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sexta-feira, 12 de outubro de 2007
PACIÊNCIA E CARIDADE
Aturdem-te os comentários malsãos que são entretecidos contra a tua pessoa, ferindo-te as mais caras aspirações.
Sofres o aguilhão das dificuldades e malícias que são postas no teu caminho, atingindo as carnes da tua alma.
Padeces a incompreensão gratuita de pessoas bem formadas, que se deixam anestesiar pelos vapores da antipatia e voltam a sua animosidade contra ti, não descansando na faina de sensibilizar-te.
Experimentas angústia, quando te informas dos problemas inconseqüentes que são criados, envolvendo teu nome e tua ação em rudes colocações ou informes pejorativos.
Gostarias, talvez, de caminhar sem tropeço, desconhecendo impedimentos. Todavia, não te olvides que te encontras na Terra e este é o campo ao qual foste chamado para o serviço.
Além de auxiliar-te a desenvolver a paciência e exercitar-te a humildade correta, propicia-te o desapego aos transitórios conceitos do mundo.
Nem mesmo Jesus, impoluto e incorruptível, experimentou uma trajetória de exceção, padecendo azorragues de todo tipo e qualidade, a fim de ensinar-nos coragem e valor.
Diante das dores que te chegam oriundas das mais variadas gêneses, vive a caridade da paciência.
Caridade para com aqueles que te não compreendem e paciência ante a prova.
Desprezado e estigmatizado pela intolerância e insistência dos que preferem perseguir a servir, adestra-te na caridade da paciência.
Caridade difícil é desculpar o ofensor e tê-lo em conta de enfermo,
necessitado da tua amizade e consideração. Ao mesmo tempo, é caminho
iluminativo para tuas aspirações, através de paciência com perseverança no
dever.
São caridade a doação de amor, a transferência de recursos e moedas para amenizar provações e dores, os socorros fraternos da sopa e do pão, todavia, a paciência em relação aos que se obstinam em dificultar-nos a marcha no bem, buscando o Pai, constitui a excelente caridade moral de que todos necessitamos, desde que, ontem por certo, tenhamos delinqüido, aprendendo, agora, a reparar, ou estejamos a equivocar-nos necessitando, por nossa vez, da doação da benevolência do nosso próximo.
A caridade da paciência é das mais expressivas virtudes que o cristão
autêntico deve cultivar.
*
Jesus, esperando-nos e amando-nos sem cansaço, até hoje, oferece-nos o exemplo sublime e sem retoques da caridade pela paciência.
(De “Alerta”, de Divaldo P. Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis)
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