sexta-feira, 4 de julho de 2014

PSICOLOGIA DA CARIDADE

“Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos foram, pois é nisto que consistem a lei e os profetas.”. – Jesus.
(Mateus, 7:12.)

“‘Amar ao próximo como a si mesmo, fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós’ é a expressão mais completa da caridade resume todos os deveres do homem para com outro”.
(ESECap. 11, 4.)

Provavelmente, não existe em nenhum tópico da literatura mundial figura mais expressiva que a do samaritano generoso, apresentada por Jesus para definir a psicologia da caridade.
Esbarrando com a vítima de malfeitores anônimos, semimorta na estrada, passaram dois religiosos, pessoas das mais indicadas para o trato da beneficência, mas seguiram de largo, receando complicações.
Entretanto, o samaritano que viajava vê o infeliz e sente-se tocado de compaixão.
Não sabe quem é.
Ignora-lhe a procedência.
Não se restringe, porém, à emotividade.
Para e atende.
Balsamiza-lhe as feridas que sangram, coloca-o sobre o cavalo e o conduz à uma hospedaria, sem os cálculos que o comodismo costuma tragar em nome da prudência.
Não se limita, no entanto, a despejar o necessitado, em porta alheia.
Entra com ele na vivenda e dispensa-lhe cuidados especiais.
No dia imediato, ao partir, não se mostra indiferente.
Paga-lhe as contas, abona-o qual se lhe fora um familiar e compromete-se a resgatar-lhe os compromissos posteriores, sem exigir-lhe o menor sinal de identidade e sem fixar-lhe tributos de gratidão.
Ao despedir-se, não prende o beneficiado em nenhuma recomendação e, no abrigo de que se afasta, não estadeia demagogia de palavras ou atitudes, para atrair influência pessoal.
No exercício do bem, ofereceu o coração e as mãos, o tempo e o trabalho, o dinheiro e a responsabilidade.
Deu de si o que podia por si, sem nada pedir ou perguntar.
Sentiu e agiu, auxiliou e passou.
Sempre que interessados em aprender a praticar a misericórdia e a caridade, rememoremos o ensinamento do Cristo e façamos nós o mesmo.

Emmanuel (Espírito). Livro da Esperança. (psicografado por) Francisco Cândido Xavier. Uberaba: Comunidade Espírita Cristã. Capítulo Vinte e Oito.

* Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações *

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