domingo, 21 de outubro de 2007

COMPREENSÃO

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”. – Paulo. (I Coríntios, 13:1).

Parafraseando o Apóstolo Paulo, ser-nos-á lícito afirmar, ante as lutas renovadoras do dia-a-dia:
- Se falo nos variados idiomas do mundo e até mesmo na linguagem do Plano Espiritual, a fim de comunicar-me com os irmãos da Terra, e não tiver compreensão dos meus semelhantes, serei qual gongo que soa vazio ou qual martelo que bate inutilmente;
- Se me cobrir de dons espirituais e adquirir fé, a ponto de transplantar montanhas, e não tiver compreensão das necessidades do próximo, nada sou;
- E se vier a distribuir todos os bens que acaso possua, a benefício dos companheiros em dificuldades maiores que as nossas, ou entregar-me à fogueira em louvor de minhas próprias convicções, e não demonstrar compreensão, em auxílio dos que me cercam, isso de nada me aproveitaria.
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A compreensão é tolerante, prestimosa, não sente inveja, não se precipita e não se ensoberbece, em coisa alguma. Não se desvaira em ambição, não se apaixona pelos interesses próprios, não se irrita, nem suspeita mal. Tudo suporta, crê no bem, espera o melhor e sofre sem reclamar. Não se regozija com a injustiça e, sim, procura ser útil, em espírito e verdade.
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De todas as virtudes, permanecem por maiores a fé, a esperança e a caridade; e a caridade, evidentemente, é a maior de todas; entretanto, urge observar que, se fora da caridade não há salvação, sem compreensão a caridade falha sempre em seus propósitos, sem completar-se para ninguém.
(De “Ceifa de luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)

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