Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.
Dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.
Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...
E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.
O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.
Mas isso também passará,
porque Jesus está
no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno
de quem guarda a certeza
de que a agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...
Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.
Assim,
façamos a nossa parte
o melhor que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo,
cada minuto que, por certo...
também passarão..."
" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!
(Emmanuel)
Francisco Cândido Xavier )
Olá amigos, sejam bem-vindos !!
Este é um espaço reservado para que possamos refletir um pouco sobre a espiritualidade. Estudem, comentem e estejam à vontade!
VISITAS:
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Deus conta contigo
Deus conta contigo
Ouço-te ,às vezes, coração amigo,
Em torno ao bem, numa questão qualquer:
- "Farei...Conseguirei...Conta comigo...
Se Deus quiser, se Deus quiser..."
Mas não te alteres, a pretexto disso.
De segundo a segundo, estrada a estrada,
A Vontade de Deus é revelada
Em bondade e serviço.
Fita os quadros da Gleba , campo afora;
Tudo o que existe, vibra, luta e sente,
Serve constantemente,
Dia-a-dia, hora a hora!...
De alvorada a alvorada, o sol fecundo,
Sem aguardar requerimento,
Garante sem cessar o equilíbrio do mundo
De seu carro de luz no firmamento.
A fonte, a deslizar singela e boa,
Passa fazendo o bem,
Dessedenta, consola, alivia, abençoa
Sem perguntar a quem...
Sem recorrer a humanos estatutos,
Nem a filosofia enganosas,
A laranjeira estende os próprios frutos,
A roseira dá rosas.
O lírio não se ofende, nem reclama:
Sobre a terra onde alguém lhe deitou a raiz,
Seja em vaso de estufa ou num trato de lama,
Desabrocha feliz.
Assim no mundo, coração amigo,
Faze o bem onde for, seja a quem for;
Em toda parte , Deus está contigo
Na tarefa do amor.
Maria Dolores
do Livro Poetas Redivivos
Francisco C.Xavier
pgs 150 e 151
Ouço-te ,às vezes, coração amigo,
Em torno ao bem, numa questão qualquer:
- "Farei...Conseguirei...Conta comigo...
Se Deus quiser, se Deus quiser..."
Mas não te alteres, a pretexto disso.
De segundo a segundo, estrada a estrada,
A Vontade de Deus é revelada
Em bondade e serviço.
Fita os quadros da Gleba , campo afora;
Tudo o que existe, vibra, luta e sente,
Serve constantemente,
Dia-a-dia, hora a hora!...
De alvorada a alvorada, o sol fecundo,
Sem aguardar requerimento,
Garante sem cessar o equilíbrio do mundo
De seu carro de luz no firmamento.
A fonte, a deslizar singela e boa,
Passa fazendo o bem,
Dessedenta, consola, alivia, abençoa
Sem perguntar a quem...
Sem recorrer a humanos estatutos,
Nem a filosofia enganosas,
A laranjeira estende os próprios frutos,
A roseira dá rosas.
O lírio não se ofende, nem reclama:
Sobre a terra onde alguém lhe deitou a raiz,
Seja em vaso de estufa ou num trato de lama,
Desabrocha feliz.
Assim no mundo, coração amigo,
Faze o bem onde for, seja a quem for;
Em toda parte , Deus está contigo
Na tarefa do amor.
Maria Dolores
do Livro Poetas Redivivos
Francisco C.Xavier
pgs 150 e 151
domingo, 29 de junho de 2008
Perdoa agora
Livro: Assim vencerás
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Não te detenhas.
Torna à presença do companheiro que te feriu e perdoa, ajudando-o a recuperar-se.
Reflete e ampara-o.
Quantas dores e quantas perturbações lhe vergastaram a alma, antes que a palavra dele se erguesse para ofender-te ou antes que o braço se lhe armasse pela incompreensão e desferisse contra o golpe deprimente? Guarda a calma e auxilia sem cessar.
Mais tarde, é possível que não possas, por tua vez, suportar o assalto da ira e reclamarás igualmente o bálsamo da alheia compreensão.
Retorna ao lar ou à luta que talvez hajas deixado, e espalha, de novo, a bênção do amor com todos os corações que jazem envenenados pelo fel da crueldade ou pela peçonha da calúnia.
Não hesites, porém.
Perdoa agora, enquanto a oportunidade da reaproximação te favorece os bons desejos porque, provavelmente, amanhã, o ensejo luminoso terá passado e não encontrarás, ao redor de ti, senão a cinza do arrependimento e o choro amargo de improdutiva lamentação.
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Não te detenhas.
Torna à presença do companheiro que te feriu e perdoa, ajudando-o a recuperar-se.
Reflete e ampara-o.
Quantas dores e quantas perturbações lhe vergastaram a alma, antes que a palavra dele se erguesse para ofender-te ou antes que o braço se lhe armasse pela incompreensão e desferisse contra o golpe deprimente? Guarda a calma e auxilia sem cessar.
Mais tarde, é possível que não possas, por tua vez, suportar o assalto da ira e reclamarás igualmente o bálsamo da alheia compreensão.
Retorna ao lar ou à luta que talvez hajas deixado, e espalha, de novo, a bênção do amor com todos os corações que jazem envenenados pelo fel da crueldade ou pela peçonha da calúnia.
Não hesites, porém.
Perdoa agora, enquanto a oportunidade da reaproximação te favorece os bons desejos porque, provavelmente, amanhã, o ensejo luminoso terá passado e não encontrarás, ao redor de ti, senão a cinza do arrependimento e o choro amargo de improdutiva lamentação.
UNIÕES DE PROVA
“... Não separe o homem o que Deus ajuntou.” — JESUS – MATEUS, 19:6.
*
“... Quando Jesus disse: “Não separe o homem o que Deus ajuntou”, essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.
Cap. XXII, 3 – ESE.
Aspiras a convivência dos espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frenar impulsos e a sufocar os mais belos sonhos.
Não violentes, contudo, a lei que te preceitua semelhantes deveres.
Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar.
O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo constante é o mesmo homem de outras existências, de cuja lealdade escarneceste, acentuando-lhe a feição agressiva e cruel.
Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais.
A companheira intransigente e obsidiada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora embaiste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura.
Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que foram filhos em outras épocas, nos quais plantaste o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo para que lhes renoves o sentimento, ao preço de bondade e perdão sem limites.
*
Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista, nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efetue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma.
À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme.
Divórcio, retirada, rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar.
Ouçamos o íntimo de nós mesmos.
Enquanto a consciência se nos aflige, na expectativa de afastar-nos da obrigação, perante alguém, vibra em nós o sinal de que a dívida permanece.
(De “Livro da Esperança”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
*
“... Quando Jesus disse: “Não separe o homem o que Deus ajuntou”, essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.
Cap. XXII, 3 – ESE.
Aspiras a convivência dos espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frenar impulsos e a sufocar os mais belos sonhos.
Não violentes, contudo, a lei que te preceitua semelhantes deveres.
Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar.
O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo constante é o mesmo homem de outras existências, de cuja lealdade escarneceste, acentuando-lhe a feição agressiva e cruel.
Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais.
A companheira intransigente e obsidiada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora embaiste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura.
Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que foram filhos em outras épocas, nos quais plantaste o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo para que lhes renoves o sentimento, ao preço de bondade e perdão sem limites.
*
Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista, nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efetue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma.
À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme.
Divórcio, retirada, rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar.
Ouçamos o íntimo de nós mesmos.
Enquanto a consciência se nos aflige, na expectativa de afastar-nos da obrigação, perante alguém, vibra em nós o sinal de que a dívida permanece.
(De “Livro da Esperança”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
sábado, 28 de junho de 2008
A Tragédia do Ressentimento
A Tragédia do Ressentimento
As pressões psicossociais, sócio-emocionais, econômicas e de outras origens desencadeiam distúrbios variados, nos quais mergulha uma larga faixa da sociedade.
Provocando medo, ansiedade e amargura, desarmonizam o sistema nervoso dos seres humanos, conduzindo a neuroses profundas que, quase sempre somatizadas, são responsáveis por enfermidades alérgicas, digestivas, do metabolismo em geral, facultando a instalação de processos degenerativos.
Os temperamentos frágeis, sob pressão, procuram realizar mecanismos de fuga, caindo em estados fóbicos e depressivos ou recorrendo à violência como forma de afirmação e defesa da personalidade.
Muitos resíduos psicológicos se lhes instalam no campo emocional e mental, dando lugar a perturbações de comportamento e a doenças diversas, que permanecem sem diagnose adequada.
Pessoas mais sensíveis, que não conseguem suportar e superar esses fenômenos das pressões constritoras, refugiam-se em ressentimentos que as infelicitam e predispõem-nas a reagir sempre, desferindo dardos venenosos contra aqueles que se lhe transformam em inimigos reais ou imaginários.
Algumas intoxicam-se de mágoas e fenecem. Outras, inconscientemente, tornam-se vítimas de insucessos afetivos, financeiros e sociais. Diversas fracassam na auto-estima, desvalorizando-se e fazendo o jogo da autodestruição.
O ressentimento é responsável por muitas das tragédias do cotidiano.
O ressentimento é tóxico que mata aquele que o carrega. Enquanto vibra na emoção, destrambelha os equipamentos nervosos mais sutis e produz disritmia, oscilação de pressão, disfunções cardíacas.
Não vale a pena deixar-se envenenar pelo ressentimento.
Nem sempre ele se manifesta com expressões definidas, camuflando-se nas fixações mentais e, às vezes, passando despercebido.
Há pessoas ressentidas que se não dão conta.
Um auto-exame enérgico auxiliar-te-á a identificá-lo nos refolhos da alma. Logo depois, prosseguindo na sua busca e análise, descobrirás as suas raízes, quando teve ele início e por que se te instalou no ser, passando a perturbar-te.
Verificarás, surpreso, que és responsável por lhe dares guarida e o vitalizares, deixando-te por ele consumir.
Os indivíduos que te foram cruéis, familiares, conhecidos, mestres, na infância e durante a vida, não tinham nem têm dimensão do que fizeram ou estão a fazer. Sequer se aperceberam dos seus desmandos e incoerências em relação a ti. A seu turno, sofreram as mesmas agressões, quando crianças, e apenas reagem conforme haviam feito outros em relação a eles.
O teu primeiro passo será compreendê-los, considerando-os sem responsabilidade nem esclarecimento, sem má intenção em relação a ti. Mediante tal recurso os compreenderás e os perdoarás posteriormente, liberando-te.
Arrancada a causa injusta do ressentimento, despertarás de imediato em paisagem sem sombras, redescobrindo a vida e desarmando- te em relação às outras pessoas, que antipatizavas ou das quais te mantinhas em guarda.
Ademais, o mal que te façam somente te perturbará se o permitires, acolhendo-o. Em caso contrário, tornará à sua origem.
Vive, pois, sem mágoas.
Depura-te. Ressentimento, nunca.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Saúde. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 11. Salvador, BA: LEAL.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
MENSAGENS FRATERNAS
Mensagem fraterna.
Guarde-se do mal e defenda-se dele com a realização do bem operante.
Há muito que fazer, valorizando a oportunidade e serviço que surge inesperada.
A intriga não merece a atenção dos seus ouvidos.
A injúria não merece o respeito da sua inquetação.
A ingratidão não merece o respeito da sua preocupação.
A ofensa não merece o zelo da sua aflição.
O ultraje não merece o seu revide verbalista.
A mentira não merece a interrupção das suas nobres tarefas.
A exasperação não merece o seu sofrimento.
A perseguição gratuita não merece a sua solicitude.
A maledicência não merece o alto-falante da sua garganta.
A inveja não merece o tempo de que você necessita para o trabalho nobre.
Abra os braços ao dever, firme-se no solo do serviço, abrace-se à cruz da responsabilidade, recordando o madeiro onde expirou o Cristo e, em perfeita magnitude, desafie a fúria do mal.
O lídimo cristão é fiel servidor.
(Divaldo P. Franco por Marco Prisco. In: Legado Kardequiano).
---------------------------------------------------------------
CONTRADIÇÕES
... E os nossos irmãos pessimistas continuam nas antigas
contradições.
-o-
Clamam em altas vozes: "o mundo não presta".
Prosseguem, porém, comendo o pão que o mundo lhes fornece.
-o-
Gritam, freqüentemente: "dinheiro é o favor de todos os vícios".
No entanto, precisam do dinheiro, todos os dias.
-o-
Falam com revolta: "ninguém me auxilia".
E exigem o concurso de muita gente para viver, a começar do
trabalho exercido pela criatura que lhes prepara o café da manhã.
-o-
Afirmam que a vida é um vale de lágrimas.
Entretanto, reclamam com veemência quando lhes falta o leito
macio.
-o-
Os servidores fiéis, porém, sempre otimistas, tudo escutam em
silêncio e continuam trabalhando e servindo, unindo-se, cada vez mais, para
a vitória do Bem.
(De "Luz e Vida", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
MENSAGENS
terça-feira, 24 de junho de 2008
Erre Auxiliando
Auxilie a todos para o bem.
Auxilie sem condições.
Ainda mesmo por despeito, auxilie sem descansar, na certeza de que, assim, muitas vezes, poderá você conquistar a cooperação dos próprios adversários.
Ainda mesmo por inveja, auxilie infatigavelmente, porque, desse modo, acabará você assimilando as qualidades nobres daqueles que respiram em Plano Superior.
Ainda mesmo por desfastio, auxilie espontaneamente aos que lhe cruzam a estrada, porque, dessa forma, livrar-se-á você dos pesadelos da hora inútil, surpreendendo, por fim, a bênção do trabalho e o templo da alegria.
Ainda mesmo por ostentação, auxilie a quem passa sob o jugo da necessidade e da dor, porque, nessa diretriz, atingirá você o grande entendimento, descobrindo as riquezas ocultas do amor e da humildade.
Ainda mesmo sob a pressão de grande constrangimento, auxilie sem repouso, porque, na tarefa do auxílio, receberá a colaboração natural dos outros, capaz de solver-lhe os problemas e extinguir-lhe as inibições.
Ainda mesmo sob o império da aversão, auxilie sempre, porque o serviço ao próximo dissolver-lhe-á todas as sombras, na generosa luz da compreensão e da simpatia.
Erre auxiliando.
Ainda mesmo nos espinheiros da mágoa ou da ilusão, auxilie sem reclamar o auxílio de outrem, servindo sem amargura e sem paga, porque os erros, filhos do sincero desejo de auxiliar, são também caminhos abençoados que, embora obscuros e pedregosos, nos conduzem o espírito às alegrias do Eterno Bem.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Apostilas da Vida. Ditado pelo Espírito André Luiz.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Conduta de Misericórdia
Este cavalheiro insolente, agressivo, que parece dominador, e que, tomando o caminho, investe contra os teus direitos, encontra-se gravemente enfermo, não tendo dimensão do mal que o consome.
Aquela dama, frívola e irreverente, que parece desejar submeter o mundo aos pés, assinalada pelo excesso de jóias e tecidos caros, tem o coração dilacerado por terríveis frustrações, que não consegue superar.
Esse jovem rebelde, que desdenha as leis a assoma na tua senda com o cinismo afivelado à face, padece conflitos íntimos que o vergastam e aos quais não pode fugir.
Estoutro senhor, de cenho carrancudo a aspecto amargo, que não logra dissimular a arrogância de que se vê objeto, tem medo de ser conhecido pelas fraquezas morais que carrega interiormente.
Esta moça, quase despida, que exibe o corpo e a alma ao comércio da luxúria, invejada por uns e por outros malsinada, viva ralada pela carência de um amor verdadeiro que a dulcifique e felicite.
O rapaz que expõe o corpo, para o jogo exaustivo dos prazeres fáceis, símbolo e modelo de beleza, vive aturdido na timidez que o neurotiza, obrigado a uma exteriorização que o aniquila a pouco e pouco.
No festival dos sorrisos humanos, no banquete dos triunfos sociais a na passarela da fama as criaturas não são o que demonstram, mas, sim, um simulacro do que não conseguem tornar-se.
É certo que há exceções, como não poderia deixar de ser, o que mais afirma a regra geral.
A pobreza andrajosa, a polidez da face de bom comportamento, a voz melíflua, suave, certamente não significam personalidades humildes e resignadas, a um passo do triunfo sobre as vicissitudes.
Muitas provêm de incontida revolta, de sentimentos desesperados, de vidas em estiolamento pela mágoa e pela rebeldia.
Por isto, não julgues ninguém pela aparência, ou melhor, não te arvores a julgamento algum com desconhecimento da causa reta.
Torna-te tolerante, embora sem conivir.
O problema de cada um, a cada qual pertence.
Sê um momento de esperança para quem te busque, ou uma oportunidade de renovação para quem te perturbe ou desafie, mantendo-te em paz contigo mesmo em qualquer situação.
Da mesma forma que o teu exterior não te reflete a realidade interna, os passantes pelo teu caminho, igualmente, vivem essa dicotomia de comportamento.
Jesus, que identificava a causa das aflições humanas e penetrava o âmago dos corações, por isto mesmo não julgava, não condenava, não desconsiderava ninguém.
Seguindo-Lhe o exemplo e exercendo misericórdia para com o teu próximo, quando, por tua vez, necessites de apoio, não te faltarão o socorro da compreensão e da amizade que alguém te dispensará.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Coragem. Ditado pelo Espírito Joanna de Angelis.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
PARA RENOVAR-NOS
Não espere viver sem problemas, de vez que problemas são ingredientes de evolução, necessários ao caminho de todos.
Ante os próprios erros, não descambe para o desculpismo e sim enfrentes as conseqüencias deles, a fim de retificar-se, como quem aproveita pedras para construção mais sólida.
Não perca tempo e serenidade, perante as prováveis decepções da estrada, porquanto aqueles que supõem decepcionar-nos estão decepcionando a si mesmos.
Reflita sempre antes de agir, a fim de que seus atos sejam conscientizados.
Não exija perfeição nos outros e nem mesmo em você, mas procure melhorar-se quanto possível.
Simplifique seus hábitos.
Experimente humildade e silêncio, toda vez que a violência ou a irritação apareçam em sua área.
Comunique seus obstáculos apenas aos corações amigos que se mostrem capazes de auxiliar em seu benefício com discrição e bondade.
Diante dos próprios conflitos, não tente beber ou dopar-se, buscando fugir da própria mente, porque de toda ausência indébita você voltará aos estragos ou necessidades que haja criado no mundo íntimo, a fim de saná-los.
Lembre-se de que você é um Espírito eterno e se você dispõe da paz na consciência estará sempre inatingível a qualquer injúria ou perturbação.
Fonte:L Coragem- F. C Xavier
terça-feira, 17 de junho de 2008
JOANA DE ÂNGELIS
Saber Ouvir
Ouve com serenidade sempre que a tal sejas convocado.
Permite que o outro conclua o pensamento, não antecipando conclusões, certamente incorretas.
Nem todos sabem expressar-se com rapidez e clareza.
Escuta, portanto, com boa disposição, relevando as colocações e palavras indevidas, assim, buscando entender o que ele te deseja expor.
Se te acusa, procura a raiz do mal e extirpa-a.
O diálogo deve sempre transcorrer sem azedume, deixando saldo positivo.
Se te esclarece ou ensina, absorve a lição.
Se acusa alguém, diminui a intensidade da objurgatória com expressões de conforto ao ofendido.
Joanna de Ângelis
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Perseverar com Deus
Quando estiveres a ponto de sucumbir, dá-te outra oportunidade e chama por Deus.
No momento amargo da deserção, concede-te a esperança e ora a Deus.
No açodar da revolta, quando te encontrares a ponto de explodir, transfere o gesto louco e confia em Deus.
Diante da áspera ingratidão que te agride, sentindo-te enlouquecer, pensa em Deus e aguarda.
Desolado, em face das várias tentativas fracassadas, quando já quase não acreditas em nada e pretendes o aniquilamento da razão, intenta outra vez e espera a ajuda de Deus.
Se tudo em volta veste-se de escuridão e o dia claro já passou, substituído pela noite pavorosa do desalento e das mágoas, sentindo-te a borda da loucura, grita por Deus e acende uma débil chama para iluminar a treva.
Insiste, ainda, um pouco mais.
Não desistas com facilidade.
Faculta-te uma nova tentativa.
O deserto imenso é feito de grãos de areia em movimento.
A tempestade avassaladora se constitui de moléculas invisíveis que se aglutinam.
E o Universo é o resultado de partículas infinitamente imperceptíveis que o amor de Deus reúne mediante as “leis de atração e repulsão” geradoras de equilíbrio.
Assim, os teus momentos difíceis de agora estarão transpostos logo mais, se souberes reunir as forças combalidas e perseverar na irrestrita confiança em Deus.
Joanna de Ângelis
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O Dia de Hoje
Acordaste um tanto entristecido, demonstrando amargura em tua face?
Esqueça de tudo que possa te desesperar e agradeça o dia de hoje.
Perdeste o emprego em momento que mais necessitavas dele para a concretização de antigo sonho familiar?
Não permita que a dificuldade deteriore teus anelos mais sublimes e mesmo em prantos, agradeça o dia de hoje.
A distancia contribuiu para a perda de um amor fugidio o qual dedicavas cuidados e esperanças em tempo integral?
Abdica da aparente idéia de alegria e agradeça o dia de hoje.
Agradeça sempre que a vida te convidar as reflexões mais profundas de tua conduta ou de teus desejos, pois muitas vezes aquilo que acreditas ser diamantina felicidade, e’ detrito em ouropel.
Mesmo cambaleante e aflito não te creias esquecido pela grande Causa de onde tudo provém...
Sem que percebas, de múltiplas formas Deus e Seus enviados estão a zelar por ti e por milhões de almas em sofrimentos maiores que os teus.
Como não entendes a origem de todo choro e de todo sorriso, praticas a observação imediatista e só enxergas, ‘’teu próprio umbigo’’.
Seguindo convicto em busca da real felicidade, todo candidato à vitória intima encontra no prazer de auxiliar os sofredores as respostas para suas próprias dores e algemas.
De peito contrito santos ocidentais e grandes almas orientais, buscaram a liberdade e a felicidade, doando-se ao semelhante.
Entre as nobres verdades que reinam no cosmo infindo, uma delas e’ que tudo que se faz a outrem, produz carga reflexa de igual ou maior intensidade.
Quem ama e nada pede em troca e’ feliz por amar sem necessitar ser amado.
Quem doa e recebe indiferença já e’ feliz por estar na condição de quem oferta e não de quem clama auxilio.
Felicidade não e’ alegria, pois alegria e’ da Terra e a felicidade e’ dos céus...A alegria e’ sempre passageira, enquanto felicidade e’ estado de espírito vencedor, e’ conquista inalienável de quem já se descobriu como co-criador do universo.
Durante as zurzes então, procura o amparo de uma conversa amiga ou a convivência de almas afins. Medita sempre que possível e mais quando parecer impossível, para que teu anjo guardião possa inspirar-te no que deves fazer e no que deves reavaliar.
Não existe acidente de percurso, como normalmente se conceitua na Terra... Aquilo que parece não ter sido programado, na verdade pode não ter sido roteiro programado, no entanto, já era conseqüência esperada, pois erros e acertos sucessivamente repetidos, criam uma propensão considerável de nova repetição.
Desta forma, bafejado pela alegria ou pela dificuldade momentânea, agradeça pelo dia de hoje, pois muitos sequer conseguiram abrir os olhos e tu, pudeste ver o brilho do sol, ou as gotas da tempestade.
Relembra que há no mundo homens e mulheres em condições variadas que desperdiçam rios de dinheiro em futilidades, enquanto outros se alimentam de roedores nas vielas do desanimo ou agonizam sedentos nos desertos da indiferença.
E tu, mesmo que diante de uma mesa humilde, podes degustar um naco de pão e sorver a água de uma moringa humilde.
Aquilo que hoje vergasta a face da aparente vitima, muita vez e’ conseqüência da própria imprevidência. No entanto nenhum ofensor foge para sempre da divida adquirida.
Rico ou pobre, sorridente ou confuso, levanta a cabeça e persevera, agradecendo o dia de hoje, que e’ o dia mais importante de tua caminhada para a felicidade, pois o dia de hoje, só terás uma vez.
Joanna de Ângelis
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Entre Conjuges
Prossiga amando e respeitando os pais, depois da formação da própria casa, compreendendo, porém, que isso traz novas responsabilidades para o exercício das quais é imperioso cultivar independência, mas, a pretexto de liberdade, não relegar os pais ao abandono.
Não deprecie os ideais e preocupações do outro.
Selecione as relações.
Respeite as amizades do companheiro ou da companheira.
É preciso reconhecer a diversidade dos gostos e vocações daquele ou daquela que se toma para compartilhar-nos a vida.
Antes de observar os possíveis erros ou defeitos do outro, vale mais procurar-lhe as qualidades e dotes superiores para estimulá-los ao desenvolvimento justo.
Jamais desprezar a importância das relações sexuais com o respeito a fidelidade nos compromissos assumidos.
Não sacrifique a paz do lar com discussões e conflitos, a pretexto de honorificar essa ou aquela causa da Humanidade, porque a dignidade de qualquer causa da Humanidade começa no reduto doméstico.
Não deixe de estudar e aprimorar-se constantemente sob a desculpa de haver deixado a condição de solteiro ou de solteira.
Sempre é necessário compreender que a comunhão afetiva no lar deve recomeçar, todos os dias, a fim de consolidar-se em clima de harmonia e segurança.
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Sinal Verde. Ditado pelo Espírito André Luiz.
domingo, 15 de junho de 2008
Curso Básico de Espiritismo - Capitulo 19
Curso Básico de Espiritismo - Capitulo 19
A REENCARNAÇÃO
I. A VOLTA DO ESPÍRITO À VIDA CORPÓREA
a) Metempsicose.
Na Antigüidade, povos da Ásia (como os indus), da África (os egípcios) e da Europa (gregos, romanos e os celtas) acreditavam que o espírito do homem poderia voltar a viver na Terra em uma nova existência. Alguns deles acreditavam que pudesse vir a animar um corpo de animal e vice-versa, teoria esta denominada de Metempsicose.
Esclarece a Doutrina Espírita que essa volta em corpo animal é impossível, pois o espírito nunca retrocede no grau de evolução alcançado, podendo apenas estacionar, temporariamente.
b) Ressurreição.
Era crença entre os judeus antigos a idéia de que uma pessoa, depois de morta, podia ressuscitar, isto é, ressurgir, reaparecer neste mundo. Diziam ressurreição para qualquer manifestação do espírito, fosse em vidência,
aparição, materialização.
Algumas religiões atuais falam de ressurreição como a volta à vida no mesmo corpo.
A Ciência demonstra, porém, que a ressurreição da carne é materialmente impossível já que, com a morte, o corpo entra em decomposição e as substâncias que o compunham se transformam e são reaproveitadas dentro do ciclo biológico.
E o apóstolo Paulo também já esclarecia que "a carne e o sangue não podem herdar o reino dos céus", (1 Cor. 15, v. 50) e que é "espiritual" o corpo (perispírito) com o qual continuamos a viver no Além e com o qual ressurgimos, reaparecemos, após a morte física (v. 45).
No Evangelho encontramos menções de pessoas que teriam sido "ressuscitadas" por Jesus (Lázaro; o filho da viúva de Naim; a filha de Jairo, chefe da sinagoga de Cafarnaum). É que, naquele tempo, confundiam com a morte os estados de catalepsia ou de letargia; nesses estados anormais e às vezes patológicos, há perda temporária da sensibilidade e do movimento e rigidez muscular plástica; na catalepsia isso é parcial; é geral na letargia, um
sono patológico que dá ao corpo a aparência de morte real. Jesus não "ressuscitou" aquelas pessoas; o que fez foi corrigir com seu magnetismo superior o estado físico doentio, anormal, e ordenar com sua autoridade
moral, que seus espíritos retomassem a atividade normal através do corpo, que ainda não havia morrido e do qual, portanto, ainda não se haviam desligado totalmente.
c) Reencarnação.
A Doutrina Espírita não endossa a teoria da Metempsicose nem a da Ressurreição da carne. O que o Espiritismo prega é a Reencarnação, ou seja: o espírito, sendo imortal, não se desfaz com o corpo físico, continua a viver com o seu próprio corpo espiritual (perispírito) e pode voltar a se ligar com a matéria, formando um novo corpo, para viver outra existência na
Terra.
É uma ressurreição, um ressurgimento do espírito na carne mas não a ressurreição da carne.
II. PARA QUÊ, ONDE E ATÉ QUANDO O ESPÍRITO REENCARNA?
a) Para quê?
Deus nada inútil faz. Se o espírito reencarna, é para cumprir desígnios divinos. Reencarnando, o espírito:
- coopera na obra da criação;
- adquire experiências (provas);
- expia erros passados (resgates);
- progride sempre (evolução).
b) Onde?
O espírito reencarna muitas vezes num mesmo mundo, apropriado ao seu grau de evolução, ou em mundos semelhantes, e em cada nova existência tem a oportunidade de dar um passo na senda do progresso, despojando-se de suas
imperfeições.
À medida que progride, se nada mais tiver a aprender num mundo, o espírito passará a reencarnar em outro mundo mais evoluído. E, assim, sucessivamente.
Poderá, também, reencarnar em mundo inferior ao seu grau de evolução, se for para executar ali uma missão que impulsione o progresso dos seus habitantes.
c) Até quando?
Muito numerosas são as reencarnações, porque o progresso do espírito é lento, quase infinito.
E não há como delimitar o número de encarnações que cada um terá de cumprir
em cada globo, pois o espírito evolui mais depressa ou mais devagar, segundo
o seu livre-arbítrio.
Mas certamente há, no programa divino, uma previsão de tempo para que cada humanidade alcance determinado grau médio de progresso. Ao se atingir esse limite, os retardatários serão retirados do meio que progrediu mais e encaminhados para continuar o seu progresso em mundos inferiores, com os quais ainda se afinam.
Quando se tornar um puro espírito, o espírito não reencarnará mais, justamente porque, já tendo alcançado o progresso possível nos mundos corpóreos, não mais precisará se ligar a um mundo material.
III. DE UMA ENCARNAÇÃO PARA OUTRA
Como, nas diversas encarnações, o espírito é o mesmo, em sua nova existência o homem pode conservar semelhanças de manifestações e traços do caráter moral das existências anteriores.
Sofrerá porém, as modificações dos costumes de sua nova posição social. Ex.: se de senhor ele se torna escravo, suas inclinações poderão ser diferentes e haveria dificuldade em reconhecê-lo, ante a influência do meio, da educação etc.
Também poderá ter melhorado moralmente, poderá ter ocorrido um aperfeiçoamento considerável, que venha a mudar bastante o seu caráter. Ex.: de orgulhoso e mau pode ter-se tornado humilde e fraterno, desde que se haja
arrependido por compreender o que é verdadeiro e bom.
O novo corpo não tem nenhuma relação com o antigo, que foi destruído.
Entretanto, o espírito se reflete no corpo; embora este seja apenas matéria, é modelado pelas qualidades do espírito, que lhe imprimem uma certa característica, principalmente ao semblante; com razão, pois, apontam os olhos como o espelho da alma, ou seja, que o rosto, mais particularmente, reflete a alma. Não se confunda, porém, beleza física, aparência corpórea, com qualidades morais e espirituais.
Livros consultados:
De Allan Kardec:
- "O Livro dos Espíritos", 2ª parte, caps. III, IV, V e VII.
De Gabriel Delanne:
- "A Reencarnação".
____________ _________ _________ ___
Fonte: "Iniciação ao Espiritismo" , Therezinha Oliveira
Editora Allan Kardec - http://www.allankar dec.org.br
EM ORAÇÃO
Auta de Souza
Generoso Pastor, Divino Guia,
Enquanto a humanidade desfalece,
Ouve, Jesus Amado, a nossa prece,
Atende ao nosso amor que em Ti confia...
Se é necessária a noite de agonia
À incompreensão do homem que perece,
Sabemos que ao Teu lado resplandece
A Verdade Solar do Eterno Dia!
Senhor, que a Tua luz penetre e vença
Nosso abismo de treva e indiferença,
Reconfortando o mundo que Te espera.
Deixa-nos sob o jugo de Teus laços,
Dá-nos a bênção de seguir-Te os passos
Para o Amor Imortal da Nova Era!
Do livro Auta de Souza. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
VIGILÂNCIA
Ninguém desconsidere o impositivo da vigilância nas tarefas de
enobrecimento abraçado.
A vigilância funciona como atitude de respeito e de consideração ao
empreendimento assumido.
Carro sem freio = desastre à vista.
A vigilância dirá das necessidades imperiosas do equilíbrio diante das
circunstâncias e dos fatores animosos que impedem um processo natural de
evolução.
O egoísmo trabalha para o desespero.
A maledicência responde pelo tumulto.
A intriga promove inimizades desnecessárias.
O orgulho engendra tormentos íntimos.
A paz, todavia, decorre de uma consciência que se iliba na ação
superior da vida.
A sensualidade conclama às paixões morbíficas.
O ódio grita na direção da loucura.
A caridade asserena o espírito.
A paciência confia e resolve dificuldades.
O amor é a vida mesma que estua em nome da vigilância do Celeste Pai a
benefício da criatura humana.
Ninguém descuide o seu programa
de vigilância.
Vigilância ao pensar.
Vigilância no dizer.
Vigilância no agir.
Atuando de maneira enobrecida e vigiando as nascentes do coração,
donde procedem as boas como as coisas más, o candidato à redenção espiritual
atinge a cumeada da ascensão e se liberta por fim em plenitude de paz.
[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Oferenda]
[Editora LEAL]
Oração Cigana
Deus está em toda parte ao mesmo tempo.
Ao seu redor e dentro de você.
Você jamais estará desamparado e nunca esta só.
Não permita que a mágoa o perturbe.
Procure manter-se calmo, para ouvir a voz silenciosa de
Deus que esta em você e assim poderá superar todas
as dificuldades que aparecerem em seu caminho e,
há de descobrir a verdade que existe em todas as coisas e pessoas.
Original em romano(lovarisko) :
O Del si ay ando sako vremia passa tute
Ay ande tute uou sorra ti mukel tut ay sorri ti avessa. Iel geeno
, na muk e rooli te avel baari ande tute ay muk o Deevlesko
glasso te orbil tussa kay ande tutei. Kaade sá o nassulipe jalatar
anda tiro drom ay araquessa e tchatchipe ande sá le veechi ay ande
sá e manussa.
Texto extraido do livro:
Ciganos-Rom um Povo sem Fronteiras
autor: NELSON PIRES
sábado, 14 de junho de 2008
A CADEIRA VAZIA
Era uma singela igreja, freqüentada por moradores da região daquele distante bairro de Londres.
Os anos se passavam e o pequeno grupo se mantinha constante nas reuniões, ocupando sempre os mesmos lugares.
Foi por isso mesmo muito fácil ao pastor descobrir certo dia, uma cadeira vazia. Estranhou, mas logo esqueceu. Na semana seguinte, a mesma cadeira vazia lá estava e ninguém soube informar o que estava acontecendo. Na terceira ausência, o pastor resolveu visitar o faltoso. No dia frio, foi encontrá-lo sentado, muito confortável, ao lado da lareira de sua casa, a ler.
Você está doente, meu filho? Perguntou. A resposta foi negativa. Ele estava bem.
Talvez estivesse atravessando algum problema, ousou falar o pastor, preocupado.
Mas estava tudo em ordem. E o homem foi explicando que simplesmente deixara de comparecer. Afinal, ele freqüentava o culto há mais de vinte anos.
Sentava na mesma cadeira, pronunciava as mesmas orações, cantava os mesmos hinos, ouvia os mesmos sermões. Não precisava mais comparecer. Ele já sabia tudo de cor.
O pastor refletiu por alguns momentos. Depois, se dirigiu até à lareira, atiçou o fogo e de lá retirou uma brasa.
Ante o olhar surpreso do dono da casa, colocou a brasa sobre a soleira de mármore, na janela.
Longe do braseiro, ela perdeu o brilho e se apagou. Logo, era somente um carvão coberto de cinza.
Então o homem entendeu. Levantou-se de sua cadeira, caminhou até o pastor e falou: tudo bem, pastor, entendi a mensagem.
E voltou para a igreja.
Todos nós somos brasas no braseiro da fé. Se mantemos regular freqüência ao templo religioso, estudando e trabalhando, nos conservamos acesos e quentes.
Mas, exatamente como fazem as brasas, é preciso estender o calor. Assim, acostumemos a não somente orar, pedir e esperar graças. Iluminados pelo evangelho de Jesus, nos disponhamos a agir em favor dos nossos irmãos.
Como as brasas unidas se transformam em um imenso fogaréu, clareando a escuridão e aquecendo as noites frias, unidos aos nossos irmãos de ideal, poderemos estabelecer o calor da esperança em muitas vidas.
Abrasados pelo amor a Jesus, poderemos transformar horas monótonas em trabalho no bem. A simples presença passiva na assembléia da nossa fé em um dinâmico trabalho de promoção social, beneficiando a comunidade.
Pensemos nisso e coloquemos mãos à obra.
Pensamento
Clarificados pela mensagem do cristo, espalhemos calor nas planícies geladas da indiferença, da soledade e da necessidade.
Procuremos a dor onde ela se esconda e a envolvamos nos panos quentes da nossa dedicação.
Estendamos o brilho da esperança nas vidas amarfanhadas dos que nunca conseguiram crer em algo que estivesse além do alcance dos seus sentidos físicos.
Tornemo-nos brasas vivas, fazendo luz onde estejamos, atuando e servindo em nome de Jesus.
Fonte:
Revista Reformador nº 2.054 de maio/2000 – A cadeira vazia de Richard Simonetti
Os anos se passavam e o pequeno grupo se mantinha constante nas reuniões, ocupando sempre os mesmos lugares.
Foi por isso mesmo muito fácil ao pastor descobrir certo dia, uma cadeira vazia. Estranhou, mas logo esqueceu. Na semana seguinte, a mesma cadeira vazia lá estava e ninguém soube informar o que estava acontecendo. Na terceira ausência, o pastor resolveu visitar o faltoso. No dia frio, foi encontrá-lo sentado, muito confortável, ao lado da lareira de sua casa, a ler.
Você está doente, meu filho? Perguntou. A resposta foi negativa. Ele estava bem.
Talvez estivesse atravessando algum problema, ousou falar o pastor, preocupado.
Mas estava tudo em ordem. E o homem foi explicando que simplesmente deixara de comparecer. Afinal, ele freqüentava o culto há mais de vinte anos.
Sentava na mesma cadeira, pronunciava as mesmas orações, cantava os mesmos hinos, ouvia os mesmos sermões. Não precisava mais comparecer. Ele já sabia tudo de cor.
O pastor refletiu por alguns momentos. Depois, se dirigiu até à lareira, atiçou o fogo e de lá retirou uma brasa.
Ante o olhar surpreso do dono da casa, colocou a brasa sobre a soleira de mármore, na janela.
Longe do braseiro, ela perdeu o brilho e se apagou. Logo, era somente um carvão coberto de cinza.
Então o homem entendeu. Levantou-se de sua cadeira, caminhou até o pastor e falou: tudo bem, pastor, entendi a mensagem.
E voltou para a igreja.
Todos nós somos brasas no braseiro da fé. Se mantemos regular freqüência ao templo religioso, estudando e trabalhando, nos conservamos acesos e quentes.
Mas, exatamente como fazem as brasas, é preciso estender o calor. Assim, acostumemos a não somente orar, pedir e esperar graças. Iluminados pelo evangelho de Jesus, nos disponhamos a agir em favor dos nossos irmãos.
Como as brasas unidas se transformam em um imenso fogaréu, clareando a escuridão e aquecendo as noites frias, unidos aos nossos irmãos de ideal, poderemos estabelecer o calor da esperança em muitas vidas.
Abrasados pelo amor a Jesus, poderemos transformar horas monótonas em trabalho no bem. A simples presença passiva na assembléia da nossa fé em um dinâmico trabalho de promoção social, beneficiando a comunidade.
Pensemos nisso e coloquemos mãos à obra.
Pensamento
Clarificados pela mensagem do cristo, espalhemos calor nas planícies geladas da indiferença, da soledade e da necessidade.
Procuremos a dor onde ela se esconda e a envolvamos nos panos quentes da nossa dedicação.
Estendamos o brilho da esperança nas vidas amarfanhadas dos que nunca conseguiram crer em algo que estivesse além do alcance dos seus sentidos físicos.
Tornemo-nos brasas vivas, fazendo luz onde estejamos, atuando e servindo em nome de Jesus.
Fonte:
Revista Reformador nº 2.054 de maio/2000 – A cadeira vazia de Richard Simonetti
Perante a Consciência
Entre os flagelos íntimos que vergastam o ser humano, produzindo inomináveis aflições, a consciência de culpa ganha destaque. Insidiosamente instala-se e, qual ácido destruidor, corrói as engrenagens da emoção, facultando a irrupção de conflitos que enlouquecem.
Decorrente da insegurança psicológica no julgamento das próprias ações, abre um abismo entre o que se faz e o que se não deveria haver feito, supliciando, com crueza, aquele que lhe sofre a pertinaz perseguição.
Considerando a própria fragilidade, o indivíduo se permite comportamentos incorretos que lhe agradam as sensações, para, logo cessadas, entregar-se ao arrependimento autopunitivo, com o qual pretende corrigir a insensatez. De imediato, assoma-lhe a consciência de culpa, que o perturba.
Perversamente, ela pune o infrator perante si mesmo, porém, não altera o rumo da ação desencadeada, nem corrige aquele a quem fere. Ao contrário, não obstante cobradora inclemente, desenvolve mecanismos inconscientes de novos anseios, repetidas práticas e sempre mais rigorosa punição...
Atavismo de comportamentos religiosos, morais e sociais hipócritas, que não hesitavam em fazer um tipo de recomendação com diferente ação, deve ser eliminada com rigor e imediatamente.
O que fizeste não mais podes impedir ou evitar.
Disparado o dardo, ele segue o rumo.
Avaliza, desse modo, seus efeitos e repara-os, quando negativos.
Se a tua foi uma ação reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.
Se resultou em conflito pessoal a tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és, treina equilíbrio e põe-te em vigília.
Fraco é todo aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.
Quando justificas o teu erro com autoflagelação reparadora, logo mais retornarás a ele.
Propõe-te encarar a existência conforme é e as circunstâncias se te apresentam.
Erradica da mente as idéias que consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas. Substitui-as vigorosamente por outras saudáveis, equilibradas, dignificantes. Quando não dispões de um acervo de pensamentos superiores para a reflexão, vais colhido pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares, impulsionando- te à ação correspondente.
Toda realização se inicia na mente. Desenhada no plano mental vem materializar- se ao primeiro ensejo.
Pensa, portanto, com correção, liberando-te das idéias malsãs que te gerarão consciência de culpa.
Sempre que errares, recomeça com o entusiasmo inicial. A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever. Se, todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão da atitude viciosa encontrar- se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade e a Consciência Divina te erguerá à paz.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Saúde. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 9. Salvador, BA: LEAL.
Decorrente da insegurança psicológica no julgamento das próprias ações, abre um abismo entre o que se faz e o que se não deveria haver feito, supliciando, com crueza, aquele que lhe sofre a pertinaz perseguição.
Considerando a própria fragilidade, o indivíduo se permite comportamentos incorretos que lhe agradam as sensações, para, logo cessadas, entregar-se ao arrependimento autopunitivo, com o qual pretende corrigir a insensatez. De imediato, assoma-lhe a consciência de culpa, que o perturba.
Perversamente, ela pune o infrator perante si mesmo, porém, não altera o rumo da ação desencadeada, nem corrige aquele a quem fere. Ao contrário, não obstante cobradora inclemente, desenvolve mecanismos inconscientes de novos anseios, repetidas práticas e sempre mais rigorosa punição...
Atavismo de comportamentos religiosos, morais e sociais hipócritas, que não hesitavam em fazer um tipo de recomendação com diferente ação, deve ser eliminada com rigor e imediatamente.
O que fizeste não mais podes impedir ou evitar.
Disparado o dardo, ele segue o rumo.
Avaliza, desse modo, seus efeitos e repara-os, quando negativos.
Se a tua foi uma ação reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.
Se resultou em conflito pessoal a tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és, treina equilíbrio e põe-te em vigília.
Fraco é todo aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.
Quando justificas o teu erro com autoflagelação reparadora, logo mais retornarás a ele.
Propõe-te encarar a existência conforme é e as circunstâncias se te apresentam.
Erradica da mente as idéias que consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas. Substitui-as vigorosamente por outras saudáveis, equilibradas, dignificantes. Quando não dispões de um acervo de pensamentos superiores para a reflexão, vais colhido pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares, impulsionando- te à ação correspondente.
Toda realização se inicia na mente. Desenhada no plano mental vem materializar- se ao primeiro ensejo.
Pensa, portanto, com correção, liberando-te das idéias malsãs que te gerarão consciência de culpa.
Sempre que errares, recomeça com o entusiasmo inicial. A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever. Se, todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão da atitude viciosa encontrar- se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade e a Consciência Divina te erguerá à paz.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Saúde. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 9. Salvador, BA: LEAL.
SEGUIR ADIANTE
É natural: quando uma grande dor se abate sobre nós, a tendência é ficar paralisado, encolhido.
Parece que tudo pára. O ar fica pesado e a melancolia, em toda parte, faz os ponteiros dos relógios se arrastarem. No coração, solidão, medo, angústia, sofrimento.
Nessa hora, a maioria de nós tem vontade de deixar todas as coisas de lado, de dormir, esquecer, desaparecer.
Mas a vida prossegue. E reclama de nós uma atitude: é preciso continuar.
O estômago pede comida, o corpo se revela com sede, a família precisa ser sustentada. Tudo segue normalmente.
Mas, como prosseguir quando nada parece ter sentido? Se um enorme vazio toma conta de todas as coisas?
Antes de tudo é preciso ter consciência de que há outras pessoas que dependem de nós, seja fisicamente ou emocionalmente.
Filhos, mulher, marido, pais, irmãos, amigos. Toda essa multidão sofre junto conosco. E, por amor a eles, é preciso lutar para superar o que nos magoa.
Se um filho morre, há outros que ficam. E esses aguardam gestos de amor, cuidados, sorrisos.
E, se não há outros filhos, há outros parentes, há amigos que nos querem bem.
Se perdemos algo, mesmo que seja muito importante, mesmo que seja o trabalho de toda uma vida, é a hora de buscar novos horizontes, novas oportunidades, novos olhares.
O mundo está cheio de descobertas à nossa espera.
Mas, para isso é preciso estar aberto ao mundo, com os braços prontos para abraçar as belezas que a vida oferece.
É preciso saber que não somos solitários no sofrimento. A dor que nos fere também vitima milhões de outras pessoas.
Cada um carrega a sua dor. Muitas vezes em segredo. Muitas vezes sem ninguém com quem compartilhar.
Apesar da dor, o Mundo continua a girar, tudo segue seu ritmo normal. E de nada adianta desejar que tudo pare para nos assistir chorar. Ou para nos consolar.
Temos dentro de nós uma força imensa para resistir a tudo, para suportar todas as provas. É algo que vem de Deus.
Jesus nos ensinou que Deus não dá provas superiores às nossas forças. Sim, pois Deus pôs em nosso coração a fortaleza que nos reergue.
É o espírito de luta que surge quando estamos abatidos. É a força que, de repente, toma conta da alma e nos faz sorrir de novo.
É um presente de Deus. Aproveite. Essa energia está viva na sua alma. Agita-se como um pássaro e espera que você a liberte.
Como alcançá-la em nossa intimidade e despertá-la?
Não há segredo e todos, sem exceção, podem conseguir. Chama-se oração.
Deixe seu coração falar com Deus. Abra-Lhe sua intimidade. Confesse-Lhe suas amarguras, ansiedades, tristezas.
E tenha certeza. Ele, o amor infinito e a misericórdia plena, não vai deixá-lo sem respostas.
A afirmativa é de Jesus, ao dizer que o Pai não dá pedras ao filho que pede pão.
Confie. Dê-se essa oportunidade de fé, com ela buscando fortalecer suas esperanças, renovar seu ânimo para o bem, consolidar sua coragem para retomar a caminhada, conquistar forças para prosseguir com destemor.
Faça isso por você, mas, principalmente pelos seus afetos. Eles precisam muito de você.
Lembre-se que Jesus cantou o hino da esperança e do consolo para a Humanidade, com seus ditos e feitos, e avisou-nos, afirmando: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Venham a mim todos os que estão cansados pelas lutas do mundo e eu os aliviarei.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 11.06.2008.
www.momento.com.br
Parece que tudo pára. O ar fica pesado e a melancolia, em toda parte, faz os ponteiros dos relógios se arrastarem. No coração, solidão, medo, angústia, sofrimento.
Nessa hora, a maioria de nós tem vontade de deixar todas as coisas de lado, de dormir, esquecer, desaparecer.
Mas a vida prossegue. E reclama de nós uma atitude: é preciso continuar.
O estômago pede comida, o corpo se revela com sede, a família precisa ser sustentada. Tudo segue normalmente.
Mas, como prosseguir quando nada parece ter sentido? Se um enorme vazio toma conta de todas as coisas?
Antes de tudo é preciso ter consciência de que há outras pessoas que dependem de nós, seja fisicamente ou emocionalmente.
Filhos, mulher, marido, pais, irmãos, amigos. Toda essa multidão sofre junto conosco. E, por amor a eles, é preciso lutar para superar o que nos magoa.
Se um filho morre, há outros que ficam. E esses aguardam gestos de amor, cuidados, sorrisos.
E, se não há outros filhos, há outros parentes, há amigos que nos querem bem.
Se perdemos algo, mesmo que seja muito importante, mesmo que seja o trabalho de toda uma vida, é a hora de buscar novos horizontes, novas oportunidades, novos olhares.
O mundo está cheio de descobertas à nossa espera.
Mas, para isso é preciso estar aberto ao mundo, com os braços prontos para abraçar as belezas que a vida oferece.
É preciso saber que não somos solitários no sofrimento. A dor que nos fere também vitima milhões de outras pessoas.
Cada um carrega a sua dor. Muitas vezes em segredo. Muitas vezes sem ninguém com quem compartilhar.
Apesar da dor, o Mundo continua a girar, tudo segue seu ritmo normal. E de nada adianta desejar que tudo pare para nos assistir chorar. Ou para nos consolar.
Temos dentro de nós uma força imensa para resistir a tudo, para suportar todas as provas. É algo que vem de Deus.
Jesus nos ensinou que Deus não dá provas superiores às nossas forças. Sim, pois Deus pôs em nosso coração a fortaleza que nos reergue.
É o espírito de luta que surge quando estamos abatidos. É a força que, de repente, toma conta da alma e nos faz sorrir de novo.
É um presente de Deus. Aproveite. Essa energia está viva na sua alma. Agita-se como um pássaro e espera que você a liberte.
Como alcançá-la em nossa intimidade e despertá-la?
Não há segredo e todos, sem exceção, podem conseguir. Chama-se oração.
Deixe seu coração falar com Deus. Abra-Lhe sua intimidade. Confesse-Lhe suas amarguras, ansiedades, tristezas.
E tenha certeza. Ele, o amor infinito e a misericórdia plena, não vai deixá-lo sem respostas.
A afirmativa é de Jesus, ao dizer que o Pai não dá pedras ao filho que pede pão.
Confie. Dê-se essa oportunidade de fé, com ela buscando fortalecer suas esperanças, renovar seu ânimo para o bem, consolidar sua coragem para retomar a caminhada, conquistar forças para prosseguir com destemor.
Faça isso por você, mas, principalmente pelos seus afetos. Eles precisam muito de você.
Lembre-se que Jesus cantou o hino da esperança e do consolo para a Humanidade, com seus ditos e feitos, e avisou-nos, afirmando: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Venham a mim todos os que estão cansados pelas lutas do mundo e eu os aliviarei.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 11.06.2008.
www.momento.com.br
D E U S
(Prece escrita por Eurípedes Barsanulfo, em Sacramento / MG, em 18/01/1914)
O Universo é obra inteligentíssima, obra que transcende a mais genial inteligência humana. E, como todo efeito inteligente tem uma causa inteligente, é forçoso inferir que a do Universo é superior à toda inteligência. É a inteligência das inteligências, a causa das causas, a lei das leis, o princípio dos princípios, a razão das razões, a consciência das consciências; é Deus! Deus!... nome mil vezes santo, que Isaac Newton jamais pronunciava sem descobrir-se! ...
É Deus! Deus, que vos revelais pela natureza, vossa filha e nossa mãe. Reconheço-vos eu, Senhor, na poesia da Criação, na criança que sorri, no ancião que tropeça, no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no apóstolo que evangeliza!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da irmã, na justiça do justo, na misericórdia do indulgente, na fé do pio, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros!
Deus!... Reconheço-vos eu, Senhor, no estro do vate, na eloqüência do orador, na inspiração do artista, na santidade do moralista, na sabedoria do filósofo, nos fogos do gênio!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, na flor dos vergéis, na relva dos vales, no matiz dos campos, na brisa dos prados, no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das franças, na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, nos lindos antélios, no íris multicor, nas auroras polares, no argênteo da Lua, no brilho do Sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, na formação das nebulosas, na origem dos mundos, na gênese dos sóis, no berço das humanidades; na maravilha, no esplendor, no sublime do Infinito!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, com Jesus, quando ora: "Pai nosso que estais nos céus..." ou com os anjos, quando cantam: "Glória a Deus nas Alturas..."
Aleluia!...
O Universo é obra inteligentíssima, obra que transcende a mais genial inteligência humana. E, como todo efeito inteligente tem uma causa inteligente, é forçoso inferir que a do Universo é superior à toda inteligência. É a inteligência das inteligências, a causa das causas, a lei das leis, o princípio dos princípios, a razão das razões, a consciência das consciências; é Deus! Deus!... nome mil vezes santo, que Isaac Newton jamais pronunciava sem descobrir-se! ...
É Deus! Deus, que vos revelais pela natureza, vossa filha e nossa mãe. Reconheço-vos eu, Senhor, na poesia da Criação, na criança que sorri, no ancião que tropeça, no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no apóstolo que evangeliza!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da irmã, na justiça do justo, na misericórdia do indulgente, na fé do pio, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros!
Deus!... Reconheço-vos eu, Senhor, no estro do vate, na eloqüência do orador, na inspiração do artista, na santidade do moralista, na sabedoria do filósofo, nos fogos do gênio!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, na flor dos vergéis, na relva dos vales, no matiz dos campos, na brisa dos prados, no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das franças, na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, nos lindos antélios, no íris multicor, nas auroras polares, no argênteo da Lua, no brilho do Sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, na formação das nebulosas, na origem dos mundos, na gênese dos sóis, no berço das humanidades; na maravilha, no esplendor, no sublime do Infinito!
Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, com Jesus, quando ora: "Pai nosso que estais nos céus..." ou com os anjos, quando cantam: "Glória a Deus nas Alturas..."
Aleluia!...
TANTO QUANTO
Tudo o que existe tem os mesmos valores, ante a paternidade universar. Contudo, necessário se faz que descubramos
o que nos serve, na pauta que nos convém.
Devemos aproveitar o tempo no tempo que passa e mesmo os minutos que escapam do relógio é tempo grandioso no
espaço de Deus.
Basta a observação dos que desejam crescer: quantas oportunidades surgem durante o dia, convidando-nos para
o aperfeiçoamento? Muitas e muitas. Busquemos analisar o que passa despecebido pela nossa invilância.
Se analisarmos os nossos pensamentos, encontraremos um campo de trabalho imensamente grande! As idéias que
não devem fluir são muitas! Elas precisam ser modificadas para o bem comum. Na ordem da fala existe o mesmo labor:
a palavra educada é fonte de paz para nossos corações!...
assim os atos,
assim os gestos,
assim a vida...
"Em tudo dai graças, pois essa é a vontade de Deus, em Cristo para convosco."
Tudo que ocorre conosco, pela vontade de Deus, são lições proveitosas que nos enriquecem a vida.
Aproveitemos o tempo que Deus nos deu no pensar, no falar e no viver, de modo que o Cristo se manifeste em nós pelos
canais do amor, de tal forma que desperte dos nossos sentimentos
a alegria,
a paz,
a força,
a tranqüilidade,
e o próprio amor...
de forma que, com o tempo, no bem comum, a fonte da fé na presença da caridade nos levará aos caminhos do
paraíso, donde devemos sentir os princípios da verdadeira felicidade.
livro: GRATIDÃO (e outros tesouros da alma)
Bezerra de Menezes
por: João Nunes Maia
o que nos serve, na pauta que nos convém.
Devemos aproveitar o tempo no tempo que passa e mesmo os minutos que escapam do relógio é tempo grandioso no
espaço de Deus.
Basta a observação dos que desejam crescer: quantas oportunidades surgem durante o dia, convidando-nos para
o aperfeiçoamento? Muitas e muitas. Busquemos analisar o que passa despecebido pela nossa invilância.
Se analisarmos os nossos pensamentos, encontraremos um campo de trabalho imensamente grande! As idéias que
não devem fluir são muitas! Elas precisam ser modificadas para o bem comum. Na ordem da fala existe o mesmo labor:
a palavra educada é fonte de paz para nossos corações!...
assim os atos,
assim os gestos,
assim a vida...
"Em tudo dai graças, pois essa é a vontade de Deus, em Cristo para convosco."
Tudo que ocorre conosco, pela vontade de Deus, são lições proveitosas que nos enriquecem a vida.
Aproveitemos o tempo que Deus nos deu no pensar, no falar e no viver, de modo que o Cristo se manifeste em nós pelos
canais do amor, de tal forma que desperte dos nossos sentimentos
a alegria,
a paz,
a força,
a tranqüilidade,
e o próprio amor...
de forma que, com o tempo, no bem comum, a fonte da fé na presença da caridade nos levará aos caminhos do
paraíso, donde devemos sentir os princípios da verdadeira felicidade.
livro: GRATIDÃO (e outros tesouros da alma)
Bezerra de Menezes
por: João Nunes Maia
TRAÇO DO CIRINEU
O Senhor carregava a cruz dificilmente...
A sentença cruel, afinal, se cumpria.
Liberto Barrabás, Jesus no mesmo dia,
Era levado à morte, ante a ironia
Do fanatismo deprimente...
Brados, altercações, zombaria, algazarra...
O Excelso Benfeitor, no lenho a que se agarra,
Curva-se de fadiga, arrasta-se, tressua,
Escutando em silêncio os palavrões da rua.
O cortejo prossegue... O Cristo, passo em passo,
Por um momento só, exânime fraqueja;
Ajoelha-se e cai, vencido de cansaço.
O povo exige a marcha, excede-se, pragueja...
Nisso, um campônio vem da gleba com que lida.
É Simão de Cireneu, homem simples e forte.
Um meirinho lhe pede apoio na subida,
Deve prestar auxílio ao condenado à morte...
- "Como, senhor? não posso!... - exclama o interpelado,
- "Tenho pressa!..." No entanto, o funcionário insano
Grita-lhe em rosto: - "Cão, obedece ao chamado!..."
E mostra-lhe o rebenque a gesto desumano...
Calado, o lavrador atende e silencia,
Toma parte da cruz sobre o ombro robusto,
Fita o Mestre cansado e o suor que o cobria...
A turba escala o monte e alcança o topo a custo.
Contemplando Jesus, por fim, deposto o lenho,
Diz-lhe Simão: - "Senhor, achava-me apressado...
A filha cega e muda é o tesouro que eu tenho,
Não queria ferir-te o peito atribulado.
Perdoa, se aleguei a urgência em que me via...
É o coração de pai que falava a chorar...
Sei que estás inocente, ampara-me, alivia
A dor que me avassala e me atormenta o lar..."
Jesus endereçou-lhe um aceno de ternura,
Em meio à multidão, apupado, sozinho
E acentuou: - "Simão, guarda a fé que te apura,
Todo o bem que se faz é uma luz no caminho."
O cireneu, de volta, acha a enorme surpresa...
Fala-lhe a filha: - "oh, pai, uma luz veio a mim,
Agora vejo e falo, acabou-se a tristeza,
Tenho a impressão que a Terra é um formoso jardim!..."
Simão chora, lembrando a cruz que traz na mente
E reconhece o bem por divino troféu,
Que mesmo praticado involuntariamente
É uma força atraindo a intercessão do Céu!...
(De "A vida conta", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Maria Dolores)
A sentença cruel, afinal, se cumpria.
Liberto Barrabás, Jesus no mesmo dia,
Era levado à morte, ante a ironia
Do fanatismo deprimente...
Brados, altercações, zombaria, algazarra...
O Excelso Benfeitor, no lenho a que se agarra,
Curva-se de fadiga, arrasta-se, tressua,
Escutando em silêncio os palavrões da rua.
O cortejo prossegue... O Cristo, passo em passo,
Por um momento só, exânime fraqueja;
Ajoelha-se e cai, vencido de cansaço.
O povo exige a marcha, excede-se, pragueja...
Nisso, um campônio vem da gleba com que lida.
É Simão de Cireneu, homem simples e forte.
Um meirinho lhe pede apoio na subida,
Deve prestar auxílio ao condenado à morte...
- "Como, senhor? não posso!... - exclama o interpelado,
- "Tenho pressa!..." No entanto, o funcionário insano
Grita-lhe em rosto: - "Cão, obedece ao chamado!..."
E mostra-lhe o rebenque a gesto desumano...
Calado, o lavrador atende e silencia,
Toma parte da cruz sobre o ombro robusto,
Fita o Mestre cansado e o suor que o cobria...
A turba escala o monte e alcança o topo a custo.
Contemplando Jesus, por fim, deposto o lenho,
Diz-lhe Simão: - "Senhor, achava-me apressado...
A filha cega e muda é o tesouro que eu tenho,
Não queria ferir-te o peito atribulado.
Perdoa, se aleguei a urgência em que me via...
É o coração de pai que falava a chorar...
Sei que estás inocente, ampara-me, alivia
A dor que me avassala e me atormenta o lar..."
Jesus endereçou-lhe um aceno de ternura,
Em meio à multidão, apupado, sozinho
E acentuou: - "Simão, guarda a fé que te apura,
Todo o bem que se faz é uma luz no caminho."
O cireneu, de volta, acha a enorme surpresa...
Fala-lhe a filha: - "oh, pai, uma luz veio a mim,
Agora vejo e falo, acabou-se a tristeza,
Tenho a impressão que a Terra é um formoso jardim!..."
Simão chora, lembrando a cruz que traz na mente
E reconhece o bem por divino troféu,
Que mesmo praticado involuntariamente
É uma força atraindo a intercessão do Céu!...
(De "A vida conta", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Maria Dolores)
DOENÇAS ESCOLHIDAS - Emmanuel
Convictos de que o Espírito escolhe as provações que experimentará na Terra, quando se mostre na posição moral de resolver quanto ao próprio destino é justo recordar que a criatura , durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.
Não precisamos lembrar, neste capítulo, as grandes calamidades particulares, quais sejam o homicídio, de que o autor arrasta as conseqüências na forma de extrema perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes.
Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, sem saber que lhe martelamos ou desagregamos as peças.
Sempre que tenhamos deixado as constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do Bem é simples dever e que a prática do Bem é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios.
Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.
Seja na ingestão de alimento inadequado, por extravagância à mesa, seja no uso de entorpecentes, no alcoolismo mesmo brando, no aborto criminoso e nos abusos sexuais estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes abdominais de caráter urgente, as úlceras gastrintestinais, as afecções hepáticas, as dispepsias crônicas, as pancreatites, as desordens renais, as irritações do cólon, os desastres circulatórios, as moléstias neoplásicas, a neurastenia, o traumatismo do cérebro, as enfermidades degenerativas do sistema nervoso, além de todo um largo cortejo de sintomas outros, enquanto que na crítica inveterada, na inconformação, na inveja, no ciúme, no despeito, na desesperação e na avareza, engendramos variados tipos de crueldade silenciosa com que, viciando o próprio pensamento das Inteligências menos felizes, encarnadas ou desencarnadas, que nos rodeiam.
Exteriorizando idéias conturbadas, assimilamos as idéias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que conduzem a dor.
Mantidas tais conexões, surgem freqüentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantém no domínio das enfermidades - fantasmas que nos esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência.
Guardemo-nos, assim,contra a perturbação, procurando o equilíbrio e compreendendo no Bem - expressando bondade e educação - a mais alta fórmula para a solução de nossos problemas.
E, ainda mesmo em nos sentindo enfermos, arrastando-nos embora, aperfeiçoemo- nos ajudando aos outros, na certeza de que, servindo ao próximo, serviremos a nós mesmos, esquecendo, por fim, o mercado da invigilância onde cada um adquire as doenças que deseja para tormento próprio.
Livro: "Religião dos Espíritos" - Emmanuel.Questã o 259.(04/09/1959)
Não precisamos lembrar, neste capítulo, as grandes calamidades particulares, quais sejam o homicídio, de que o autor arrasta as conseqüências na forma de extrema perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes.
Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, sem saber que lhe martelamos ou desagregamos as peças.
Sempre que tenhamos deixado as constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do Bem é simples dever e que a prática do Bem é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios.
Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.
Seja na ingestão de alimento inadequado, por extravagância à mesa, seja no uso de entorpecentes, no alcoolismo mesmo brando, no aborto criminoso e nos abusos sexuais estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes abdominais de caráter urgente, as úlceras gastrintestinais, as afecções hepáticas, as dispepsias crônicas, as pancreatites, as desordens renais, as irritações do cólon, os desastres circulatórios, as moléstias neoplásicas, a neurastenia, o traumatismo do cérebro, as enfermidades degenerativas do sistema nervoso, além de todo um largo cortejo de sintomas outros, enquanto que na crítica inveterada, na inconformação, na inveja, no ciúme, no despeito, na desesperação e na avareza, engendramos variados tipos de crueldade silenciosa com que, viciando o próprio pensamento das Inteligências menos felizes, encarnadas ou desencarnadas, que nos rodeiam.
Exteriorizando idéias conturbadas, assimilamos as idéias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que conduzem a dor.
Mantidas tais conexões, surgem freqüentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantém no domínio das enfermidades - fantasmas que nos esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência.
Guardemo-nos, assim,contra a perturbação, procurando o equilíbrio e compreendendo no Bem - expressando bondade e educação - a mais alta fórmula para a solução de nossos problemas.
E, ainda mesmo em nos sentindo enfermos, arrastando-nos embora, aperfeiçoemo- nos ajudando aos outros, na certeza de que, servindo ao próximo, serviremos a nós mesmos, esquecendo, por fim, o mercado da invigilância onde cada um adquire as doenças que deseja para tormento próprio.
Livro: "Religião dos Espíritos" - Emmanuel.Questã o 259.(04/09/1959)
quinta-feira, 12 de junho de 2008
DIA DOS NAMORADOS
12 de Junho - Dia dos Namorados
Sendo o amor grande bem,
que mora no coração,
Não o confundir com paixão,
ao namorarmos alguém...
O amor tem as raízes
Tecidas em nosso peito,
e a ele temos direito,
afim de sermos felizes...
Vem de Deus sua beleza,
seus reflexos iluminam,
acariciam, dominam,
Sem perder sua nobreza!
Cuidado, ó namorados,
o teu amor te pertence,
se a oferta não convence...
não fiquem atribulados. ..
após passado o susto
de um fora sem razão,
asserena o coração,
do amor, o templo augusto...
pois ao dobrar uma esquina,
a alma se faz menina,
e, misturando-se ao povo,
começa tudo de novo!
Espírito: Vinícius de Moraes - em 09/06/08
psicografia: Dalva Neves de Athayde
QUEM NAMORA AGRADA A DEUS
Artur da Távola
Quem namora agrada a Deus,
namorar é a forma bonita de viver um amor.
Não namora quem cobra, nem quem desconfia.
Namora, quem lê nos olhos e sente no coração
as vontades saborosas do outro.
Namora, quem se embeleza em estado de amor.
Namora, quem suspira, quem não sabe esperar, mas espera.
Namora, quem se sacode de taquicardia
e timidez diante da paixão.
Namora, quem ri por bobagem, quem sente frios
e calores nas horas menos recomendáveis.
Não namora quem ofende e transforma a relação num inferno, ainda que por amor.
Amor às vezes entorta, sabia?
Namorados que se prezam têm a sua música
e não temem se derreter quando ela toca.
Ou, se o namoro acabou, nunca mais
dela se esquecem.
Namorados que se prezam gostam de beijo, suspiro, mordem o mesmo pastel, dividem
a empada, bebem no mesmo copo.
Apreciam ternurinhas que matam de vergonha fora do namoro ou lhes parecem ridículas
nos outros.
Por falar em beijo, só namora quem beija
de mil maneiras e sabe cada pedaço
e gostinho da boca amada.
Namora, quem começa a ver muito mais
no mesmo que sempre viu e jamais reparou.
Flores, árvores, a santidade, o perdão, Deus,
tudo fica mais fácil para quem de verdade
sabe o que é namorar.
Por isso só namora quem se descobre
dono de um lindo amor.
Namora, quem diz: "precisamos muito conversar" e quem é capaz de perder tempo, muito tempo, com a mais útil das inutilidades e pensar
no ser amado, degustar cada momento vivido
e recordar palavras, fotos e carícias
com uma vontade doida de estourar o tempo
e embebedar-se de flores astrais.
Namora, quem fala da infância e da fazenda
das férias, quem aguarda com aflição o telefone tocar e dá um salto para atendê-lo
antes mesmo do primeiro "trim".
Namora, quem namora, quem à toa chora,
quem rememora, quem comemora datas
que o outro esqueceu.
Namora, quem é bom, quem gosta da vida,
de nuvem, de rio gelado e parque de diversões.
Namora, quem sonha, quem teima,
quem vive morrendo de amor
e quem morre vivendo de tanto amar.
ESPERANÇA
"Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança."
A esperança é a luz do cristão.
Nem todos conseguem, por enquanto, o vôo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.
Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefíios da esperança.
A dor costuma agitar os que se encontram no "vale da sombra e da morte", onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o "ranger de dentes", nas "trevas exteriores", mas existe a luz interior que é a esperança.
A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inestricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementyeiras novas, desperta prop´´ositos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.
A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir... O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.
Jesus, na condição de Mestre Divino, saae que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são pr´´orpios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior. Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o "Vinde a mim..."
levantemo-nos e prossigamos, convitos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiitual.
do livro: VINHA DE LUZ
EMMANUEL - CHICO XAVIER
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