segunda-feira, 30 de julho de 2007

REFLEXÃO


REFLEXÃO: UM NOVO DIA


De: 0ciganoluz0

MILAGRE DE UM NOVO DIA

Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho para fazer antes que o relógio marque meia noite.
Eu tenho responsabilidades para cumprir hoje. Eu sou importante. É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.
Hoje eu posso reclamar porque está chovendo ou posso agradecer às águas por lavarem energias pesadas.
Hoje eu posso lamentar decepções com amigos ou posso observar oportunidades de ter novas amizades.
Hoje eu posso reclamar por ter que trabalhar ou posso vibrar de alegria por ter um trabalho que me põe ativo
Hoje eu posso choramingar por ter que ir à faculdade ou abrir minha mente com entusiasmo para novos conhecimentos.
Hoje eu posso sentir tédio com trabalho doméstico ou posso agradecer a Deus por ter dado-me a bênção de um teto que abriga meus pertences, meu corpo e minha alma.
Hoje eu posso olhar para o dia de ontem e lamentar as coisas que não saíram como eu planejei ou posso alegrar-me por ter o dia de hoje para recomeçar. O dia de hoje está à minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar-lhe forma. Depende de mim como será o dia de hoje diante de tudo que encontrarei.
A escolha está em minhas mãos:
Hoje eu posso enxergar minha vida vazia ou posso alegremente receber.
"Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e
Leva um pouco de nós..."
Lembre-se, a FELICIDADE não caminha sozinha, ela fica onde você a põe.
Otimismo todo Dia

PRECE


ORAÇÃO DA LUZ

Oração da Luz

Por: Senhor Luz Prateada (Mestre Egípcio)

Luz que ilumina meu ser
Luz que ilumina minha alma
Luz que ilumina meu caminho

Ajuda-me a caminhar
Caminhar sem medo de errar

Luz que me ilumina
Ilumina minha mente
Meu mental

Para que possa reconhecer meus defeitos
minhas limitações

Pois eu sou filho da divindade pois,
muitas vezes me perco em meus pensamentos

Tenho medo de errar
de não conseguir caminhar

Pois muitas vezes sou egoísta,
mesquinho, orgulhoso e muito mais

Luz que me ajuda a
transformar minhas dificuldades
Pois sei que estou aprendendo a caminhar

Luz da eternidade

Pois sei que nas partes
mais escuras de meu ser
Tu está lá a
me iluminar

DEUS


DEUS





Deus



Conceito - Toda e qualquer tentativa para elucidar a magna questão da Divindade redunda sempre inócua, senão infrutífera, traduzindo esse desejo a vã presunção humana, na incessante faina de tudo definir e entender.

Acostumado ao imediatismo da vida física e suas manifestações, o homem ambiciona tudo submeter ao capricho da sua lógica débil, para reduzir à sua ínfima capacidade intelectual a estrutura causal do Universo, bem assim as fontes originárias do Criador.

Desde tempos imemoriais, a interpretação da Divindade tem recebido os mais preciosos investimentos intelectivos que se possam imaginar. Originariamente confundido com a Sua Obra, mereceu temido pelos povos primitivos que legaram às Culturas posteriores a sedimentação supersticiosa das crendices em que fundamentavam o seu tributo de adoração, transitando mais tarde para a humanização da Divindade mesma, eivada pelos sentimentos e paixões transferidos da própria mesquinhez do homem.

À medida, porém, que os conceitos éticos e filosóficos evoluíram, a compreensão da

Sua natureza igualmente experimentou consideráveis alterações. Desde a manifestação feroz à dimensão transcendental, o conceito do Ser Supremo recebeu de pensadores e escolas de pensamento as mais diversas proposições, justificando ou negando-Lhe a realidade.

Insuficientes todos os arremedos filosóficos e culturais, quanto científicos, posteriormente, para uma perfeita elucidação do tema, concluiu-se pela legitimidade da Sua existência, graças a quatro grupos de considerações, capazes de demonstrá-Lo de forma irretorquível e definitiva, a saber: a) cosmológicas, que O explicam como a Causa Única da sua própria causalidade, portanto real, sendo necessariamente possuidor das condições essenciais para preexistir antes da Criação e sobreexistir ao sem-fim dos tempos e do Universo; b) ontológicas, que O apresentam perfeito em todos os Seus atributos e na própria essência, explicando, por isso mesmo, a Sua existência, que não sendo real, não justificaria sequer a hipótese do conceito, deixando, então, de ser perfeito.

Procedem tais argumentações desde Santo Anselmo, dos primeiros a formulá-las, enquanto que as de ordem cosmológica foram aplicadas inicialmente por Aristóteles, que O considerava o "Primeiro motor, o motor não movido, o Ato puro", consideração posteriormente reformulada por Santo Tomás de Aquino, que nela fundamentou a quase totalidade da Teologia Católica; c) teleológicas, mediante as quais o pensamento humano, penetrando na estrutura e ordem do Universo, não encontra outra resposta além daquela que procede da existência de um Criador. Ante a harmonia cósmica e a beleza, quanto à grandeza matemática e estrutural das galáxias e da vida, uma resultante única surge: tal efeito procede de uma Causa perfeita e harmônica, sábia e infinita; d) morais, defendidas por Emmanuel Kant, inimigo acérrimo das demais, que, no entanto, eram apoiadas por Spinoza, Bossuet, Descartes e outros gênios da fé e da razão. Deus está presente no homem, mediante a sua responsabilidade moral e a sua própria liberdade, que lhe conferem títulos positivos e negativos, conforme o uso que delas faça, do que decorrem as linhas mestras do dever e da autoridade. Essa presença na inteligência humana, intuitiva, persistente, universal, faz que todos os homens de responsabilidade moral sejam conscientemente responsáveis, atestando, assim, inequivocamente, a realidade de um Legislador Absoluto, Suprema Razão da Vida.

Olhai o firmamento e vede a Obra das Suas mãos, proclama o Salmista Davi, no Canto 19, verso primeiro, conduzindo a mente humana à interpretação teleológica, cosmológica e cosmogônica, para entender Deus.

Examina a estrutura de uma molécula e o seu finalismo, especialmente diante do ADN, do ARN de recente investigação pela Ciência, que somente a pouco e pouco penetra na essência constitutiva da forma, na vida animal, e a própria indagação responde silogisticamente de maneira a conduzir o inquiridor à causa essencial de tudo: Deus!

Outros grupos de estudiosos classificam os múltiplos argumentos em ordens diferentes: metafísicos, morais, históricos e físicos, abrangendo toda a gama do existente e do concebível.

Desenvolvimento - Diversas escolas filosóficas do século passado desejaram padronizar as determinações divinas e a própria Divindade em linha de fácil assimilação, na pretensão de limitarem o Ilimitado. Outras correntes de pesquisadores aferrados a cruento materialismo, na condição de herdeiros diretos do Atomismo greco-romano, do pretérito, descendentes, a seu turno, de Lord Bacon, como dos sensualistas e cépticos dos séculos XVIII e XIX, zombando da fé ingênua e primitiva, escravizada nos dogmas ultramontanos dos religiosos do passado, tentaram aniquilar histórica e emocionalmente a existência de Deus, por incompatível com a razão, conforme apregoavam, mediante sistemas sofistas e conclusões científicas apressadas, como se a própria razão não fosse perfeitamente confluente com o sentimento de fé, inato em todo homem, como o demonstram os multifários períodos da História.

Sócrates já nominava Deus como "A Razão Perfeita", enquanto Platão O designava por "Idéia do Bem".

O neoplatonismo, com Plotino, propôs o renascimento do Panteísmo, fazendo "Deus, o Uno Supremo", que reviverá em Spinoza, não obstante algumas discussões na forma de Monismo, que supera na época o Dualismo cartesiano. O monismo recebe entusiástico apoio de Fichte, Hegel, Schelling e outros, enquanto larga faixa de pensadores e místicos religiosos empenhava-se na sobrevivência do Dualismo.

Mais de uma vez alardeou-se que "Deus havia morrido", proclamando-se a desnecessidade da fé como da Sua paternidade, para, imediatamente, reiteradas vezes, com a mesma precipitação, voltarem esses negadores a aceitar a Sua realidade.

A personagem concebida por Nietzche, que sai à rua difundindo haver "matado Deus", chamando a atenção dos passantes, após o primeiro choque produzido nos círculos literários e intelectuais do mundo, no passado, estimulou outras mentes à negação sistemática, Fenômeno idêntico acontecera no século anterior, quando os convencionais franceses, supondo destruir Deus, expulsaram os religiosos de Paris e posteriormente de todo o país, entronizando a jovem Candeille, atormentada bailarina do Ópera, como a Deusa Razão, que deveria dirigir os destinos do pensamento intelectual de então, ante Robespierre e outros, em Notre-Dame. Logo, porém, depois de múltiplas vicissitudes, o curto período da Razão fez que Deus retornasse à França, e muitos dos seus opositores a Ele se renderam, declarando haver voltado ao Seu regaço, cabisbaixos, arrependidos, melancólicos. Deus vencia, mais uma vez, a prosápia utopista da ignorância humana!

Repetida a experiência no último quartel do "século das luzes", tornou a ser exilado da Filosofia e da Ciência por uns e reconduzido galhardamente por outros expoentes culturais da Humanidade.

Novamente, ante o passo avançado da tecnologia moderna, através da multiplicidade das ciências atuais, pretende-se um Cristianismo sem Deus, uma Teologia não teísta, fundamentada em cogitações apressadas, que pretendem levar o homem à "busca das suas origens", como desejando reconduzi-lo à furna, em vez de situá-lo em a Natureza, mantê-lo selvagem por incapacidade de fazê-lo sublime.

Tal fenômeno reflete a apressada decadência histórica e moral das velhas Instituições, na Terra de hoje, inaugurando uma Nova Era...

As construções sociais e econômicas em falência, as arquiteturas religiosas em soçobro, as aferições dos valores psicológicos e psicotécnicos negativamente surpreendentes, o descrédito inspirado pelos dominadores, em si mesmos dominados, pelos vencedores lamentavelmente vencidos pela inferioridade das paixões em que se consomem, precipitaram o agoniado espírito humano na "busca do nada", das formas primeiras, rompendo com tudo, como se fora possível abandonar a herança divina inata indistintamente em todas as criaturas, para tentar esquecer, apagar e confundir a inteligência com os impulsos dos instintos, num contumaz e malsinado esforço de contraditório retorno às experiências primitivistas da forma, quando ainda nas fases longevas de formações e reformações biodinâmicas...

Concomitantemente, porém, surgem figurações morais, espirituais, mística e científicas, sofrendo os embates que a dúvida e o cepticismo impõem, resistindo, todavia, estoicamente, na afirmação da existência de Deus, apoiadas pela Filosofia e Ética espíritas, que são as novas matrizes da Religião do Amor, pregada e vivida por Nosso Senhor Jesus-Cristo.

Conclusão - "Deus é Amor", afirmava João.

"Meu Pai", dizia reiteradamente Jesus, conceituando-O da forma mais vigorosa e perfeita que se possa imaginar.

E Allan Kardec, mergulhando as nobres inquirições filosóficas nas fontes sublimes da Espiritualidade Superior, recolheu através dos Imortais que "Deus é a Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas", em admirável síntese, das mais felizes, completando a argumentação com a asserção de que o homem deve estudar "as próprias imperfeições a fim de libertar-se delas, o que será mais útil do que pretender penetrar no que é impenetrável", concordante com o ensino do Cristo, em João: "Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade."

Estudo e meditação:

"Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?"

"Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá."

Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência é negar que todo efeito tem uma causa a avançar que o nada pôde fazer alguma coisa. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 4.)

"A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência material dos fatos. Os povos selvagens nenhuma revelação tiveram; entretanto, crêem instintivamente na existência de um poder sobre-humano. Eles vêm coisas que estão acima das possibilidades do homem e deduzem que essas coisas provêm de um ente superior à Humanidade. Não demonstram raciocinar com mais lógica do que os que pretendem que tais coisas se fizeram a si mesmas?" (A Gênese, Allan Kardec, cap. II, item 7.)



Fonte: Livro Estudos Espíritas