Olá amigos, sejam bem-vindos !!
Este é um espaço reservado para que possamos refletir um pouco sobre a espiritualidade. Estudem, comentem e estejam à vontade!
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sábado, 29 de setembro de 2018
VIVEKA - Pois não há Sabedoria sem Discernimento: Mensagem de um Mestre de Sabedoria sobre a Grave ...
VIVEKA - Pois não há Sabedoria sem Discernimento: Mensagem de um Mestre de Sabedoria sobre a Grave ...: Sobre a Grave Situação Mundial que vive a Humanidade atualmente Uma exortação pelo despertar da Unidade e Amor Universal! Mahatma M. 197...
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Krishna e o Cristo Jesus
Muito se fala sobre a semelhança das histórias da vida de
Jesus, o Cristo, e a história de Krishna, na Índia. Ambos são filhos de Deus e
encarnados no plano da matéria para ajudar os homens a avançar com mais rapidez
e segurança em direção a luz. São avatares...
A atração
que a matéria exerce sobre os espíritos encarnados é muito forte. E a medida
que essa atração vai aumentando ela vai ofuscando a chama da espiritualidade,
conduzindo-a para o seu apagamento. É necessário, então, que haja uma ação
eficaz do plano superior, visando retomar o caminho da luz, esclarecendo os
homens onde está a verdade e a necessidade de se retomar o caminho da direita,
que leva à ascensão a Deus.
É com esse
mister que espíritos do mais alto escol se fazem presentes no nosso planeta para
nos trazer a verdade e com o seu exemplo
mudar o nosso comportamento. Buda, Krishna e o Cristo Jesus, são exemplos
dessas encarnações. E não será de se estranhar se tais personagens não se
tratar do mesmo espírito que, em espaçadas eras, retorna ao nosso planeta para
nos ensinar as verdades que conduzem à senda da luz.
Talvez
encontremos ai a razão das semelhanças entre a doutrina Cristã com a filosofia
budista dentre outras que nos vem das religiões praticadas na Índia.
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Necessidade de valorização
Os
destrutivos gigantes da alma, que exteriorizam os tormentos e a
imaturidade do ego, de alguma forma refletem um fenômeno psicológico, às
vezes de procedência inconsciente, noutras ocasiões habilmente
estabelecido, que é a necessidade da sua valorização.
Quando
escasseiam os estímulos para esse cometimento do eu, sem crescimento
interior, que não recebe compensação externa mediante o reconhecimento
nem a projeção da imagem, o ego sobressai e fixa-se em mecanismos
perturbadores a fim, de lograr atenção, desembaraçando-se, dessa forma,
do conflito de inferioridade, da sensação de incompletude. Tivesse
maturidade psicológica e recorreria a outros construtores gigantes da
alma, como o amor, o esforço pessoal, a conscientização, a
solidariedade, a filantropia, desenvolvendo as possibilidades de
enriquecimento interior capazes de plenificação.
Acostumado
às respostas imediatas, o ego infantil deseja os jogos do prazer a
qualquer preço, mesmo sabendo que logo terminam deixando frustração,
amargura e novos anelos para fruir outros. A fim de consegui-lo e por
não saber dirigir as aspirações, asfixia-se nos conflitos perturbadores e
atira-se ao desespero. Quando assim não ocorre, volta-se para o mundo
interior e reprime os sentimentos, fechando-se no estreito quadro de
depressão. Renitente, faculta que ressumam as tendências do prazer,
mascaradas de auto-aflição, de autoflagelação, de autodepreciação. Entre
muitos religiosos em clima de insatisfação pessoal, essa necessidade de
valorização reaparece em estruturas de aparente humildade, de
dissimulação, de piedade, de proteção ao próximo, estando desprotegidos
de si mesmos...
A
humildade é uma conquista da consciência que se expressa em forma de
alegria, de plenitude. Quando se manifesta com sofrimento, desprezo por
si mesmo, violenta desconsideração pela própria vida, exibe o lado
oculto da vaidade, da violência reprimida e chama a atenção para aquilo
que, legitimamente, deve passar despercebido. A humildade é uma atitude
interior perante a vida; jamais uma indumentária exterior que desperta a
atenção, que forja comentários, que compensa a fragilidade do ego. O
caminho para a conscientização, de vigilância natural, sem tensão,
fundamentando-se na intenção libertadora, é palmilhado com naturalidade e
cuidado.
Jesus,
na condição de excepcional Psicoterapeuta, recomendava a vigilância
antes da oração, como forma de auto-encontro, para depois ensejarse a
entrega a Deus sem preocupação outra alguma. A Sua proposta é atual,
porquanto o inimigo do homem está nele, que vem herdando de si mesmo
através dos tempos, na esteira das reencarnações pelas quais tem
transitado. Trata-se do seu ego, dissimula-dor hábil que conspira contra
as forças da libertação.
Não
podendo fugir de si mesmo nem dos fatores arquetípicos coletivos, o ser
debate-se entre o passado de sombras — ignorância, acomodação,
automatismos dos instintos — e o futuro de luz — plenitude através de
esforço tenaz, amor e auto-realização — recorrendo aos dias presentes,
conturbados pelas heranças e as aspirações. No entanto, atraído pela
razão à sua fatalidade biológica — a morte — transformação do soma —
histórica — a felicidade — e espiritual — a liberdade plena — vê o
desmoronar dos seus anseios e reconstrói os edifícios da esperança,
avançando sem cessar e conquistando, palmo a palmo, a terra de ninguém,
onde se expressam as
próprias emoções conturbadas. Essa necessidade de valorização egóica pode ser transformada em realização do eu mediante o contributo dos estímulos.
próprias emoções conturbadas. Essa necessidade de valorização egóica pode ser transformada em realização do eu mediante o contributo dos estímulos.
Cada
ação provoca uma reação equivalente. Quando não se consegue uma
resposta através de um estímulo positivo, como por exemplo: — Eu te amo,
para uma contestação equivalente: — Eu também, recorre-se a uma
negativa: — Ninguém me ama, recebendo-se uma evasiva — Não me inclua
nisso. Sob trauma ou rancor, o estímulo expressa-se agressivo: — Não
gosto de ninguém, para colher algo idêntico: — A recíproca é verdadeira.
Os estímulos são fontes de energia. Conforme dirigidos, brindam com resultados correspondentes.
O ego que sente necessidade de valorização, sem o contributo do self em consonância, utiliza-se dos estímulos negativos e agressivos para compensar se, sejam quais forem os resultados.
Os estímulos são fontes de energia. Conforme dirigidos, brindam com resultados correspondentes.
O ego que sente necessidade de valorização, sem o contributo do self em consonância, utiliza-se dos estímulos negativos e agressivos para compensar se, sejam quais forem os resultados.
O
importante para o seu momento não é a qualidade da resposta
estimuladora, mas a sua presença no proscênio onde se considera ausente.
Verdadeiramente, no inter-relacionamento social, quando todos se encontram, o ego isola suas vítimas para chamar a atenção ou bloqueia-as de tal forma que não ficam ausentes, porém tornam-se invisíveis. Encontram-se no lugar, todavia, não estão ali. Essa invisibilidade habilmente buscada compensa o conflito do ego, mantendo a autoflagelação de que não énotado, não possui valores atraentes. Tal mortificação neurótica introjeta as imagens infelizes e personagens míticas do sofrimento, que lhe compõem o quadro de desamparo emocional de desdita pessoal.
Verdadeiramente, no inter-relacionamento social, quando todos se encontram, o ego isola suas vítimas para chamar a atenção ou bloqueia-as de tal forma que não ficam ausentes, porém tornam-se invisíveis. Encontram-se no lugar, todavia, não estão ali. Essa invisibilidade habilmente buscada compensa o conflito do ego, mantendo a autoflagelação de que não énotado, não possui valores atraentes. Tal mortificação neurótica introjeta as imagens infelizes e personagens míticas do sofrimento, que lhe compõem o quadro de desamparo emocional de desdita pessoal.
Nesse
comportamento doentio do ego, a necessidade de valorização, porque não
possui recursos relevantes para expor, expressa-se na enganosa
autocomiseração que lhe satisfaz as exigências perturbadoras, e relaxa,
completando-se emocionalmente.
Quando o self assoma e governa o ser, os estímulos são sempre positivos, mesmo que tenham origem negativa ou agressiva, porque exteriorizam o bemestar que lhe é próprio.
Quando o self assoma e governa o ser, os estímulos são sempre positivos, mesmo que tenham origem negativa ou agressiva, porque exteriorizam o bemestar que lhe é próprio.
Se alguém diz: Não gosto de você, a mensagem transacional retorna elucidando : — Eu, no entanto, o estimo.
Se a proposta afirma: — Detesto-o, a comunicação redargue: — Eu o admiro.
Não se contamina nem se amargura, porque, em equilíbrio, possui valor, não tendo necessidade de valorização.
Se a proposta afirma: — Detesto-o, a comunicação redargue: — Eu o admiro.
Não se contamina nem se amargura, porque, em equilíbrio, possui valor, não tendo necessidade de valorização.
Necessidade de valorizaçãopor Psicologia Joanna de Ângelis |
quarta-feira, 13 de junho de 2018
ENCONTRO COM O SELF
Joanna
de Ângelis
Jung definiu
o Self como a representação do objetivo do homem
inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade,
com ou contra sua vontade.
inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade,
com ou contra sua vontade.
A dinâmica desse processo é o
instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure
ali, exatamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência
do que acontece, quer não. Capitaneado pelo instinto, o experimenta a sua
injunção, vivenciando um processo de transformação contínuo e sublimante no
rumo da individuação. Muitas vezes, experimentando a própria sombra, tem como
finalidade precípua auxiliar o ego na sua integração plena durante a vigência
do eixo que os vincula e os influencia reciprocamente.
Apesar da sombra ser geradora
de muitos conflitos, deve-se considerar que em muitas situações ela responde
por vários fatores que produzem alegria, relacionamentos felizes, motivações
para se viver, apresentando uma outra face oposta à sua constituição primitiva
como arquétipo.
Na integração da anima com o animus, a fim de ser conseguida a harmonia, a sombra contribui com uma boa parcela de entendimento das suas finalidades, facultando a vivência de ambos sem perturbação da persona. Sendo ela o resultado da repressão de muitos sentimentos que não puderam ser vivenciados, emerge do inconsciente e expressa-se muitas vezes de maneira afligente.
Na integração da anima com o animus, a fim de ser conseguida a harmonia, a sombra contribui com uma boa parcela de entendimento das suas finalidades, facultando a vivência de ambos sem perturbação da persona. Sendo ela o resultado da repressão de muitos sentimentos que não puderam ser vivenciados, emerge do inconsciente e expressa-se muitas vezes de maneira afligente.
Todos creem, por exemplo, que a
função do médico é sempre a de curar, para a qual deve estar sempre preparado,
às ordens. Nada obstante, existem outros fatores que o levam a mudanças dessa
estrutura da persona, assumindo também o comportamento de esposo e pai, de
cidadão e idealista com direito a outras atividades, significando essa
alteração a presença da sombra que lhe emerge do inconsciente pessoal onde
estão arquivadas, desde antes da concepção, as heranças do inconsciente
coletivo.
Numa análise contemporânea, à luz dos ensinamentos espíritas, esses arquivos do inconsciente coletivo são o resultado de vivências que o Espírito realizou em reencarnações transatas através dos tempos, conduzindo essas heranças impressas no seu perispírito (na consciência, enquanto as vivenciando no seu período próprio). Em razão disso, não seja de estranhar que se tornem rejeições da consciência, que as mantém estáticas e uniformes, aguardando o momento para poderem expressar se.
Numa análise contemporânea, à luz dos ensinamentos espíritas, esses arquivos do inconsciente coletivo são o resultado de vivências que o Espírito realizou em reencarnações transatas através dos tempos, conduzindo essas heranças impressas no seu perispírito (na consciência, enquanto as vivenciando no seu período próprio). Em razão disso, não seja de estranhar que se tornem rejeições da consciência, que as mantém estáticas e uniformes, aguardando o momento para poderem expressar se.
Desse modo, é certo que o
indivíduo nasce com todas essas informações adormecidas, que vão ressumando
através dos tempos, e tornando-se conscientes pelo Self. A imagem apresentada
por Jung a respeito do inconsciente é bem fundamentada, porquanto ele o
imaginava como um iceberg, cuja parte visível são apenas 5 % do seu volume
(consciência), estando os 95 % da sua massa submersos (o inconsciente).
Assim se encontra a consciência no ser humano. Faz recordar também o
mesmo conceito de Freud, quando o comparou a um oceano, e a consciência a
uma casca de noz sobre ele.
Em realidade, os arquivos de
todas as experiências pretéritas vivenciadas ao longo das sucessivas
existências corporais é imenso, presentes no inconsciente e que vão sendo
revividas pela consciência, nos momentos dos grandes transes de sofrimento, nos
estados alterados (de consciência), durante os estágios oníricos, quando são
liberados automaticamente, permitindo que o Espírito volte a vivê-los. Em
razão, portanto, desse imenso arsenal que se encontra no inconsciente e que
pode flutuar na consciência, muitos conflitos e complexos da personalidade
tomam corpo, conduzindo as pessoas a transtornos de variada denominação.
Quantos pacientes que se
apresentam resignados na miséria, confiantes na escassez, nobres e honestos nas
situações mais lamentáveis da existência socioeconômica em que se encontram!
Em tal situação prosseguem exercendo os caracteres morais de existência anterior, quando se encontravam em posição relevante, no poder, no conforto, na dignidade, e hoje experimentam o oposto, contribuindo em favor do Self harmônico, com o ego nele integrado, formando a unidade.
Em tal situação prosseguem exercendo os caracteres morais de existência anterior, quando se encontravam em posição relevante, no poder, no conforto, na dignidade, e hoje experimentam o oposto, contribuindo em favor do Self harmônico, com o ego nele integrado, formando a unidade.
De igual maneira, existem
aqueles que se apresentam soberbos e malcriados na pobreza, agressivos e
raivosos, ostentando recursos que realmente não possuem, revivendo situações
anteriores que não puderam ser dignamente cumpridas, e voltaram ao proscênio
terrestre em provas e expiações rigorosas. Tal ocorre a fim de poderem
valorizar as oportunidades existenciais, especialmente os desafios ou provações
da riqueza, do poder, da beleza, das situações invejáveis que invariavelmente
são transformadas em sítios de escravidão para os quais o retorna quando sob o
açodar das recordações inconscientes.
Os muitos complexos de inferioridade ou de superioridade em que expressivo número de pessoas estorcega, não conseguindo disfarçar as mágoas da situação em que se encontram, projetando o que se demora no inconsciente, na difícil condição em que transitam no mundo, têm a sua origem nas condutas mantidas em existências anteriores que não souberam utilizar ou aplicaram de maneira ignominiosa.
Essas pessoas – portadoras do complexo de inferioridade – são rudes, ingratas, exigentes, comprazendo-se em humilhar os servos e auxiliares, mantendo-se dominadoras e inacessíveis… De maneira idêntica, outras
— portadoras do complexo de superioridade — nem sequer se permitem a convivência saudável no círculo familiar e social em que estagiam, não ocultando o conflito que as amargura… Essas heranças marcantes das experiências passadas são muito mais comuns do que podem parecer, consumindo as suas vítimas, aquelas que os conservam.
Os muitos complexos de inferioridade ou de superioridade em que expressivo número de pessoas estorcega, não conseguindo disfarçar as mágoas da situação em que se encontram, projetando o que se demora no inconsciente, na difícil condição em que transitam no mundo, têm a sua origem nas condutas mantidas em existências anteriores que não souberam utilizar ou aplicaram de maneira ignominiosa.
Essas pessoas – portadoras do complexo de inferioridade – são rudes, ingratas, exigentes, comprazendo-se em humilhar os servos e auxiliares, mantendo-se dominadoras e inacessíveis… De maneira idêntica, outras
— portadoras do complexo de superioridade — nem sequer se permitem a convivência saudável no círculo familiar e social em que estagiam, não ocultando o conflito que as amargura… Essas heranças marcantes das experiências passadas são muito mais comuns do que podem parecer, consumindo as suas vítimas, aquelas que os conservam.
Cabe ao Self diluir essas
construções vigorosas impressas na persona pelo inconsciente pessoal desde
quando a psique passou a animar a matéria na concepção fetal. A adoção de
condutas saudáveis com disciplina da sombra, que se apresenta como o
instrumento de execução dessas frustrações do processo evolutivo, torna-se
inevitável e de imediata aplicação. Mediante a reflexão é possível ao Self a
constatação do que é e de como se conduz, esforçando-se por alterar as emissões
mentais para outras condutas mais equilibradas, dentro dos padrões da saúde que
proporciona relacionamentos edificantes e compensadores.
Mantendo a postura referente às
imagens reprimidas no inconsciente, esses pacientes não têm noção do quanto
devem à vida, tornando-se ingratos e reacionários, quando, ocorrendo uma
mudança de atitude adquirida por intermédio da autoanálise que faculta a
identificação das mazelas, poderá começar por bendizer a vida, por ascender na
escala dos valores, por vencer a empáfia, passando a agradecer a oportunidade
de crescimento real para a felicidade. Será mediante esse esforço que o ego se
integrará no Self, sem que desapareçam os seus valores de alta significação.
Conquista da individuação e da gratidão.
A individuação é a conquista
mais expressiva do processo evolutivo do ser humano. Aparentemente se resume na
vitória do Self em relação à sombra e ao ego, assim como à superação dos
arquétipos responsáveis pelos transtornos emocionais e enfermidades de outra natureza
que facultam ao ser humano a perfeita compreensão da vida e
das suas finalidades. E o momento quando a consciência toma conhecimento dos
conteúdos inconscientes e prossegue realizando a sua superação, que consiste na
integração dos arquétipos, a fim de que sejam evitados os conflitos habituais,
ou surjam novos. Pode parecer difícil de acontecer, por exigir o grande esforço
de depuração da personalidade, elegendo-se os valores mais nobres do Espírito.
Em uma análise mais simplista,
pode-se asseverar que a individuação é algo semelhante à auto iluminação dos
místicos ou à conquista do Reino dos Céus proposta por Jesus, quando o
indivíduo se liberta das exigências imediatistas do ego para se transformar em
um oceano de amor e de tranquilidade, passando a vivenciar experiências
emocionais superiores, sem tormentos nem ansiedades.
Os instintos permanecem como parte integrante do conjunto fisiológico, expressando-se nas necessidades primárias automaticamente
sem os impulsos da violência ou os ditames das paixões asselvajadas. Em diluindo-se a sombra, ocorre a harmonia do eixo egol Self, ao tempo em que outros arquétipos como a anima e o animus, a persona, proporcionam equilíbrio psicológico, qual ocorre em Jesus, que é o modelo da verdadeira individuação.
Os instintos permanecem como parte integrante do conjunto fisiológico, expressando-se nas necessidades primárias automaticamente
sem os impulsos da violência ou os ditames das paixões asselvajadas. Em diluindo-se a sombra, ocorre a harmonia do eixo egol Self, ao tempo em que outros arquétipos como a anima e o animus, a persona, proporcionam equilíbrio psicológico, qual ocorre em Jesus, que é o modelo da verdadeira individuação.
É toda uma viagem realizada
pelo self integrado, fulcro energético e central da personalidade. Sendo o Self
o desenhador de toda a trajetória da existência humana, desde o período
infantil, que se manifesta nos períodos oníricos, nos quais se apresenta através
de símbolos arquetípicos, é natural que haja uma grande ansiedade no paciente
que deseja a integração no Self, a autoconsciência, podendo orientar os
arquétipos perturbadores que antes geravam os conflitos e os transtornos de
comportamento por falta de conhecimento da sua realidade.
Todos podem alcançar esse momento culminante da evolução psíquica mediante o esforço que realizem para interpretar os símbolos e as angústias que lhe precedem à ocorrência. Santa Tereza d’Ávila alcançou-o mediante os momentosos êxtases que a conduziram ao estado de plenitude, de iluminação interior, assim como São Francisco de Assis, ou Michelangelo ao terminar de esculpir a estátua de Moisés, que o deslumbrou a tal ponto que exclamou emocionado:
— Parla!
Era tão viva a obra que faltava apenas falar, para se tornar um ser real… Músicos e artistas de vária procedência, cientistas e mártires, filósofos éticos e místicos conseguiram essa integração perfeita, vivenciando o estado de plenitude que os acompanhou até o momento da desencarnação.
Todos podem alcançar esse momento culminante da evolução psíquica mediante o esforço que realizem para interpretar os símbolos e as angústias que lhe precedem à ocorrência. Santa Tereza d’Ávila alcançou-o mediante os momentosos êxtases que a conduziram ao estado de plenitude, de iluminação interior, assim como São Francisco de Assis, ou Michelangelo ao terminar de esculpir a estátua de Moisés, que o deslumbrou a tal ponto que exclamou emocionado:
— Parla!
Era tão viva a obra que faltava apenas falar, para se tornar um ser real… Músicos e artistas de vária procedência, cientistas e mártires, filósofos éticos e místicos conseguiram essa integração perfeita, vivenciando o estado de plenitude que os acompanhou até o momento da desencarnação.
Normalmente, um psicoterapeuta
experiente pode conduzir os seus pacientes ao momento culminante da libertação
dos seus transtornos quando os leva à individuação, como estágio superior e
culminante da saúde integral.
Jung logrou vivenciá-la, conseguindo individuar-se por meio dos métodos psicoterapêuticos por ele próprio elaborados. O mestre suíço elucidou igualmente que é possível conseguir-se a individuação quando se logra a assimilação das quatro funções por ele descritas como sensação, pensamento, intuição e sentimento. Nos seus estudos alquímicos comparou a meta da individuação ao que sucede com a Opus ou Grande obra que os alquimistas tentaram vivenciar. E, portanto, um processo lento, contínuo e de elevação emocional.
Jung logrou vivenciá-la, conseguindo individuar-se por meio dos métodos psicoterapêuticos por ele próprio elaborados. O mestre suíço elucidou igualmente que é possível conseguir-se a individuação quando se logra a assimilação das quatro funções por ele descritas como sensação, pensamento, intuição e sentimento. Nos seus estudos alquímicos comparou a meta da individuação ao que sucede com a Opus ou Grande obra que os alquimistas tentaram vivenciar. E, portanto, um processo lento, contínuo e de elevação emocional.
Pode-se alcançá-lo também
mediante a oração, os fenômenos mediúnicos e paranormais, as regressões
psicológicas que conduzem à fase infantil ou mesmo uterina, assim como às
existências passadas, a meditação, de forma que todos os conteúdos
inconscientes geradores do medo e da ansiedade, das angústias e inquietações
possam ser diluídos por intermédio do enfrentamento consciente, nada deixando
de enigmático nos painéis do inconsciente que possa ressurgir de forma
assustadora…
Essa conquista formosa torna o ser diferenciado, libertando-o dos clichês e das imposições sociais que sempre o escravizam, exigindo-lhe condicionamento, quando aspira por liberdade. Com essa conquista, o ser humano torna-se consciente de si mesmo, das responsabilidades que lhe dizem respeito no concerto da sociedade, encorajando-o para os ideais relevantes, embora raciocinando que novas situações difíceis surgirão, mas que poderão ser vencidas naturalmente.
Essa conquista formosa torna o ser diferenciado, libertando-o dos clichês e das imposições sociais que sempre o escravizam, exigindo-lhe condicionamento, quando aspira por liberdade. Com essa conquista, o ser humano torna-se consciente de si mesmo, das responsabilidades que lhe dizem respeito no concerto da sociedade, encorajando-o para os ideais relevantes, embora raciocinando que novas situações difíceis surgirão, mas que poderão ser vencidas naturalmente.
A individuação pode ser também
denominada, no seu início, de alguma forma como a participation mystique, de
Lévy-Bruhl. Na etapa final, situando-se o Self como a Imago Dei, numa
conquista de unidade, que não isola o indivíduo, antes, pelo contrário,
favorece o seu intercâmbio com as demais pessoas que passa a ver de maneira
diferenciada de quando havia o predomínio do ego. E tão complexa que se pode
afirmar que tem início, mas nunca termina, porque se trata da busca da
perfeição, no relativo do mundo em
que se encontra o ser humano.
Pode-se, durante o processo de individuação, examinar o desenvolvimento da sociedade desde os seus primórdios e a maneira consciente como vem lidando com as suas projeções e superando-as, mediante as conquistas do conhecimento cultural nos seus vários aspectos, especialmente naqueles de natureza psicológica.
que se encontra o ser humano.
Pode-se, durante o processo de individuação, examinar o desenvolvimento da sociedade desde os seus primórdios e a maneira consciente como vem lidando com as suas projeções e superando-as, mediante as conquistas do conhecimento cultural nos seus vários aspectos, especialmente naqueles de natureza psicológica.
A perfeita identificação dos
conflitos vem facultando que sempre se aspire pela aquisição do bom e do belo,
como metas da saúde e do bem estar. Vencendo as diferentes etapas do
desenvolvimento emocional, logo surgem os primeiros alvores da individuação, em
decorrência da superação ou conscientização dos arquétipos que geram sofrimento.
As denominadas virtudes religiosas, que eram tidas como heranças místicas, no momento da individuação adquirem sentido de realização, quais o amor, que se transforma numa conquista relevante, indispensável para uma existência harmônica; a bondade, que multiplica os bens dos sentimentos elevados; a fé no futuro, como condição de estímulo — sentido e significado psicológico — para se prosseguir nas lutas naturais do processo evolutivo; a compaixão, em forma de solidariedade e de compreensão das aflições do próximo; a gratidão, como coroa de bênçãos por tudo quanto se conseguiu e pode realizar-se.
A gratidão, filha dileta do amor sábio, enriquece a vida de beleza e de alegria porque com a sua presença tudo passa a ter significação enobrecida, ampliando os horizontes vivenciais daquele que a cultiva como recurso de promoção da vida em todos os sentidos.
As denominadas virtudes religiosas, que eram tidas como heranças místicas, no momento da individuação adquirem sentido de realização, quais o amor, que se transforma numa conquista relevante, indispensável para uma existência harmônica; a bondade, que multiplica os bens dos sentimentos elevados; a fé no futuro, como condição de estímulo — sentido e significado psicológico — para se prosseguir nas lutas naturais do processo evolutivo; a compaixão, em forma de solidariedade e de compreensão das aflições do próximo; a gratidão, como coroa de bênçãos por tudo quanto se conseguiu e pode realizar-se.
A gratidão, filha dileta do amor sábio, enriquece a vida de beleza e de alegria porque com a sua presença tudo passa a ter significação enobrecida, ampliando os horizontes vivenciais daquele que a cultiva como recurso de promoção da vida em todos os sentidos.
Narra-se que certo dia, em
Boston, nos Estados Unidos da América do Norte, um rebanho de carneiros era
levado por uma das avenidas centrais da urbe. Um dos carneiros repentinamente
caiu sem forças…
Uma criança muito pobre e mal cuidada, observando a cena, deu-se conta que deveria ser por sede que o animalzinho perdera as resistências. Tomando do seu gorro, correu a uma bica próxima e colheu algum líquido, trazendo-o ao carneiro quase desfalecido e deu-lhe de
beber.
Uma criança muito pobre e mal cuidada, observando a cena, deu-se conta que deveria ser por sede que o animalzinho perdera as resistências. Tomando do seu gorro, correu a uma bica próxima e colheu algum líquido, trazendo-o ao carneiro quase desfalecido e deu-lhe de
beber.
Poucos minutos depois o animal
correu e juntou-se ao grupo que seguia em frente.
Uma das pessoas que nada havia feito, num tom irônico, disse ao
menino:
— Obrigado, titio!
E pôs-se a rir zombeteiramente. Um cavalheiro que havia observado a
cena disse ao irônico:
— O carneirinho pediu-me para que agradecesse por ele, escusando-se de fazê-lo. Como eu sou dono de uma casa editora, sou conhecido como Eduardo Baer, e sempre estou procurando crianças dotadas de sentimentos nobres para cuidá-las, acabo de encontrar mais uma.
A partir deste momento, você estará sob a minha responsabilidade. .. – disse à criança aturdida. Mais tarde, a sociedade acompanharia a trajetória do Dr. Carlos Mors, que se fez conhecido pela inalterável bondade com que tratava todas as criaturas.
Uma das pessoas que nada havia feito, num tom irônico, disse ao
menino:
— Obrigado, titio!
E pôs-se a rir zombeteiramente. Um cavalheiro que havia observado a
cena disse ao irônico:
— O carneirinho pediu-me para que agradecesse por ele, escusando-se de fazê-lo. Como eu sou dono de uma casa editora, sou conhecido como Eduardo Baer, e sempre estou procurando crianças dotadas de sentimentos nobres para cuidá-las, acabo de encontrar mais uma.
A partir deste momento, você estará sob a minha responsabilidade. .. – disse à criança aturdida. Mais tarde, a sociedade acompanharia a trajetória do Dr. Carlos Mors, que se fez conhecido pela inalterável bondade com que tratava todas as criaturas.
A gratidão do carneiro havia
alcançado a sua nobre finalidade, porque jamais esmaece ou perde o seu sentido.
Poder-se-ia incluir esse fato na extensa relação daqueles de natureza
mitológica, da mesma forma que Hércules combateu o mal, vencendo todos os
inimigos do bem pelo imenso prazer de ser grato à vida pelo seu poder. O
carneiro, que é símbolo da mansuetude, e o menino gentil, que pode ser
considerado como um arquétipo de misericórdia e compaixão, unindo-se no mesmo
sentimento de ajuda recíproca, produziram o missionário do amor e da bondade.
Isso porque a gratidão é um dos
mais grandiosos momentos do desenvolvimento ético-moral do ser humano e está
ínsita na individuação, quando tudo adquire beleza e significado.
A gratidão é, portanto, um momento de individuação, quando o serhumano recorda o passado com alegria, considerando os trechos do caminho mais difíceis que foram vencidos, alegrando-se com o presente e encarando o futuro sem nenhum receio, porque os arquétipos responsáveis pelas aflições foram diluídos na consciência, não restando vestígios da sua existência.
A gratidão é, portanto, um momento de individuação, quando o serhumano recorda o passado com alegria, considerando os trechos do caminho mais difíceis que foram vencidos, alegrando-se com o presente e encarando o futuro sem nenhum receio, porque os arquétipos responsáveis pelas aflições foram diluídos na consciência, não restando vestígios da sua existência.
O ego, que os mantinha em ação,
alargou a sua percepção psicológica da vida e tornou-se parte vibrante do Self,
que ama sem distinção nem interesse de retribuição e é grato a Deus por
existir, ao Cosmo por viver nele, à mãe-Terra por ser o seu habitat, a todas as
cores e vibrações da Natureza, que lhe facultam contemplação e emotividade
especial, aos sons maravilhosos que o fazem vibrar, ao oxigênio que o nutre e à
psique responsável pelo seu pensamento e pela faculdade de discernir que a
consciência alcançou.
Quando o ser humano se der
conta de que necessita abandonar as faixas menos harmônicas por onde transita,
aspirará pela conquista da individuação, exercitando-se na sublime arte do amor
a Deus, ao próximo e, certamente, a si mesmo, abandonando o egotismo e
vivenciando o altruísmo como forma segura de realização plena, no rumo da
gratidão…
A gratidão abrange, num afetuoso abraço, os sentimentos que dignificam os seres humanos e os tornam merecedores de felicidade, quando estarão instalando no íntimo o decantado Reino dos Céus, conforme proposto por Jesus, o maior psicoterapeuta da Humanidade.
A gratidão abrange, num afetuoso abraço, os sentimentos que dignificam os seres humanos e os tornam merecedores de felicidade, quando estarão instalando no íntimo o decantado Reino dos Céus, conforme proposto por Jesus, o maior psicoterapeuta da Humanidade.
Extraído da obra. Psicologia da
gratidão
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