Supervulcão americano pode destruir boa parte da humanidade antes do que pensávamos
Os sinais da catástrofe eminente podem estar ocorrendo agora, sob o solo dos Estados Unidos.
Os supervulcões podem ter erupções monstruosas, nunca presenciadas por seres humanos modernos. Seu poder de destruição é inacreditável e agora os cientistas calculam que podemos estar sob a ameaça mortal muito antes do que imaginávamos.
A notícia é particularmente ruim para os Estados Unidos, onde um supervulcão é dito como latente debaixo do Parque Nacional de Yellowstone. Se ele entrar em erupção, dois terços do país ficariam completamente inabitáveis.
Os especialistas estimavam que supervulcões entram em erupção com acúmulo de magma de milhares de anos, mas novas pesquisas demonstram que isso pode ocorrem em algumas centenas.
Supervulcões são alimentados por “piscinas” gigantescas de magma no subsolo. Geólogos calculavam que erupções de tamanha magnitude só ocorreriam entre 100.000 e 200.000 anos, onde uma dessas “piscinas” conseguiria criar pressão suficiente para provocar uma explosão.
Uma região de Yelowstone conhecida como parque Wyoming repousa em cima de uma gigantesca quantidade de rocha derretida a partir 640 km abaixo da superfície, subindo até 48 km, onde se estende no assoalho subterrâneo, ampliando sua extensão para incríveis 300 km de diâmetro.
Porções de magna podem, ocasionalmente, sofrer pressão e subir ainda mais em um local conhecido como Caldeira de Yellowstone.
Assemelhando-se com a tampa de uma panela, uma das crateras foi formada há 600.000 anos. Os cientistas acreditam que o supervulcão americano tenha entrado em erupção 3 vezes nos últimos 2 milhões de anos e estimam que isso possa ocorrer novamente em breve.
Se o supervulcão de Yellowstone entrar em erupção, a explosão será 1.000 vezes mais potente que a ocorrida em 1980 no Monte Santa Helena.
Várias linhas independentes de pesquisa indicam que esta explosão na Califórnia cobriu 50% da América do Norte com cinzas.
O cientista Dr. Guilherme Gualda, da Vanderbilt University em Nashville, EUA, disse: “Nosso estudo sugere que essas piscinas de magma não podem existir por muito tempo sem que ocorra erupção”.
“O fato de que o processo de formação do corpo de magma ocorre em tempos históricos, em vez do tempo geológico, muda completamente à natureza do problema”, comentou o pesquisador ao portal britânico DailyMail.
Ele ainda salientou que regiões no planeta como Yellowstone devem ser monitoradas regularmente para fornecer alerta global de uma erupção inacreditavelmente catastrófica.
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