domingo, 3 de janeiro de 2010

AS FORÇAS DO AMANHÃ



Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1162&let=F&stat=0

Ninguém vive só.

Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.

Nossos atos possuem linguagem positiva.

Nossas palavras influenciam à distância.

Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.

Ações e reações caracterizam-nos a marcha.

Assim, é necessário saber que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.

Nossa conduta é um livro aberto que denuncia nossa condição interior.

Muitos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.

Quantas frases, aparentemente inexpressivas, que saem da nossa boca e estabelecem grandes acontecimentos.

A cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.

Dirigentes arrastam dirigidos.

Administrados inspiram administradores.

Qual caminho nossa atitude está indicando?

Um pouco de fermento leveda toda a massa.

Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial. Cuidado, pois, com o alimento invisível que você fornece às vidas que o rodeiam.

Em momentos de indignação, uma palavra mal colocada pode ser o estopim para induzir o próximo ao cometimento de desatinos de conseqüências irreversíveis.

Um comentário maldoso talvez se multiplique ao infinito, causando na vida alheia dores e humilhações intensas.

O pai que não cumpre os compromissos assumidos com os filhos pode suscitar nestes a idéia de que não é importante manter a palavra dada.

Esse exemplo negativo pode multiplicar-se por gerações.

O chefe que não assume a responsabilidade pela orientação que dá aos subordinados instala a desconfiança em sua equipe.

Em momentos de crise, a ausência de coesão no ambiente de trabalho pode levar uma empresa à falência, em prejuízo de toda a coletividade.

Por outro lado, comentar as virtudes de alguém que cometeu um pequeno deslize talvez faça cessar a maledicência.

Em momentos de distúrbio, quem consegue manter o equilíbrio e a paz, exteriorizando isso mediante atos e palavras, faz murchar a insânia dos demais.

Não raro tal conduta provoca um generalizado constrangimento, pela imediata e coletiva percepção do equívoco em que se incidia.

Não há nada como a grandeza alheia para fazer o homem perceber sua própria pequenez.

Defender corajosamente os mais fracos quiçá tenha o condão de motivar outras pessoas a também protegerem os desvalidos.

Manter-se honesto e íntegro, mesmo em face das maiores tentações, talvez seduza outros para a causa do bem.

A visão da generosidade em franca atividade é um grande consolo, em um mundo onde o egoísmo grassa.

Por se afigurar admirável a prática de virtudes, há tendência de alguém genuinamente virtuoso ser admirado e imitado.

Nosso destino se desdobra em correntes de fluxo e refluxo.

As forças que exteriorizamos hoje, potencializadas pelos atos que inspiramos, voltarão a nossa vida amanhã.

Desse modo, nunca é demais prestar atenção no testemunho que damos.

Será nossa presença um fator de equilíbrio no mundo?

Por força da lei de causa e efeito, que opera no universo, recebemos o que damos.

Se desejamos paz, compreensão e conforto, devemos oferecê-los ao próximo, por meio de nossos sentimentos, atos e palavras.

Pensemos nisso.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo XIII do livro Segue-me!..., do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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