terça-feira, 23 de outubro de 2007

PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS

PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES

Quando pronunciamos as palavras "perdoa as nossas dívidas, assim como
perdoamos aos nossos devedores", não apenas estamos à espera do benefício
para o nosso coração e para a nossa consciência, mas estamos igualmente
assumindo o compromisso de desculpar os que nos ofendem.
Todos possuímos a tendência de observar com evasivas os grandes defeitos que
existem em nós, reprovando, entretanto, sem exame, pequeninas faltas
alheias.
Por isso mesmo Jesus, em nos ensinando a orar, recomendou-nos esquecer
qualquer mágoa que alguém nos tenha causado.
Se não oferecermos repouso à mente do próximo, como poderemos aguardar o
descanso para os nossos pensamentos?
Será justo conservar todo o pão, em nossa casa, deixando a fome aniquilar a
residência do vizinho?
A paz é também alimento da alma, e, se desejamos tranqüilidade para nós, não
nos esqueçamos do entendimento e da harmonia que devemos aos demais.
Quando pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremo-nos
também de ajudar aos outros com a nossa tolerância.
Auxiliemos sempre.
Se o Senhor pode suportar-nos e perdoar-nos, concedendo-nos constantemente
novas e abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos, igualmente, a
espalhar a compreensão e o amor, em benefício dos que nos cercam.
(De "Pai Nosso", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Meimei)

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