sábado, 29 de setembro de 2012

FESTA NA TERRA E NO CÉU, HOJE É DIA DE MIGUEL




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Em 29 de Setembro o ocidente comemora como dia de São Miguel Arcanjo. Esta data foi instituída pela igreja católica. 
E para nós do MM, qualquer pretexto para falarmos e estarmos com Miguel é muito bem-vindo. 
E quem é Miguel?
Enquanto vocês consideram Miguel como um Arcanjo exterior a vocês, é porque não compreenderam a Vibração de Miguel. Quantos seres humanos, por exemplo, imaginam um Arcanjo, como Miguel, com uma espada na mão, com lindos cachinhos, enquanto isso é apenas uma forma efêmera de Miguel na 5ª Dimensão.

Quem conhece a forma real do Arcanjo Miguel em sua Dimensão original?
Miguel, em sua dimensão original, é um Pássaro, um pássaro de Luz, uma grande águia de dimensão imensa, bem além do antropomorfismo sob o qual pode se apresentar, em certos casos. Miguel também, em si mesmo, é uma Embarcação. 
Há uma tendência a representar um Arcanjo numa forma antropomórfica com uma espada que atravessa o dragão, mas aquilo é uma representação. Antes de qualquer coisa, o Arcanjo é uma Embarcação. 
O que se entende por Embarcação? Olhem o sentido primeiro da palavra Embarcação. É o que serve para deslocar-se, simplesmente. Nada mais, nada menos. Agora, o Arcanjo Miguel, em si mesmo, é uma Embarcação muito maior na sua Dimensão original que a própria Embarcação do Comandante Aïvanhov, por exemplo.

Existem Seres, como os Arcanjos, que são, por si, uma Embarcação de Luz que pode conter milhões – no caso do Arcanjo Miguel – milhões de almas por si. Miguel é uma Embarcação de Luz. Miguel pode levar milhões, ou mesmo bilhões de Consciências sob as asas. Simplesmente. Quer dizer que uma Consciência é um recipiente de Luz. Quer dizer que uma Consciência, nos mundos Unificados, é uma Embarcação em si própria.

E o que falar da Vibração Azul de Miguel? A Luz Azul é diretamente religada à fusão dos Éteres, religada também à noção de Passagem, de Reversão de um estado a outro.

O Arcanjo Miguel, em sua representação e em sua forma ligadas à 5ª Dimensão é coberto por um Manto Azul, como Maria. Por isso, o Manto de Miguel é similar, Vibratoriamente, ao Manto de IS-IS (Maria). Existe apenas uma diferença de tonalidade Vibratória. Esse Manto está diretamente ligado à capacidade criadora do Arcanjo Miguel, como de IS-IS. 

Trata-se do mesmo Manto, essa espécie de capa Vibratória que cobre, na Dimensão a mais próxima de vocês, chamada 5ª Dimensão, o Arcanjo Miguel como a IS-IS. Mas Miguel é bem mais que isso, para além da 5ª Dimensão.

Ah, e quando Miguel realiza seus passeios cometários em nossos céus? Em nossa dimensão falsificada, ele aparece frequentemente sob a forma de cometa. Nós entramos doravante na manifestação desses aspectos cometários, planetários e asteróides correspondente, em nós, à Espada de Miguel.
Miguel se manifesta pelo Fogo. Ele se manifesta, se densifica, nos cometas que são uma de suas expressões. Obviamente, Miguel está além do cometa mas sua Consciência pode interferir e se integrar nos elementos cometários, do mesmo modo que o príncipe Miguel é o que permite, realmente, a seu Sol, aquecer.

Cristo passou pelo Sol. Miguel passou pelo Sol. Miguel é, de algum modo, o elemento central, o pivô que permite acender o Fogo, veicular, em nós, a transformação ligada à Radiação do Ultravioleta que nos permite, e já permitiu a inúmeros nós, despertar a dimensão do Coração.

Com relação ao Fogo do Amor, Cristo-Miguel representa, de algum modo, o Espírito total do Sol.

A missão de Miguel é, portanto, múltipla: ela é aquela que permite inicializar o processo do Fogo, em relação com o Amor e em relação com o retorno à nossa Unidade de Estado de Ser.

Miguel é também aquele que inicia e dirige o Conclave Arcangélico permitindo, nesta dimensão, insuflar um novo espaço e uma nova dilatação do tempo, em relação com a retitude do tempo, ou seja, que o Arcanjo Miguel, por sua forma Micaélica arquetípica, ligada à 18ª dimensão, é capaz de acertar a Luz que foi falsificada e curvada pelas Entidades que não queriam mais estar ligadas à Fonte e que, sobretudo, não queriam que algumas Sementes Estelares se aproximassem desse plano, deste universo e não pudessem retornar à Fonte. 

Miguel é, portanto, a ligação.

O Fogo do Amor é um Fogo que eleva, que transcende, que transforma e que purifica. Assim é a missão de Miguel: é a que torna, de algum modo, e segundo suas frases, a César o que é de César, 
devolver à Fonte o que é da Fonte e tornar à Fonte o que vem da Fonte, o que é nosso caso, como Sementes Estelares.
Miguel combate, ele combate não no sentido em que pode ser entendido: ele irradia a Luz a fim de fazer cessar as franjas de interferência e as zonas de Sombra ligadas a esta matriz na qual nós evoluímos.

Miguel, na tradição, é aquele que protege, é aquele que vem nos livrar de tudo o que é dualidade.

Miguel é Príncipe e Regente das Milícias Celestes. Ele é o Arcanjo que porta o Fogo da Espada, o Arcanjo que libera, o Arcanjo que vem pôr fim ao jugo da dependência, ao jugo do confinamento.

A Espada, assim nomeada, de Miguel, está entre as mãos de Cristo e é, portanto, aquela que corta o que deve ser cortado em nós, em nosso interior, como no nosso exterior.

O princípio de Cristo-Miguel está operante em todos os universos falsificados quando há necessidade de restabelecer a Verdade. Assim, portanto, a espada de Verdade é o restabelecimento da Verdade, da multidimensionalidade, da Unidade das criações e da não-separação dos planos.

A Consciência de Cristo ou Miguel (ou Cristo-Miguel) está, portanto, no Éter.

Ela está também em nosso próprio Templo Interior, se há lugar ali para seu acolhimento.

Miguel e o conjunto do Conclave, ganharam o direito de estabelecer a Luz, o que não é um combate contra a Sombra. Somente a visão restrita do mental faz conceber as coisas assim. Jamais um Arcanjo, nos Mundos Unificados, combate quem quer que seja ou o que quer que seja. Ele estabelece sua Irradiação e sua Presença e a Luz faz a mesma coisa.

Miguel é o primeiro a ter podido penetrar o sol como entidade exterior a esse sistema solar, sem estar preso pela matriz, e criar um arco elétrico de comunicação essencial entre a Terra e o Sol. É isso que permitiu a instauração dos Casamentos Celestes e, portanto, a chegada da Frota Mariana ao redor de nosso sol.


(Texto sobre Miguel baseado nas mensagens de Anael, Sri Aurobindo, Miguel, Aïvanhov e Philippe de Lyon)


No princípio era Portugal | Jornal Correio do Brasil

No princípio era Portugal | Jornal Correio do Brasil

Não cobices nada de ninguém.


A cobiça dos bens alheios é um mal que se generaliza.

Lentamente, as pessoas se apresentam insatisfeitas, cobiçando
os pertences que não possuem e de que não têm real necessidade.

Se cada um bastar-se com os recursos de que dispõe,
a vida se tornaria mais rica de beleza e de experiências.

Há uma falsa proposta de felicidade muito propalada
nestes dias, que chamaremos a posse mesmista.

Todo mundo deseja as mesmas coisas que o próximo possui,
e a imitação das fantasias e quimeras produzidas pela
imaginação passou a ser meta a alcançar-se.

Quem não consegue o mesmismo, considera-se rejeitado, infeliz.

Não cobices nada de ninguém.

Realiza-te em ti mesmo e frui de paz.

Joanna de Ângelis
Extraído de "Vida feliz".

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

HISTÓRIA DA IGREJA



                                           (067)- CISMA DO OCIDENTE !

                        Ano 1377.
O papado de Avinhão voltou para Roma.
Começou o Cisma do Ocidente, um confuso estado de coisas que dividiu a Cristandade em duas partes e três obediências papais de 1378 a 1417.


            https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYg8JURwVNLtjLYOn21qWLi7fzCUGRlI2iaZ8EPCraARBe06h6tiRpTfNTUS7XQ-DapstK38i9BeS4xRtnJaT8GKt-ToZchIuaIlBDOcoVE0USBy7gJDKQH2UMTBoLKdIoWw-pYZIYaSc/s1600/Cisma+Oriente+Ocidente.jpg            CISMA DO OCIDENTE
O Cisma do Ocidente foi um estado confuso de coisas que dividiu a Cristandade em duas partes e três obediências papais de 1378 a 1417.
Isto ocorreu cerca de 50 anos depois que Marsilio apareceu com a teoria de que um concílio geral (não ecuménico) de bispos e outras pessoas, era superior ao papa, quando trinta anos antes o Concílio de Florença tinha estabelecido que não havia concílio nenhum com esta autoridade.
Foi um período de desastre, que precedeu outro ainda mais desairoso que foi o da Reforma.
Urbano VI, (1378-1389) na sequência do regresso dos papas de Avinhão para a sua residência de Roma, depois de cerca de 70 anos, foi eleito papa em 8 de Abril de1378, e pontificou até à sua morte em 1389.
Sucederam-lhe Bonifácio IX (1389-1404); Inocêncio VII (1404-1406); e Gregório XII (1406-1415).
Foram estes quatro papas considerados legítimos para este período.
Alguns dos cardeais que tinham escolhido Urbano VI, não satisfeitos com o seu governo, declararam que a sua eleição não tinha sido válida.
Trataram de eleger Clemente VII, que pretendeu o pontificado de 1378 a 1394 e sucedeu-lhe Bento XIII.
Os prelados, em busca de uma solução para o papado dividido, convocaram o concílio de Pisa que, sem autoridade, encontraram Gregório XII e Bento XIII, em sua ausência, culpados de 30 acusações indevidas, de Cisma e de Heresia ; depuseram-nos e elegeram um terceiro pretendente ao papado, Alexandre V (1409-1410), e a ele viria a suceder João XXIII (1410-1415).
Este papa viria a ser  repudiado em 1958, quando Roncalli foi eleito papa e tomou o seu nome de João XXIII.
Este Cisma acabou com o concílio de Constança que durou de 1414 a 1418.
Este concílio, embora originariamente convocado de maneira irregular, ganhou autoridade depois de ter sido convocado por Gregório XII em 1415.
Na sua primeira e irregular fase depôs João XXIII, cuja eleição para o papado não tinha sido canónica, de qualquer modo.
Depois de ter sido convocado formalmente, aceitou a abdicação de Gregório XII em 1415 e desfez as pretensões de Bento XIII dois anos depois, aclarando assim a situação para a eleição de Martinho V em 11-11-1417.

       Portugal apoiou o papa que mais convlnha às suas alianças politicas.
Manteve uma posição neutral até 1380, e em Janeiro deste ano D. Fernando anunciou, em Evora, a sua adesão a Avinhão.
A renovação da aliança portuguesa com Inglaterra levou a que em 1381 D. Fernando declarasse que reconhecia Urbano VI como sendo o papa legitimo.
Após a morte de D. Fernando e com a crise de nacionalidade que se Ihe seguiu, Portugal manteve-se fiel a Urbano VI, acusando os castelhanos de serem hereges e cismáticos por apoiarem Avinhão.
A fidelidade portuguesa a Roma manteve-se até ao Concilio de Pisa, altura em que D. João I, acompanhando a posição da maioria dos paises católicos,reconheceu o papa saido deste concilio.


                                                          Johnhttp://www.enciclopedia.com.pt/images/240px-Gesupietrochiave.jpg
                                                            Nascimento

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Juiz recua e manda liberar diretor-geral do Google no Brasil

Juiz recua e manda liberar diretor-geral do Google no Brasil

A Verdadeira História do Diabo (e do Número 666)



01
Palavras como LÚCIFER, SATANÁS, DIABO, DEMÔNIO, SATÃ, etc, só de ouvi-las, muitos se arrepiarão e se borrarão de medo, (TANTO QUE POUCOS LERÃO ESTA MATÉRIA!)
Palavras que são imprescindíveis em qualquer culto evangélico que se preze.
E o que estará por trás delas, destas figuras horrendas que fazem a maioria dos crentes se borrarem de medo? Elas, de fato, existem? Antes, porém, de responder a isso, um pouco de história:
AS ORÍGENS
A partir do séc. IV, quando o Cristianismo torna-se a religião oficial do Império Romano, a religião cristã se propaga com uma velocidade extrema. Muitos santuários e templos pagãos são destruídos, e em seus lugares são construídos igrejas cristãs, como tentativas de substituir a velha fé pela a nova. (Como evidência disso, podemos citar que o Cristianismo, não apenas, se apropriou do dia 25 de Dezembro, tido arbitrariamente como o dia do nascimento de Cristo, data também do SOLSTÍCIO DE INVERNO, a noite mais longa do ano (dia que era calculado através da lua e das estrelas), que então era a data mais sagrada para a religião mitraica, sendo o MITRAISMO a maior religião concorrente do Cristianismo, naquela época, como também uma das datas principais do paganismo. Assim como também se apoderou do lugar do maior templo mitraico, que ficava na colina vaticano, onde hoje fica a maior igreja cristã, a basílica do Vaticano). Contudo, mesmo com todo o poder da igreja, muitas divindades pagãs ainda eram reconhecidas, e cultuadas, em muitos lugares.
Tem inicio, então, uma nova estratégia da igreja: a transformação de deuses de outras religiões em demônios, seres destituídos de qualquer valor positivo. Deturpando, deste modo, o verdadeiro sentido que tais seres teriam para tais povos. E, assim, mantendo os fiéis longe de cultos pagãos. Culminando com a SANTA" INQUISIÇÃO, em que eram mortos, na fogueira, indivíduos simpatizantes de outros credos religiosos. (Ver o artigo: Inquisição: Tortura e Dor em nome de Deus).
Na verdade tal estratégia não era nem um pouco nova, pois, na antiguidade, quando um povo entrava em guerra com outro povo, não apenas os membros destes povos eram tidos como inimigos, assim como seus deuses eram tidos como adversários. O que seria de esperar, já que se um deus é tido como benéfico para determinado povo, o mesmo deus passaria a ser maléfico para o povo adversário. E, por conseguinte, seria natural que um povo adversário deturpasse os deuses adversários. O que se pode ver, de modo claro, nos termos SATANÁS e SATÃ: 
termos oriundos do hebreu SHAITAN, que em hebreu significa adversário. Era usado para denominar rivais. Portanto, qualquer adversário era denominado de Shaitan, ou melhor, na linguagem de hoje, Satanás ou Satã, mesmo para deuses de povos inimigos.
A IMAGEM DO DIABO
DIABO – Termo oriundo da palavra grega diabolos. Segundo Marcelo Del Debbio, seu verdadeiro significado seria "aquilo que nos separa".
Como já foi dito, a igreja Cristã, durante sua tentativa de arrecadar novos fiéis e destruir religiões inimigas, - ato tão comum naquela época, e uma das formas de intimidar o culto de outros deuses -, distorceu, não apenas o significado de tais deuses, como suas imagens e qualidades, associando-os a figuras de seres horrendos e maléficos. Deste modo, o que era tido como símbolos sagrados e benéficos para outros povos passaram a ser vistos como símbolos maléficos para a cultura cristã, associados à imagem do Diabo.
E embora na Bíblia apareça uma figura denominada com tal nome, notamos que tal figura não aparece, de modo algum, com características, tidas hoje, como pertencente à sua malévola natureza, como os famosos chifres, tridente e as pernas de bode. Como em Ezequiel 28: 12 a 19, em que supostamente uma estranha figura é interpretada como o tal, e que geralmente é associado à origem do Diabo (embora alguns interprete-a de forma METAFÓRICA):
Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônica, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.
Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.
Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste, e nunca mais subsistirá.
Portanto, NADA há de chifres, tridente e, muito menos, pernas de bode.
A imagem do Diabo como um ser possuidor de chifres, tridente e pernas de bode, é uma imagem, portanto EXTRA BÍBLIA, criada para associar um conjunto de atributos que para outros povos eram sagrados e benéficos, pertencentes à natureza de seus deuses, à imagem de algo ruim.
Senão, vejamos:
CHIFRES
Os chifres em muitas culturas antigas eram sinais de algo divino, e em muitos casos o número de chifres representava o poder e a importância de cada deus. Acreditava-se também que os chifres recebessem poderes divinos, para quem os usasse. Por isso, em muitos povos era honroso o uso, não apenas por reis, como por guerreiros destes mesmos povos. E, assim, vários personagens foram retratados com chifres, como Alexandre, o grande e Moisés.
02
Detalhe da Estátua de Moisés com Chifres, Feita por Michelangelo
Foi com o cristianismo que tal uso tornou-se um símbolo maléfico, bem como desonroso. Mais tarde, "LEVAR CHIFRE" tornou-se ofensivo. Mas isso deveu-se primeiro aos romanos. Pois, durante as guerras, as rainhas celtas, durante a ausência dos reis, mantinham haréns, com homens incumbidos de substituí-lo. Para os romanos, como posteriormente para os católicos, isto era um ato desonroso e absurdo. O que logo foi associado ao uso dos chifres.
Dando origem a tal expressão tão usada em países latinos, como o nosso.

03
Outra forma que demonstra, inequivocamente, a idéia dos chifres como um símbolo divino é a cornucópia. Este símbolo é representado por um chifre, de onde brotaria alimentos em abundância, aplacando a fome de todos.
TRIDENTE
O tridente para muitas culturas era (e ainda o é) um instrumento sagrado e extremamente poderoso. "O tridente mais antigo que se tem registro
é o Trishula, a arma principal de Shiva [um dos deuses da religião hindu, responsável pela destruição dos defeitos da alma, que entravam nossa evolução espiritual], retratado aproximadamente 6.000 anos atrás. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades da matéria: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio)."2
"Portanto, para os indianos e durante mais de 4.500 anos, o tridente foi o símbolo de sabedoria; uma arma sagrada que todos nós devemos sempre lembrar de carregar conosco."3 Mas que, mais uma vez, foi tomado pelo cristianismo como um símbolo diabólico. E no IMAGINÁRIO popular cristão, tornou-se uma espécie de espeto diabólico, com o qual o Diabo espetaria as almas condenadas ao inferno.
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PERNAS DE BODE
Muitas divindades pagãs possuíam pernas de bode, como os deuses romanos Sylvanus e Faunus, ou o deus celta Cernunnos, bem como o antigo deus grego Pan. Além de possuírem suas pernas em formato de pernas de bode, estes antigos deuses também possuíam chifres.
O deus Pan, assim como os deuses acima, era o deus da fertilidade, dos instintos, das paixões, do sexo, tido como um benéfico atributo dos deuses. Suas pernas de bode simbolizavam a sexualidade e a fertilidade, umas das características atribuídas ao bode.

05
O deus Grego Pan
BAPHOMET
Uma das imagens bastante divulgadas do Diabo, principalmente entre músicos de Rock, é o Baphomet.
Esta mistura de bode, homem e ave, na verdade nunca foi cultuada verdadeiramente, surgiu de uma lenda medieval ligada aos Templários, que por questões de interesses políticos e financeiros, foram dizimados sob a calúnia, nunca comprovada, de homossexualismo, baseada no símbolo da ordem, que trazia dois cavaleiros montando o mesmo cavalo, bem como na idéia herética, também nunca comprovada, de que estes soldados cristãos, que em vez de cultuarem Cristo, cultuavam outro ser, um ser demoníaco. Tal figura nunca foi bem definida pelo tribunal da Inquisição, sendo apenas vagamente descrita como uma espécie de "cabeça barbuda". Mais tarde esta figura tomou forma através das mãos do ocultista francês Eliphas Levi (1810 – 1875), que tentou decifrá-lo em seu livro Dogma e Ritual da Alta Magia de 1855.
06
Portanto, é quase certo que o famoso Baphomet não passou de uma invenção, com intuito de desmoralizar, e assim, desapropriar os Templários de suas riquezas, feita por alguns reis europeus.
LÚCIFER
A palavra Lúcifer tem origem do latim, LUCIS = LUZ; FERRE = CARREGAR. Portanto, Lúcifer significa: "o que trás a luz". Era um nome dado, na antiguidade, para o planeta Vênus. Vênus, devido sua proximidade ao sol, aparece antes do amanhecer e do anoitecer. Isto, para os antigos, era como se Vênus puxasse o astro rei de seu sono para criar as manhãs. E no entardecer o empurrasse de volta, para as regiões obscuras, abissais. Daí, portanto, dando origem ao seu nome, Lúcifer, "o que trás a luz". Vênus também é conhecido, pelo mesmo motivo, como a "estrela d'alva", "estrela da manhã" e "estrela vespertina".
Em nenhum momento na Bíblia seu nome aparece como sinônimo para Demônio. Tal associação surge, posteriormente, devido a uma má interpretação de uma passagem bíblica do Velho Testamento, cujo o profeta Isaías, assim nos relat a:
"Como caíste do céu, ó Lúcifer, filho
da manhã", ou mais precisamente:
Como caíste do céu,
Ó ESTRELA D'ALVA [LÚCIFER], filho da manhã!
Como foste atirado à terra,
vencedor das nações!
E, no entanto, dizias no teu coração:
'hei de subir até o céu,
acima das estrelas de Deus colocarei o meu trono,
estabelecer-me-ei na montanha da assembléia,
nos confins do norte.
Subirei acima das nuvens, tornar-me-ei semelhante ao
Altíssimo.'
E, contudo foste precipitado ao Xeol,
nas profundezas do abismo.
Os que te vêem fitam os olhos em ti,
e te observam com toda atenção, perguntando:
"Porventura é este o homem que fazia tremer a terra,
que abalava reinos?"
(Isaías 14, 12 – 15)
O que o profeta nos relata não é a queda de um anjo demoníaco, mas a morte do rei da Babilônia, Nabucodonosor, identificado metaforicamente à Lúcifer (o planeta Vênus), pelo pecado da luxúria que era, então, associado a Vênus. Posteriormente esta passagem será associada à origem do Diabo.
Isto é tão verdadeiro, que as próprias palavras de Jesus comprovam que tal nome, não poderia ser associado a algo mal:
"Eu, Jesus, ... Eu sou a raiz e o descendente de Davi, sou a estrela radiosa da manhã."
(Apocalipse 22:16).
Portanto, JESUS É LÚCIFER, isso mesmo, para seu espanto, pois, Jesus, tal qual a estrela da manhã (Lúcifer), é aquele que trás a luz, o iluminado. Por isso, um dos primeiros Papas foi chamado de Lúcifer. Houve também um bispo da Sicília, de 370 a 371, chamado Lúcifer de Cagliari, que é um Santo cristão conhecido. O que reforça, ainda mais, tais idéias.
LÚCIFER E A QUEDA DOS ANJOS
Tal erro surge da tentativa de substituir uma velha tradição então, aceita correntemente, da "queda dos anjos", encontrada nos chamados Livros de Enoque. Um livro apócrifo, não pertencente ao conjunto dos livros bíblicos, mas que possuía enorme influência. E na tentativa de substituí-la, com influências cristãs, alguns autores tomaram a infeliz decisão de transformar a palavra Lúcifer como título de Demônio. Para tanto, como já foi dito, interpretaram de modo errôneo uma passagem do Livro de Isaías "no qual [o Deus] Yaveh protege seu povo destruindo o orgulho de seu inimigo".
Deste modo, interpretaram Lúcifer como sendo o nome de Satanás antes de sua queda do Paraíso. (Lembrem-se que a palavra Satanás (Shaitans), como já foi visto, possuía o significado de adversário, ou inimigo).
O DEMÔNIO
A idéia de um deus, ou de um semi-deus, que trás a luz para os homens, não era um tema novo, mesmo naquele tempo. Muito antes já havia o mito grego de Prometeu, o deus grego que rouba o fogo dos deuses para prover os homens com esse elemento divino, anteriormente inexistente entre os homens. E mesmo entre essa espécie grega de Lúcifer, nada havia de Demoníaco.
Aliás, o termo Demônio possui origem grega, de Daemon, palavra que em sua origem, significava uma espécie de anjo protetor, ou uma intuição interior benéfica, à nos dirigir nos bons atos. Deste modo, Sócrates, o filósofo grego, que foi considerado o homem mais justo que, então, o mundo tinha conhecido, bem como o homem mais sábio, pelo oráculo de Delphos, se dizia inspirado em suas boas ações por um Daemon. Posteriormente tal palavra originaria a palavra Demônio, já obedecendo às interpretações cristãs, no sentido de espírito maligno.

O NÚMERO 666 E O ANTICRISTO
Interpretações que se arrastaram acumulando erro após erro, continuando, assim, distorcendo elementos sagrados de outras culturas. Um desses símbolos é o sagrado número 666, que passou a ser associado a algo demoníaco, e à um eventual apocalipse (fim do mundo).
E assim como a palavra apocalipse não tem nada haver com o fim do mundo, já que esta provém do grego, significando revelação, (apesar de muitos, ainda hoje, estejam esperando um "apocalipse do mundo") associaram o 666 a um ser demoníaco, embora este número nada tenha haver com isto. Tanto que ele já aparece com seu verdadeiro sentido em outras partes da bíblia, embora muita gente desconheça isto, e sempre lhe associe seu sentido distorcido, assim como o associe unicamente ao Livro Apocalipse. Como podemos ver no encontro entre o rei Salomão e a rainha de Sabat, onde o número 666 aparece pela primeira vez 4:
"Ora, o peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS talentos de ouro". 1 Reis 10 – 14. Nesta frase, a associação entre o número 666 ao elemento ouro, não é à-toa. O ouro, por sua cor e seu brilho, sempre foi associado ao sol. 
Aqui, começa a ser desvendado o verdadeiro significado do número 666.
Na Kabbalah, que é uma antiqüíssima forma de conhecimento judaico, e rica de simbolismos, todos os corpos celestes, possuem um elemento chamado "quadrado mágico"5. associado a eles, divididos em tantos quadrados internos de acordo com a propriedade de cada elemento representado. Deste modo, Saturno é representado por um quadrado dividido em 3x3, quadrados internos, Júpiter em 4x4, Marte 5x5, e assim por diante.
Estes quadrados possuem números, inscritos nos quadrados internos, que vão do número 1 ao número que corresponde ao número total de quadrados internos.
Todos os quadrados mágicos possuem seus números ordenados, de tal modo, que todas as somas dos números em colunas, linhas e, mesmo, em diagonais centrais, teriam o mesmo resultado. Além disso, cada corpo celeste teria um número sagrado, relacionado com tais quadrados. Estes números seria o resultado da soma de todos os números pertencentes aos seus respectivos quadrados mágicos. Assim, por exemplo, saturno seria representado pelo quadrado mágico:
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Note que a soma dos três números, tomados tanto em horizontal quanto vertical, ou mesmo em suas diagonais, sempre é igual a 15. Sendo o número sagrado de Saturno o número 45, isto é, 1+2+3+4+5+6+7+8+9 = 45. O sol seria representado pelo quadrado mágico:
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Note, também, que as mesmas propriedades podem ser conseguidas com o quadrado mágico do sol. E se você somar todos os números contidos em seu quadrado mágico obterá seu número sagrado, isto é, 1+2+3+... 34+35+36 será o famoso, e "terrível", número 666. Portanto,
O NÚMERO 666, TAL QUAL O OURO, REPRESENTARIA O SOL.
Tem sido assim, a milhares de anos anterior ao Livro do apocalipse ter sido escrito. Com o número 666 representando um elemento sagrado para a antiqüíssima cultura judaica, Kabbalah.
E não um ser demoníaco.
O sol para esta cultura representaria a iluminação e todos os seres iluminados, o mais alto grau de consciência e sabedoria que um ser poderia alcançar. Portanto, não seria à-toa sua associação com um dos símbolos máximos de sabedoria da bíblia, o rei Salomão.
Como bem diz6, Marcelo Del Debbio,"Não há NENHUM registro deste número como sendo adorado ou utilizado pelos pagões, hereges, bruxas ou feiticeiros queimados pela Inquisição.
Nem mesmo as mentiras forjadas pela Igreja contra os Templários continham qualquer alusão a este número." "Sei que a lavagem cerebral da mídia faz com que vocês acreditem que o número 666 foi associado ao diabo e ao fim do mundo desde sempre, mas é muito importante lembrar que, antes de Gutemberg, em 1456, simplesmente não existiam exemplares da bíblia que não fossem copiados à mão por monges e mantidos trancados à sete chaves dentro das Ordens Iniciáticas e da Igreja (assistam ao filme 'O Nome da Rosa'), ou seja, NADA de conhecimento deste número por parte da população."
"MESMO depois de Gutemberg, a bíblia ainda era um item extremamente raro e caro de se obter. [...]. Ao contrário do imaginário popular, o povão só tomou realmente conhecimento do conteúdo da bíblia depois da metade do século XIX. Bíblias dentro de casa só se tornam uma realidade depois da metade do século XX." Contudo, embora o "povão" não tivesse conhecimento direto do conteúdo da Bíblia, havia toda uma tradição religiosa paralela a tais textos, como as ligadas aos livros de Enoque, como já foi visto, sobre a queda dos anjos, e embora alguns autores a tivesse substituído por uma versão cristã, a antiga, ainda, resistia ao lado da nova. E como era de se esperar, não demorou para que as duas se misturassem.
Assim, "relações sexuais de anjos com humanos saíram de um passado longínquo de Enoque e passaram para o 'tempo presente'. Falava-se de Íncubus e Súccubos [forma de demônios que supostamente manteriam relações sexuais, respectivamente, com mulheres e homens, encanto dormiam]. Então, como o novo objetivo do lado negro seria tomar o trono de Deus, nada mais prático do que criar um novo messias. Assim, já nos primeiros tempos da cristandade, a profetiza Sibila Tiburtina previa a chegada do Anticristo– que seria de origem Judia. Entretanto, Santa Hildegarda (1098 – 1179) foi a primeira a dizer que ele seria filho de 'um demônio disfarçado de anjo de luz'."7 Assim dizia ela:
"O filho de perdição que reinará pouco tempo, virá ao anoitecer da duração do mundo, no tempo correspondente a esse momento em que o sol desapareceu já no horizonte, isto é, que virá nos últimos dias. Armai-vos com tempo, e preparai-vos para o mais terrível de todos os combates. 
Após haver passado uma juventude libertina no meio de homens muito perversos e num deserto onde haverá sido conduzida por um demônio disfarçado de anjo de luz, a mãe do filho de perdição o conceberá e o aluminará sem conhecer seu pai. O filho de perdição é essa besta muito malvada, que fará morrer os que recusam crer nele..."8 E esta tradição, EXTRA BÍBLIA, mantém-se até nossos dias, distorcendo, não apenas, outras religiões, como os próprios textos bíblicos.
UM EXEMPLO: A BESTA E O LIVRO DO APOCALIPSE
É preciso lembrar que, diferentemente de hoje, o ato de escrever e ler, não era tão acessivo quanto hoje, muito pelo contrário, a escrita e a leitura eram privilégios de poucos. O conhecimento pertencia a uma pequena camada religiosa. Por isso, os escribas, eram pessoas que dominavam profundamente o conhecimento religioso de sua época. E os autores bíblicos não fogem disso. E como era de se esperar, o autor do Livro do Apocalipse não é exceção à regra. Ele dominava profundamente o conhecimento judeu da Kabbalah, e, por conseguinte, jamais daria um sentido maléfico a tal número. Por isso, tal escrito é rico em simbolismos, e quando não interpretado desta forma torna-se de difícil entendimento, ou sem sentido, ou, ainda, pior, com um sentido distorcido. Por isso, Del Debbio nos faz ver que, "com um conhecimento básico de Kabbalah, ao examinarmos a primeira frase do Livro das revelações, temos9:
'Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis' Sabedoria e Entendimento são as duas esferas mais altas da Kabbalah, Hochma e Binah. A Besta é Chayah [...], o Abismo que separa o mundo divino do mundo das ilusões em que vivemos.
O Chayah é um nível especial de iniciação dentro do Chayoth HaKodesh, que vai representar a escolha final de um Magister Templi quando ele chega a iluminação. Portanto é um número humano e ao mesmo tempo divino. O número do Sol.
As conexões entre Tiferet [o sol] e Binah/Hochma representam os dois vértices do "continuum", ou seja, o começo e o fim, o alfa e o ômega.
666 representa a pessoa capaz de manipular as emanações divinas e ainda assim permanecer humano encarnado."
666 OU 616?
Contudo, é bem possível que o número 666 seja fruto de interpolação, já que O Codex Ephraemi Rescriptus, um manuscrito do Séc. V, que comporta quase todo o Novo Testamento, o qual "trata-se de um palimpsesto, ou seja, um pergaminho que foi raspado para apagar-se o conteúdo original e possibilitar ser novamente escrito", concebe o número da Besta como sendo 616, bem como um pequeno fragmento antigoencontrado do Livro do Apocalipse. Não havendo, portanto, unanimidade quanto a tal número, sendo, bem possível, ser o número 666 o resultado de adulteração de traduções. O que explicaria, por sua vez, toda a confusão com o sentido benéfico de tal número. Pois, é sabido que, naquele tempo, o ato de escrever em cifra ou em código, era bastante comum, consistindo, simplesmente, em atribuir valores numéricos às letras. O que era facilitado pelo fato das línguas, latim, hebreu e grego, usarem letras como símbolos de números. E, assim, podia-se conceber palavras como números e vice-versa. Deste modo, para alguns, por exemplo, o nome Cristo podia ser interpretado como 888. Todavia, uma mesma palavra, dependendo do idioma adotado, podia ter valores numéricos diversos. Assim sendo, para Orígenes, Cristo era representado pelo número 318. Tornando clara a CONFUSÃO que daí poderia provir, já que muitas línguas possuíam alfabetos diferentes. Tanto que do próprio nome de Jesus de Nazaré em hebraico (YRSN VSY), transpondo para números, pode-se obter 666.
08
IDENTIFICANDO A BESTA
Todavia, não faltaram aqueles que usando do mesmo procedimento, tentaram identificar a Besta. E assim, por exemplo, incentivados por coincidências numéricas, viram no Papa a imagem da própria."Coincidências" como as que se obtém ao interpretar os títulos papais como somas de números romanos. Assim, os títulos "VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS" (significando "Vigário-geral de Deus na Terra"), "VICARIVS FILII DEI" (Vigário do Filho de Deus") e"DVXCLERI" ("Príncipe do Clero"), possuem todos o resultado 666. Por exemplo:
VICARIVS [(V=5)+(I=1)+(C=100)+(I=1)+(V=5) igual 112]
GENERALIS [(L=50)+(I=1) igual 51]
DEI [(D=500)+(I=1) igual 501]
IN [(I=1) igual 1]
TERRIS [(I=1) igual 1]
Total: 112+51+501+1+1=666
E as coincidências não pararam por aí, invadiram nosso século usufruindo cada vez mais dos modernos meios de comunicação. "Muitas coisas já foram identificadas com o famigerado 666. [...]. Também encontraram o número na frase 'Viva, Viva, Viva a Sociedade Alternativa', da música do ex-roqueiro Raul Seixas, onde transformaram a sílaba VI em algarismo romano VI = 6. Então o VIva VIva VIva, virou 6 6 6. 'Marquei um X, um X, um X no seu coração' da cantora Xuxa também se enquadraria na famosa continha. Segundo dizem a letra X pronunciada em português seria XIS, lendo de trás para frente vira SIX que em inglês é 6. Então SIX, SIX, SIX = 666."10 Assim, como muitas personalidades, como a do Papa João Paulo Segundo, que escrito na forma Ioannes Pavlvs Secvndo, interpretado como soma de algarismos romanos, teríamos 666. 
E a PARANÓIA continua cada vez mais intensa, identificando no moderno código de barras, que teria em suas extremidades e no meio o número 666, tendo na figura de Bill Gates, uma das mais recentes identificações.
A paranóia é tanta que chega, mesmo, às raias do crime: em 2008 a polícia russa da cidade de Yaroslavl prendeu oito jovens acusados de matar e devorar quatro jovens. As vítimas além de terem sido esquartejadas foram apunhaladas 666 vezes, cada uma.
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A DEFINITIVA ASSOCIAÇÃO ENTRE 666 E O DIABO11
Houve, porém, aqueles que se aproveitaram da situação, como o ocultista inglês Aleister Crowley (1875 – 1947), que, aproveitando-se da liberdade de nosso tempo (antes seria certamente preso ou morto, pelos fanáticos religiosos), por volta de 1904, se auto-intitulou, com um título em grego, To Mega Therion, ou a Grande Besta (666).
Certamente para Crowley, conhecedor como era da cultura esotérica, tal título não tinha nada de demoníaco, embora fosse extremamente provocativo. E ao ficar conhecido como grande divulgador da cultura esotérica, a igreja não demorou a demonizá-lo, associando-o, de modo pejorativo, ao Diabo, e, por extensão, explorando a associação entre o número 666, a magia e o anticristo. Tornando, daí adiante, tal associação, extremamente popular, divulgada, hoje, em música, livros e filmes.
10
À Esquerda o Disco da Banda Iron Maiden: The Number of The Beast (O Número da Besta). Tendo ao Lado o Filme 666 - O Filho do Mal, Acompanhado do Livro 666 - O Limiar do Inferno de Jay Anson
CONCLUSÃO:
Devemos sempre nos lembrar que não apenas nossos atos possuem conseqüências, como também nosso modo de pensar. E que um pensamento calgado no medo e na ignorância não pode nos dar bons frutos. E que o pior medo, é aquele que surge da ignorância, pois ignorando suas origens, não podemos dominá-lo, porém ele nos domina. Por isso, desde muito cedo, é sabido:
O MELHOR MEIO DE DOMINAR ALGUÉM É LHE INCUTINDO MEDO.
Idéia que sempre foi usada na humanidade e que, em nós, é incutida desde que somos criancinhas, como forma infeliz de nos "acalmar" os ânimos, nos impondo medo de um bicho-papão, ou de algo parecido. E poucas são as fontes tão prodigiosas em medo quanto as religiões.
Assim, Lúcifer, Satanás, Diabo e etc, surgem como deturpações criadas de deuses, ou símbolos, pagãos, feitas pela igreja cristã. E o que são tais figuras, além de uma espécie de bicho-papão que assombrariam nossas mentes, mantendo-nos cativos de nossa própria ignorância? E, assim, provendo de um gordo dízimo àqueles interessados em mantê-las, mantendo, deste modo, o medo.
FONTES:
1. O Diabo não é tão Feio Quanto se Pinta – I / Marcelo Del Debbio. Ver em:
(http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/o-diabo-nao-e-tao-feio-quantose- pinta-i-5334)
2. Baseado em: Belzebu, Satanás e Lúcifer – Parte II / Marcelo Del Debbio. Ver em:
(http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/belzebu-satanas-e-lucifer-parteii- 5489)
3. Idem
4. Citado em: 666, The Number of The Beast / Marcelo Del Debbio. Ver em:
(http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/666-the-number-of-the-beast-5706)
5. Idem
6. Idem
7. Citado no Zine: Putrefação Agnóstica
8. Idem
9. 666, The Number of The Beast / Marcelo Del Debbio
10. 666 - O Número da Besta (Uma Análise Crítica das Interpretações) / Paulo Cristiano da
Silva
11. Baseado em: 666, The Number of The Beast / Marcelo Del Debbio

www.igrejacatolicacarismatica.org.br.

Mantém-te apresentável, de forma simples e higiênica.




Confunde-se muito humildade com imundície,
dando-se margem a descuidos lamentáveis.

Da mesma forma se pensa, erradamente, que boa
apresentação pessoal é requinte ou moda afetada.

"As vestes de Jesus resplandeciam" - narram as Escrituras,
demonstrando a pureza dEle e o Seu poder,
refletidos no traje modesto que usava.

Nunca enfermou e jamais se apresentou de forma
desagradável ou que surpreendesse pelo exotismo.

À semelhança dos amigos, vestia-se com a indumentária
da época, porém, emprestava-lhe a Sua irradiação superior.

O teu magnetismo se exteriorizará, acentuando ou
diminuindo a tua aparência, que te merece o zelo competente.

Joanna de Ângelis
Extraído de "Vida feliz".

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O obstáculo é o espelho das suas próprias hesitações, das suas confusões. Utilize o obstáculo para esclarecer a si próprio. A provocação do dia a dia é sempre uma lâmpada para a vida.
DUGPA RINPOCHÊ

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A GRANDE DIFERENÇA


Os alunos residentes estavam reunidos discutindo suas dificuldades. Todos eram unânimes em afirmar que o maior problema no hospital era o Dr. M.
Ninguém gostava daquele médico que tinha a seus cuidados pacientes portadores de câncer. Ele era brilhante em seu trabalho, mas intolerável no trato pessoal.
Era áspero, arrogante e nunca admitia que alguém falasse que um de seus pacientes iria morrer.
A médica psiquiatra que a tudo escutava, inesperadamente falou:
Não se pode ajudar uma outra pessoa sem gostar um pouquinho dela. Há alguém aqui que goste dele?
Depois de muitas caretas, risos e gestos hostis, uma moça ergueu a mão hesitante. Era uma enfermeira.
Vocês não conhecem esse homem, ela começou.  Não conhecem a pessoa que ele é.
Todas as noites, depois que todos os médicos já se retiraram, ele visita os pacientes. Começa no quarto mais distante do posto de enfermagem e vem seguindo, entrando de quarto em quarto.
Quando entra no primeiro, parece seguro, confiante, de cabeça alta. Mas, de cada quarto que sai, suas costas vão se curvando mais.
Quando sai do último quarto, está arrasado. Sem alegria, esperança ou satisfação por seu trabalho.
O que eu mais desejaria é quando ele está assim triste, pousar minha mão no seu ombro, como uma amiga. Mas nunca o fiz porque sou só uma enfermeira e ele é o chefe do Departamento de Oncologia.
Nos momentos seguintes, todos se uniram e insistiram para que ela se esforçasse e seguisse o impulso do seu coração. Aquele homem precisava de ajuda.
Uma semana depois, reunidos novamente, a enfermeira entrou sorridente e disse: Consegui.
Na sexta-feira anterior, ela vira o médico sair arrasado do plantão. Dois dos seus pacientes haviam morrido naquele dia. Aproximou-se dele e, inesperadamente, ele a levou para o seu consultório e desabafou.
Ele falou como sonhava curar seus pacientes, enquanto os seus amigos, da mesma idade que ele, estavam constituindo família. Sua vida tinha sido aprender uma especialidade.
Agora, ele ocupava uma posição que podia fazer a diferença para a vida dos enfermos.
E, no entanto, todos eles morriam. Um após outro, todos morriam. Ele era um homem acabado, vencido.
Quando ouviram essa história, os residentes se deram conta de como todos somos frágeis e necessitados de afeto. Também de como uma pessoa tem o poder extraordinário de curar outras, apenas tomando coragem e agindo sob o impulso do coração.
Um ano depois, o Dr. M. era outro homem. Abriu o seu coração às pessoas e redescobriu as maravilhosas qualidades que possuía, o afeto e a compreensão que o haviam motivado a se tornar um médico.
* * *
Um gesto, uma atitude, um olhar podem mudar a vida de uma criatura.
Pessoas ásperas, de trato rude, quase sempre estão ocultando as suas mágoas e pesares profundos.
Por vezes, basta um pequeno toque para que elas abram o coração e demonstrem toda a sua fragilidade.
E o que faz a grande diferença na vida de tais pessoas é a demonstração de afeto, que pode ser de um grande amor, de um amigo, de um irmão ou de um colega de trabalho.
Por tudo isso, esteja atento. Olhe ao redor e descubra se você, com sua atitude, não pode fazer a grande diferença na vida de alguém.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 20, do livro A roda da vida, de Elisabeth Klüber-Ross, ed. Sextante.
Em 22.09.2012.

domingo, 23 de setembro de 2012

FILHOS DA LUZ




          Estais encarnados na Terra em momento crucial da evolução humana.
          Nunca, qual ocorre hoje, o choque entre as conquistas e as realizações do intelecto fez-se tão vigoroso.
          A horizontal nas realizações científicas promoveu a cultura e a civilização, mas a vertical do amor não arrancou o ser do báratro no qual se debate em agonia.
          Volvestes ao proscênio das lutas humanas incendiados pela fé, que momentaneamente bruxuleia em razão da densa treva que tudo envolve e quase tudo invade.
          Tendes a honra de conhecer, pela experiência e pela razão, a mensagem libertadora do amor conforme a viveram Jesus e os seus apóstolos. Não obstante, permaneceis irresolutos ante as atitudes a tomar, os caminhos a percorrer, as definições a assumir.
          Não postergueis em demasia o momento da vossa plenitude, ensejando aos irmãos da retaguarda o pão de luz do Evangelho restaurado.
          Vivei de tal forma, lúcidos e equilibrados, que a vossa existência se transforme em modelo para os que ainda não encontraram parâmetros a seguir, já que estamos distantes do Cristo, o Modelo de todos nós.
          Não relacioneis queixas, nem reclamações, anotando pequenezes e guardando ressaibos tão naturais na luta do cotidiano.
          Quem se detém a recolher calhaus, permanece de mãos feridas, e quem vive a buscar espículos encontra-os antes de defrontar as rosas...
          Filhos da Luz: convido-vos a mudardes as paisagens tristes do planeta de tantas belezas, para que a verdadeira moral do Cristo predomine nos corações.
          Conheceis Jesus, sabeis da Sua instrução, anotastes as Suas recomendações. Agora, falta a decisão para seguirdes acompanhados e inspirados por nós, vossos amigos desde há muito.
          Sigamos juntos, na certeza de que alcançaremos a montanha da sublimação, longe da dor e das aflições, livres dos tormentos e das amarguras típicas da indecisão...
          A Luz Eterna brilha.
          Sois filhos da Luz!
          Segui adiante, sem tergiversações, sem dubiedades, como fez o incomparável Mestre.
                                       Joanna de Ângelis
Mensagem recebida por psicofonia, pelo médium Divaldo Pereira Franco, após uma conferência em Olhão, Portugal, no Centro Espírita Luz Eterna, dia 25 de maio de 1994.
(Do livro “Sob a proteção de Deus”, de Divaldo Pereira Franco – Diversos Espíritos)