sábado, 26 de novembro de 2011

SEXO E AMOR



Na sua globalidade, o amor é sentimento vinculado ao Self enquanto que a
busca do prazer sexual está mais pertinente ao ego, responsável por todo tipo
de posse.
O sentimento de amor pode levar a uma comunhão sexual, sem que isso
lhe seja condição imprescindível. No entanto, o prazer sexual pode ser
conseguido pelo impulso meramente instintivo, sem compromisso mais
significativo com a outra pessoa, que, normalmente se sente frustrada e usada.
Os profissionais do sexo, porque perdem o componente essencial dos
estímulos, em razão do abuso de que se fazem portadores, derrapam nas
explosões eróticas, buscando recursos visuais que lhes estimulem a mente, a
fim de que a função possa responder de maneira positiva. Mecanicamente se
desincumbem da tarefa animal e violenta, tampouco satisfazendo-se,
porqüanto acreditam que estão em tarefa de aliciamento de vidas para o
comércio extravagante e nefando da venda das sensações fortes, a que se
habituaram.
O amor, como componente para a função sexual, é meigo e judicioso,
começando pela carícia do olhar que se enternece e vibra todo o corpo ante a
expectativa da comunhão renovadora.
Essa libido tormentosa, veiculada pela mídia e exposta nas lojas em forma
de artefatos, torna-se aberração que passa para exigências da estroinice,
resvalando nos abismos de outros vícios que se lhe associam.
Quando o sexo se apresenta exigente e tormentoso, o indivíduo recorre
aos expedientes emocionais da violência, da perseguição, da hediondez.
Os grandes carrascos da Humanidade, até onde se os pode entender,
eram portadores de transtornos sexuais, que procuravam dissimular,
transferindo-se para situações de relevo político, social, guerreiro, tornando-se
temerários, porque sabiam da impossibilidade de serem amados.
Quando o amor domina as paisagens do coração, mesmo existindo
quaisquer dificuldades de ordem sexual, faz-se possível superá-las, mediante a
transformação dos desejos e frustrações em solidariedade, em arte, em
construção do bem, que visam ao progresso das pessoas, assim como da
comunidade, tornando-se, portanto, irrelevantes tais questões.
O ser humano, embora vinculado ao sexo pelo atavismo da reprodução,
está fadado ao amor, que tem mais vigor do que o simples intercurso genital.
Sem dúvida, por outro lado, as grandes edificações de grandeza da
humanidade tiveram no sexo o seu élan de estímulo e de força. Não obstante,
persegue-se o sucesso, a glória efêmera, o poder para desfrutar dos prazeres
que o sexo proporciona, resvalando-se em equívoco lamentável e perturbador.
O amor à arte e à beleza igualmente inspirou Miguel Ângelo a pintar a
capela Sistina, dentre outras obras magistrais, a esculpir la Pietá e o Moisés; o
amor à ciência conduziu Pasteur à descoberta dos micróbios; o amor à verdade
levou Jesus à cruz, traçando uma rota de segurança para as criaturas humanas
de todos os tempos...
O amor é o doce enlevo que embriaga de paz os seres e os promove aos
píncaros da auto-realização, estimulando o sexo dignificado, reprodutor e calmante.
Sexo, em si mesmo, sem os condimentos do amor é impulso violento e fugaz.

JOANNA DE ÂNGELIS

À procura das Pérolas


(Nº. 215 - Trip., XIX, 7, p. 14 ro.)

Ananda disse ao Buda: "O senhor, ó Buda, nasceu em uma família real, permaneceu sentado sob uma árvore e meditou sobre a sabedoria durante seis anos. Obter assim (a dignidade) de Buda é lográ-la facilmente".

O Buda respondeu a Ananda: "Certa vez, Ananda, havia um senhor proprietário extremamente rico que possuía toda sorte de jóias, mas como não possuía as verdadeiras pérolas vermelhas, não se sentia satisfeito. Levando consigo outros homens, ele foi ao mar para recolher algumas pérolas; após superar vários perigos e obstáculos, conseguiu chegar ao local onde se encontravam as jóias. Ele cortou seu corpo para fazer correr o sangue, o qual colocou em um saco untado com óleo, suspenso no fundo do mar. As ostras, ao sentirem o odor do sangue, vieram sugá-lo. Então ele pôde retirar as ostras e, abrindo-as, fez saírem as pérolas; recolhendo-as dessa maneira durante três anos, ele chegou a formar um colar inteiro.

Quando retornava, ao chegar à margem de um rio, seus companheiros, vendo que trazia jóias preciosas, armaram-lhe uma cilada. Enquanto o seguiam para pegar água, reuniram-se e o atiraram em um poço, que depois cobriram, e partiram. Passado um longo tempo desde que caíra no fundo do poço, o homem percebeu um leão que se aproximava por um orifício lateral para beber água. Ele novamente teve muito medo. Mas, quando o leão partiu, o homem procurou a passagem por onde o animal havia vindo, pôde sair (do poço) e voltar a seu país. Quando seus companheiros retornavam à sua casa, o homem os chamou e disse: "Vocês me roubaram um colar. Ninguém o sabe, nem que vocês também tentaram-me fazer perecer. Devolvam-no em segredo e eu não os denunciarei". Temerosos, os homens devolveram as pérolas. De posse das jóias, o proprietário levou-as para casa.

Ele tinha dois filhos que brincavam com as pérolas, colocando-as sobre o corpo, e perguntavam
um ao outro: "De onde vêm essas pérolas?". Um deles disse: "Elas vieram do saco que tenho na mão".

O outro disse: "Elas vieram de um jarro que está nesta sala". Vendo aquilo, o pai começou a rir.

Sua esposa lhe perguntou a razão, e ele respondeu: "Recolhi essas pérolas mediante um sofrimento extremo; essas crianças as receberam de mim, não sabem nada dessa história e pensam que as pérolas vieram de um jarro".

O Buda disse a Ananda: "Você me vê somente após ter-me tornado Buda, mas ignora com que esforço e pena me dediquei ao estudo por incontáveis kalpas. Agora cheguei ao objetivo e você pensa que foi fácil, tal como aquelas crianças que pensavam que as pérolas vinham do jarro".

Assim, podemos atingir o objetivo praticando inúmeras boas ações e acumulando
mérito durante muitos kalpas, mas não se trata do resultado, nem de um só ato, de uma única ação ou de uma só vida.

Referências bibliográficas


As Mais Belas Histórias Budistas -


http://groups.msn.com/RenovandoAtitudes

sexta-feira, 3 de junho de 2011

JUIZ INDEFERE PEDIDO PARA RECOLHER LIVRO ESPÍRITA




São Paulo, 31 de maio de 2011

O juiz federal Marcelo Freiberger Zandavali, substituto da 3ª Vara
Federal de Bauru negou pedido de liminar para recolher os exemplares
do livro “Obras Póstumas de Allan Kardec”, editado pelo Instituto de
Difusão Espírita.

A ação popular foi ajuizada por Pedro Valentim Benedito, com pedido de
antecipação de tutela, sob o argumento da obra ser lesiva ao
patrimônio histórico e cultural e por veicular conteúdo racista.

O autor popular fundou seu pedido, dentre outros documentos, na
Convenção Internacional Sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial, tratado internacional cujo cumprimento, em
território nacional, foi objeto do Decreto n.º 65.810/69.

Em sua decisão, Marcelo Zandavali destacou trecho da convenção sobre
discriminação racial. “Entende-se discriminação racial qualquer
distinção, exclusão, restrição ou preferência fundadas na raça, cor,
descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por fim ou efeito
anular ou comprometer o reconhecimento, o gozo ou o exercício, em
igualdade de condições, dos direitos humanos e das liberdades
fundamentais nos domínios político, econômico, social, cultural ou em
qualquer outro domínio da vida pública”.

De acordo com o juiz, o Instituto não teve a intenção específica de
anular ou comprometer o reconhecimento, o gozo ou o exercício dos
direitos humanos e liberdades fundamentais das pessoas de cor negra.
Ao contrário, em “nota explicativa”, ao final do livro, expressa o
“mais absoluto respeito à diversidade humana, sem preconceito de
nenhuma espécie”.

Ressalta, ainda, que a obra traz a opinião de uma pessoa que viveu no
século XIX, época em que era comum este tipo de pensamento com relação
aos negros, tanto que em boa parte dos países ainda havia a
escravidão.

Sendo assim, de acordo com o magistrado, “fica clara como água da
rocha a intenção dos editores de divulgar, sem mutilações, o
pensamento kardecista, sem, para tanto, elevar a distinção baseada na
cor da pele em ideologia discriminatória”. (FRC)

Ação Popular n.º 0003015-78.2011.403.6108 – íntegra da decisão

--

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Transformação Íntima

Tendências viciosas como impulsos para a virtude procedem, sim, do Espírito, agente determinante do comportamento humano.

Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como fatores propelentes para uma ou outra atitude.

Destituída de espontaneidade, exceto dos fenômenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução.

A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomos encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina.

Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenômenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante.

A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as diretrizes para as suas conquistas futuras.

Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo.

*

Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite.

Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos.

Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados.

Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranqüilo ao lado daqueles a quem amava.

Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância...

As exceções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando acionada, propelindo para uma ou para outra atitude.

*

O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade.

Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação.

Toda ação atual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser.

*

Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes.

Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida.

Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora.

Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau gênio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que flui do Eterno Bem.

* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Vigilância.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
1a edição. Salvador, BA: LEAL, 1987.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Reforma Íntima

A reforma íntima!

Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.

Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranqüilidade.

Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onde crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na atividade fraternal.

Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.

Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.

Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.

Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.

Desestimulado no lar, e sensibilizado por outros afetos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.

*

É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores. Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.

Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.

O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.

Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.

Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento. Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.

Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.

Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.

*

Sempre que surja oportunidade, faze o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.

Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.

Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.

*

Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.

Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.

Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.

A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.

* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Vigilância.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
1a edição. Salvador, BA: LEAL, 1987.

Oração por Entendimento

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que, somente assim, as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que os felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEU, 1983.

(krishna-katha) A Felicidade te Espera. (Alemão)




As pessoas estão falando em buscar ou sentir a felicidade, mas onde ela está? Onde você está buscando ser feliz neste mundo material, e com quem? Krsna explica que o mundo material não existe para que as pessoas sejam felizes nele, assim como uma prisão não existe para que os condenados encontrem lá os seus prazeres. Temos que entender porque estamos por aqui, neste cantinho isolado da existência espiritual, que é plena de eternidade, consciência, pureza e bem aventurança. Krsna, o próprio Deus, nos explica que estamos neste mundo de matéria, ou energia grosseira, porque resolvemos desfrutar a nossa existência individual por si só, ou seja, sem a associação com Ele, o divino. É claro que não é possível desfrutar a Vida se não estivermos conectados com Deus, porque Krsna é o desfrutador supremo, e o nosso desfrute, gozo, ou sensação de felicidade, depende de nos tornarmos dependentes de ações que satisfaçam o Senhor em primeiro lugar. Entende? Quanto mais você tenta ser feliz sem estar rendido em serviço amoroso a Krsna, mas você sofre, se frustra, e se envolve nas misérias da vida. Então, você tem que se perguntar porque quer ter uma vida individual, independente de Krsna, que é o Ser Supremo da existência, e que está mantendo tudo, inclusive a sua vida. Não é estranho isto? Como um preso na prisão pode tentar ser feliz sem o convívio harmonioso com uma sociedade pacífica e amorosa? Na prisão tudo é medo, e o sistema é controlador, dividido, violento, ameaçador. Assim é Maya. Ela está nos dominando com seus encantos e desencantos, suscitando em nós apegos, desejos e aversões. E dentro desta roda desesperadora, que inclui a morte a qualquer momento, estamos tentando buscar individualmente aquilo que pensamos ser a felicidade pessoal, ou egoísta, sem a presença maravilhosa do divino que habita em nosso coração. Meu querido, não tente ser feliz onde não há felicidade! Apenas na rendição e no serviço a Krsna e Seu Nome podemos encontrar o real prazer e identificação feliz. Faça isto! A felicidade te espera.

Alemão