Recurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os fatores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento.
A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta.
Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida.
A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico.
O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objetivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios, de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina.
*
O psiquismo que ora, consegue resistências no campo de energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo.
A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora de saúde integral.
A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez.
Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo.
Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças, que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas.
*
O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite.
O pessimista autodestrói-se, enquanto o otimista auto-sustenta-se.
Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimora-as e maneja-as com segurança.
Aqueloutro que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se, especialmente quando enfermo. Assemelha-se a uma vela acesa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz, até sua extinção.
A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes haurindo-a, e mais expandindo a claridade que possui.
Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala a Deus, e por cujo meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai.
Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e a mais simples de ser utilizada.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
Olá amigos, sejam bem-vindos !!
Este é um espaço reservado para que possamos refletir um pouco sobre a espiritualidade. Estudem, comentem e estejam à vontade!
VISITAS:
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Instante Divino
Não deixes passar, desapercebido, o teu divino instante de ajudar.
Surge, várias vezes nos sessenta minutos de cada hora, concitando-te ao enriquecimento de ti mesmo.
Repara, vigilante.
Aqui, é o amigo que espera por uma frase de consolo. Ali, é alguém que te roga insignificante favor.
Além, é um companheiro exausto no terreno árido das provas, na expectativa de um gesto de solidariedade.
Acolá, é um coração dorido que te pede algumas páginas de esperança. Mais além, é um velhinho que sofre e a quem um simples sorriso teu pode reanimar.
Agora, é um livro edificante que podes emprestar ao irmão de luta. Depois, é o auxílio eficiente com que será possível o socorro ao próximo necessitado.
Não te faças desatento.
Não longe de tua mesa, há quem suspire por um caldo reconfortante. E, enquanto te cobres, feliz, há quem padeça frio e nudez, em aflitiva expectação.
As horas voam.
Não te detenhas.
Num simples momento, é possível fazer muito.
Ao teu lado, a multidão das necessidades alheias espera por teu braço, por tua palavra, por tua compreensão...
Vale-te, pois, do instante que foge e semeia bênçãos para que o mundo não se empobreça de miséria e, em se fazendo hoje mais rico de amor, possa fazer-te, amanhã, mais rico de luz.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Relicário de Luz.
Ditado pelo Espírito José de Castro.
4a edição. Rio de Janeiro, RJ:FEB, 1995.
Surge, várias vezes nos sessenta minutos de cada hora, concitando-te ao enriquecimento de ti mesmo.
Repara, vigilante.
Aqui, é o amigo que espera por uma frase de consolo. Ali, é alguém que te roga insignificante favor.
Além, é um companheiro exausto no terreno árido das provas, na expectativa de um gesto de solidariedade.
Acolá, é um coração dorido que te pede algumas páginas de esperança. Mais além, é um velhinho que sofre e a quem um simples sorriso teu pode reanimar.
Agora, é um livro edificante que podes emprestar ao irmão de luta. Depois, é o auxílio eficiente com que será possível o socorro ao próximo necessitado.
Não te faças desatento.
Não longe de tua mesa, há quem suspire por um caldo reconfortante. E, enquanto te cobres, feliz, há quem padeça frio e nudez, em aflitiva expectação.
As horas voam.
Não te detenhas.
Num simples momento, é possível fazer muito.
Ao teu lado, a multidão das necessidades alheias espera por teu braço, por tua palavra, por tua compreensão...
Vale-te, pois, do instante que foge e semeia bênçãos para que o mundo não se empobreça de miséria e, em se fazendo hoje mais rico de amor, possa fazer-te, amanhã, mais rico de luz.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Relicário de Luz.
Ditado pelo Espírito José de Castro.
4a edição. Rio de Janeiro, RJ:FEB, 1995.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Realização Interior
Enquanto o homem não se convencer de que lhe é necessário conquistar as paisagens íntimas, suas realizações externas deixá-lo-ão em desencanto, sob frustrações que se sucederão, tantas vezes quantas sejam as glórias alcançadas no mundo de fora.
À semelhança de uma semente, na qual dormem incontáveis recursos, que surgem a partir da germinação, cabe ao ser humano desatar os valores que lhe dormem inatos, facultando-se as condições de desenvolvimento, graças às quais logrará sua plenitude.
Muitas vezes, as dificuldades que o desafiam são fatores propiciatórios para o desabrochar dos elementos adormecidos, e para que sua destinação gloriosa seja alcançada.
O homem de bem, que reúne os valores expressivos da honra e da ação edificante, faz-se caracterizar pelo esforço, pelo empenho que desenvolve, realizando o programa essencial da vida que é sua iluminação íntima.
Somente essa identificação com o si profundo facultar-lhe-á a tranqüilidade, meta próxima a ser conseguida. Partindo dela, novas etapas surgirão, convidativas, ensejando o crescimento moral e intelectual proporcionador da felicidade real.
Todas as conquistas externas - moedas, projeção social, objetos raros, moradia, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos - não obstante úteis para a comodidade, a automação e sintonia com o mundo, bem como com a sociedade, não podem acompanhar o ser, quando lhe ocorre a fatalidade biológica da morte.
Cada qual desencarna com os recursos morais e intelectivos que amealhou, liberando-se ou não dos grilhões emocionais que o prendem às quinquilharias a que atribui valor.
Na luta pela aquisição das coisas, as batalhas se tornam renhidas, graças à competição, às angustiantes expectativas das disputas, nas quais o crime assume papel preponderante, com resultados quase sempre funestos.
Na grande transição, tudo aquilo que constituiu motivo de luta insana perde o significado, passando a afligir mais do que antes..
*
Não te descures da auto-iluminação.
Se buscas a consolidação da estrutura sócio-econômica pessoal e familiar, vai mais longe, e intenta a conquista dos tesouros íntimos.
Exercita as virtudes que possuis em germe, dando-lhes oportunidade de se agigantarem, arrastando outros corações.
Recorda-te, a cada instante, da brevidade do corpo físico e reivindica o treino para a morte, mantendo-te em serenidade, reflexão e ação iluminativa.
Vida interior é conquista possível, e está ao teu alcance. Logra-a, quanto antes, e sentirás a imensa alegria da plenificação.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
À semelhança de uma semente, na qual dormem incontáveis recursos, que surgem a partir da germinação, cabe ao ser humano desatar os valores que lhe dormem inatos, facultando-se as condições de desenvolvimento, graças às quais logrará sua plenitude.
Muitas vezes, as dificuldades que o desafiam são fatores propiciatórios para o desabrochar dos elementos adormecidos, e para que sua destinação gloriosa seja alcançada.
O homem de bem, que reúne os valores expressivos da honra e da ação edificante, faz-se caracterizar pelo esforço, pelo empenho que desenvolve, realizando o programa essencial da vida que é sua iluminação íntima.
Somente essa identificação com o si profundo facultar-lhe-á a tranqüilidade, meta próxima a ser conseguida. Partindo dela, novas etapas surgirão, convidativas, ensejando o crescimento moral e intelectual proporcionador da felicidade real.
Todas as conquistas externas - moedas, projeção social, objetos raros, moradia, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos - não obstante úteis para a comodidade, a automação e sintonia com o mundo, bem como com a sociedade, não podem acompanhar o ser, quando lhe ocorre a fatalidade biológica da morte.
Cada qual desencarna com os recursos morais e intelectivos que amealhou, liberando-se ou não dos grilhões emocionais que o prendem às quinquilharias a que atribui valor.
Na luta pela aquisição das coisas, as batalhas se tornam renhidas, graças à competição, às angustiantes expectativas das disputas, nas quais o crime assume papel preponderante, com resultados quase sempre funestos.
Na grande transição, tudo aquilo que constituiu motivo de luta insana perde o significado, passando a afligir mais do que antes..
*
Não te descures da auto-iluminação.
Se buscas a consolidação da estrutura sócio-econômica pessoal e familiar, vai mais longe, e intenta a conquista dos tesouros íntimos.
Exercita as virtudes que possuis em germe, dando-lhes oportunidade de se agigantarem, arrastando outros corações.
Recorda-te, a cada instante, da brevidade do corpo físico e reivindica o treino para a morte, mantendo-te em serenidade, reflexão e ação iluminativa.
Vida interior é conquista possível, e está ao teu alcance. Logra-a, quanto antes, e sentirás a imensa alegria da plenificação.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
O HOMEM BOM
Conta-se que Jesus, apos narrar a Parábola do Bom Samaritano, foi novamente interpelado pelo doutor da lei que, alegando não lhe haver compreendido integralmente a lição, perguntou, sutil:
- Mestre, que farei para ser considerado homem bom?
Evidenciando paciência admirável, o Senhor respondeu:
Imagina-te vitimado por mudez que te iniba a manifestação do verbo escorreito e pensa quão grato te mostrarias ao companheiro que falasse por ti a palavra encarcerada na boca.
Imagina-te de olhos mortos pela enfermidade irremediável e lembra a alegria da caminhada, ante as mãos que te estendessem ao passo incerto, garantindo-te a segurança.
Imagina-te caído e desfalecente, na via pública, e preliba o teu consolo nos braços que te oferecessem amparo, sem qualquer desrespeito para com os teus sofrimentos.
Imagina-te tocado por moléstia contagiosa e reflete no contentamento que te iluminaria o coração, perante a visita do amigo que te fosse levar alguns minutos de solidariedade.
Imagina-te no cárcere, padecendo a incompreensão do mundo, e recorda como te edificaria o gesto de coragem do irmão que te buscasse testemunhar entendimento.
Imagina-te sem pão no lar, arrostando amargura e escassez, e raciocina sobre a felicidade que te apareceria de súbito no amparo daqueles que te levassem leve migalha de auxílio, sem perguntar por teu modo de crer e sem te exigir exames de consciência.
Imagina-te em erro, sob o sarcasmo de muitos, e mentaliza o bálsamo com que te acalmarias, diante da indulgência dos que te desculpassem a falta, alentando-te o recomeço.
Imagina-te fatigado e intemperante e observa quão reconhecido ficarias para com todos os que te ofertassem a oração do silêncio e a frase de simpatia.
Em seguida ao intervalo espontâneo, indagou-lhe o Divino Amigo:
- Em teu parecer, quais teriam sido os homens bons nessas circunstâncias?
- Os que usassem de compreensão e misericórdia para comigo - explicou o interlocutor.
- Então - repetiu Jesus com bondade-, segue adiante e faze também o mesmo.
* * *
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Amor e Vida em Família.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Capivari, SP: EME, 1995.
- Mestre, que farei para ser considerado homem bom?
Evidenciando paciência admirável, o Senhor respondeu:
Imagina-te vitimado por mudez que te iniba a manifestação do verbo escorreito e pensa quão grato te mostrarias ao companheiro que falasse por ti a palavra encarcerada na boca.
Imagina-te de olhos mortos pela enfermidade irremediável e lembra a alegria da caminhada, ante as mãos que te estendessem ao passo incerto, garantindo-te a segurança.
Imagina-te caído e desfalecente, na via pública, e preliba o teu consolo nos braços que te oferecessem amparo, sem qualquer desrespeito para com os teus sofrimentos.
Imagina-te tocado por moléstia contagiosa e reflete no contentamento que te iluminaria o coração, perante a visita do amigo que te fosse levar alguns minutos de solidariedade.
Imagina-te no cárcere, padecendo a incompreensão do mundo, e recorda como te edificaria o gesto de coragem do irmão que te buscasse testemunhar entendimento.
Imagina-te sem pão no lar, arrostando amargura e escassez, e raciocina sobre a felicidade que te apareceria de súbito no amparo daqueles que te levassem leve migalha de auxílio, sem perguntar por teu modo de crer e sem te exigir exames de consciência.
Imagina-te em erro, sob o sarcasmo de muitos, e mentaliza o bálsamo com que te acalmarias, diante da indulgência dos que te desculpassem a falta, alentando-te o recomeço.
Imagina-te fatigado e intemperante e observa quão reconhecido ficarias para com todos os que te ofertassem a oração do silêncio e a frase de simpatia.
Em seguida ao intervalo espontâneo, indagou-lhe o Divino Amigo:
- Em teu parecer, quais teriam sido os homens bons nessas circunstâncias?
- Os que usassem de compreensão e misericórdia para comigo - explicou o interlocutor.
- Então - repetiu Jesus com bondade-, segue adiante e faze também o mesmo.
* * *
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Amor e Vida em Família.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Capivari, SP: EME, 1995.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Porvir Inexorável
O indivíduo senciente deve manter como objetivo primacial da existência física a conquista dos valores eternos. Não obstante a consideração pelas conquistas contemporâneas, torna-se-lhe indispensável a compreensão da transitoriedade desses recursos e realizações.
O acúmulo de riquezas materiais proporciona-lhe conforto, não porém, felicidade. Esta é decorrência natural do auto-encontro responsável, graças ao qual se entrega à conquista de diferentes bens, por enquanto, desdenhados.
Somente através da reencarnação, compreendida e aplicada à vivência lúcida, é que poderá considerar o vazio da existência corporal, período este para a aprendizagem iluminativa e libertadora.
Assim considerada, a existência material deixa de ser uma sucessão de sofrimentos e incertezas para proporcionar os investimentos duradouros, que se transferem de uma para outra forma, no corpo ou além dele, porquanto, em qualquer circunstância, ninguém e apresentará fora da Vida.
A vida física se caracteriza pela busca do prazer, no entanto, este sempre se expressa acompanhado do sofrimento. Isto, porque, o próprio prazer gera o medo da sua descontinuidade, o que se transforma em aflição.
A manutenção do prazer estimula o egoísmo, a ambição, a arbitrariedade e seus sequazes criminosos.
Cultivando com acendrado interesse a ignorância, o homem distrai-se no relacionamento com amigos; armazena jóias e dinheiro, víveres e trajes; multiplica habitações e veículos, embora o seu corpo somente os possa usar um a um. Demais, advindo a morte, que é inevitável, vê-se constrangido a deixar tudo, levando apenas a si mesmo e com ele os atos impressos nos painéis da consciência.
Ninguém te condena por seres previdente; porém, a tua consciência te reprocha a ganância.
Pessoa alguma te fiscaliza a conduta gozadora; mas, a tua consciência te diz que isto não te basta.
Deus não te proíbe fruir dos bens, nem da vida; todavia, tua consciência, apesar de anestesiada, vez que outra desperta, assinalando a tua ilusão...
Descoberta a causa do sofrimento do senciente, que é a ignorância, o seu antídoto é, de logo, a sabedoria.
Clareia-te, assim, com as luzes da reencarnação e saberás conduzir a vida sem apego, sem desconsideração, descobrindo-lhe o vazio do mediato e aplicando parte do teu tempo na preparação do teu porvir eterno, que te espreita, e para o qual marchas inexoravelmente, quer o queiras ou não.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.
O acúmulo de riquezas materiais proporciona-lhe conforto, não porém, felicidade. Esta é decorrência natural do auto-encontro responsável, graças ao qual se entrega à conquista de diferentes bens, por enquanto, desdenhados.
Somente através da reencarnação, compreendida e aplicada à vivência lúcida, é que poderá considerar o vazio da existência corporal, período este para a aprendizagem iluminativa e libertadora.
Assim considerada, a existência material deixa de ser uma sucessão de sofrimentos e incertezas para proporcionar os investimentos duradouros, que se transferem de uma para outra forma, no corpo ou além dele, porquanto, em qualquer circunstância, ninguém e apresentará fora da Vida.
A vida física se caracteriza pela busca do prazer, no entanto, este sempre se expressa acompanhado do sofrimento. Isto, porque, o próprio prazer gera o medo da sua descontinuidade, o que se transforma em aflição.
A manutenção do prazer estimula o egoísmo, a ambição, a arbitrariedade e seus sequazes criminosos.
Cultivando com acendrado interesse a ignorância, o homem distrai-se no relacionamento com amigos; armazena jóias e dinheiro, víveres e trajes; multiplica habitações e veículos, embora o seu corpo somente os possa usar um a um. Demais, advindo a morte, que é inevitável, vê-se constrangido a deixar tudo, levando apenas a si mesmo e com ele os atos impressos nos painéis da consciência.
Ninguém te condena por seres previdente; porém, a tua consciência te reprocha a ganância.
Pessoa alguma te fiscaliza a conduta gozadora; mas, a tua consciência te diz que isto não te basta.
Deus não te proíbe fruir dos bens, nem da vida; todavia, tua consciência, apesar de anestesiada, vez que outra desperta, assinalando a tua ilusão...
Descoberta a causa do sofrimento do senciente, que é a ignorância, o seu antídoto é, de logo, a sabedoria.
Clareia-te, assim, com as luzes da reencarnação e saberás conduzir a vida sem apego, sem desconsideração, descobrindo-lhe o vazio do mediato e aplicando parte do teu tempo na preparação do teu porvir eterno, que te espreita, e para o qual marchas inexoravelmente, quer o queiras ou não.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.
ESTRANHO AMOR
Na mitologia clássica, cada flor era encarada como uma dádiva dos deuses, uma obra divina do Olimpo. Assim, Narciso era um flor que correspondia à metamorfose de um belo jovem com esse mesmo nome. Filho da ninfa Liríope e do deus fluvial Cefiso, era dotado de extraordinária beleza.
Ao nascer, um vidente profetizou que ele viveria muito tempo se jamais se desse conta de sua beleza.
Um dia, porém, caçando em uma extensa floresta, se aproxima de um lago límpido a fim de aliviar a sede. Vê sua imagem refletida nas águas e por ela se enamora, vivendo obstinada fascinação.
Deitado no solo, contempla fixo o lago que espelha sua face. Imóvel dia e noite, é incapaz de afastar-se; fica perdidamente apaixonado por si mesmo.
O jovem deixa de alimentar-se, de dormir, de saciar a sede e vai se consumindo na melancolia de um amor impossível. Quantas vezes em vão mergulha os braços nas águas para abraçar aquele figura admirada. A mesma ilusão que lhe engana os olhos aumenta sua paixão ardente.
Depois de morto, os deuses tiveram compaixão dele e o transformaram em uma delicada flor de miolo amarelo rodeado de pétalas brancas; flores que sempre nasceriam às margens das lagoas em memória desse jovem tão infeliz.
Numerosos foram os pintores e os escritores que se utilizaram da figura mítica de Narciso. Também para muitos estudiosos do comportamento humano, ele passou a representar as tendências ao egocentrismo existentes no ser humano.
Narciso, na verdade, não estava enamorado de si mesmo, mas de sua imagem.
O processo ocorre de maneira idêntica nos pais narcisistas. Para eles o filho é sua própria imagem projetada.
A expressão do amor materno é um impulso natural, desprovido de qualquer interesse egoístico. Esse instinto de proteção surge ante a fragilidade do bebê, ainda incapaz de prover sua sobrevivência. Contudo, grande parte das mães continua se relacionando com os filhos crescidos como se fossem eternas criancinhas. Inconscientemente, crêem que eles são ainda parte delas próprias, como realmente o foram quando estavam no ventre.
Assim acreditando, criam condições negativas ao desenvolvimento íntimo deles, prejudicando-lhes a mentalidade quanto ao uso da livre escolha. Estão constantemente interferindo,
ordenando e criticando de maneira possessivamente dócil.
A criança, a quem foi permitida a possibilidade de errar para buscar experiências e, mais tarde, colher os frutos da segurança, se tornará uma personalidade saída e confiante em si mesma. Toda ascensão exige atividade. Não há lição sem preço.
Você deve conceder liberdade a seu filho, obviamente levando em conta sua faixa etária, para que ele não corra risco ou prejuízo em sua vida física, psíquica e social.
Mesmo sem perceber, você pode estar afastando seu filho dos testes do mundo; por isso ele está nessa situação constrangedora, desenvolvendo o medo e uma extrema dependência de tudo.
As crianças são muito sensíveis às energias do ambiente doméstico.
Quando elas manifestam dificuldades e problemas, na maioria das vezes estão apenas refletindo os comportamentos familiares.
Ao recomendar-lhe que dê liberdade a seu filho, não estou me referindo ao ato de mimar, à falta de controle, à ausência de limites. Tampouco que o entregue à própria sorte, mas que o ensine a pensar para tomar decisões e tecer os fios de sua felicidade.
Certos pais não transmitem a necessária confiança e apoio a seus filhos, pois não reconhecem nem respeitam sua individualidade. Dificultam, assim, o relacionamento deles com outras crianças no ambiente social. Essas atitudes de superproteção os mantêm presos a laços invisíveis, bloqueando-lhes o anseio de liberdade infantil.
Pais que pensam por suas crianças, como se elas fossem destituídas de inteligência, não se desenvolveram a ponto de reconhecer a existência independente de uma outra pessoa. Acreditam que os filhos têm sua mesma intenção, querer e propósito, permanecendo durante anos, ainda quando eles se tornam adultos, na mesma expectativa de que deverão estar sempre a postos para suprir todas as necessidades filiais. Crises, infortúnios e dissabores são medidas de socorro com que os Céus amparam as criaturas.
As nódoas da vida e os percalços do caminho, hoje, poderão parecer trevas, mas, amanhã, serão suas luzes. Portanto, modifique essa sua atitude; excesso de zelo prejudica ao invés de beneficiar.
Deus a todos ama e abençoa, nunca desampara e não esquece ninguém.
Não sufoque os outros; ao contrário, coopera e incentive.
O narcisistas supervaloriza seu próprio mundo e acredita que o mundo do outro é dele. É incapaz de afastar-se de sua imagem, ficando completamente perdido na contemplação de si mesmo. O narcisismo dos pais é uma fascinação por si mesmos refletida nos filhos. Sou especial e, portanto, devo tratar e proteger meu filho especialmente.
A criança, à medida que se vai tornando adulta, não precisa tanto das mães para suprirem suas necessidades corriqueiras; mas carece de sua presença colaboradora e amiga a seu lado.
A insegurança de seu filho é a causa primordial e atrativa dessas influências perturbadoras. Comece a exercitá-lo para sentir-se independente e para participar de forma ativa dentro do próprio lar, e mostre-lhe as limitações naturais de sua liberdade, procurando, no entanto, distingui-la dos caprichos e dos desejos infantis.
Possessividade é um estranho amor que machuca a alma com rudeza, da vida tira a alegria e dos olhos muito pranto.
Texto extraído do Livro Conviver e Melhorar - espírito Lourdes Catherine, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto.
Ao nascer, um vidente profetizou que ele viveria muito tempo se jamais se desse conta de sua beleza.
Um dia, porém, caçando em uma extensa floresta, se aproxima de um lago límpido a fim de aliviar a sede. Vê sua imagem refletida nas águas e por ela se enamora, vivendo obstinada fascinação.
Deitado no solo, contempla fixo o lago que espelha sua face. Imóvel dia e noite, é incapaz de afastar-se; fica perdidamente apaixonado por si mesmo.
O jovem deixa de alimentar-se, de dormir, de saciar a sede e vai se consumindo na melancolia de um amor impossível. Quantas vezes em vão mergulha os braços nas águas para abraçar aquele figura admirada. A mesma ilusão que lhe engana os olhos aumenta sua paixão ardente.
Depois de morto, os deuses tiveram compaixão dele e o transformaram em uma delicada flor de miolo amarelo rodeado de pétalas brancas; flores que sempre nasceriam às margens das lagoas em memória desse jovem tão infeliz.
Numerosos foram os pintores e os escritores que se utilizaram da figura mítica de Narciso. Também para muitos estudiosos do comportamento humano, ele passou a representar as tendências ao egocentrismo existentes no ser humano.
Narciso, na verdade, não estava enamorado de si mesmo, mas de sua imagem.
O processo ocorre de maneira idêntica nos pais narcisistas. Para eles o filho é sua própria imagem projetada.
A expressão do amor materno é um impulso natural, desprovido de qualquer interesse egoístico. Esse instinto de proteção surge ante a fragilidade do bebê, ainda incapaz de prover sua sobrevivência. Contudo, grande parte das mães continua se relacionando com os filhos crescidos como se fossem eternas criancinhas. Inconscientemente, crêem que eles são ainda parte delas próprias, como realmente o foram quando estavam no ventre.
Assim acreditando, criam condições negativas ao desenvolvimento íntimo deles, prejudicando-lhes a mentalidade quanto ao uso da livre escolha. Estão constantemente interferindo,
ordenando e criticando de maneira possessivamente dócil.
A criança, a quem foi permitida a possibilidade de errar para buscar experiências e, mais tarde, colher os frutos da segurança, se tornará uma personalidade saída e confiante em si mesma. Toda ascensão exige atividade. Não há lição sem preço.
Você deve conceder liberdade a seu filho, obviamente levando em conta sua faixa etária, para que ele não corra risco ou prejuízo em sua vida física, psíquica e social.
Mesmo sem perceber, você pode estar afastando seu filho dos testes do mundo; por isso ele está nessa situação constrangedora, desenvolvendo o medo e uma extrema dependência de tudo.
As crianças são muito sensíveis às energias do ambiente doméstico.
Quando elas manifestam dificuldades e problemas, na maioria das vezes estão apenas refletindo os comportamentos familiares.
Ao recomendar-lhe que dê liberdade a seu filho, não estou me referindo ao ato de mimar, à falta de controle, à ausência de limites. Tampouco que o entregue à própria sorte, mas que o ensine a pensar para tomar decisões e tecer os fios de sua felicidade.
Certos pais não transmitem a necessária confiança e apoio a seus filhos, pois não reconhecem nem respeitam sua individualidade. Dificultam, assim, o relacionamento deles com outras crianças no ambiente social. Essas atitudes de superproteção os mantêm presos a laços invisíveis, bloqueando-lhes o anseio de liberdade infantil.
Pais que pensam por suas crianças, como se elas fossem destituídas de inteligência, não se desenvolveram a ponto de reconhecer a existência independente de uma outra pessoa. Acreditam que os filhos têm sua mesma intenção, querer e propósito, permanecendo durante anos, ainda quando eles se tornam adultos, na mesma expectativa de que deverão estar sempre a postos para suprir todas as necessidades filiais. Crises, infortúnios e dissabores são medidas de socorro com que os Céus amparam as criaturas.
As nódoas da vida e os percalços do caminho, hoje, poderão parecer trevas, mas, amanhã, serão suas luzes. Portanto, modifique essa sua atitude; excesso de zelo prejudica ao invés de beneficiar.
Deus a todos ama e abençoa, nunca desampara e não esquece ninguém.
Não sufoque os outros; ao contrário, coopera e incentive.
O narcisistas supervaloriza seu próprio mundo e acredita que o mundo do outro é dele. É incapaz de afastar-se de sua imagem, ficando completamente perdido na contemplação de si mesmo. O narcisismo dos pais é uma fascinação por si mesmos refletida nos filhos. Sou especial e, portanto, devo tratar e proteger meu filho especialmente.
A criança, à medida que se vai tornando adulta, não precisa tanto das mães para suprirem suas necessidades corriqueiras; mas carece de sua presença colaboradora e amiga a seu lado.
A insegurança de seu filho é a causa primordial e atrativa dessas influências perturbadoras. Comece a exercitá-lo para sentir-se independente e para participar de forma ativa dentro do próprio lar, e mostre-lhe as limitações naturais de sua liberdade, procurando, no entanto, distingui-la dos caprichos e dos desejos infantis.
Possessividade é um estranho amor que machuca a alma com rudeza, da vida tira a alegria e dos olhos muito pranto.
Texto extraído do Livro Conviver e Melhorar - espírito Lourdes Catherine, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Mágoa
Síndrome alarmante, de desequilibro, a presença da mágoa faculta a fixação de graves enfermidades físicas e psíquicas no organismo de quem a agasalha.
A mágoa pode ser comparada à ferrugem perniciosa que destrói o metal em que se origina.
Normalmente se instala nos redutos do amor-próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço, que termina por vitimar o hospedeiro.
De fácil combate, no início, pode ser expulsa mediante a oração singela e nobre, possuindo, todavia, o recurso de, em habitando os tecidos delicados do sentimento, desdobrar-se em modalidades várias, para sorrateiramente apossar-se de todos os departamentos da emotividade, engedrando cânceres morais irreversíveis. Ao seu lado, instala-se, quase sempre, a aversão, que estimulam o ódio, etapa grave do processo destrutivo.
A mágoa, não obstante desgovernar aquele que a vitaliza, emite verdadeiros dardos morbíficos que atingem outras vítimas incautas, aquelas que se fizeram as causadoras conscientes ou não do seu nascimento.
Borra sórdida, entorpece os canais por onde transita a esperança, impedindo-lhe o ministério consolador.
Hábil, disfarça-se, utilizando-se de argumentos bem urdidos para negar-se ao perdão ou fugir ao dever do esquecimento. Muitas distonias orgânicas são o resultado do veneno da mágoa, que, gerando altas cargas tóxicas sobre a maquinaria mental, produz desequilíbrio no mecanismo psíquico com lamentáveis conseqüências nos aparelhos circulatório, digestivo, nervoso...
O homem é, sem dúvida, o que vitaliza pelo pensamento. Sua idéias, suas aspirações constituem o campo vibratório no qual transita e em cujas fontes se nutre.
Estiolando os ideais e espalhando infundadas suspeitas, a mágoa consegue isolar o ressentido, impossibilitando a cooperação dos socorros externos, procedentes de outras pessoas.
Caça implacavelmente esses agentes inferiores, que conspiram contra a tua paz. O teu ofensor merece tua compaixão, nunca o teu revide.
Aquele que te persegue sofre desequilíbrios que ignoras e não é justo que te afundes, com ele, no fosso da sua animosidade.
Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.
Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que, infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos, aniquiladores.
Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário.
Se já registras a modulação da fé raciocinada nos programas da renovação interior, apura aspirações e não te aflijas. Instado às paisagens inferiores, ascendo na direção do bem. Malsinado pela incompreensão, desculpa. Ferido nos melhores brios, perdoa.
Se meditares na transitoriedade do mal e na perenidade do bem, não terás outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo que a mágoa estabeleça nas fronteiras da tua vida as balizas da sua província infeliz.
"Quando estiveres orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas". - Marcos: 11-25.
"Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isto, meus caros filhos, prova melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: "A felicidade não é deste mundo". - Cap.V - Item 20.
* * *
Franco, Divaldo P.. Da obra: Florações Evangélicas.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
A mágoa pode ser comparada à ferrugem perniciosa que destrói o metal em que se origina.
Normalmente se instala nos redutos do amor-próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço, que termina por vitimar o hospedeiro.
De fácil combate, no início, pode ser expulsa mediante a oração singela e nobre, possuindo, todavia, o recurso de, em habitando os tecidos delicados do sentimento, desdobrar-se em modalidades várias, para sorrateiramente apossar-se de todos os departamentos da emotividade, engedrando cânceres morais irreversíveis. Ao seu lado, instala-se, quase sempre, a aversão, que estimulam o ódio, etapa grave do processo destrutivo.
A mágoa, não obstante desgovernar aquele que a vitaliza, emite verdadeiros dardos morbíficos que atingem outras vítimas incautas, aquelas que se fizeram as causadoras conscientes ou não do seu nascimento.
Borra sórdida, entorpece os canais por onde transita a esperança, impedindo-lhe o ministério consolador.
Hábil, disfarça-se, utilizando-se de argumentos bem urdidos para negar-se ao perdão ou fugir ao dever do esquecimento. Muitas distonias orgânicas são o resultado do veneno da mágoa, que, gerando altas cargas tóxicas sobre a maquinaria mental, produz desequilíbrio no mecanismo psíquico com lamentáveis conseqüências nos aparelhos circulatório, digestivo, nervoso...
O homem é, sem dúvida, o que vitaliza pelo pensamento. Sua idéias, suas aspirações constituem o campo vibratório no qual transita e em cujas fontes se nutre.
Estiolando os ideais e espalhando infundadas suspeitas, a mágoa consegue isolar o ressentido, impossibilitando a cooperação dos socorros externos, procedentes de outras pessoas.
Caça implacavelmente esses agentes inferiores, que conspiram contra a tua paz. O teu ofensor merece tua compaixão, nunca o teu revide.
Aquele que te persegue sofre desequilíbrios que ignoras e não é justo que te afundes, com ele, no fosso da sua animosidade.
Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.
Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que, infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos, aniquiladores.
Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário.
Se já registras a modulação da fé raciocinada nos programas da renovação interior, apura aspirações e não te aflijas. Instado às paisagens inferiores, ascendo na direção do bem. Malsinado pela incompreensão, desculpa. Ferido nos melhores brios, perdoa.
Se meditares na transitoriedade do mal e na perenidade do bem, não terás outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo que a mágoa estabeleça nas fronteiras da tua vida as balizas da sua província infeliz.
"Quando estiveres orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas". - Marcos: 11-25.
"Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isto, meus caros filhos, prova melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: "A felicidade não é deste mundo". - Cap.V - Item 20.
* * *
Franco, Divaldo P.. Da obra: Florações Evangélicas.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Lucrará Fazendo Assim
Reconforte o desesperado. Você não escapará as tentações do desânimo nos círculos de luta.
Levante o caído. Você ignora onde seus pés tropeçaram.
Estenda a mão ao que necessita de apoio. Chegará seu dia de receber cooperação.
Ampare o doente. Sua alma não esta usando um corpo invulnerável.
Esforce-se por entender o companheiro menos esclarecido. Nem sempre você dispõe de recursos para compreender como é indispensável.
Acolha o infortunado. Nem sempre o céu estará inteiramente azul para seus olhos.
Tolere o ignorante e ajude-o. Lembre-se de que há Espíritos Sublimes que nos suportam e socorrem com heróica bondade.
Console o triste. Você não pode relacionar as surpresas da própria sorte.
Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém.
Seja benévolo para com os dependentes. Não se esqueça de que o próprio Cristo foi compelido a obedecer.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
32a edição. FEB, 1996.
Levante o caído. Você ignora onde seus pés tropeçaram.
Estenda a mão ao que necessita de apoio. Chegará seu dia de receber cooperação.
Ampare o doente. Sua alma não esta usando um corpo invulnerável.
Esforce-se por entender o companheiro menos esclarecido. Nem sempre você dispõe de recursos para compreender como é indispensável.
Acolha o infortunado. Nem sempre o céu estará inteiramente azul para seus olhos.
Tolere o ignorante e ajude-o. Lembre-se de que há Espíritos Sublimes que nos suportam e socorrem com heróica bondade.
Console o triste. Você não pode relacionar as surpresas da própria sorte.
Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém.
Seja benévolo para com os dependentes. Não se esqueça de que o próprio Cristo foi compelido a obedecer.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
32a edição. FEB, 1996.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Teoria e prática
O conhecimento liberta da ignorância. Todavia, somente a sua aplicação liberta do sofrimento.
há uma expressiva diferença entre a teoria e a prática, em todos os segmentos da humanidade.
*
A teoria ensina. Porém, a prática afere-lhe o valor.
Não basta saber. É imprescindível utilizar o que se conhece.
O conhecimento, em verdade, amplia os horizontes do entendimento. Não obstante, a sua aplicação alarga as paisagens da vida.
A mente conhecedora deve movimentar as mãos no uso desses valiosos recursos.
*
O conhecimento de importância é aquele que pode mover essas conquistas em favor do bem do seu possuidor, assim como do meio social onde este se encontra.
Nula é a informação que não produz bênçãos, nem multiplica as disposições da pessoa para a ação útil.
*
Conhecendo saberás que a tua renúncia auxilia a comunidade, sem que esperes a abnegação dos outros a teu benefício.
O conhecimento superior estimula à imediata atividade.
Acumular informações sem finalidade prática, transforma-se em erudição egoísta que trabalha em benefício da presunção.
*
Tens a obrigação de conhecer para viver. Simultaneamente, deves viver praticando os salutares esclarecimentos que armazenas, contribuindo para uma existência realizadora, humana e feliz.
*
Quando leias, exercita a praticidade do contributo cultural que assimilas.
O tempo urge, e as oportunidades de aplicação constituem tuas chances de progresso como de paz.
*
Conta-se que célebre monge budista, estudando algumas suras, descobriu que se não devia utilizar da pele de animais para conforto pessoal.
De imediato, levantou-se do catre e dali retirou o couro de um urso que lhe servia de apoio macio sobre as ripas da enxerga áspera.
Prosseguindo a leitura, porém, encontrou assinalado que, no entanto, se poderia usar a pele dos animais, quando se estivesse enfermo, esquálido ou envelhecido, a fim de ter diminuídas as penas e dores.
Ato contínuo, tomou da mesma com respeito, colocou-a no lugar de onde a retirara, sentou-se sobre ela e continuou a ler...
Conhecimento que não transforma em utilidade, pode ser qual "sepulcro caiado por fora", ocultando vérmina e morte por dentro, responsável pelo bafio do orgulho e da ostentação.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
2a edição. Salvador, BA: LEAL, 1990.
há uma expressiva diferença entre a teoria e a prática, em todos os segmentos da humanidade.
*
A teoria ensina. Porém, a prática afere-lhe o valor.
Não basta saber. É imprescindível utilizar o que se conhece.
O conhecimento, em verdade, amplia os horizontes do entendimento. Não obstante, a sua aplicação alarga as paisagens da vida.
A mente conhecedora deve movimentar as mãos no uso desses valiosos recursos.
*
O conhecimento de importância é aquele que pode mover essas conquistas em favor do bem do seu possuidor, assim como do meio social onde este se encontra.
Nula é a informação que não produz bênçãos, nem multiplica as disposições da pessoa para a ação útil.
*
Conhecendo saberás que a tua renúncia auxilia a comunidade, sem que esperes a abnegação dos outros a teu benefício.
O conhecimento superior estimula à imediata atividade.
Acumular informações sem finalidade prática, transforma-se em erudição egoísta que trabalha em benefício da presunção.
*
Tens a obrigação de conhecer para viver. Simultaneamente, deves viver praticando os salutares esclarecimentos que armazenas, contribuindo para uma existência realizadora, humana e feliz.
*
Quando leias, exercita a praticidade do contributo cultural que assimilas.
O tempo urge, e as oportunidades de aplicação constituem tuas chances de progresso como de paz.
*
Conta-se que célebre monge budista, estudando algumas suras, descobriu que se não devia utilizar da pele de animais para conforto pessoal.
De imediato, levantou-se do catre e dali retirou o couro de um urso que lhe servia de apoio macio sobre as ripas da enxerga áspera.
Prosseguindo a leitura, porém, encontrou assinalado que, no entanto, se poderia usar a pele dos animais, quando se estivesse enfermo, esquálido ou envelhecido, a fim de ter diminuídas as penas e dores.
Ato contínuo, tomou da mesma com respeito, colocou-a no lugar de onde a retirara, sentou-se sobre ela e continuou a ler...
Conhecimento que não transforma em utilidade, pode ser qual "sepulcro caiado por fora", ocultando vérmina e morte por dentro, responsável pelo bafio do orgulho e da ostentação.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
2a edição. Salvador, BA: LEAL, 1990.
Glorificando o Santo Nome
O professor contou, em aula, que, no princípio da vida na Terra, quando os minerais, as plantas e os animais souberam que era necessário santificar o nome de Deus, houve da parte de quase todos um grande movimento de atenção.
Certas pedras começaram a produzir diamantes e outras revelaram ouro e gemas preciosas.
As árvores mais nobres começaram a dar frutos.
O algodoeiro inventou alvos fios para a vestimenta do homem.
A roseira cobriu-se de flores.
A grama, como não conseguia crescer, alastrou-se pelo chão, enfeitando a Terra.
A vaca passou a fornecer leite.
A galinha, para a alegria de todos, começou a oferecer ovos.
O carneiro iniciou a criação de lã.
A abelha passou a fazer mel.
E até o bicho-da-seda, que parece tão feio, para santificar o nome de Deus fabricou fios lindos, com os quais possuímos um dos mais valiosos tecidos que o mundo conhece.
Nesse ponto da lição, como o instrutor fizera uma pausa, Pedrinho perguntou:
- Professor, e que fazem os homens para isso?
O orientador da escola pensou um pouco respondeu:
Nem todos os homens aprendem rapidamente as lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade sabem que a nossa Inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo ao mal. As pessoas que se consagram às tarefas da fraternidade, compreendendo os semelhantes e auxiliando a todos, são as almas acordadas para a luz e que louvam realmente o nome de nosso Pai Celeste.
E, concluindo, afirmou:
O Senhor deseja a felicidade de todos e, por isso, todos aqueles que colaboram pelo bem-estar dos outros são os que santificam na Terra a sua Divina Bondade.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
Certas pedras começaram a produzir diamantes e outras revelaram ouro e gemas preciosas.
As árvores mais nobres começaram a dar frutos.
O algodoeiro inventou alvos fios para a vestimenta do homem.
A roseira cobriu-se de flores.
A grama, como não conseguia crescer, alastrou-se pelo chão, enfeitando a Terra.
A vaca passou a fornecer leite.
A galinha, para a alegria de todos, começou a oferecer ovos.
O carneiro iniciou a criação de lã.
A abelha passou a fazer mel.
E até o bicho-da-seda, que parece tão feio, para santificar o nome de Deus fabricou fios lindos, com os quais possuímos um dos mais valiosos tecidos que o mundo conhece.
Nesse ponto da lição, como o instrutor fizera uma pausa, Pedrinho perguntou:
- Professor, e que fazem os homens para isso?
O orientador da escola pensou um pouco respondeu:
Nem todos os homens aprendem rapidamente as lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade sabem que a nossa Inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo ao mal. As pessoas que se consagram às tarefas da fraternidade, compreendendo os semelhantes e auxiliando a todos, são as almas acordadas para a luz e que louvam realmente o nome de nosso Pai Celeste.
E, concluindo, afirmou:
O Senhor deseja a felicidade de todos e, por isso, todos aqueles que colaboram pelo bem-estar dos outros são os que santificam na Terra a sua Divina Bondade.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
domingo, 12 de julho de 2009
TRABALHO
"E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também."
- (João, 1:17)
Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e
insatisfeitas.
Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi
conferido. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho.
Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; os trabalhadores do
campo prefeririam a existência na cidade.
O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de
compreensão da oportunidade recebida.
De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça
inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso,
das quedas no pretérito obscuro.
Mas Jesus veio arrancar-nos da "morte no erro". Trouxe-nos
a benção do trabalho, que é o movimento incessante da vida.
Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que
não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua
tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade.
Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está
trabalhando. Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre
se esforça por nós, desde quando?
(De "Caminho, verdade e vida", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)
- (João, 1:17)
Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e
insatisfeitas.
Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi
conferido. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho.
Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; os trabalhadores do
campo prefeririam a existência na cidade.
O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de
compreensão da oportunidade recebida.
De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça
inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso,
das quedas no pretérito obscuro.
Mas Jesus veio arrancar-nos da "morte no erro". Trouxe-nos
a benção do trabalho, que é o movimento incessante da vida.
Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que
não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua
tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade.
Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está
trabalhando. Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre
se esforça por nós, desde quando?
(De "Caminho, verdade e vida", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)
sábado, 11 de julho de 2009
Espírito da Treva
Está em toda parte.
Surge inesperadamente e assume faces de surpresa que produz estados dalma afligentes, configurando pungentes conflitos que conduzem, não raro, a nefandas conseqüências.
As vezes, no lar, os problemas se avultam, na ordem moral, desconcertando a paisagem doméstica; no trabalho, discussões inesperadas, por nonadas, tomam aspectos de gravidade, que conduz os contendores a ódios virulentos e perniciosos; nas relações, irrompem incompreensões urdidas nas teias da maledicência, fragmentando velhas amizades que antes se firmavam em compromissos de lealdade fraterna Inamovível; na rua e nas conduções gera inquietações que consomem e lança pessoas infelizes no caminho, provocantes, capazes de atirar por coisas de pequena monta, nos rebordos de abismos profundos, aqueles que defrontam...
É o espírito da treva. Está, sim, em toda parte.
Membro atuante do que constitui as "fôrças do mau", que por enquanto ainda assolam a Terra, na atual conjuntura do planeta, irrompe inspirando e agindo, nos múltiplos departamentos humanos, objetivando desagregar e infelicitar as criaturas, no que se compraz.
Espírito estigmatizado pela agonia íntima que sofre, envenenado pelo ódio em que se consome ou revoltado pelo tempo perdido, na vida passada, sintoniza com as imperfeições morais e espirituais do homem, mantendo comércio pernicioso de longo curso.
Está, também, às vezes, encarnado no círculo das afeições. Aqui é o esposo rebelde, a genitora alucinada, a nubente corroída por ciúme injustificável, o filho ingrato, o irmão venal, a filha viciada e ultrajante, a irmã desassisada; ali é o vizinho irritante, o colega pusilânime, o chefe mesquinho, o amigo negligente, o servidor cansativo, o companheiro hipócrita exigindo atitude de sumo equilíbrio, em convite contínuo à serenidade e à perseverança nos bons propósitos.
Transmite a impressão de que não há lugar para o amor nem o bem, como se a vida planetária fosse uma arbitrária punição e não sublime concessão do Amor Divino, a benefício da nossa redenção.
*
Como quer que apareça o espírito das trevas, no teu caminho, enfrenta-o simples de coração e limpo de consciência. Não debatas nem te irrites com êle. Ante os doentes, o medicamento primeiro e mais eficaz é a compaixão que - se lhes dá, não levando em conta o que dizem ou fazem por considerar que estão fora da razão e do discernimento, pela ausência da saúde.
Arma-te a todo instante com a prece e põe o capacete da piedade, conduzindo a luz da misericórdia para clarificar o caminho e vencerás em qualquer luta, permanecendo livre face a qualquer das suas ciladas.
E quando, enfraquecido na luta, o espírito da treva estiver a vencer-te após exasperar-te danosamente, quase colimando por empurrar-te ao fosso da insensatez, lembra-te de Jesus e dize:
- Afasta-te de mim, espírito do mal -, e avança sem parar na direção do dever sem olhar para trás.
*
"Depois vai e leva consigo mais sete espíritos piores do que ele, ali entram e habitam". Mateus: capítulo 12º, versículo 45
*
"O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições". Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 10º - Item 6.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Florações Evangélicas. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 37. Salvador, BA: LEAL.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Provação Redentora
A voz que laboraste por modular docemente agora se transforma em brado de acusação impiedosa; as mãos que uniste muitas vezes dentro das tuas, em gesto de ternura, parecem prontas a esbodoar-te; o rosto tantas vezes osculado com meiguice surge congestionado diante da tua presença; os gestos que plamastes com incansável devotamento, fazem-se bruscos e violentos em desafio a tua serenidade, aqueles olhos que enxugaste com desvelo, quando choravam, fitam-te com chispas de ódio; o corpo que embalaste noites a fio, ora freme de revolta e se agiganta diante do teu atual carinho; todo aquele ser que cumulaste de amor, então, se contorce sob o gás da rebeldia e não trepida em malsinar-te, ferindo as mais caras aspirações que demoradamente acalentaste, bem como os nobres objetivos que toda a vida perseguiste - a meta da tua realização interior.
Insultado por tão grotesca reação tentas, ainda, acercar-te do ser querido, escondendo a decepção e a dor íntima; no entanto, não consegues transpor a barreira entre ti e ele, colocada propositadamente para produzir distância, não obstante o êxito dele depender do teu suor e da tua soledade, das tuas lágrimas e dos teus silêncios.
Permite-se acusar-te, censurar-te, escusar-te e não te concede a condição ao menos de "ser humano".
Reserva-se o direito de magoar-te e explora os teus sentimentos para pisoteá-los depois.
Enquanto o envolves em otimismo, há muito tempo a inferioridade dele espezinha-te com recalques cruéis, que procedem de vidas consumidas no passado do Espírito e não te oferece a concessão das queixas ou das justas censuras que são descargas da tensão que te atormenta.
E dizer que te deste com o melhor que possuías, oferecendo-te todo por ele, para e felicidade dele!
Retempera, porém, o ânimo e insiste no dever que te cabe ou que assumiste, mesmo incompreendido, apesar de sitiado pela ingratidão com ele te retribui o carinho demorado.
Seja qual for o ingrato - filho, amigo, afeto, companheiro -, é alguém vitimando-se com o ácido que o destruirá logo depois.
A ingratidão é enfermidade de erradicação difícil e demorada; a rebeldia reflete distonia espiritual; o azedume exterioriza infelicidade inferior; a agressão atesta primitivismo; o cólera é morbidez de complexa definição no campo da mente em desalinho. Todo aquele que se permite conduzir por tais famanazes da indisciplina e do orgulho merece caridade pelo tratamento do amor que ora e socorre, insiste ao lado e não revida mal por mal.
Ele, aquele que te acicata o espírito, caminhará pela estrada da experiência, avançando na rota do futuro.
Aprenderá inevitavelmente e tornar-se-á brando. Não é necessário que o desejes: a vida se encarrega de nós todos, cada um a seu turno...
É pena - e sofres com isso - que te não saibas valorizar o amor, aquele que hoje te fere e subestima.
Jesus, porém, experimentou, e em grau muito maior, a ingratidão e o desinteresse dos companheiros mais amados. Medita nEle, na sua vida e não te abales com a provação redentora.
Felizes são os que amam, e amam sempre, reconhecidos, fiéis.
Os outros, dentre os quais o ser que ora não te retribui amor por amor, já estão justiçados em si mesmos, sorvendo a amargura da inquietação e o tóxico da insegurança pessoal, que os envenenam paulatinamente.
"Mas na hora de provação volta atrás". - (Lucas 8:13).
"Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna castigo." (São Luís. (Paris, 1859) - E. S. E. - Cap.IV - Item 25).
* * *
Franco, Divaldo P.. Da obra: Florações Evangélicas.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Insultado por tão grotesca reação tentas, ainda, acercar-te do ser querido, escondendo a decepção e a dor íntima; no entanto, não consegues transpor a barreira entre ti e ele, colocada propositadamente para produzir distância, não obstante o êxito dele depender do teu suor e da tua soledade, das tuas lágrimas e dos teus silêncios.
Permite-se acusar-te, censurar-te, escusar-te e não te concede a condição ao menos de "ser humano".
Reserva-se o direito de magoar-te e explora os teus sentimentos para pisoteá-los depois.
Enquanto o envolves em otimismo, há muito tempo a inferioridade dele espezinha-te com recalques cruéis, que procedem de vidas consumidas no passado do Espírito e não te oferece a concessão das queixas ou das justas censuras que são descargas da tensão que te atormenta.
E dizer que te deste com o melhor que possuías, oferecendo-te todo por ele, para e felicidade dele!
Retempera, porém, o ânimo e insiste no dever que te cabe ou que assumiste, mesmo incompreendido, apesar de sitiado pela ingratidão com ele te retribui o carinho demorado.
Seja qual for o ingrato - filho, amigo, afeto, companheiro -, é alguém vitimando-se com o ácido que o destruirá logo depois.
A ingratidão é enfermidade de erradicação difícil e demorada; a rebeldia reflete distonia espiritual; o azedume exterioriza infelicidade inferior; a agressão atesta primitivismo; o cólera é morbidez de complexa definição no campo da mente em desalinho. Todo aquele que se permite conduzir por tais famanazes da indisciplina e do orgulho merece caridade pelo tratamento do amor que ora e socorre, insiste ao lado e não revida mal por mal.
Ele, aquele que te acicata o espírito, caminhará pela estrada da experiência, avançando na rota do futuro.
Aprenderá inevitavelmente e tornar-se-á brando. Não é necessário que o desejes: a vida se encarrega de nós todos, cada um a seu turno...
É pena - e sofres com isso - que te não saibas valorizar o amor, aquele que hoje te fere e subestima.
Jesus, porém, experimentou, e em grau muito maior, a ingratidão e o desinteresse dos companheiros mais amados. Medita nEle, na sua vida e não te abales com a provação redentora.
Felizes são os que amam, e amam sempre, reconhecidos, fiéis.
Os outros, dentre os quais o ser que ora não te retribui amor por amor, já estão justiçados em si mesmos, sorvendo a amargura da inquietação e o tóxico da insegurança pessoal, que os envenenam paulatinamente.
"Mas na hora de provação volta atrás". - (Lucas 8:13).
"Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna castigo." (São Luís. (Paris, 1859) - E. S. E. - Cap.IV - Item 25).
* * *
Franco, Divaldo P.. Da obra: Florações Evangélicas.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Marcados
Acerca-te dos vencidos para auxiliar. Não creias, porém, que eles sejam apenas os companheiros que tombaram na luta e se encontram caídos na estrada, tomados pelo desalento e o pessimismo.
Concentra a tua atenção e com os olhos do espírito surpreenderás muitos deles ao teu lado, guardando aparência robusta e provocando ruído para esconderem as marcas da infelicidade.
Todavia, é imprescindível amar para ajudar com eficiência.
Alguns são amigos assinalados por desastres e acidentes morais, que o ferrete da Lei divina atingiu, expungindo, recalcados, os pesados débitos...
Outros são irmãos marcados por enfermidades cruéis, que lhes desorganizam o aparelho digestivo, desviando-lhes o tubo excretor...
Vários são companheiros vitimados por heranças físicas,, que os olhos do mundo não alcançam, guardadas em tecidos caros, recuperando o pretérito...
Diversos são os corações solitários, que se reajustam aos impositivos de afeições angustiosas, renovando o panorama da mente enferma...
Outros tantos são espíritos de procedências várias, perturbados por sinais vigorosos que os prostram, no silêncio, aniquilando-lhes a esperança...
Todos eles necessitam de ungüento para as marcas dolorosas, que funcionam como corretivos santificantes.
Quando os encontres, não os atormentes mais com indagações desnecessárias, ferindo-lhes as úlceras com estiletes de curiosidade negativa.
Viajores do tempo, nas estações da Terra, possuímos nossos sinais e marcas que nos dilaceram as fibras íntimas.
Antes que desfaleçam esses marcados, podes fazer algo em benefício deles. Mais tarde surgirá novo dia, oportunidade nova de caminhar e, embora sejas convidado a ajudar, orando, não poderás prever se, de um para outro momento, será convidado pela Lei a carregar mais vigorosa marca...
* * *
Franco Divaldo P.. Da obra: Messe de Amor.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
A Língua
Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.
Ponderada - favorece o juízo.
Leviana - descortina a imprudência.
Alegre - espalha otimismo.
Triste - semeia desânimo.
Generosa - abre caminho à elevação.
Maledicente - cava despenhadeiros.
Gentil - provoca reconhecimento.
Atrevida - traz a perturbação.
Serena - produz calma.
Fervorosa - impõe a confiança.
Descrente - invoca a frieza.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Preces e Mensagens Espirituais.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Ponderada - favorece o juízo.
Leviana - descortina a imprudência.
Alegre - espalha otimismo.
Triste - semeia desânimo.
Generosa - abre caminho à elevação.
Maledicente - cava despenhadeiros.
Gentil - provoca reconhecimento.
Atrevida - traz a perturbação.
Serena - produz calma.
Fervorosa - impõe a confiança.
Descrente - invoca a frieza.
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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Preces e Mensagens Espirituais.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
domingo, 5 de julho de 2009
Esforço Pessoal
As grandes conquistas da Humanidade têm começo no esforço pessoal de cada um.
Disciplinando-se e vencendo-se a si mesmo, o homem consegue agigantar-se, logrando resultados expressivos e valiosos.
Estas realizações, no entanto, têm início nele próprio.
*
E possível que não consigas descobrir novas terras, a fim de te tornares célebre. Todavia, poderás desvelar-te interiormente para o bem, fazendo-te elemento precioso no contexto social onde vives.
*
Certamente, não lograrás solucionar o problema da fome na Terra. Não obstante, poderás atender a algum esfaimado que defrontes, auxiliando a diminuir o problema geral.
*
Não terás como evitar os fenômenos sísmicos desastrosos que, periodicamente, abalam o planeta. Assim mesmo, dispões de recursos para que a onda de acidentes morais não dizime vidas preciosas ao teu lado.
De fato, não terás como impedir as enfermidades que ceifam as multidões que lhes tombam, inermes, ao contágio avassalador. Apesar disso, tens condições de oferecer as terapias preventivas do otimismo, da coragem e da esperança.
*
Diante das ameaças de guerra, das lutas e do terrorismo existentes que matam e mutilam milhões de homens, te sentes sem recursos para fazê-los cessar, mudando-lhes o rumo para a paz. Entretanto, a tua conduta pacífica e os teus esforços de amor serão instrumentos para gerar alegria e tranqüilidade onde estejas e entre aqueles com os quais compartes as tuas horas.
*
A violência urbana e a criminalidade reinantes não serão detidas ao preço dos teus mais sinceros desejos e tentativas honestas. Sem embargo, a tarefa de educação que desempenhes, modesta que seja, influenciará alguém em desalinho, evitando-lhe a queda no abismo da agressividade.
*
As sucessivas ondas de alienação mental e suicídios, que aparvalham a sociedade, não cessarão de imediato sob a ação da tua vontade. Muito embora, a tua paciência e bondade, a tua palavra de fé e de luz, conseguirão apaziguar aquele que as receba. oferecendo-lhe reajuste e renovação.
Naturalmente, o teu empenho máximo não alterará o rumo das Leis de gravitação universal. Mas, se o desejares, contribuirás para o teu e o equilíbrio do teu próximo, em torno do Sol de Primeira Grandeza que é Jesus.
*
Os problemas globais merecem respeito. Mas, os individuais, que se somam, produzindo volume, são factíveis de solução.
A inundação resulta da gota de água.
A avalanche se dá ante o deslocamento de pequenas partículas que se desarticulam.
A epidemia surge num vírus que venceu a imunização orgânica.
Desta forma, faze a tua parte, mínima que seja, e o mundo melhorar-se-á.
A sociedade, qual ocorre com o indivíduo. é o resultado de si mesma.
Reajustando-se o homem, melhora-se a comunidade.
E, partindo do teu empenho pessoal, para ser mais feliz, ampliando a área de bem-estar para outros, o mundo se fará mais ditoso e o mal baterá em retirada.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Coragem.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1988.
PARA TI
A ti que transportas uma dor na tua alma, a ti a quem o trinado dos pássaros não faz esquecer o teu sofrimento, a ti que sofres em silêncio pensando que ninguém compreende a magnitude da dor que transportas, a ti que te sentes esquecido pelos anjos do céu e por Deus onipotente.
A ti vão dirigidas estas palavras: porque, se até o zumbido das moscas no seu voar silencioso é escutado pelo ouvido atento de Deus do céu, e se até ele te falou, e se até dirigiu para ti os raios do sol para que iluminem o teu ser interno, tu persistes na tua solidão, ignorando essas manifestações de amor infinito.
Se até quando Ele fez florescer milhares de plantas na orla do teu caminho, tu as ignoraste e seguiste em frente sentindo-te só.
Se até quando Ele colocou à tua volta muitas crianças com sorrisos nos lábios, os teus olhos se fecharam para tudo o que não seja a tua dor.
Se até quando Deus mesmo te falou desde o interior do teu ser, fazendo-te recordar os momentos felizes que vivestes em tempos passados, a tua mente obstinada continua revivendo os instantes de dor que mudaram a tua vida e que agora preferes recordar em vez de pensares que a dor já passou e que o que vives agora é um mundo diferente, que só espera a tua atenção para tornar a tomar cor e alegria dentro do teu ser.
Observa que és escravo das recordações e que estas rondam a tua cabeça como sendo fantasmas de tristeza, que se satisfazem em manter-te nesse estado de depressão. Dá-te uns instantes, apenas uns momentos, põe atenção nestas palavras e dirige-te a ti mesmo interrogando-te: porque sofro? E essa razão, por mais poderosa que seja, encontra-se no teu passado, na tua história. É apenas uma recordação. Não é o presente. O que no teu presente te incomoda é a impossibilidade de aceitar que isso é passado.
Agora, prossegue nestes momentos de reflexão, pensando assim: a minha vida é agora diferente e não é possível saber se amanhã terei alegrias ou tristezas; portanto, devo passar a minha vida lamentando-me de coisas que pertencem ao passado? Ou procurarei vivê-la aceitando-a como Deus ma oferece? Da tua resposta dependerá provavelmente a tua felicidade futura.
Ergue os teus olhos ao céu e observa esse Sol que te ilumina, ou essa Lua e Estrelas que adornam a cúpula celeste debaixo da qual tu moras. Observa-as e pensa: elas são eternas, permanecem ali há mais de milhares de anos e continuarão ali outros milhares mais; a minha vida é como o mar que se agita ao chegar à praia e se converte em ondas que sobem e baixam e arrastam as areias. Porém no mais profundo, no mais interno do meu ser, mora um grande oceano em tranqüilidade, infinito, imutável, sem os vaivéns das ondas na praia, sem os altos e baixos que a minha consciência humana me provoca.
Onde estás, misteriosa alma humana, que moras dentro de mim e que sutilmente pressinto sem chegar eternamente a compreender? E agora esta voz te responde: estou tão dentro de ti, que nem o mais interno dos teus ossos conseguiria sequer aproximar-se da periferia onde habito; estou em cada célula do teu corpo, estou em cada átomo de luz que conforma essas células; sou a tua consciência Divina, sou o teu Deus Interior, sou o teu contacto permanente com o Criador de todas as coisas, e sou também a garantia da tua felicidade. A tua paz interior encontra-se sempre dentro de ti.
Que dor pode ser tão grande que o meu poder não possa vencer? Que tristeza pode ferir-te ao ponto que sintas a separar-te de mim? Entende que é a tua resistência em aceitar as coisas a razão da tua tristeza. Entende, também, que o movimento dos mundos e as leis da natureza que governam este universo, a separação dos seres, as doenças do corpo e tudo aquilo que poderá ter-te causado tristeza, são manifestações temporais de uma mesma essência que é eterna.
Penetra nos mistérios do cosmos, sente a tua grandeza quando olhares o mundo e entende que tu és responsável por essa mesma criação. Esquece momentaneamente a tua pequenez com todas as dores que lhe estão associadas, e eleva-te pelos cumes das montanhas mais altas para perceber o grande reino que te foi entregue para cuidares.
Que tristeza ou que dor pode ser tão grande, que te faça esquecer a grande responsabilidade que tens para com o Universo? Homem pequeno, reconhece que és pequeno apenas na medida da tua compreensão, porém do mesmo modo que uma lagarta rompe o ovo para se transformar em bela borboleta, da mesma maneira eu espero, e esperarei eternamente, que tu rompas a dureza da tua inconsciência, e possas erguer-te majestoso tomando plena posse da tua Divindade.
Não importa o que pensas, não importa o que sentes, tudo é temporal. Hoje sofres, amanhã rirás, e depois voltarás a sofrer, até que entendas que essas mudanças na tua consciência são motivadas pela tua pouca compreensão e pelo desconhecimento que tens dessa fonte interior da qual te estou a falar.
Recorda sempre que não importa onde te encontres, não importa a situação, estado de saúde ou de consciência em que estejas. Eu moro dentro de ti, em cada átomo, em cada órgão. Em cada pensamento que tu emanas, parte da minha energia vai com ele. Eu sou tu próprio no mais profundo de ti mesmo. Por isso, agora, que escuto a tua dor e sinto o teu chamamento, te falo e te peço que abras a tua mente e percebas a luz que te estou enviando.
Mensagem da Mestra Kwan Yin
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Janelas na alma
O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que coam os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.
De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter a significação que nem sempre corresponde à realidade.
Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz.
Variando a cor das lentes, com tonalidade correspondente desfilarão diante dos olhos as cenas.
Na área do relacionamento humano, também, as ocorrências assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas.
É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação com eles.
Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de bem observar os sucessos da vilegiatura humana.
De acordo coma a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vivê-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis.
Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando a usança de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação.
*
Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu séqüito de ocorrências.
O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranqüilidade.
A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem.
O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinqüente, do mau, do alucinado, que te busquem.
A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti.
As janelas da alma são espaços felizes para que se espraie a luz, e se realize a comunhão com o bem.
*
Colocando os santos óleos da afabilidade nas engrenagens da tua alma, descerrarás as janelas fechadas dos teus sentimentos, e a tua abençoada emoção se alongará, afagando todos aqueles que se aproximem de ti, proporcionando-lhes a amizade pura que se converterá em amor, rico de bondade e de perdão, a proclamarem chegada a hora de ternura entre os homens da Terra.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.
De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter a significação que nem sempre corresponde à realidade.
Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz.
Variando a cor das lentes, com tonalidade correspondente desfilarão diante dos olhos as cenas.
Na área do relacionamento humano, também, as ocorrências assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas.
É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação com eles.
Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de bem observar os sucessos da vilegiatura humana.
De acordo coma a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vivê-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis.
Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando a usança de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação.
*
Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu séqüito de ocorrências.
O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranqüilidade.
A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem.
O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinqüente, do mau, do alucinado, que te busquem.
A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti.
As janelas da alma são espaços felizes para que se espraie a luz, e se realize a comunhão com o bem.
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Colocando os santos óleos da afabilidade nas engrenagens da tua alma, descerrarás as janelas fechadas dos teus sentimentos, e a tua abençoada emoção se alongará, afagando todos aqueles que se aproximem de ti, proporcionando-lhes a amizade pura que se converterá em amor, rico de bondade e de perdão, a proclamarem chegada a hora de ternura entre os homens da Terra.
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Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.
Chefia e Subalternidade
Não olvidar que o chefe é aquela pessoa que se responsabiliza pelo trabalho da equipe.
*
A melhor maneira de reverenciar a quem dirige, será sempre a execução fiel das próprias obrigações.
*
Quem administra efetivamente precisa da colaboração de quem obedece, mas se quem obedece necessita prestar atenção e respeito a quem administra, quem administra necessita exercer bondade e compreensão para quem obedece, a fim de que a máquina do trabalho funcione com segurança.
*
Orientar é devotar-se.
Aquele que realmente ensina é aquele que mais estuda.
*
Um chefe não tem obrigação de revelar ao subordinado os problemas que lhe preocupam o cérebro, tanto quanto o subordinado não tem o dever de revelar ao chefe os problemas que porventura carregue no coração.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
49a edição. Uberaba-MG: CEC, 2001.
*
A melhor maneira de reverenciar a quem dirige, será sempre a execução fiel das próprias obrigações.
*
Quem administra efetivamente precisa da colaboração de quem obedece, mas se quem obedece necessita prestar atenção e respeito a quem administra, quem administra necessita exercer bondade e compreensão para quem obedece, a fim de que a máquina do trabalho funcione com segurança.
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Orientar é devotar-se.
Aquele que realmente ensina é aquele que mais estuda.
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Um chefe não tem obrigação de revelar ao subordinado os problemas que lhe preocupam o cérebro, tanto quanto o subordinado não tem o dever de revelar ao chefe os problemas que porventura carregue no coração.
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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
49a edição. Uberaba-MG: CEC, 2001.
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