sábado, 6 de setembro de 2014

A Cantina
Um dos irmãos do grupo teve uma  ideia e a expôs aos demais, ele disse: vamos nos reunir e montar uma cantina, um pequeno restaurante. Quem  puder pagar, pagará e quem não puder, não pagará. Aqueles que pagarem manterão os que não puderem pagar. Mas, todos sentarão juntos sem nenhuma discriminação entre os que pagam e os que não pagam. Todos que pagarem deixarão o dinheiro na mesa e um de nós discretamente o recolherá.  E assim fizeram...
Logo na estréia o restaurante lotou. Cada um que chegava,  um dos irmãos falava com ele baixinho: se você puder pagar o preço é 5 reais, se não puder não tem problema. Até aquele momento, com o restaurante inteiramente lotado, nenhum se dispôs a pagar. O desânimo era geral, e um disse: fracassamos logo na estréia, ninguém irá chegar aqui e vai dizer que pode pagar. O autor da idéia, disse: é este o nosso problema, sempre acreditamos mais no dinheiro do que em Deus. Se a obra for boa Deus a manterá e se não for ela fechará. Nós não alçamos vôo desse nosso lindo planeta, que é a nossa escola, porque elevamos o dinheiro à condição de  Deus e muitas vezes acima de Deus. Bem ele não terminara de falar e chegou mais um cliente, uma das irmãs voluntárias foi atendê-lo. Disse exatamente o que era dito a todos. Tratava-se de um rapazinho de uns 20 e poucos anos, com trajes decentes mas modestos, nenhum exagero. Ele sorriu e disse baixinho, eu posso pagar graças a Deus!

O rapazinho foi servido num canto do restaurante escolhido por ele. Comeu sem nenhum exagero e ao sair passou no caixa e disse: o dinheiro está lá na mesa. E a nossa confrade teve o seu momento de “queda”, ela sorriu discretamente após ele virar as costas, pensando consigo mesma: ele ficou com vergonha de dizer que não podia pagar. E para tirar a dúvida foi até a mesa dele ... e debaixo do prato discretamente estava  2 mil reais. Aquilo era suficiente para bancar o almoço de todos os presentes e ainda manter o restaurante por razoável espaço de tempo. Sem poder acreditar no que via ela levou o dinheiro para dentro, chamou os irmãos  e lhes mostrou o dinheiro. Ninguém mais duvidou  dO Deus que nos governa. E na cabeça de muitos ficou a idéia, se aquele rapazinho não era o próprio Deus, era um dos seus súditos mais próximos.

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