domingo, 15 de junho de 2008

VIGILÂNCIA




Ninguém desconsidere o impositivo da vigilância nas tarefas de
enobrecimento abraçado.

A vigilância funciona como atitude de respeito e de consideração ao
empreendimento assumido.

Carro sem freio = desastre à vista.

A vigilância dirá das necessidades imperiosas do equilíbrio diante das
circunstâncias e dos fatores animosos que impedem um processo natural de
evolução.

O egoísmo trabalha para o desespero.

A maledicência responde pelo tumulto.

A intriga promove inimizades desnecessárias.

O orgulho engendra tormentos íntimos.

A paz, todavia, decorre de uma consciência que se iliba na ação
superior da vida.

A sensualidade conclama às paixões morbíficas.

O ódio grita na direção da loucura.

A caridade asserena o espírito.

A paciência confia e resolve dificuldades.

O amor é a vida mesma que estua em nome da vigilância do Celeste Pai a
benefício da criatura humana.

Ninguém descuide o seu programa
de vigilância.

Vigilância ao pensar.

Vigilância no dizer.

Vigilância no agir.

Atuando de maneira enobrecida e vigiando as nascentes do coração,
donde procedem as boas como as coisas más, o candidato à redenção espiritual
atinge a cumeada da ascensão e se liberta por fim em plenitude de paz.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Oferenda]
[Editora LEAL]

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