terça-feira, 10 de dezembro de 2013

OS FENÔMENOS PSÍQUICOS E AS TEORIAS CONTRADITÓRIASCairbar Schutel Publicado na Revista Internacional de Espiritismo - RIE em março de 1929http://www.oclarim.org/site/
 
A humanidade, em matéria de crença, principalmente quando se apresenta uma ideia nova ou um novo descobrimento, acha-se sempre entre as duas alternativas, uma que recebe o fato sem estudo e sem análise, outra que nega sem pesquisa e sem exame.

Assim tem acontecido, e assim acontece até agora.

Este desvario da inteligência, sobejamente constatado nas páginas da história, parte da ignorância de que o mundo é regido por leis imutáveis e de que nós, devido à nossa condição de inferioridade, não conhecemos mesmo a mínima parte dessas leis.

Com referência aos fenômenos psíquicos, conquanto eles tenham se dado em todos os tempos e em todos os países, a lei a que eles se acham submetidos até o presente ainda não penetrou nas dobras da nossa inteligência, ou em outros termos, devido à nossa exígua evolução não chegamos ainda à aptidão precisa para compreendê-la. Em compensação, porém, nos são apresentados os fatos, que bem estudados e observados, nos conduzirão certamente ao conhecimento dessa lei. E, além de tudo, podemos alcançar a causa produtora dos fenômenos, embora não conheçamos a lei que rege essa produção.

Para confirmar o estado de espírito em que vive a humanidade à vista dos fenômenos psíquicos, basta lembrar os dois concílios da Igreja, no ano 305, mais ou menos, o de Elvira e o de Ancyra, nos quais os cristãos foram exortados contra os fatos, chamados hoje espíritas e julgados, então, produtos do diabo e seus sequazes; e no ano 900 a qualificação que deram sobre esses “fatos” no Canon Episcopi, como sendo esses fenômenos mera ilusão. Aí estão dentro de uma mesma Igreja, que deveria ser coerente em seus ensinos, e categórica em seus princípios, estabelecidas as teorias contraditórias: a primeira afirmando o fato sem estudo e sem investigação; a segunda negando também sem observação e sem exame.

A humanidade, repetimos, vive entre duas alternativas: a que crê passivamente e a que nega também sem razões e sem critérios.

Tanto nas camadas superiores, como nas inferiores, o mesmo desvio se observa.

Em 1859, os fenômenos espíritas faziam ruído por toda a França, a ponto de chamarem a atenção dos Acadêmicos franceses. A “Academia de Ciências” chegou a reunir os seus membros, e em 18 de abril o Dr. Jobert de Lamballe apresentou uma memória dando como causa dos extraordinários fenômenos que se produziam em Hydesville, América do Norte, e se haviam repercutido na França, uma lesão muscular, pois o próprio Dr. Jobert tratara de uma moça que produzia esses fenômenos, a quem não deixou de subministrar sanguessugas, calmantes, derivativos, compressões etc.!

Mas, apesar de tudo, a extensão crescente do Espiritismo tomava vulto, os impugnadores se tornaram seus inconscientes propagadores, e fazia-se mister de explicações claras, mais lógicas e criteriosas para aniquilar a verdade que fazia raiar as suas primeiras claridades. Foi justamente quando foram surgindo sucessivamente teorias explicativas, umas que afirmavam os fatos, outras que negavam, dando como causas elementos puramente físicos, oriundos do materialismo.

Descartada a ideia da impostura, pois seria estultícia afirmá-la em vista dos fatos evidentes que desafiavam as academias e os santuários, muitas conclusões apriorísticas foram engendradas, como a do ser coletivo, a da ação exoneurótica do cérebro, a da força psíquica proveniente do funcionamento neurocerebral do médium etc. etc.

A Igreja, porém, persistiu nas sentenças dos Concílios acima lembrados, mas vacilando destas deliberações para os princípios exarados no seu Canon Episcopi.

Após esse aluvião de teorias sem nexo e sem base, apareceu uma nova ideia teocrática, que não representa mais que o budismo sacerdotal, infiltrado na Europa com o nome de teosofia — a teoria das fadas, dos gnomos, dos duendes, espíritos vitais incompletos — teoria que constituiu uma escola dogmática que condena, como a católica, as práticas espíritas, pelas razões, aliás desrazoáveis, que dão os seus adeptos.

A teoria explícita, clara, racional, verdadeira, que não se funda em dogmas, nem em conceitos pessoais, mas que está erguida sobre os próprios fatos que a cimentam e consolidam, essa não pôde ser acolhida pelo espírito de sistema que tanto tem infelicitado este mundo.

Entretanto, continua de pé a primeira comunicação que, por intermédio de uma menina de doze anos, o Espírito do pobre mercador deu na América do Norte: “Este fenômeno que em breve invadirá a América e a Europa — negado pela ciência, explorado pelos charlatães, ridicularizado pelos jornais, anatematizado pelas religiões, tendo contra si todo o mundo oficial — terá a força mais poderosa que tudo para se impor.”

É admirável que uma falsidade tenazmente combatida por todos os poderes da Terra, desde o seu nascimento há oitenta anos, em vez de aniquilada, se mostre hoje uma ideia difundida e aceita pelas inteligências de escol e simpatizada e admirada por aqueles que embora sem letras procuram cultivar o princípio da imortalidade, que instintivamente trouxeram ao nascer!

Verifica-se de tudo isso que, nos fenômenos psíquicos, como em todas as manifestações da Verdade, as teorias contraditórias, se acontece prevalecerem por algum tempo, elas representam os edifícios sem alicerces, as árvores sem raízes que não podem ter duração. Mais hoje, mais amanhã, a luz se manifesta com todo o seu fulgor, e o que parecia ser um dogma intangível, um fato consumado, não passa de uma utopia concebida por um cérebro desviado.
 
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sábado, 7 de dezembro de 2013

Dogma e Ritual de Alta Magia

Dogma e Ritual de Alta Magia

O Poder da Cabala Tecnologia para a Alma - Yehuda Berg

QUEM SOMOS NÓS?
COMPOSIÇÃO DA HUMANIDADE Quem somos nós? Qual é a nossa composição básica? Qual é a nossa substância, a nossa essência, o centro de nosso ser? Qual é o elemento essencial de que somos feitos? Alguma vez você parou e contemplou esta questão? A Cabala nos define com uma palavra simples: DESEJO! DESEJO EM MOVIMENTO
Quando a Cabala usa a palavra desejo para nos definir, não se trata de uma metáfora. O desejo é realmente a nossa qualidade essencial. O desejo é aquilo de que somos feitos. É a nossa essência. O desejo é o que nos move. É o que mexe conosco. Somos todos desejos ambulantes, constantemente buscando preencher nossos próprios anseios. Seu coração bate, seu sangue circula, seu
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corpo se move somente porque existe um desejo que busca ser preenchido. O cabalista Rav Ashlag escreveu uma vez que o ser humano não moveria um único dedo se não fosse por algum desejo interno. DESEJO E DIVERSIDADE No fundo, nossos desejos humanos individuais nos fornecem nossas diferentes identidades: Algumas pessoas desejam satisfação sexual. Algumas desejam satisfação intelectual. Algumas querem satisfação religiosa. Outras buscam o tipo material. Alguns desejam a fama. Outros buscam a iluminação. Alguns buscam viagens e aventuras. Outros buscam a solidão. De acordo com a Cabala, o desejo humano opera em três níveis: NÍVEL UM Estes desejos têm raiz no desejo animal. As necessidades, os quereres e os comportamentos aprendidos pela pessoa existem unicamente para gratificar esses impulsos primais. Pessoas no Nível Um podem fazer uso do pensamento racional, como o fazem todos os seres humanos, mas com o propósito de servir ao seu desejo animal. "Um servo nunca é mais do que o seu mestre", afirma o cabalista Rav Ashlag. NÍVEL DOIS Estes desejos são dirigidos a preencher impulsos que não são encontrados no reino animal, como honra, poder, prestígio e domínio sobre outras pessoas. As necessidades, e conseqüentemente, os pensamentos e ações dessas pessoas são dirigidos unicamente para a gratificação máxima desses desejos. NÍVEL TRÊS
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Há ainda outros desejos que são dirigidos principalmente para assuntos racionais. São orientados para gratificar ao máximo um desejo impulsionado intelectualmente. "Estes três tipos de desejo״, afirma Rav Ashlag, "são encontrados em todos os membros da espécie humana; no entanto, estão combinados em cada indivíduo em proporções diferentes, e é isto que determina a diferença que existe entre um homem e outro. "
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/Celula.php

 
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As Células Constituem os Seres Vivos

Os seres vivos diferem da matéria bruta porque são constituídos de células. Os vírus são seres que não possuem células, mas são capazes de se reproduzir e sofrer alterações no seu material genético. Esse é um dos motivos pelos quais ainda se discute se eles são ou não seres vivos.
A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão, afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução.
Cada célula do nosso corpo tem uma função específicaMas todas desempenham uma atividade "comunitária", trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É como se o nosso organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as outras, dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida.
As células que formam o organismo da maioria dos seres vivos apresentam uma membrana envolvendo o seu núcleo, por isso, são chamadas de células eucariotas. A célula eucariota é constituída de membrana celular, citoplasma e núcleo.


Nestas figuras você pode comparar uma célula humana (animal) com uma célula vegetal. A célula vegetal possui parede celular e pode conter cloroplastos, duas estruturas que a célula animal não tem. Por outro lado, a célula vegetal não possui centríolos e geralmente não possui lisossomos, duas estruturas existentes em uma célula animal.


A membrana plasmática
A membrana plasmática é uma película muito fina, delicada e elástica, que envolve o conteúdo da célula. Mais do que um simples envoltório, essa membrana tem participação marcante na vida celular, regulando a passagem e a troca de substancias entre a célula e o meio em que ela se encontra.
 
Muitas substâncias entram e saem das células de forma passiva. Isso significa que tais substâncias se deslocam livremente, sem que a célula precise gastar energia. É o caso do gás oxigênio e do gás carbônico, por exemplo.
Outras substâncias entram e saem das células de forma ativa. Nesse caso, a célula gasta energia para promover o transporte delas através da membrana plasmática. Nesse transporte há participação de substâncias especiais, chamadas enzimas transportadoras. Nossas células nervosas, por exemplo, absorvem íons de potássio e eliminam íons de sódio por transporte ativo.
Observe a membrana plasmática. Ela é formada por duas camadas de lipídios e por proteínas de formas diferentes entre as duas camadas de lipídios.
Dizemos, assim, que a membrana plasmática tem permeabilidade seletiva, isto é, capacidade de selecionar as substâncias que entram ou saem de acordo com as necessidades da célula.

O citoplasma
O citoplasma é, geralmente, a maior opção da célula. Compreende o material presente na região entre a membrana plasmática e o núcleo.
Ele é constituído por um material semifluido, gelatinoso chamado hialoplasma. No hialoplasma ficam imersas as organelas celulares, estruturas que desempenham funções vitais diversas, como digestão, respiração, excreção e circulação. A substância mais abundante no hialoplasma é a água.
Vamos, então, estudar algumas das mais importantes organelas encontradas em nossas células: mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos e centríolos.
As mitocôndrias e a produção de energia. As mitocôndrias são organelas membranosas (envolvidas por membrana) e que têm a forma de bastão. Elas são responsáveis pela respiração celular, fenômeno que permite à célula obter a energia química contida nos alimentos absorvidos. A energia assim obtida poderá então ser empregada no desempenho de atividades celulares diversas.
 
Um dos "combustíveis" mais comuns que as células utilizam na respiração celular é o açucar glicose. Após a "queima" da glicose, com participação do gás oxigênio, a célula obtêm energia e produz resíduos, representados pelo gás carbônico e pela água. O gás carbônico passa para o sangue e é eliminado para o meio externo.
A equação abaixo resume o processo da respiração celular:
glicose + gás oxigênio ---> gás carbônico + água  + energia


Organelas Celulares

Os ribossomos e a produção de proteínas
As células produzem diversas substâncias necessárias ao organismo. Entre essas substâncias destacam-se as proteínas. Os ribossomos são organelas não membranosas, responsáveis pela produção (síntese) de proteínas nas células. Eles tanto aparecem isolados no citoplasma, como aderidos ao retículo endoplasmático.

O retículo endoplasmático e a distribuição de substâncias
Essa organela é constituída por um sistema de canais e bolsas achatadas. Apresenta várias funções, dentre as quais facilitar o transporte e a distribuição de substâncias no interior da célula.


As membranas do retículo endoplasmático podem ou não conter ribossomos aderidos em sua superfície externa. A presença dos ribossomos confere à membrana do retículo endoplasmático uma aparência granulosa; na ausência dos ribossomos, a membrana exibe um aspecto liso ou não-granulosos.


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