Emmanuel
Compadece-te dos que não pensam com as tuas idéias e não lhes encareces a vida em tua própria vida, afastando-os da senda a que foram convocados.
Chamem-se pais ou filhos, cônjuges ou irmãos, amigos ou parentes, companheiros e adversários, diante de ti, cada um daqueles que te compartilham a existência é uma criatura de Deus, evoluindo em degrau diferente daquele em que te vês.
Ensina-lhes o amor ao trabalho, a fidelidade ao dever, o devotamento à compreensão e o cultivo da misericórdia, que isso é dever nosso, de uns para com os outros, entretanto, não lhes cerres a porta de saída para os empreendimentos de que se afirmam necessitados.
Habituamo-nos na Terra a interpretar por ingratos aqueles entes queridos que aspiram a adquirir uma felicidade diferente da nossa, entretanto, na maioria das vezes, aquilo que nos parece ingratidão é mudança do rumo em que lhes cabe marchar para a frente.
Quererias talvez titulá-los com os melhores certificados de competência, nesse ou naquele setor de cultura, no entanto, nem todos vieram ao berço com a estrutura psicológica indispensável aos estudos superiores e devem escolher atividades quase obscuras, não obstante respeitáveis, a fim de levarem adiante a própria elevação ao progresso.
Para outros, estimarias indicar o casamento que se te figura ideal, no campo das afinidades que te falam de perto, no entanto, lembra-te de que as responsabilidades da vida a dois pertencem a eles e não a nós, e saibamos respeitar-lhes as decisões.
Para alguns terás sonhado facilidades econômicas e domínio social, contudo, terão eles rogado à Divina Sabedoria estágios de sofrimento e penúria, nos quais desejem exercitar paciência e humildade.
Para muitos terás idealizado a casa farta de luxuosa apresentação e não consegues vê-los felizes senão em telheiros e habitações modestas, em cujos recintos anseiam obter as aquisições de simplicidade de que se reconhecem carecedores.
Decerto, transmitirás aos corações que amas tudo aquilo que possuis de melhor, no entanto, acata-lhes as escolhas se te propões a vê-los felizes.
Respeita os pensamentos e afinidades de cada um e aprende a esperar.
Todos estamos catalogados nas faixas de evolução em que já estejamos integrados.
Se entes queridos te deixam presença e companhia, não lhes conturbes a vida nem te entregues a reclamações.
Cada um de nós é atraído para as forças com as quais entramos em sintonia.
E se te parece haver sofrido esse ou aquele desgaste afetivo, não te perturbes e continua trabalhando na seara do bem.
Pelo idioma do serviço que produzas, chamarás a ti, sem palavras, novos companheiros que te possam auxiliar e compreender.
Não prendas criatura alguma aos teus pontos de vista e nem sonegues a ninguém o direito da liberdade de eleger os seus próprios caminhos.
Se as tuas afinidades pessoais ainda não chegaram para complementar-te a tranqüilidade e a segurança é que estão positivamente a caminho.
E assim acontecerá sempre, porque fomos chamados a amar-nos reciprocamente e não para sermos escravos uns dos outros, porque, em princípio, compomos uma família só e todos nós somos de Deus.
Livro: Irmão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Olá amigos, sejam bem-vindos !!
Este é um espaço reservado para que possamos refletir um pouco sobre a espiritualidade. Estudem, comentem e estejam à vontade!
VISITAS:
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
NOTAS DA ESPERANÇA - Emmanuel
Se algum dia vieres a cair, levanta-te e anda.
Recorda que ninguém recebe um corpo na Terra para estações de repouso.
Todos nós — seja no Plano Físico ou na Vida maior — somos chamados à construção do bem. E o bem aos outros será sempre a garantia de nosso
próprio bem.
Se dificuldades repontam da estrada, não te omitas. Segue adiante, reconhecendo que nos cabe a todos ofertar esforço máximo para que se realize o melhor em nós e em derredor de nós.
Não pares.
A estagnação é ponto obscuro no caminho em que, bastas vezes, os mais nobres valores da existência se corrompem.
Não existe fatalidade para o mal, porquanto, o bem geral triunfa sempre.
Os únicos vencidos no movimento criativo da vida são aqueles que descreram de Deus e de si mesmos, apagando-se, pouco a pouco, no vazio do nada a fazer; os que atravessam o tempo, perguntando o porquê das ocorrências e das cousas, sem se dar ao trabalho de conhecer-lhes a origem, a fim de aperfeiçoar-lhes resultado e proveito; os que se instalam nas torres de
marfim do exclusivismo, temendo os problemas que possam surgir no
relacionamento com o próximo; os que não acreditam na obrigação de
trabalhar, incessantemente; e os que se observam caídos nessa ou naquela
falta sem a precisa coragem de se reerguerem para começar de novo a tarefa
construtiva a que se propõem.
Ainda mesmo que tudo te pareça amargura e sombra na paisagem da moradia, não esmoreças e continua agindo e servindo, porque a fidelidade ao trabalho te iluminará o coração, a fim de que não te afastes do caminho para o encontro com Deus.
(De “Algo mais”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)
Recorda que ninguém recebe um corpo na Terra para estações de repouso.
Todos nós — seja no Plano Físico ou na Vida maior — somos chamados à construção do bem. E o bem aos outros será sempre a garantia de nosso
próprio bem.
Se dificuldades repontam da estrada, não te omitas. Segue adiante, reconhecendo que nos cabe a todos ofertar esforço máximo para que se realize o melhor em nós e em derredor de nós.
Não pares.
A estagnação é ponto obscuro no caminho em que, bastas vezes, os mais nobres valores da existência se corrompem.
Não existe fatalidade para o mal, porquanto, o bem geral triunfa sempre.
Os únicos vencidos no movimento criativo da vida são aqueles que descreram de Deus e de si mesmos, apagando-se, pouco a pouco, no vazio do nada a fazer; os que atravessam o tempo, perguntando o porquê das ocorrências e das cousas, sem se dar ao trabalho de conhecer-lhes a origem, a fim de aperfeiçoar-lhes resultado e proveito; os que se instalam nas torres de
marfim do exclusivismo, temendo os problemas que possam surgir no
relacionamento com o próximo; os que não acreditam na obrigação de
trabalhar, incessantemente; e os que se observam caídos nessa ou naquela
falta sem a precisa coragem de se reerguerem para começar de novo a tarefa
construtiva a que se propõem.
Ainda mesmo que tudo te pareça amargura e sombra na paisagem da moradia, não esmoreças e continua agindo e servindo, porque a fidelidade ao trabalho te iluminará o coração, a fim de que não te afastes do caminho para o encontro com Deus.
(De “Algo mais”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
MENSAGEM DE RAMATÍS - Sublime Canção da Alma
Ramatís através de Clarindo Melchizedek
"Senhor, eu me refugio em tua benção e me perco em teu olhar cheio de
sublime luz, onde me encontro mergulhado no teu eterno amor. Onde não
há tristeza, nem dor, somente teu puro amor".
"Quando Deus tocar teu coração, mergulhe de corpo e alma no oceano do
seu amor, e se embriague em toda doçura que emana do seu olhar cheio
de eterna compaixão".
O amor é luz que emana do criador da vida. Sabedoria é um dom divino
de eterno amor. Deus, em sua bondade infinita sempre nutri o universo
inteiro com seu grande amor por todos os seres. Seres de luz sempre
vão e vem na canção infinita do amor de Deus, levando graça e
esperança aos corações que sofrem. Deus é bondade, amor e
misericórdia sempre. Agradeça sempre ao Pai Eterno a dádiva da vida,
da experiência divina de existir. Deus nunca falha em sua criação.
Não há dor que não possa ser curada. Tudo passa, somente o amor
permanece. Somente o amor é a maior dádiva de Deus para seus filhos.
O amor é como uma divina flor que nasce como verdade e essência no
coração daquele que em verdade busca á Deus com sinceridade na alma,
unindo coração e mente em comunhão com a Luz divina de Deus. Deus é
como a nobre essência que vivifica o espírito na forma mais pura e
sublime que chamais de amor. O amor é como uma divina flor nascendo
singela no coração da verdade em sublime comunhão com seu criador.
Todo sofrimento passa, por que o amor rejuvenesce o espírito cansado
das lutas da vida. Ame sempre, carregue sempre esta luz em teu
coração. Confia e segue, todo sofrimento é aprendizado que gera
sabedoria. As dificuldades passam, novos tempos chegam e bênçãos de
luz são derramadas sobre aqueles que buscam a Deus de coração sincero
e amor verdadeiro. Grandes recompensas te esperam se segues confiante
no amor maior. O barco segue em novo rio, nas águas serenas do amor
divino. Deus é a maior experiência da vida. Nas dificuldades ore a
Deus por força e força tu terás. Compreenda que nem tudo é o que
parece ser, tudo muda quando olhamos de um ponto maior e Deus sempre
esta lá olhando em todas as direções.
Deus é a mais pura verdade que um ser pode carregar no coração como
sendo sua verdadeira essência. É a Luz sublime que irradia no
espírito a vontade de viver a verdade do ser eterno, conhecedor de si
mesmo. Comungando com a vida a beleza da existência por que existe
nela a presença mais pura que é Deus em forma de sublime amor. Cantai
a eterna canção que existe em vosso coração na forma de amor. Deixai
fluir a Luz divina de Deus em eterna canção, tão singela e doce como
a luz de uma estrela que brilha no céu.
Deus é sublime canção, que pulsa firme no coração. É a verdade
absoluta e eterna se expressando no oceano da vida sem fim. Quando
ouvir a canção de Deus em teu coração, deixai fluir o amor e a vida
será doce e bela como o desabrochar de uma flor. Ouvindo a canção do
senhor expressai seu amor onde quer que te encontres na estrada da
vida. Deixa teus irmãos ouvir tal sublime canção na forma de palavras
simples carregadas de doce amor.
Deus nosso Pai é a força motivadora e nutridora da vida seja em que
universo for. Mesmo no mais simples dos corações é Deus cantando seu
eterno amor. Seja em que forma for é sempre o amor a força motriz que
agi sem se cansar, é força que brota sem dia ou hora para terminar.
Deus ilumina o mundo do Ser sem momento para descansar, assim como
ilumina o coração daquele que ora em verdade e confiança e segue sem
desacreditar na força sublime de seu amor, fonte inesgotável de luz.
É Deus... é Amor...
Quando Deus falar mansamente eu teu coração, segue o impulso do
Espírito que agi em ti. Segue confiante na vitória certa de alcança o
bem maior que te espera na ceara do bem maior. Deixai Deus falar por
ti, que tua boca seja a Dele, que teus olhos sem os Dele, que tuas
mãos sejam as Dele. Deus sempre esta presente, mesmo quando parece
não haver mais amor e somente o sofrimento impera duro e seco no
coração. Lembra-te que uma força maior, muito superior ao de teu
sofrimento esta presente, esperando uma oportunidade tua para agir em
tua vida e fazer os milagres que tu esperas acontecer. Deixai Deus
agir livremente em teu coração, te trazendo as bênçãos da alegria em
constante amor.
Deus sempre esta presente. Fazei Dele tua força e luz. Caminha
confiante apoiado na segurança certa de estar sendo bem direcionado
pela força poderosa do Amor Divino do Criador. Não desanimes perante
os percalços da vida. Segue confiante no amor que Deus tem por ti.
Nada te faltara se tua confiança estiver bem amparada nos braços de
Deus, que tudo sabe e tudo vê. Confia e segue, mesmo que a dor te
pareça grande, lembra-te de olhares para a força do Amor que existe
em teu coração, é lá que Deus esta o tempo todo, sempre e sempre.
Deus é a manifestação absoluta de tudo o que existe. Confia Nele e
tudo se fará melhor em tua caminhada, nada te faltara por que Deus é
eterna abundância e providência eterna agindo sempre em beneficio de
sua criação. Caminha confiante na força viva que existe em teu Ser,
busca no teu coração a força maior do Amor que é Deus agindo em teu
interior com plena força e luz. Deus nunca falta para ninguém e toda
sua criação é sempre abençoada onde quer que esteja ou que forma
venha a ter. Tudo é Deus em constante evolução, criando sempre com
pleno amor.
ANTE A ORFANDADE - Emmanuel
Cultivarás a semente nobre que te supre de pão.
Protegerás a árvore respeitável que te assegura a benção do reconforto.
E plantarás na infância o porvir que te espera.
Recolhe, sim, a criança que chora a ausência do braço paterno ou que se lastima ante a falta do regaço materno que a morte lhe suprimiu.
A dor dos que vagueiam sem rumo é grito de aflição que clama no seio augusto da Eterna Bondade.
Não abandones à orfandade moral os corações pequeninos que o Céu te confia ao apoio à vizinhança.
Não te julgues exonerado do dever de assistir a todos aqueles que, em plena aurora da vida humana, te defrontam a marcha.
Todos eles aguardam-te a palavra de instrução e carinho e a tua demonstração de solidariedade e de amor.
Orientam-se por teus passos, guiam-se por teu verbo e atendem por teu chamado.
Agora assimilam-te os gestos e ouvem-te as assertivas e, mais tarde, reconduzir-te-ão a mensagem do exemplo às existências de que se rodeiam.
O mundo de hoje é o retrato fiel dos homens de ontem que no-lo transmitiram com as qualidades e os defeitos de que se nutriam no campo das próprias almas.
A Terra de amanhã será, inelutavelmente, o reflexo de nós mesmos.
Não te comovas tão somente perante o sofrimento que sufoca milhares de pequeninos.
Faze algo.
Começa diante daqueles que o Senhor te localiza junto aos próprios sonhos, no instituto doméstico, para que as tuas esperanças no bem não se resumam à fantasia.
Recorda que os meninos da atualidade estão endereçados à posição de senhores do lar que te acolherá no grande futuro e neles encontrarás a colheita do que houvermos semeado, de vez que a lei é sempre a lei multiplicando os bens e os males da vida, conforme a plantação que fizemos, no descaso ou na vigilância, no trabalho ou na preguiça, nos princípios da sombra ou nas eminências da luz.
Espírito: Emmanuel Psicografia: Francisco Cândido Xavier Livro: Família
Protegerás a árvore respeitável que te assegura a benção do reconforto.
E plantarás na infância o porvir que te espera.
Recolhe, sim, a criança que chora a ausência do braço paterno ou que se lastima ante a falta do regaço materno que a morte lhe suprimiu.
A dor dos que vagueiam sem rumo é grito de aflição que clama no seio augusto da Eterna Bondade.
Não abandones à orfandade moral os corações pequeninos que o Céu te confia ao apoio à vizinhança.
Não te julgues exonerado do dever de assistir a todos aqueles que, em plena aurora da vida humana, te defrontam a marcha.
Todos eles aguardam-te a palavra de instrução e carinho e a tua demonstração de solidariedade e de amor.
Orientam-se por teus passos, guiam-se por teu verbo e atendem por teu chamado.
Agora assimilam-te os gestos e ouvem-te as assertivas e, mais tarde, reconduzir-te-ão a mensagem do exemplo às existências de que se rodeiam.
O mundo de hoje é o retrato fiel dos homens de ontem que no-lo transmitiram com as qualidades e os defeitos de que se nutriam no campo das próprias almas.
A Terra de amanhã será, inelutavelmente, o reflexo de nós mesmos.
Não te comovas tão somente perante o sofrimento que sufoca milhares de pequeninos.
Faze algo.
Começa diante daqueles que o Senhor te localiza junto aos próprios sonhos, no instituto doméstico, para que as tuas esperanças no bem não se resumam à fantasia.
Recorda que os meninos da atualidade estão endereçados à posição de senhores do lar que te acolherá no grande futuro e neles encontrarás a colheita do que houvermos semeado, de vez que a lei é sempre a lei multiplicando os bens e os males da vida, conforme a plantação que fizemos, no descaso ou na vigilância, no trabalho ou na preguiça, nos princípios da sombra ou nas eminências da luz.
Espírito: Emmanuel Psicografia: Francisco Cândido Xavier Livro: Família
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Mensagem de Mãe Maria
“Amados Filhos,
Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.
É tempo de reflexão.
Acalmai, pois vossa ânsia por “fazer”, apaziguando a agitação do vosso dia a dia, tranqüilizando vossa mente, serenando vosso coração, para que possais reconhecer vossa essência, vosso verdadeiro “ser”.
Assim, e só assim, conseguireis absorver e integrar o imenso fluxo de energia que invade vossos corpos e vosso planeta, para tornar possível a manifestação do “feminino” em cada um de vós.
O caminho da ascensão exige de cada um o perfeito equilíbrio entre o masculino e o feminino de que sois todos portadores.
Por longas eras o masculino se sobrepôs em todos vós, conduzindo vossas vidas pela força da “mente racional”, mente esta que só pode perceber o que é captado por vossos sentidos físicos.
Neste tempo o “feminino” finalmente pode emergir, permitindo-vos olhar o mundo com outros olhos, os olhos do coração que vos mostra uma nova perspectiva, uma nova dimensão, uma nova realidade, uma nova maneira de ser, e essa nova face do mundo, e de cada um de vós, precisa ser reconhecida, vivenciada e integrada para que possais remover todos os bloqueios que ainda vos impedem de mergulhar no aqui e agora, no momento presente que vos revela o verdadeiro sentido do vosso passado, para que o futuro seja vislumbrado como um momento onde tudo é só amor.
Só o caminho revelado pelo amor vos dará acesso aos reinos mais elevados, onde a unidade se faz presente entre todos os pares que, através do autoconhecimento, manifestam a essência divina de que são portadores em todos os pensamentos, sentimentos e ações, evidenciando todos os atributos latentes em cada filho de Deus.
Refleti, pois amados sobre o “ser” que precisa emergir em vós, para que possais absorver a luz do equilíbrio, que desponta pela força de mais um portal que se abre, esvaziando vossa mente de pensamentos, sentimentos e padrões permeados pela negatividade do mundo da ilusão, e preenchendo vossos corações com o alimento sagrado que só o exercício continuado do amor pode fazer germinar e fluir, para que possais galgar mais um degrau na busca do reconhecimento e da manifestação da vossa presença Eu Sou.
Sois luz, já sabeis, mas qual o significado da luz para cada um de vós!
Qual o verdadeiro significado dessa minúscula chama que flameja em vosso coração, mas que é invisível aos vossos olhos!
Ela é à força de Deus em vós, ela é o potencial da divindade que precisa se expressar no mundo da 3ª dimensão!
É tempo, pois de compreender, amados, que só o exercício do amor pode vos conduzir a expressão dessa força que vos sustenta, e que nutre vossas células, mantendo em vós a vida.
O amor tem o poder de gerar mais luz, e só gerando mais luz podereis ser um co-criador, um filho de Deus que compreendeu finalmente que a luz do Pai precisa ser também gerada por ele, o Filho - para que se restabeleça a unidade de Deus Pai-Mãe com o Filho - e que gerar luz é AMAR, amar sem condições, contrariando todas as normas estabelecidas ao longo das eras pela mente crítica, aquela que vos conduz sempre ao exercício do egoísmo, que tem como único objetivo nutrir vosso querer, sem limites, sem medir as conseqüências, sem se importar com os outros seres que vos cercam nesse mundo de ilusão.
Só o amor tem o poder de vos aproximar de todas as formas de vida, de vos libertar da ilusão da separação, de vos mostrar a beleza da vida quando emerge essa compreensão, a compreensão de que sem amor não há luz e sem luz não há abundância, não há prosperidade, não há saúde, não há beleza, não há vida, a vida que se renova a cada instante, a vida onde passado, presente e futuro se fundem para revelar o instante sagrado em que feminino-masculino deixam de ser opostos, porque se integram no equilíbrio que faz renascer o homem perfeito, o verdadeiro filho de Deus que não enxerga mais com outros olhos que não sejam os olhos do coração.
A vida vos oferece neste termo a oportunidade única de ser, “ser perfeição”.
Abraçai, pois esta oportunidade, lembrando que a perfeição está presente em vós, latente na chama tríplice que pulsa e vibra em vossos corações, mas ela precisa ser revelada no mundo da ação que escolhestes para evoluir, e ela só se mostra através do exercício do amor-compaixão.
Sejais, pois a manifestação do amor, amados, aproveitando a luz da misericórdia que se faz presente, e que vos possibilita reconhecer todo o processo que precisais experenciar para deixar emergir o ser de luz que sois.
Bem amados, que vossas orações sejam o esteio que vos permite atuar, com fé e determinação, na busca da concretização do vosso ideal, a manifestação do homem-mulher perfeição, aquele que é a todo instante o Filho de Deus que consciente exercita o processo de gerar a luz através do exercício continuado de ser amor.
Bem amados, deixai, pois que o “ser de amor” que sois possa se manifestar neste momento sagrado, para que a luz resplandeça cada vez mais forte em vossas vidas e na vida do vosso planeta.
Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vos as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe “.
Sp-28/08/07-jmr
Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.
É tempo de reflexão.
Acalmai, pois vossa ânsia por “fazer”, apaziguando a agitação do vosso dia a dia, tranqüilizando vossa mente, serenando vosso coração, para que possais reconhecer vossa essência, vosso verdadeiro “ser”.
Assim, e só assim, conseguireis absorver e integrar o imenso fluxo de energia que invade vossos corpos e vosso planeta, para tornar possível a manifestação do “feminino” em cada um de vós.
O caminho da ascensão exige de cada um o perfeito equilíbrio entre o masculino e o feminino de que sois todos portadores.
Por longas eras o masculino se sobrepôs em todos vós, conduzindo vossas vidas pela força da “mente racional”, mente esta que só pode perceber o que é captado por vossos sentidos físicos.
Neste tempo o “feminino” finalmente pode emergir, permitindo-vos olhar o mundo com outros olhos, os olhos do coração que vos mostra uma nova perspectiva, uma nova dimensão, uma nova realidade, uma nova maneira de ser, e essa nova face do mundo, e de cada um de vós, precisa ser reconhecida, vivenciada e integrada para que possais remover todos os bloqueios que ainda vos impedem de mergulhar no aqui e agora, no momento presente que vos revela o verdadeiro sentido do vosso passado, para que o futuro seja vislumbrado como um momento onde tudo é só amor.
Só o caminho revelado pelo amor vos dará acesso aos reinos mais elevados, onde a unidade se faz presente entre todos os pares que, através do autoconhecimento, manifestam a essência divina de que são portadores em todos os pensamentos, sentimentos e ações, evidenciando todos os atributos latentes em cada filho de Deus.
Refleti, pois amados sobre o “ser” que precisa emergir em vós, para que possais absorver a luz do equilíbrio, que desponta pela força de mais um portal que se abre, esvaziando vossa mente de pensamentos, sentimentos e padrões permeados pela negatividade do mundo da ilusão, e preenchendo vossos corações com o alimento sagrado que só o exercício continuado do amor pode fazer germinar e fluir, para que possais galgar mais um degrau na busca do reconhecimento e da manifestação da vossa presença Eu Sou.
Sois luz, já sabeis, mas qual o significado da luz para cada um de vós!
Qual o verdadeiro significado dessa minúscula chama que flameja em vosso coração, mas que é invisível aos vossos olhos!
Ela é à força de Deus em vós, ela é o potencial da divindade que precisa se expressar no mundo da 3ª dimensão!
É tempo, pois de compreender, amados, que só o exercício do amor pode vos conduzir a expressão dessa força que vos sustenta, e que nutre vossas células, mantendo em vós a vida.
O amor tem o poder de gerar mais luz, e só gerando mais luz podereis ser um co-criador, um filho de Deus que compreendeu finalmente que a luz do Pai precisa ser também gerada por ele, o Filho - para que se restabeleça a unidade de Deus Pai-Mãe com o Filho - e que gerar luz é AMAR, amar sem condições, contrariando todas as normas estabelecidas ao longo das eras pela mente crítica, aquela que vos conduz sempre ao exercício do egoísmo, que tem como único objetivo nutrir vosso querer, sem limites, sem medir as conseqüências, sem se importar com os outros seres que vos cercam nesse mundo de ilusão.
Só o amor tem o poder de vos aproximar de todas as formas de vida, de vos libertar da ilusão da separação, de vos mostrar a beleza da vida quando emerge essa compreensão, a compreensão de que sem amor não há luz e sem luz não há abundância, não há prosperidade, não há saúde, não há beleza, não há vida, a vida que se renova a cada instante, a vida onde passado, presente e futuro se fundem para revelar o instante sagrado em que feminino-masculino deixam de ser opostos, porque se integram no equilíbrio que faz renascer o homem perfeito, o verdadeiro filho de Deus que não enxerga mais com outros olhos que não sejam os olhos do coração.
A vida vos oferece neste termo a oportunidade única de ser, “ser perfeição”.
Abraçai, pois esta oportunidade, lembrando que a perfeição está presente em vós, latente na chama tríplice que pulsa e vibra em vossos corações, mas ela precisa ser revelada no mundo da ação que escolhestes para evoluir, e ela só se mostra através do exercício do amor-compaixão.
Sejais, pois a manifestação do amor, amados, aproveitando a luz da misericórdia que se faz presente, e que vos possibilita reconhecer todo o processo que precisais experenciar para deixar emergir o ser de luz que sois.
Bem amados, que vossas orações sejam o esteio que vos permite atuar, com fé e determinação, na busca da concretização do vosso ideal, a manifestação do homem-mulher perfeição, aquele que é a todo instante o Filho de Deus que consciente exercita o processo de gerar a luz através do exercício continuado de ser amor.
Bem amados, deixai, pois que o “ser de amor” que sois possa se manifestar neste momento sagrado, para que a luz resplandeça cada vez mais forte em vossas vidas e na vida do vosso planeta.
Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vos as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe “.
Sp-28/08/07-jmr
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
PSICOLOGIA E EVANGELHO
As ciências psicológicas atualmente contam com diversos sistemas de orientação com que pretendem guiar para a felicidade.
Nesse sentido, numerosas publicações correm mundo.
Livros para a descoberta do êxito, relacionando indicações para conduta e vantagem.
Manuais de otimismo, estabelecendo princípios de bom ânimo...
Compêndios filosóficos, propondo soluções aos propondo soluções aos problemas de depressão...
Tratados da psicanálise, endereçados à supressão dos conflitos emocionais...
Cartilhas de boas maneiras para a conquista de simpatia e cooperação...
E, por isso, arregimentam-se especialistas e estudiosos, comandando legiões de obreiros na Psicoterapia.
Cientistas, religiosos, professores e técnicos ensinam os processos de autocondicionamento, objetivando a euforia ou o destaque da personalidade. E todos eles - os que se esmeram no esforço da educação - avançam em rumo certo, aformoseando a face da existência terrestre, seja controlando os impulsos primitivistas da alma ou lubrificando o mecanismo das relações.
Importa reconhecer, porém, com o Evangelho do Cristo, que a vitória desses empreendimentos depende da regra áurea, aplicada na experiência de cada um: "faze aos outros o que desejas que os outros te façam".
A base de toda a terapêutica, destinada à garantia da sanidade de consciência, fundamenta-se na tarefa de compreender e auxiliar os nossos semelhantes, como esperamos que os nossos semelhantes nos compreendam e auxiliem. De outro modo, as receitas de êxito exterior funcionarão exclusivamente ao modo das instruções que prevalecem para o asseio físico. O homem necessita do banho e não passará sem ele, se guarda fidelidade à higiene; mas, se o homem elege a criminalidade como sendo a norma da própria vida, por mais se ilumine ou se alimpe por fora, carregará, por dentro, a sombra e a desorientação do mesmo jeito.
Livro: Encontro Marcado - pelo espírito Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Nesse sentido, numerosas publicações correm mundo.
Livros para a descoberta do êxito, relacionando indicações para conduta e vantagem.
Manuais de otimismo, estabelecendo princípios de bom ânimo...
Compêndios filosóficos, propondo soluções aos propondo soluções aos problemas de depressão...
Tratados da psicanálise, endereçados à supressão dos conflitos emocionais...
Cartilhas de boas maneiras para a conquista de simpatia e cooperação...
E, por isso, arregimentam-se especialistas e estudiosos, comandando legiões de obreiros na Psicoterapia.
Cientistas, religiosos, professores e técnicos ensinam os processos de autocondicionamento, objetivando a euforia ou o destaque da personalidade. E todos eles - os que se esmeram no esforço da educação - avançam em rumo certo, aformoseando a face da existência terrestre, seja controlando os impulsos primitivistas da alma ou lubrificando o mecanismo das relações.
Importa reconhecer, porém, com o Evangelho do Cristo, que a vitória desses empreendimentos depende da regra áurea, aplicada na experiência de cada um: "faze aos outros o que desejas que os outros te façam".
A base de toda a terapêutica, destinada à garantia da sanidade de consciência, fundamenta-se na tarefa de compreender e auxiliar os nossos semelhantes, como esperamos que os nossos semelhantes nos compreendam e auxiliem. De outro modo, as receitas de êxito exterior funcionarão exclusivamente ao modo das instruções que prevalecem para o asseio físico. O homem necessita do banho e não passará sem ele, se guarda fidelidade à higiene; mas, se o homem elege a criminalidade como sendo a norma da própria vida, por mais se ilumine ou se alimpe por fora, carregará, por dentro, a sombra e a desorientação do mesmo jeito.
Livro: Encontro Marcado - pelo espírito Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
E para nós, onde JESUS nasceu?
Perguntemos a Maria de Magdala, onde e quando nasceu JESUS. E ela nos responderá:
- JESUS nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a Sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.
Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de JESUS. Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.
Perguntemos a Pedro quando se deu o nascimento de JESUS, Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifas, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu O havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de JESUS. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu Lhe disse:
- Senhor, o que queres que eu faça?!
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu JESUS. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar:
- Negue! Negue!
E o soldado com a tocha acesa dizendo:
- Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?
Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer:
- Não me ensinou só isso, JESUS ensinou-me também a amá-Lo.
Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu JESUS. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que Ele me pediu para tocar as Suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o Filho de DEUS. Só então compreendi o sentido de Suas palavras:
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de JESUS. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse:
- Mulher Eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de DEUS e santifica as criaturas.
Naquela tarde soube que JESUS era realmente um profeta de DEUS e lhe pedi: - Senhor, dá-me desta água.
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de JESUS. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que O batizasse.
E ante a meiguice do Seu olhar e a majestade da Sua figura pude ouvir a mensagem do Alto:
- Este é o Meu Filho Amado, no qual pus a Minha complacência!
- Compreendi que chegara o momento de Ele crescer e eu diminuir, para a glória de DEUS.
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu JESUS? Ele nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: - Lázaro! Levanta.
Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de JESUS. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação.
Compreendi que JESUS estava acima de todos os tesouros terrenos.
Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe sobre o nascimento de JESUS e ele nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que desci as escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproximou dizendo:
- Vim devolver-lhe o abraço que me deste em nome de Maria, porque renovei minha fé e a confiança em DEUS.
Foi naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.
Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu JESUS. E ela nos responderá:
-Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando O segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que DEUS enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.
Agora pensemos um pouquinho:
E para nós, quando JESUS nasceu?
Pensemos mais um pouquinho:
e se descobrirmos que Ele não nasceu?
Então, procuremos urgentemente fazer com que Ele nasça um dia destes, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.
Que JESUS nasça em nossos corações e que seja sempre Natal em nossas vidas, para que nunca nos falte a Esperança e a Alegria Cristã.
É JESUS que vem de novo, falar ao coração do povo!!!
**Francisco Cândido Xavier
Site: Universo Espírita**
- JESUS nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a Sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.
Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de JESUS. Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.
Perguntemos a Pedro quando se deu o nascimento de JESUS, Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifas, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu O havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de JESUS. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu Lhe disse:
- Senhor, o que queres que eu faça?!
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu JESUS. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar:
- Negue! Negue!
E o soldado com a tocha acesa dizendo:
- Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?
Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer:
- Não me ensinou só isso, JESUS ensinou-me também a amá-Lo.
Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu JESUS. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que Ele me pediu para tocar as Suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o Filho de DEUS. Só então compreendi o sentido de Suas palavras:
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de JESUS. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse:
- Mulher Eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de DEUS e santifica as criaturas.
Naquela tarde soube que JESUS era realmente um profeta de DEUS e lhe pedi: - Senhor, dá-me desta água.
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de JESUS. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que O batizasse.
E ante a meiguice do Seu olhar e a majestade da Sua figura pude ouvir a mensagem do Alto:
- Este é o Meu Filho Amado, no qual pus a Minha complacência!
- Compreendi que chegara o momento de Ele crescer e eu diminuir, para a glória de DEUS.
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu JESUS? Ele nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: - Lázaro! Levanta.
Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de JESUS. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação.
Compreendi que JESUS estava acima de todos os tesouros terrenos.
Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe sobre o nascimento de JESUS e ele nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que desci as escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproximou dizendo:
- Vim devolver-lhe o abraço que me deste em nome de Maria, porque renovei minha fé e a confiança em DEUS.
Foi naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.
Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu JESUS. E ela nos responderá:
-Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando O segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que DEUS enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.
Agora pensemos um pouquinho:
E para nós, quando JESUS nasceu?
Pensemos mais um pouquinho:
e se descobrirmos que Ele não nasceu?
Então, procuremos urgentemente fazer com que Ele nasça um dia destes, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.
Que JESUS nasça em nossos corações e que seja sempre Natal em nossas vidas, para que nunca nos falte a Esperança e a Alegria Cristã.
É JESUS que vem de novo, falar ao coração do povo!!!
**Francisco Cândido Xavier
Site: Universo Espírita**
LOUVOR DO NATAL........
Enquanto o mundo atrita,
sofre, luta e avança
Na histeria da posse,
no ouro que o domina,
Enquanto a guerra espalha o pranto,
a morte, a ruína,
No ódio milenar que a
cria e não descansa;
Enquanto o homem te
esquece a voz que ampara e ensina,
Nos exemplos de paz, de renúncia e esperança,
Enquanto a Terra olvida
o socorro à criança,
Deixando o idoso ao
léu que o fere e desatina;
Enquanto a dor estende
múltiplos recados
Para os nossos irmãos, - tristes desventurados,
No fel da provação, de alma combalida;
A Estrela de Belém, nos Céus,
brilha de novo,
E estamos nós ouvindo
as orações do povo,
Cantando o teu Natal de fé,
amor e vida.
**Maria Dolores/Chico Xavier**
domingo, 25 de novembro de 2007
Colônias Espirituais
A propósito do lançamento do nosso último trabalho literário (Elysium), onde o autor espiritual discorre sobre as características de vida nas estâncias e colônias espirituais para além da materialidade, faz-se necessário comentar um pouco mais a respeito deste tema fascinante a fim de dirimir dúvidas.
As colônias e estâncias espirituais atendem às necessidades psicológicas e emocionais de acolhida daqueles que, deixando a vida corpórea, requisitam realidades familiares ou afins às suas convicções e condições íntimas, evolutivas, e ao seu perfil espiritual. Natural que, em se dando a manifestação da vida nestas paragens em obediência a parâmetros vibratórios distintos dos vigentes na materialidade mais densa, existam lugares adequados e adaptados para cada qual que desembarca na nova modalidade mais vasta da existência, obedecendo, primordialmente, aos requisitos de sintonia íntima verificados nos desencarnantes.
Importante ressaltar que, para “cima” ou para “baixo”, não há saltos abruptos no que diz respeito ao percurso da nossa trajetória eterna. Como outrora já foi oportunamente elucidado por variados estudiosos e propagadores destas realidades, uma vez transpostos os umbrais da desencarnação daremos, não mais nem menos, que continuidade aos nossos próprios assuntos, em lugares compatíveis com o que é concebível pelo nosso alcance e compreensão das coisas de Deus.
De fato, não há descompasso entre o externo e o interno, naquilo que nos diz respeito: o fumante inveterado aportará às paragens espirituais tão necessitado do vício degradante de sua saúde física quanto o foi até os últimos momentos de seu findo capítulo terrestre; o amante das artes alcançará as paragens compatíveis com os seus anseios e hábitos neste sentido; o glutão viciado na alimentação destrambelhada conservará a sua compulsão, e o narcótico adoentado, perseverará na perseguição nefanda da satisfação autodestrutiva desta necessidade falseada, e prejudicial aos reais imperativos às condições saudáveis nos seres.
Quem, portanto, chega à vasta morada n’outras estâncias, cuja expressão de materialidade obedece a parâmetros vibratórios mais sutis, há de alojar-se, matematicamente, naquele local que lhe atenda aos requisitos imperativos ao prosseguimento do seu aprendizado e ao seu enriquecimento íntimo.
Os afeitos aos infindos gêneros das atividades humanas não haverá de desejar converter-se em ocioso e, tão logo transcenda a perturbação natural por vezes presente na retomada gradativa de consciência na sua nova situação, quererá situar-se em ocupação condizente com os seus pendores, assim como lhe aprouvera enquanto reencarnado: assim, o arquiteto demandará as novas circunstâncias sob as quais se desenvolve este gênero de atividade criativa nas cidades e colônias do mundo espiritual, cujos panoramas não prescindem de residências e de edifícios que acolham famílias, habitantes e trabalhadores operosos; o recreador habituado à condução do entretenimento infantil apreciará as atividades junto aos pequenos, porventura desencarnados prematuramente; os artistas demandarão as estâncias cujos habitantes eram afinizados com esta vertente peculiar de atividades na esfera física; o líder valoroso e diligente se aplicará, com sabedoria, à condução e orientação dos grupos de trabalhadores nas mais variadas atividades condizentes.
Tudo isso, portanto, sugere e implica na revelação de todo um vasto panorama paralelo, a um só tempo semelhante e distinto do corpóreo nas suas manifestações, onde, também aí, se farão imprescindíveis os aparatos e os recursos que atendam às necessidades ditas “materiais” de cada habitante, no contexto de vida que lhe for próprio, em outra gama vibratória sutil e inalcançável à percepção dos acanhados sentidos humanos na crosta.
Assim como, portanto, o fotógrafo há de precisar do equipamento condizente ao desempenho de sua profissão, haverá o cozinheiro de requisitar, nestas estâncias de matéria mais quintessenciada, dos instrumentos que lhe permitam produzir o alimento de que ainda se faz precisado o organismo espiritual mais etéreo do qual dispomos nestes setores da vida, ainda que sendo este completamente distinto dos que nos saciaram os hábitos viciados das ingestões repletas de toxinas, às quais nos condicionamos; as famílias espirituais requererão lares propícios ao prosseguimento da sua deliciosa convivência, e os hospitais e estabelecimentos de socorro da invisibilidade possuem todo o aparato necessário à sua manutenção e defesa, nos setores do astral mais denso, local onde atuam as equipes de resgate e de auxílio aos recém desencarnados.
Como exposto, existe toda uma matriz, em dimensões outras, dos detalhes cotidianos que já constituíam a nossa rotina no rápido instante de aprendizado num corpo de carne; e a cada um será dado constatar, no momento aprazado, que o todo da nossa história, com o seu prosseguimento e com toda a exuberância de detalhes visíveis a cada episódio, repousa muito além da noção acanhada que trazemos da vida, confinada nos limites embotados de compreensão e de percepção da realidade, que nos são imperativos durante o curto período de uma vida na crosta terrestre.
Christina Nunes
As colônias e estâncias espirituais atendem às necessidades psicológicas e emocionais de acolhida daqueles que, deixando a vida corpórea, requisitam realidades familiares ou afins às suas convicções e condições íntimas, evolutivas, e ao seu perfil espiritual. Natural que, em se dando a manifestação da vida nestas paragens em obediência a parâmetros vibratórios distintos dos vigentes na materialidade mais densa, existam lugares adequados e adaptados para cada qual que desembarca na nova modalidade mais vasta da existência, obedecendo, primordialmente, aos requisitos de sintonia íntima verificados nos desencarnantes.
Importante ressaltar que, para “cima” ou para “baixo”, não há saltos abruptos no que diz respeito ao percurso da nossa trajetória eterna. Como outrora já foi oportunamente elucidado por variados estudiosos e propagadores destas realidades, uma vez transpostos os umbrais da desencarnação daremos, não mais nem menos, que continuidade aos nossos próprios assuntos, em lugares compatíveis com o que é concebível pelo nosso alcance e compreensão das coisas de Deus.
De fato, não há descompasso entre o externo e o interno, naquilo que nos diz respeito: o fumante inveterado aportará às paragens espirituais tão necessitado do vício degradante de sua saúde física quanto o foi até os últimos momentos de seu findo capítulo terrestre; o amante das artes alcançará as paragens compatíveis com os seus anseios e hábitos neste sentido; o glutão viciado na alimentação destrambelhada conservará a sua compulsão, e o narcótico adoentado, perseverará na perseguição nefanda da satisfação autodestrutiva desta necessidade falseada, e prejudicial aos reais imperativos às condições saudáveis nos seres.
Quem, portanto, chega à vasta morada n’outras estâncias, cuja expressão de materialidade obedece a parâmetros vibratórios mais sutis, há de alojar-se, matematicamente, naquele local que lhe atenda aos requisitos imperativos ao prosseguimento do seu aprendizado e ao seu enriquecimento íntimo.
Os afeitos aos infindos gêneros das atividades humanas não haverá de desejar converter-se em ocioso e, tão logo transcenda a perturbação natural por vezes presente na retomada gradativa de consciência na sua nova situação, quererá situar-se em ocupação condizente com os seus pendores, assim como lhe aprouvera enquanto reencarnado: assim, o arquiteto demandará as novas circunstâncias sob as quais se desenvolve este gênero de atividade criativa nas cidades e colônias do mundo espiritual, cujos panoramas não prescindem de residências e de edifícios que acolham famílias, habitantes e trabalhadores operosos; o recreador habituado à condução do entretenimento infantil apreciará as atividades junto aos pequenos, porventura desencarnados prematuramente; os artistas demandarão as estâncias cujos habitantes eram afinizados com esta vertente peculiar de atividades na esfera física; o líder valoroso e diligente se aplicará, com sabedoria, à condução e orientação dos grupos de trabalhadores nas mais variadas atividades condizentes.
Tudo isso, portanto, sugere e implica na revelação de todo um vasto panorama paralelo, a um só tempo semelhante e distinto do corpóreo nas suas manifestações, onde, também aí, se farão imprescindíveis os aparatos e os recursos que atendam às necessidades ditas “materiais” de cada habitante, no contexto de vida que lhe for próprio, em outra gama vibratória sutil e inalcançável à percepção dos acanhados sentidos humanos na crosta.
Assim como, portanto, o fotógrafo há de precisar do equipamento condizente ao desempenho de sua profissão, haverá o cozinheiro de requisitar, nestas estâncias de matéria mais quintessenciada, dos instrumentos que lhe permitam produzir o alimento de que ainda se faz precisado o organismo espiritual mais etéreo do qual dispomos nestes setores da vida, ainda que sendo este completamente distinto dos que nos saciaram os hábitos viciados das ingestões repletas de toxinas, às quais nos condicionamos; as famílias espirituais requererão lares propícios ao prosseguimento da sua deliciosa convivência, e os hospitais e estabelecimentos de socorro da invisibilidade possuem todo o aparato necessário à sua manutenção e defesa, nos setores do astral mais denso, local onde atuam as equipes de resgate e de auxílio aos recém desencarnados.
Como exposto, existe toda uma matriz, em dimensões outras, dos detalhes cotidianos que já constituíam a nossa rotina no rápido instante de aprendizado num corpo de carne; e a cada um será dado constatar, no momento aprazado, que o todo da nossa história, com o seu prosseguimento e com toda a exuberância de detalhes visíveis a cada episódio, repousa muito além da noção acanhada que trazemos da vida, confinada nos limites embotados de compreensão e de percepção da realidade, que nos são imperativos durante o curto período de uma vida na crosta terrestre.
Christina Nunes
Página de Gratidão
Agradeço, alma querida e boa,
A presença e o carinho
Com que vens partilhar a festa da amizade,
Espargindo esperança ao longo do caminho.
Sei que deixastes obrigações ao longe
Para colaborar
No alívio aos companheiros que carregam
Solidão, abandono, infortúnio, pesar...
Trocaste as horas de refazimento,
De alegria e lazer,
Para aceitar conosco o amparo aos semelhantes
Por sublime dever.
A ternura fraterna que nos trazes
Lembra clarão de renascente aurora,
Dissipando, de chofre, a sombra que domina,
A dor que se tresmalha e a penúria que chora.
Pôs mais rebusque o mundo das palavras,
Não consigo compor
A frase que enalteça ou que defina
O teu gesto de amor.
Por isso, digo apenas,
Ante a luz da oração que nos bendiz:
- Deus te guarde, alma irmã, Deus te compense,
Deus te faça feliz!...
Meimei
Reação ao sofrimento revela nossa condição espiritual
A R T I G O S
Considerando o fato de que sofrer não significa ser infeliz, passamos a compreender a serena doçura no olhar das nobres e raras almas que aceitam o sofrimento inevitável como fator plenificador da existência
"... e também vós dareis testemunho, porque desde o princípio estais comigo."
- Jesus. (João, 15:27.)
Temos dificuldade em compreender os sublimes mecanismos reajustadores do sofrimento porque somos, por natureza, demasiadamente afeitos ao prazer e arredios à dor.
Quase nos é inconcebível assumirmos a convicção de que a dor está profundamente inserida no processo integral da vida.
Compreendê-la, aceitá-la - quando inevitável e irreversíve l- é a atitude mais acertada, pois revela verdadeiramente nosso real quinhão espiritual adquirido na senda evolutiva.
Por hábito, somos excessivamente condescendentes no juízo que fazemos sobre nós mesmos...
Mas é nos instante supremo e inevitável da dor inesperada, seja ela moral ou física, que nos revelamos e expomos nossas fragilidades...
Considerando o fato de que a razão de nossa atual existência está diretamente relacionada ao esforço pré-estabelecido no Alto em resistir às próprias tendências negativas, períodos de sofrimento serão sempre uma constante - uma situação positiva que precisamos aprender a aceitar - porque o auto-aprimoramento implica dolorosa remodelação interna, ajuste em tudo o que ainda não é bom e puro dentro de nós.
Considerando, também, o fato de que sofrer não significa ser infeliz, passamos a compreender a serena doçura no olhar das nobres e raras almas que aceitam o sofrimento como fator plenificador da existência.
Ao invés de desespero, há nesses doces olhares resignados uma encantadora ventura em desvendar amplamente a vida e os seres.
E há nisso uma grande beleza que repousa na ausência do medo, na rendição ao amor e na total aceitação aos propósitos maiores da vida.
Jesus, durante sua breve passagem pela Terra, sempre agiu e usou de inúmeras formas para demonstrar a grandiosidade da dor e do sofrimento com vistas à elevação. Do berço à cruz, seu exemplo foi uma contínua demonstração de coragem e aceitação ao inevitável. No momento extremo do Calvário não fez valer sua autoridade espiritual conquistada, nem lançou mão de seu exército de anjos - simplesmente, rendeu-se ao amor...
Hoje, em pleno século XXI, na era da informação e da tecnologia, o espiritismo, o Consolador prometido, na voz dos espíritos do Senhor, por sua vez, sussurra aos corações aflitos das criaturas:
- "Bem-aventurados os que entendem a justa causa oculta em todo sofrimento, e que dela fazem seu impulso determinante para a plena confirmação da Luz!"
Equipe Consciesp
Consciência Espírita - 2006
Centro de Estudos Espíritas Paulo Apóstolo
Esta mensagem eletrônica foi enviada à você
com as melhores vibrações
de paz e amor
Elio Mollo
SBC/SP
Considerando o fato de que sofrer não significa ser infeliz, passamos a compreender a serena doçura no olhar das nobres e raras almas que aceitam o sofrimento inevitável como fator plenificador da existência
"... e também vós dareis testemunho, porque desde o princípio estais comigo."
- Jesus. (João, 15:27.)
Temos dificuldade em compreender os sublimes mecanismos reajustadores do sofrimento porque somos, por natureza, demasiadamente afeitos ao prazer e arredios à dor.
Quase nos é inconcebível assumirmos a convicção de que a dor está profundamente inserida no processo integral da vida.
Compreendê-la, aceitá-la - quando inevitável e irreversíve l- é a atitude mais acertada, pois revela verdadeiramente nosso real quinhão espiritual adquirido na senda evolutiva.
Por hábito, somos excessivamente condescendentes no juízo que fazemos sobre nós mesmos...
Mas é nos instante supremo e inevitável da dor inesperada, seja ela moral ou física, que nos revelamos e expomos nossas fragilidades...
Considerando o fato de que a razão de nossa atual existência está diretamente relacionada ao esforço pré-estabelecido no Alto em resistir às próprias tendências negativas, períodos de sofrimento serão sempre uma constante - uma situação positiva que precisamos aprender a aceitar - porque o auto-aprimoramento implica dolorosa remodelação interna, ajuste em tudo o que ainda não é bom e puro dentro de nós.
Considerando, também, o fato de que sofrer não significa ser infeliz, passamos a compreender a serena doçura no olhar das nobres e raras almas que aceitam o sofrimento como fator plenificador da existência.
Ao invés de desespero, há nesses doces olhares resignados uma encantadora ventura em desvendar amplamente a vida e os seres.
E há nisso uma grande beleza que repousa na ausência do medo, na rendição ao amor e na total aceitação aos propósitos maiores da vida.
Jesus, durante sua breve passagem pela Terra, sempre agiu e usou de inúmeras formas para demonstrar a grandiosidade da dor e do sofrimento com vistas à elevação. Do berço à cruz, seu exemplo foi uma contínua demonstração de coragem e aceitação ao inevitável. No momento extremo do Calvário não fez valer sua autoridade espiritual conquistada, nem lançou mão de seu exército de anjos - simplesmente, rendeu-se ao amor...
Hoje, em pleno século XXI, na era da informação e da tecnologia, o espiritismo, o Consolador prometido, na voz dos espíritos do Senhor, por sua vez, sussurra aos corações aflitos das criaturas:
- "Bem-aventurados os que entendem a justa causa oculta em todo sofrimento, e que dela fazem seu impulso determinante para a plena confirmação da Luz!"
Equipe Consciesp
Consciência Espírita - 2006
Centro de Estudos Espíritas Paulo Apóstolo
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de paz e amor
Elio Mollo
SBC/SP
sábado, 24 de novembro de 2007
Mundo de Aparências
"O Espírito não retrograda, mas o corpo espiritual se degrada"
Eis aí uma péssima notícia para os fisio-culturistas de plantão que eventualmente ignorem a faceta maior e inexorável da vida, a aguardar a cada um de nós pela trajetória da eternidade afora: aquela que nos adverte de que de nada nos adiantará cuidar obsessivamente do aspecto e do funcionamento impecável do nosso corpo carnal se, de outro lado, negligenciamos completamente o ser real que nos caracteriza - aquilo que de fato somos: um ser espiritual, sem começo, sem fim, e em rápida passagem por este mundo de aparências traiçoeiras para extrair lições de contraste que nos sejam úteis no que ainda nos aguarda na nossa infinita trajetória evolutiva!
O excerto acima foi extraído da obra "O Abismo", de autoria espiritual de André Luiz: livro que nos traz novidades impressionantes acerca do modo como funciona a banda astral mais densa e pesada, do ponto de vista vibratório espiritual, circundante e intrínseco a dimensões outras, desconhecidas, do campo etérico do nosso mundo. Locais para onde, via lei de atração, se deslocam obrigatoriamente todos aqueles que voluntariamente se entregam a um perfil brutal de conduta, jungidos a experiências lastimáveis ligadas às expressões da violência e da malignidade mais ingratas, que reincidentemente lhes governam, de há milênios, a conduta.
São locais que, pela densidade vibratória indescritível do seu astral circundante - provocador, por isso, de uma asfixia espiritual indescritível - possuem pouca manifestação da própria luz, como a conhecemos. Se a luz solar ali penetra, o faz de maneira sofrível, e nunca suficiente para que se divise com nitidez qualquer coisa em meio àqueles panoramas pardacentos e opacos, tais como ilustrados talvez que em deprimente pintura de lugares depressivos, desolados, frios, escuros, como numa reprodução do mitológico limbo mencionado pelas religiões mais antigas.
Lugares onde vez por outra, e em meio a um pavor inominável, deparam-se seres de inigualável deformação de formas, semelhando a monstros - deformação esta paulatinamente moldada no aspecto exterior lamentável destes desafortunados irmãos em jornada por força da insistência dos mesmos numa expressão de vida grotesca, agressiva, desrespeitosa para com todos os aspectos da Criação! Seres porventura portadores de bagagem evolutiva extensa e de intelecto brilhante - mas devotados, por escolha, encarniçadamente às manifestações pesadas do mal, que obscurecem inexoravelmente as luzes sublimes do espírito destinado às glórias das alturas celestes, e que, de resto, configuram o flexível corpo perispiritual segundo os impulsos ferozes e animalizados, cuja freqüência dissonante e caótica foge da harmonia inerente às formas de toda a orquestração do Criador, para tombar na via inversa, numa espécie de involução das aparências espirituais.
Esta impressionante obra, assim, descreve-nos uma incursão instrutiva, na companhia do espírito autor, a estes submundos do astral terreno. Conta-nos a respeito de seres que, a pulso de um incontável tempo de mergulho nos equívocos da alma, contraíram aparências animalizadas conferidoras, nalgumas vezes, de estranhos apêndices inferiores em seus corpos, semelhantes a caudas; noutros, fisionomias de animais, hediondamente deformadas; e, para fim de tudo, no ápice do desgoverno evolutivo, resta o ser espiritual íntegro em seu cabedal de experiências, que nunca é perdido - mas, literalmente, "diluído" numa pasta de aspecto terrificante, onde talvez se divise olhos pardacentos e alheios, vagando, dispersivos, naquela expressão máxima da inconsciência humana cujo tombo atingiu os cumes dos desacertos que o conduzirão, em destino ignoto, a desfechos de continuidade ou de reinício do conhecimento somente do supremo Criador de todas as coisas!
O espírito não retrograda (...) - isto é, toda a bagagem de aprendizado adquirida no decorrer dos evos não se perde, dali, daquele aspecto consciencial diferenciado da essência última do Criador; (...) mas o corpo espiritual se degrada! - por força da, por sua vez, liberdade de escolha criativa do seu próprio destino, obedecendo aos impulsos felizes ou infelizes de cada ser no trajeto que elege para efetuar o seu percurso evolutivo, e do qual apenas ele, e não mais ninguém, terá que dar conta acerca dos seus progressos ou deméritos na conquista da sua ascensão e da própria felicidade!
Lembro-me, a pretexto disso, de um outro livro de André Luiz do qual, com a devida escusa do leitor, não recordo agora o nome, em vista de tê-lo lido já há muitos anos; no qual, durante o seu aprendizado na companhia dos instrutores iluminados da colônia Nosso Lar - cidade espiritual situada acima do Rio de Janeiro, como narrado na obra de mesmo nome psicografada pelo saudoso Chico Xavier - André tem a oportunidade de presenciar outra exemplificação decisiva destas realidades surpreendentes. Pois vê o desprendimento, pelo sono, do espírito de uma mulher reencarnada que, quando em vigília no corpo físico, é ostentadora de aspecto inatacável e da chamada beleza física indiscutível - mas que, e para o seu espanto ocasional, no momento em que se desprende pelo sono configura verdadeira bruxa horripilante!
Ao que o solícito instrutor que o acompanhava no momento logo explicou tratar-se de um daqueles casos em que o espírito é conduzido à reencarnação tendo à frente a prova insuspeitadamente difícil de vestir um corpo delineado pela perfeição física, cabendo-lhe, contudo, sustentar na matriz - no perispírito, o corpo sutil e extremamente plástico, sensível às menores emissões mentais - uma beleza que transcenda mesmo à da enganosa matéria, vítima da passagem inexorável do tempo e dos reveses orgânicos! Todavia, trata-se de tarefa que exige do candidato justo a reformulação íntima para que, por meio de emissões espirituais belas e harmônicas, primeiro a partir de si mesmo e do seu interior na sua passagem pelo mundo, construa a "beleza" real, a se refletir, antes, no molde externo das irradiações da alma equilibrada, que é justamente a nossa reprodução íntima neste magnífico corpo que carregamos nas esferas mais sutis da vida!
Contudo, é de se lamentar que quase a totalidade falha nesta difícil vivência! Porque num mundo onde as aparências físicas e os protótipos das personalidades afeitas aos interesses da ganância e do poder, com toda a imensa gama de dissimulações próprias dos nossos dias, compram facilmente respeitabilidade e consideração em função de máscaras físicas e comportamentais traiçoeiras e enganadoras - e de modo algum refletidoras do verdadeiro ser por debaixo do aparentar e do ter - que a sua visão não seja a sua perdição!
Há seguramente muito mais para além das aparências e para além daquilo que os nossos pobres, falhos e enganadores sentidos podem alcançar!
Desenvolvamos, assim, os olhos de ver - como bem já nos foi dito há mais de dois mil anos em nosso mundo pelo Representante da beleza máxima concebível a um ser humano em trajeto pelo Universo! Para que um dia não nos surpreendamos de nós mesmos, já que muitas vezes nos enganamos, ao presumirmos muito a nosso respeito!
Com amor,
Christina Nunes
Eis aí uma péssima notícia para os fisio-culturistas de plantão que eventualmente ignorem a faceta maior e inexorável da vida, a aguardar a cada um de nós pela trajetória da eternidade afora: aquela que nos adverte de que de nada nos adiantará cuidar obsessivamente do aspecto e do funcionamento impecável do nosso corpo carnal se, de outro lado, negligenciamos completamente o ser real que nos caracteriza - aquilo que de fato somos: um ser espiritual, sem começo, sem fim, e em rápida passagem por este mundo de aparências traiçoeiras para extrair lições de contraste que nos sejam úteis no que ainda nos aguarda na nossa infinita trajetória evolutiva!
O excerto acima foi extraído da obra "O Abismo", de autoria espiritual de André Luiz: livro que nos traz novidades impressionantes acerca do modo como funciona a banda astral mais densa e pesada, do ponto de vista vibratório espiritual, circundante e intrínseco a dimensões outras, desconhecidas, do campo etérico do nosso mundo. Locais para onde, via lei de atração, se deslocam obrigatoriamente todos aqueles que voluntariamente se entregam a um perfil brutal de conduta, jungidos a experiências lastimáveis ligadas às expressões da violência e da malignidade mais ingratas, que reincidentemente lhes governam, de há milênios, a conduta.
São locais que, pela densidade vibratória indescritível do seu astral circundante - provocador, por isso, de uma asfixia espiritual indescritível - possuem pouca manifestação da própria luz, como a conhecemos. Se a luz solar ali penetra, o faz de maneira sofrível, e nunca suficiente para que se divise com nitidez qualquer coisa em meio àqueles panoramas pardacentos e opacos, tais como ilustrados talvez que em deprimente pintura de lugares depressivos, desolados, frios, escuros, como numa reprodução do mitológico limbo mencionado pelas religiões mais antigas.
Lugares onde vez por outra, e em meio a um pavor inominável, deparam-se seres de inigualável deformação de formas, semelhando a monstros - deformação esta paulatinamente moldada no aspecto exterior lamentável destes desafortunados irmãos em jornada por força da insistência dos mesmos numa expressão de vida grotesca, agressiva, desrespeitosa para com todos os aspectos da Criação! Seres porventura portadores de bagagem evolutiva extensa e de intelecto brilhante - mas devotados, por escolha, encarniçadamente às manifestações pesadas do mal, que obscurecem inexoravelmente as luzes sublimes do espírito destinado às glórias das alturas celestes, e que, de resto, configuram o flexível corpo perispiritual segundo os impulsos ferozes e animalizados, cuja freqüência dissonante e caótica foge da harmonia inerente às formas de toda a orquestração do Criador, para tombar na via inversa, numa espécie de involução das aparências espirituais.
Esta impressionante obra, assim, descreve-nos uma incursão instrutiva, na companhia do espírito autor, a estes submundos do astral terreno. Conta-nos a respeito de seres que, a pulso de um incontável tempo de mergulho nos equívocos da alma, contraíram aparências animalizadas conferidoras, nalgumas vezes, de estranhos apêndices inferiores em seus corpos, semelhantes a caudas; noutros, fisionomias de animais, hediondamente deformadas; e, para fim de tudo, no ápice do desgoverno evolutivo, resta o ser espiritual íntegro em seu cabedal de experiências, que nunca é perdido - mas, literalmente, "diluído" numa pasta de aspecto terrificante, onde talvez se divise olhos pardacentos e alheios, vagando, dispersivos, naquela expressão máxima da inconsciência humana cujo tombo atingiu os cumes dos desacertos que o conduzirão, em destino ignoto, a desfechos de continuidade ou de reinício do conhecimento somente do supremo Criador de todas as coisas!
O espírito não retrograda (...) - isto é, toda a bagagem de aprendizado adquirida no decorrer dos evos não se perde, dali, daquele aspecto consciencial diferenciado da essência última do Criador; (...) mas o corpo espiritual se degrada! - por força da, por sua vez, liberdade de escolha criativa do seu próprio destino, obedecendo aos impulsos felizes ou infelizes de cada ser no trajeto que elege para efetuar o seu percurso evolutivo, e do qual apenas ele, e não mais ninguém, terá que dar conta acerca dos seus progressos ou deméritos na conquista da sua ascensão e da própria felicidade!
Lembro-me, a pretexto disso, de um outro livro de André Luiz do qual, com a devida escusa do leitor, não recordo agora o nome, em vista de tê-lo lido já há muitos anos; no qual, durante o seu aprendizado na companhia dos instrutores iluminados da colônia Nosso Lar - cidade espiritual situada acima do Rio de Janeiro, como narrado na obra de mesmo nome psicografada pelo saudoso Chico Xavier - André tem a oportunidade de presenciar outra exemplificação decisiva destas realidades surpreendentes. Pois vê o desprendimento, pelo sono, do espírito de uma mulher reencarnada que, quando em vigília no corpo físico, é ostentadora de aspecto inatacável e da chamada beleza física indiscutível - mas que, e para o seu espanto ocasional, no momento em que se desprende pelo sono configura verdadeira bruxa horripilante!
Ao que o solícito instrutor que o acompanhava no momento logo explicou tratar-se de um daqueles casos em que o espírito é conduzido à reencarnação tendo à frente a prova insuspeitadamente difícil de vestir um corpo delineado pela perfeição física, cabendo-lhe, contudo, sustentar na matriz - no perispírito, o corpo sutil e extremamente plástico, sensível às menores emissões mentais - uma beleza que transcenda mesmo à da enganosa matéria, vítima da passagem inexorável do tempo e dos reveses orgânicos! Todavia, trata-se de tarefa que exige do candidato justo a reformulação íntima para que, por meio de emissões espirituais belas e harmônicas, primeiro a partir de si mesmo e do seu interior na sua passagem pelo mundo, construa a "beleza" real, a se refletir, antes, no molde externo das irradiações da alma equilibrada, que é justamente a nossa reprodução íntima neste magnífico corpo que carregamos nas esferas mais sutis da vida!
Contudo, é de se lamentar que quase a totalidade falha nesta difícil vivência! Porque num mundo onde as aparências físicas e os protótipos das personalidades afeitas aos interesses da ganância e do poder, com toda a imensa gama de dissimulações próprias dos nossos dias, compram facilmente respeitabilidade e consideração em função de máscaras físicas e comportamentais traiçoeiras e enganadoras - e de modo algum refletidoras do verdadeiro ser por debaixo do aparentar e do ter - que a sua visão não seja a sua perdição!
Há seguramente muito mais para além das aparências e para além daquilo que os nossos pobres, falhos e enganadores sentidos podem alcançar!
Desenvolvamos, assim, os olhos de ver - como bem já nos foi dito há mais de dois mil anos em nosso mundo pelo Representante da beleza máxima concebível a um ser humano em trajeto pelo Universo! Para que um dia não nos surpreendamos de nós mesmos, já que muitas vezes nos enganamos, ao presumirmos muito a nosso respeito!
Com amor,
Christina Nunes
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
A IMITAÇÃO DE CRISTO - Livro Terceiro - DA CONSOLAÇÃO INTERIOR - Capitulos 1, 2 e 3
LIVRO TERCEIRO
DA CONSOLAÇÃO INTERIOR
CAPÍTULO 1
Da comunicação íntima de Cristo com a alma fiel
1. Ouvirei o que em mim disser o Senhor meu Deus (Sl 84,9). Bem-aventurada a alma que ouve em si a voz do Senhor e recebe de seus lábios palavras de consolação! Benditos os ouvidos que percebem o sopro do divino sussurro e nenhuma atenção prestam às sugestões do mundo! Bem-aventurados, sim, os ouvidos que não atendem às vozes que atroam lá fora, mas à Verdade que os ensina lá dentro! Bem-aventurados os olhos que estão fechados para as coisas exteriores e abertos para as interiores! Bem-aventurados aqueles que penetram as coisas interiores e se empenham, com exercícios contínuos de piedade, em compreender, cada vez melhor, os celestes arcanos. Bem aventurados os que com gosto se entregam a Deus e se desembaraçam de todos os empenhos do mundo. Considera bem isso, ó minha alma, e fecha as portas dos sentidos, para que possas ouvir o que em ti falar o Senhor teu Deus. Eis o que te diz o teu Amado:
2. Eu sou tua salvação, tua paz e tua vida. Fica comigo e acharás paz. Deixa todas as coisas transitórias e busca as eternas. Que é todo o temporal, senão engano sedutor? E de que te servem todas as criaturas, se o Criador te abandonar? Renuncia, pois, a tudo, entrega-te dócil e fiel a teu Criador, para que possas alcançar a verdadeira felicidade.
CAPÍTULO 2
Que a verdade fala dentro de nós, sem estrépito de palavras
1. Falai, Senhor, que o vosso servo escuta: Vosso servo sou eu, daí-me inteligência para que conheça os vossos ensinamentos. Inclinai meu coração às palavras de vossa boca; nele penetre, qual orvalho, vosso discurso (1Rs 3,10; Sl 118.36.125; Dt 32,2). Diziam, outrora, os filhos de Israel a Moisés: Fala-nos tu e te ouviremos; não nos fale o Senhor, para que não morramos (Êx 20,19). Não assim, Senhor, não assim, vos rogo eu; antes, como o profeta Samuel, humilde e ansioso, vos suplico: Falai, Senhor, que o vosso servo escuta. Não fale Moisés, nem algum dos profetas, mas falai-me de vós, Senhor, Deus, que inspirastes e iluminastes todos os profetas, porque vós podeis, sem eles, me ensinar perfeitamente, ao passo que eles, sem vós, de nada me serviriam.
2. Podem muito bem proferir palavras, mas não conseguem dar o espírito; falam com muita elegância, mas, se vós vos calais, não inflamam o coração. Ensinam a letra; vós, porém, explicais o sentido. Propõem os mistérios, mas vós descobris a significação das figuras. Proclamam os mandamentos, mas vós ajudais a cumpri-los. Mostram o caminho, mas vós dais força para segui-lo. Eles regam a superfície, mas vós dais a fecundidade. Eles clamam com palavras, mas vós dais a inteligência ao ouvido.
3. Não me fale, pois, Moisés, mas vós, Senhor meu Deus, Verdade eterna, para que não morra sem ter alcançado fruto algum, se só for admoestado por fora e não abrasado interiormente; e não seja minha condenação a palavra ouvida e não praticada, conhecida e não amada, criada e não observada. - Falai, pois, Senhor, que o vosso servo escuta; porque possuís palavras de vida eterna (1 Rs 3,10; Jo 6,69). Falai-me para consolação de minha alma e emenda de minha vida, também para louvor, glória e perpétua honra vossa.
CAPÍTULO 3
Como as palavras de Deus devem ser ouvidas com humildade e
como muitos não as ponderam
1. Jesus: Ouve, filho, as minhas palavras, palavras suavíssimas que excedem toda a ciência dos filósofos e sábios deste mundo. As minhas palavras são espírito e vida (Jo 6,64), e não se devem interpretar humanamente. Não devem ser abusadas para vã complacência, mas devem ser ouvidas em silêncio e recebidas com máxima humildade e grande afeto.
2. A alma: E disse eu: Bem-aventurado o homem a quem instruís, Senhor, e lhe ensinais a vossa lei, para suavizar-lhe os dias maus e dar-lhe consolo neste mundo (Sl 93, 12.13).
3. Jesus: Eu, diz o Senhor, desde o princípio ensinei aos profetas e ainda agora não cesso de falar a todos; mas muitos são insensíveis e surdos à minha voz. A muitos agrada mais a voz do mundo que a de Deus; mais facilmente seguem os apetites da carne que o preceito divino. O mundo promete apenas coisas temporais e mesquinhas e é servido com grande ardor; eu prometo bens sublimes e eternos, e só encontro frieza nos corações dos mortais. Quem há que me sirva e obedeça em tudo com tanto empenho como se serve ao mundo e aos seus senhores? Envergonha-te, Sidon, diz o mar (Is 23, 4). E se queres saber por que, ouve o motivo: Por um pequeno salário se empreendem grandes viagens, e pela vida eterna muitos nem dão um passo sequer. Busca-se o lucro vil; por um vintém, às vezes, há torpes brigas; por uma ninharia e promessa mesquinha não se teme a fadiga, nem de dia, nem de noite.
1. Mas que vergonha! Pelo bem imutável, pelo prêmio inestimável, para honra suprema e pela glória sem fim, o menor esforço nos cansa. Envergonha-te, pois, servo preguiçoso e murmurador, por serem os mundanos mais solícitos para a perdição que tu para a salvação. Procuram eles com mais gosto a vaidade que tu a verdade. Entretanto, não raro, sua esperança os engana; mas minha promessa a ninguém falta, nem despede com as mãos vazias ao que em mim confia. Darei o que prometi, cumprirei o que disse, contanto que se persevere fiel no meu amor até ao fim. Eu sou quem
2. remunera todos os bons e sujeita a provas duras todos os devotos.
1. Grava minhas palavras em teu coração e medita-as atentamente, porque te serão muito necessárias na hora da tentação. Coisas que agora não entendes quando lês, entenderás quando eu te visitar. De dois modos costumo visitar meus eleitos: pela tentação e pela consolação. E duas lições lhes dou cada dia: numa repreendo-lhes os vícios e noutra exorto-os ao progresso na virtude. Quem ouve a minha palavra e a despreza, por ela será julgado no último dia.
2. Oração para implorar a graça da devoção
4. A alma: Meu Senhor e meu Deus! Vós sois todo o meu bem. E quem sou eu para me atrever a falar-vos? Eu sou vosso paupérrimo servo, um vil vermezinho, muito mais pobre e desprezível do que sei e ouso dizer. Lembrai-vos, Senhor, de que sois bom, justo e santo; vós tudo podeis, tudo dais, tudo encheis, e só ao pecador deixais vazio. Lembrai-vos de vossas misericórdias (Sl 24,6) e enchei meu coração com a vossa graça, pois não quereis que sejam infrutuosas vossas obras.
5. Como poderei eu, nesta miserável vida, suportar-me a mim mesmo, se não me confortar vossa graça e misericórdia? Não desvieis de mim a vossa face, não demoreis a vossa visita, não me tireis o vosso consolo, para que não fique a minha alma diante de vós qual terra sem água (Sl 142, 6). Ensinai-me, Senhor, a fazer vossa vontade (Sl 142, 10), ensinai-me a andar em vossa presença, digna e humildemente; pois vós sois minha sabedoria, que em verdade me conheceis antes de ser feito o mundo, e antes de eu nascer na terra.
DA CONSOLAÇÃO INTERIOR
CAPÍTULO 1
Da comunicação íntima de Cristo com a alma fiel
1. Ouvirei o que em mim disser o Senhor meu Deus (Sl 84,9). Bem-aventurada a alma que ouve em si a voz do Senhor e recebe de seus lábios palavras de consolação! Benditos os ouvidos que percebem o sopro do divino sussurro e nenhuma atenção prestam às sugestões do mundo! Bem-aventurados, sim, os ouvidos que não atendem às vozes que atroam lá fora, mas à Verdade que os ensina lá dentro! Bem-aventurados os olhos que estão fechados para as coisas exteriores e abertos para as interiores! Bem-aventurados aqueles que penetram as coisas interiores e se empenham, com exercícios contínuos de piedade, em compreender, cada vez melhor, os celestes arcanos. Bem aventurados os que com gosto se entregam a Deus e se desembaraçam de todos os empenhos do mundo. Considera bem isso, ó minha alma, e fecha as portas dos sentidos, para que possas ouvir o que em ti falar o Senhor teu Deus. Eis o que te diz o teu Amado:
2. Eu sou tua salvação, tua paz e tua vida. Fica comigo e acharás paz. Deixa todas as coisas transitórias e busca as eternas. Que é todo o temporal, senão engano sedutor? E de que te servem todas as criaturas, se o Criador te abandonar? Renuncia, pois, a tudo, entrega-te dócil e fiel a teu Criador, para que possas alcançar a verdadeira felicidade.
CAPÍTULO 2
Que a verdade fala dentro de nós, sem estrépito de palavras
1. Falai, Senhor, que o vosso servo escuta: Vosso servo sou eu, daí-me inteligência para que conheça os vossos ensinamentos. Inclinai meu coração às palavras de vossa boca; nele penetre, qual orvalho, vosso discurso (1Rs 3,10; Sl 118.36.125; Dt 32,2). Diziam, outrora, os filhos de Israel a Moisés: Fala-nos tu e te ouviremos; não nos fale o Senhor, para que não morramos (Êx 20,19). Não assim, Senhor, não assim, vos rogo eu; antes, como o profeta Samuel, humilde e ansioso, vos suplico: Falai, Senhor, que o vosso servo escuta. Não fale Moisés, nem algum dos profetas, mas falai-me de vós, Senhor, Deus, que inspirastes e iluminastes todos os profetas, porque vós podeis, sem eles, me ensinar perfeitamente, ao passo que eles, sem vós, de nada me serviriam.
2. Podem muito bem proferir palavras, mas não conseguem dar o espírito; falam com muita elegância, mas, se vós vos calais, não inflamam o coração. Ensinam a letra; vós, porém, explicais o sentido. Propõem os mistérios, mas vós descobris a significação das figuras. Proclamam os mandamentos, mas vós ajudais a cumpri-los. Mostram o caminho, mas vós dais força para segui-lo. Eles regam a superfície, mas vós dais a fecundidade. Eles clamam com palavras, mas vós dais a inteligência ao ouvido.
3. Não me fale, pois, Moisés, mas vós, Senhor meu Deus, Verdade eterna, para que não morra sem ter alcançado fruto algum, se só for admoestado por fora e não abrasado interiormente; e não seja minha condenação a palavra ouvida e não praticada, conhecida e não amada, criada e não observada. - Falai, pois, Senhor, que o vosso servo escuta; porque possuís palavras de vida eterna (1 Rs 3,10; Jo 6,69). Falai-me para consolação de minha alma e emenda de minha vida, também para louvor, glória e perpétua honra vossa.
CAPÍTULO 3
Como as palavras de Deus devem ser ouvidas com humildade e
como muitos não as ponderam
1. Jesus: Ouve, filho, as minhas palavras, palavras suavíssimas que excedem toda a ciência dos filósofos e sábios deste mundo. As minhas palavras são espírito e vida (Jo 6,64), e não se devem interpretar humanamente. Não devem ser abusadas para vã complacência, mas devem ser ouvidas em silêncio e recebidas com máxima humildade e grande afeto.
2. A alma: E disse eu: Bem-aventurado o homem a quem instruís, Senhor, e lhe ensinais a vossa lei, para suavizar-lhe os dias maus e dar-lhe consolo neste mundo (Sl 93, 12.13).
3. Jesus: Eu, diz o Senhor, desde o princípio ensinei aos profetas e ainda agora não cesso de falar a todos; mas muitos são insensíveis e surdos à minha voz. A muitos agrada mais a voz do mundo que a de Deus; mais facilmente seguem os apetites da carne que o preceito divino. O mundo promete apenas coisas temporais e mesquinhas e é servido com grande ardor; eu prometo bens sublimes e eternos, e só encontro frieza nos corações dos mortais. Quem há que me sirva e obedeça em tudo com tanto empenho como se serve ao mundo e aos seus senhores? Envergonha-te, Sidon, diz o mar (Is 23, 4). E se queres saber por que, ouve o motivo: Por um pequeno salário se empreendem grandes viagens, e pela vida eterna muitos nem dão um passo sequer. Busca-se o lucro vil; por um vintém, às vezes, há torpes brigas; por uma ninharia e promessa mesquinha não se teme a fadiga, nem de dia, nem de noite.
1. Mas que vergonha! Pelo bem imutável, pelo prêmio inestimável, para honra suprema e pela glória sem fim, o menor esforço nos cansa. Envergonha-te, pois, servo preguiçoso e murmurador, por serem os mundanos mais solícitos para a perdição que tu para a salvação. Procuram eles com mais gosto a vaidade que tu a verdade. Entretanto, não raro, sua esperança os engana; mas minha promessa a ninguém falta, nem despede com as mãos vazias ao que em mim confia. Darei o que prometi, cumprirei o que disse, contanto que se persevere fiel no meu amor até ao fim. Eu sou quem
2. remunera todos os bons e sujeita a provas duras todos os devotos.
1. Grava minhas palavras em teu coração e medita-as atentamente, porque te serão muito necessárias na hora da tentação. Coisas que agora não entendes quando lês, entenderás quando eu te visitar. De dois modos costumo visitar meus eleitos: pela tentação e pela consolação. E duas lições lhes dou cada dia: numa repreendo-lhes os vícios e noutra exorto-os ao progresso na virtude. Quem ouve a minha palavra e a despreza, por ela será julgado no último dia.
2. Oração para implorar a graça da devoção
4. A alma: Meu Senhor e meu Deus! Vós sois todo o meu bem. E quem sou eu para me atrever a falar-vos? Eu sou vosso paupérrimo servo, um vil vermezinho, muito mais pobre e desprezível do que sei e ouso dizer. Lembrai-vos, Senhor, de que sois bom, justo e santo; vós tudo podeis, tudo dais, tudo encheis, e só ao pecador deixais vazio. Lembrai-vos de vossas misericórdias (Sl 24,6) e enchei meu coração com a vossa graça, pois não quereis que sejam infrutuosas vossas obras.
5. Como poderei eu, nesta miserável vida, suportar-me a mim mesmo, se não me confortar vossa graça e misericórdia? Não desvieis de mim a vossa face, não demoreis a vossa visita, não me tireis o vosso consolo, para que não fique a minha alma diante de vós qual terra sem água (Sl 142, 6). Ensinai-me, Senhor, a fazer vossa vontade (Sl 142, 10), ensinai-me a andar em vossa presença, digna e humildemente; pois vós sois minha sabedoria, que em verdade me conheceis antes de ser feito o mundo, e antes de eu nascer na terra.
VIDA FELIZ - Joana de Ângelis/SENHORA DA AMARGURA - Auta de Souza
Vida Feliz
XCII
Não coloque as tuas aspirações nos entretenimentos, viagens, festas e
folguedos...
Caso te surjam as oportunidades para gozá-los, muito bem, aproveita e
constatarás que estes prazeres passam como outras satisfações quaisquer,
deixando-te ansioso por novas ocasiões de fruí-los, e assim,
incessantemente.
Há quem sacrifique o futuro, utilizando-se de empréstimos e prestações com
juros extorsivos para viver estas ilusões, que retornam como pesadelos, no
momento dos resgates das dívidas.
Busca os prazeres simples e duradouros, aqueles que não te perturbam o
presente nem te escravizam no futuro.
(De "Vida Feliz", de Divaldo P. Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis)
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
SENHORA DA AMARGURA
Mãe das Dores, Senhora da Amargura,
Eu vos contemplo o peito lacerado
Pelas mágoas do filho muito amado,
Nas estradas da vida ingrata e dura.
Existe em vosso olhar tanta ternura,
Tanto afeto e amor divinizado,
Que do vosso semblante torturado
Irradia-se a luz formosa e pura;
Luz que ilumina a senda mais trevosa,
Excelsa luz, sublime e esplendorosa
Que clareia e conduz, ampara e guia.
Senhora, vossas lágrimas tão belas
Assemelham-se a fúlgidas estrelas:
Gotas de luz nas trevas da agonia.
(De "Auta de Souza", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Auta de
Souza)
XCII
Não coloque as tuas aspirações nos entretenimentos, viagens, festas e
folguedos...
Caso te surjam as oportunidades para gozá-los, muito bem, aproveita e
constatarás que estes prazeres passam como outras satisfações quaisquer,
deixando-te ansioso por novas ocasiões de fruí-los, e assim,
incessantemente.
Há quem sacrifique o futuro, utilizando-se de empréstimos e prestações com
juros extorsivos para viver estas ilusões, que retornam como pesadelos, no
momento dos resgates das dívidas.
Busca os prazeres simples e duradouros, aqueles que não te perturbam o
presente nem te escravizam no futuro.
(De "Vida Feliz", de Divaldo P. Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis)
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
SENHORA DA AMARGURA
Mãe das Dores, Senhora da Amargura,
Eu vos contemplo o peito lacerado
Pelas mágoas do filho muito amado,
Nas estradas da vida ingrata e dura.
Existe em vosso olhar tanta ternura,
Tanto afeto e amor divinizado,
Que do vosso semblante torturado
Irradia-se a luz formosa e pura;
Luz que ilumina a senda mais trevosa,
Excelsa luz, sublime e esplendorosa
Que clareia e conduz, ampara e guia.
Senhora, vossas lágrimas tão belas
Assemelham-se a fúlgidas estrelas:
Gotas de luz nas trevas da agonia.
(De "Auta de Souza", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Auta de
Souza)
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Solidão a Quatro.- Benjamin Teixeira pelo espírito Eugênia.
16/11/2007 - Solidão a Quatro.
Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
Contente-se com o pouco que a vida lhe dá, ao mesmo passo que, paradoxalmente, luta sempre por mais. Quando, todavia, não conseguir o que almeja de imediato, esteja certo de que tudo tem um propósito, inclusive as limitações e adversidades mais sufocantes – desde que realmente não se possa evadir delas. Assim, a carência de agora logo se converte em colheita de fartura e muita felicidade. Reflitamos, por alguns rápidos instantes, na solidão, por exemplo, considerando não propriamente o estado angustiante de espírito de quem se sente isolado de tudo e de todos, ainda que em meio a uma multidão, mas sim a situação episódica e inevitável por que todo ser humano passa, volta e meia, na existência, de estar sozinho consigo mesmo.
Alem de estudar, ler, fazer uma reflexão sobre seu destino, um balancete de tudo que tem vivido, dar telefonemas e escrever cartas a pessoas amigas ou distantes, você pode se lançar nesse mergulho importante de autoconhecimento, que, em se tornando um hábito, poderá lhe catalisar o processo de aprendizado e evolução.
Você está triste, em sua solidão, a quatro... Sim: a presença de suas três dimensões mentais e ainda a Providência Divina constituem o quarteto fundamental de que se nunca poderá esquivar, em qualquer tempo e lugar. Esse é o número mínimo de entidades, no nível humano de consciência, que podem estar isoladas do drama das coisas. Se, entrementes, lembrarmos que sempre se pode estar em sintonia com seres desencarnados, mesmo que não espacialmente próximos, mas por meio de conexões à distância, na base da ressonância psíquica, logo se terá uma noção de como a solidão está cheia de vozes e de presenças.
Quando, assim, prezado amigo, sentir-se isolado de convívio humano mais direto, aproveite para fazer uma viagem de estudo de si mesmo, descobrindo complexidades e sutilezas que nunca suspeitaria, não fosse a circunstância de estar sem ninguém fisicamente ao seu lado.
Gostaria de tecer alguns comentários ligeiros e didáticos (já que o tema é muito intrincado) a respeito dessas vozes e presenças basilares, que enriquecem o seu intelecto e a sua alma.
1ª Presença: a subconsciência. Como vai a sua relação com seus instintos, neuroses e necessidades emocionais? Pense em problemas psicológicos não resolvidos (todo mundo tem algo a ser tratado), medite nas aspirações de afeto, conforto e estímulo que lhe foram frustradas, cujo atendimento ainda lhe é negado. Estude formas de atendê-las, mesmo que parcialmente, ou de criar meios para ir em direção a este fim.
2ª Presença: a consciência. Não falo aqui em termos de voz da consciência, e sim na conotação de estrato da psique em estado de vigília, a parte da mente que possui razão, capacidade decisória e vontade. Você tem percebido bem as coisas, situações, pessoas e acontecimentos, analisando-os com correção e chegando a conclusões e decisões satisfatórias? Algo deixa a desejar no particular de raciocinar, associar, criar e decidir por rumos específicos em sua existência? O que se pode fazer no sentido de melhorar essas faculdades fundamentais para a realização plena e mesmo elementar do ser humano?
3ª Presença: a superconsciência. Como vão seus mais altos ideais? Você tem seguido à risca seus princípios, respeitado seus limites éticos, desenvolvido sua moral? Quanto tem perseguido seus sonhos, seus projetos de felicidade e de amor? Claro que não se trata de se fazer o que se quer, quando, como e com quem desejar. Mas, afora a necessidade de seguir e viver seu ideal, ainda que contextualizando seu sonho nas circunstâncias reais em que você está inserido, cabe-lhe lutar pela realização desse mínimo, um pouco todos os dias, mas sempre. Ou isso, ou a “morte da alma”, no tédio, no desespero, na falta de propósito, de alegria e vontade de viver, na sensação de desvalia, na doença e na morte.
4ª Presença: O Criador. Ninguém pode captá-lO integralmente – isso seria ser Deus. Entretanto, toda criatura, em alguma medida, contacta o Ser Supremo. E o gênero humano, dotado de razão e juízo de valor, pode apreender uma parcela mais extensa – se é que assim podemos dizer – do Ser Sem-Limites. Converse com Deus, em particular quando estiver só, e perceberá, com o tempo, ao desdobrar recursos psíquicos de sensibilidade específica a esse fenômeno, uma Força palpitante, vibrátil, cheia de energia, amor e sabedoria, a pulsar ao seu lado, dentro de você, com você. Acostume-se a essa realidade indiscutível, basilar, raiz para qualquer experiência mística, e criará intimidade, conectividade e, sobremaneira, capacidade de canalizar, em algum nível, o Ser Todo-Amor.
Com isso, prezado amigo, quando estiver para se lamentar por estar sozinho, pense na oportunidade fantástica de crescimento e fortalecimento íntimos com que está sendo galardoado pela Vida; aproveite, com prazer e vontade, o ensejo, eduzindo toda experiência que puder, com criatividade, abertura e flexibilidade. Verá como acabará por desejar estar só, tanto que se sentirá não vazio, mas com o Tudo; não deprimido, mas próximo da plenitude; não apático, mas com todo o ânimo do Cosmo.
(Texto recebido em 8 de setembro de 2000. Revisão de Delano Mothé.)
domingo, 18 de novembro de 2007
Caminho da Auto-iluminação
O homem atinge um alto nível de evolução quando consegue unir o sentimento e o conhecimento, utilizando-os com sabedoria. Nesse estágio é-lhe mais fácil desenvolver a paranormalidade, realizando o autodescobrimento e canalizando as energias anímicas e mediúnicas para o serviço de consolidação do bem em si mesmo e na sociedade.
O seu amadurecimento psicológico permite-lhe compreender toda a magnitude das faculdades parapsíquicas, superando os impedimentos que habitualmente se lhe antepões à educação.
Desse modo, a mediunidade põe-no em contato com o mundo espiritual de onde procede a vida e para a qual retorna, quando cessado o seu ciclo material, ensejando-lhe penetrar realidades que se demoram ignoradas, incursionando com destreza além das vibrações densas do corpo carnal.
O exercício das faculdades mediúnicas, no entanto, se reveste de critérios e cuidados, que somente quando levados em conta propiciam os resultados pelos quais se anelam.
A mediunidade é inerente a todos os indivíduos em graus de diferente intensidade. Como as demais, é uma faculdade amoral, manifestando-se em bons e maus, nobres e delinqüentes, pobres e ricos.
Pode expressar-se com alta potencialidade de recursos em pessoas inescrupulosas, e quase passar despercebida em outras, portadoras de elevadas virtudes.
Surge em criaturas ignorantes, enquanto não é registrada nas dotadas de cultura. É patrimônio da vida para crescimento do ser no rumo da sua destinação espiritual. O uso que se lhe dê, responderá por acontecimentos correspondentes no futuro do seu possuidor.
Uma correta educação da mediunidade tem início no estudo das suas potencialidades: causas, aplicações e objetivos. Adquirida a consciência mediúnica, o exercício sistemático, sem pressa, contribui para o equilíbrio das suas manifestações.
Uma conduta saudável calcada nos princípios evangélicos atrai os Bons Espíritos, que passam a cooperar em favor do medianeiro e da tarefa que ele abraça, objetivando os melhores resultados possíveis do empreendimento.
O direcionamento das forças mediúnicas para fins elevados propicia qualificação superior, resultando em investimento de sabor eterno.
Se te sentes portador de mediunidade, encara-a com sincero equilíbrio e dispõe-te a aplicá-la bem.
O homem ditoso do futuro será um indivíduo PSI, um sensível e consciente instrumento dos Espíritos, ele próprio lúcido e responsável pelos acontecimentos da sua existência.
Desveste-te de quaisquer fantasias em torno dos fenômenos de que és objeto e encara-os com realismo, dispondo-te a sua plena utilização.
Amadurece reflexões em torno deles e resguarda-os das frivolidades, exibicionismos vãos, comercialização vil, recurso para a exaltação da personalidade ou das paixões inferiores.
Sê paciente com os resultados e perseverante nas realizações. Toda sementeira responde à medida que o tempo passa.
A educação da mediunidade requer tempo, experiência, ductibilidade do indivíduo, como sucede com as demais faculdades e tendências culturais, artísticas e mentais que exornam o homem.
Quem seja portador de cultura, de bondade e sinta a presença dos fenômenos paranormais, está a um passo da realização integral, a caminho próximo da auto-iluminação.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Iluminação. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
O seu amadurecimento psicológico permite-lhe compreender toda a magnitude das faculdades parapsíquicas, superando os impedimentos que habitualmente se lhe antepões à educação.
Desse modo, a mediunidade põe-no em contato com o mundo espiritual de onde procede a vida e para a qual retorna, quando cessado o seu ciclo material, ensejando-lhe penetrar realidades que se demoram ignoradas, incursionando com destreza além das vibrações densas do corpo carnal.
O exercício das faculdades mediúnicas, no entanto, se reveste de critérios e cuidados, que somente quando levados em conta propiciam os resultados pelos quais se anelam.
A mediunidade é inerente a todos os indivíduos em graus de diferente intensidade. Como as demais, é uma faculdade amoral, manifestando-se em bons e maus, nobres e delinqüentes, pobres e ricos.
Pode expressar-se com alta potencialidade de recursos em pessoas inescrupulosas, e quase passar despercebida em outras, portadoras de elevadas virtudes.
Surge em criaturas ignorantes, enquanto não é registrada nas dotadas de cultura. É patrimônio da vida para crescimento do ser no rumo da sua destinação espiritual. O uso que se lhe dê, responderá por acontecimentos correspondentes no futuro do seu possuidor.
Uma correta educação da mediunidade tem início no estudo das suas potencialidades: causas, aplicações e objetivos. Adquirida a consciência mediúnica, o exercício sistemático, sem pressa, contribui para o equilíbrio das suas manifestações.
Uma conduta saudável calcada nos princípios evangélicos atrai os Bons Espíritos, que passam a cooperar em favor do medianeiro e da tarefa que ele abraça, objetivando os melhores resultados possíveis do empreendimento.
O direcionamento das forças mediúnicas para fins elevados propicia qualificação superior, resultando em investimento de sabor eterno.
Se te sentes portador de mediunidade, encara-a com sincero equilíbrio e dispõe-te a aplicá-la bem.
O homem ditoso do futuro será um indivíduo PSI, um sensível e consciente instrumento dos Espíritos, ele próprio lúcido e responsável pelos acontecimentos da sua existência.
Desveste-te de quaisquer fantasias em torno dos fenômenos de que és objeto e encara-os com realismo, dispondo-te a sua plena utilização.
Amadurece reflexões em torno deles e resguarda-os das frivolidades, exibicionismos vãos, comercialização vil, recurso para a exaltação da personalidade ou das paixões inferiores.
Sê paciente com os resultados e perseverante nas realizações. Toda sementeira responde à medida que o tempo passa.
A educação da mediunidade requer tempo, experiência, ductibilidade do indivíduo, como sucede com as demais faculdades e tendências culturais, artísticas e mentais que exornam o homem.
Quem seja portador de cultura, de bondade e sinta a presença dos fenômenos paranormais, está a um passo da realização integral, a caminho próximo da auto-iluminação.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Iluminação. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
PORQUE QUERES - Joana de Ângelis
Que os Espíritos burlões e maus perturbam os homens,
nisto comprazendo-se, não há dúvida.
Lúcidos e folgazões, frívolos quão perversos,
prosseguem, além do corpo, consoante foram antes
da desencarnação.
Invejando ou odiando aqueles que se esforçam e se
esmeram para evoluir, intentam, por todos os meios
possíveis, envolvê-los nas suas redes e tramas
sórdidas.
Inspiram, aturdem, criam situações embaraçosas,
insistindo na manipulação dos seus objetivos
infelizes, entregando-se a tais misteres nos quais
se crêem realizados.
Turbados e ignorantes em relação às Leis da Vida,
supõem-se "braços da Justiça" ou livres para agir
conforme as próprias aspirações.
Interferem, desse modo, na conduta humana, os
Espíritos zombeteiros e impiedosos, gerando
sofrimentos.
Há, naturalmente, em todo intercâmbio, uma
reciprocidade de sintonia.
A lei de identidade moral e emocional responde pela
comunhão de idéias entre aqueles que participam do
mesmo conúbio.
Mantenha o indivíduo um salutar padrão mental e
comportamental superior, e, de forma alguma, os
Espíritos, doentes e ignorantes, encontrarão campo
para os seus desideratos perniciosos.
Em toda área de comunicação a mensagem somente é
recebida por quem lhe permanece na faixa de registro.
Ante, portanto, a intermitente perseguição espiritual,
defrontamos um agente atuante e um paciente
agradavelmente receptivo.
Isto, porém, ocorre contigo, porque o queres...
Ergue-te, mentalmente, acima das faixas vibratórias,
nas quais se movimentam os Espíritos vulgares e
impuros.
Resguarda-te do pessimismo e da suspeita, que são
fatores propiciatórios para o desequilíbrio.
Consolida as disposições felizes, no íntimo,
mentalizando o Bem e a ele entregando-te, a fim de
pairares em clima superior de paz.
Medita e ora, agindo corretamente, e, se algo,
ainda assim, te acontecer, compreende que é um
episódio fortuito da vida, que não te merecerá
maior consideração.
O processo, no qual te encontras engajado, é de
evolução; resolve-te por avançar, sem as
contramarchas tormentosas.
Ascendendo psiquicamente e harmonizando-te
emocionalmente, far-te-ás respeitado pelos Espíritos
perturbadores que, mesmo intentando molestar-te,
não encontrarão receptividade da tua parte.
Recorda-te, por fim, de Jesus.
Quem O encontrou, descobriu um tesouro luminoso, e,
enriquecendo-se com Ele, jamais tropeçará em sombra
e aflição.
Impregna-te dEle, e sê feliz, sem mais controvérsia.
[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Vigilância]
[Editora LEAL]
nisto comprazendo-se, não há dúvida.
Lúcidos e folgazões, frívolos quão perversos,
prosseguem, além do corpo, consoante foram antes
da desencarnação.
Invejando ou odiando aqueles que se esforçam e se
esmeram para evoluir, intentam, por todos os meios
possíveis, envolvê-los nas suas redes e tramas
sórdidas.
Inspiram, aturdem, criam situações embaraçosas,
insistindo na manipulação dos seus objetivos
infelizes, entregando-se a tais misteres nos quais
se crêem realizados.
Turbados e ignorantes em relação às Leis da Vida,
supõem-se "braços da Justiça" ou livres para agir
conforme as próprias aspirações.
Interferem, desse modo, na conduta humana, os
Espíritos zombeteiros e impiedosos, gerando
sofrimentos.
Há, naturalmente, em todo intercâmbio, uma
reciprocidade de sintonia.
A lei de identidade moral e emocional responde pela
comunhão de idéias entre aqueles que participam do
mesmo conúbio.
Mantenha o indivíduo um salutar padrão mental e
comportamental superior, e, de forma alguma, os
Espíritos, doentes e ignorantes, encontrarão campo
para os seus desideratos perniciosos.
Em toda área de comunicação a mensagem somente é
recebida por quem lhe permanece na faixa de registro.
Ante, portanto, a intermitente perseguição espiritual,
defrontamos um agente atuante e um paciente
agradavelmente receptivo.
Isto, porém, ocorre contigo, porque o queres...
Ergue-te, mentalmente, acima das faixas vibratórias,
nas quais se movimentam os Espíritos vulgares e
impuros.
Resguarda-te do pessimismo e da suspeita, que são
fatores propiciatórios para o desequilíbrio.
Consolida as disposições felizes, no íntimo,
mentalizando o Bem e a ele entregando-te, a fim de
pairares em clima superior de paz.
Medita e ora, agindo corretamente, e, se algo,
ainda assim, te acontecer, compreende que é um
episódio fortuito da vida, que não te merecerá
maior consideração.
O processo, no qual te encontras engajado, é de
evolução; resolve-te por avançar, sem as
contramarchas tormentosas.
Ascendendo psiquicamente e harmonizando-te
emocionalmente, far-te-ás respeitado pelos Espíritos
perturbadores que, mesmo intentando molestar-te,
não encontrarão receptividade da tua parte.
Recorda-te, por fim, de Jesus.
Quem O encontrou, descobriu um tesouro luminoso, e,
enriquecendo-se com Ele, jamais tropeçará em sombra
e aflição.
Impregna-te dEle, e sê feliz, sem mais controvérsia.
[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Vigilância]
[Editora LEAL]
BUDA GAUTAMA - Mensagem do Milênio
Mensagem do Buda Gautama (2)
Mensagem do Milênio
Estamos na virada do século, a tão falada chegada ao ano 2.000, a entrada no chamado Terceiro Milênio.
Em si, estes fatos não têm a menor relevância. São simplesmente datas convencionadas com base em calendários discutíveis e, para mais, não aplicáveis à maioria dos cidadãos do planeta – que se orienta por calendários e datas diferentes, tão discutíveis e irrelevantes como as do chamado "calendário gregoriano".
Desde épocas as mais remotas, alguns dos nossos mais bem intencionados discípulos encarnados cometeram "erros" gravíssimos ao tentarem interpretar eventos cósmicos (recebidos em transmissões telepáticas de Shamballa e/ou da Hierarquia) em função dos efêmeros e imprecisos calendários em vigor na Terra nos diversos momentos históricos.
Por isso, ao enviar-vos agora esta mensagem, fazemo-lo unicamente com a intenção de marcar um momentum que pode ser aproveitado positivamente por uma grande fração da Humanidade e, por arrastamento, influenciar a restante.
Nesta passagem histórica impõe-se, necessariamente, que se faça um balanço do "Estado da Raça Humana" ao fim de (mais ou menos) 2.000 anos da vinda do último Grande Avatar Crístico. Para tanto, basta que se responda honestamente a duas perguntas fulcrais:
*
Soube ela (a Raça Humana) aproveitar a mensagem trazida por Ele?
*
É ela digna do Seu rápido regresso?
A Humanidade encontra-se já em pleno exercício da maioridade e, por isso, deve ser capaz de responder a estas duas perguntas por si própria e extrair de suas respostas as relevantes conclusões kármicas.
Embora esta virada de milênio seja, como se disse, aleatória, tanto em relação à idade do planeta, como em relação aos critérios da determinação histórica do momento da passagem pela Terra do último Grande Avatar Crístico, o certo é que ela corresponde aproximadamente (leia-se esta palavra com atenção) ao fechar de certos grandes e pequenos ciclos da carreira evolutiva da Raça Humana e, simultaneamente, ao abrir de outros ciclos planetários, sistêmicos e cósmicos.
Em conseqüência dessa mudança de ciclos é de esperar certas crises (esta palavra aplica-se tanto no sentido positivo como no negativo) que podem conduzir a certas mudanças um tanto mais bruscas do que tem sido habitual. Como é natural, tudo não acontece, mesmo assim, de um momento para o outro. O fechar e abrir de ciclos tem muitas áreas de sobreposição que, por vezes, se arrastam por muitos anos terrestres. Muitas das crises a que nos referimos (positivas e negativas, reforçamos), iniciaram-se já há vários anos, outras estão em pleno ápice, outras ainda já estão no final, outras havendo que ainda não se iniciaram. A complexidade é grande e não podemos ser mais claros do que estamos sendo.
Não queremos, porém, deixar de marcar esta data sem uma palavra de esperança para a Humanidade. A nova Idade de Ouro aproxima-se e, seja qual for o número de anos terrestres que o seu despontar ainda leve, muitos dos que se encontram hoje reencarnados na Terra hão-de vivenciá-la (convém não esquecer que, muito em breve, a ciência porá em prática meios de prolongar substancialmente a longevidade do Homem). A Paz e a Fraternidade voltarão a pautar os destinos da Humanidade e a Hierarquia de Mestres regressará ao plano visível.
É com os olhos e os corações postos nesta realidade que todos os homens e mulheres de boa vontade devem caminhar em direção ao Terceiro Milênio. Com a confiança dos justos. Com a fé dos crentes. Com a coragem dos bravos. Com o amor dos santos.
Deixamos assim a nossa benção à Humanidade.
Gautama (O Senhor do Mundo)
E todo o Conselho de Shamballa
Canalizado por José das Dores
(em 30/12/1999)
Mensagem do Milênio
Estamos na virada do século, a tão falada chegada ao ano 2.000, a entrada no chamado Terceiro Milênio.
Em si, estes fatos não têm a menor relevância. São simplesmente datas convencionadas com base em calendários discutíveis e, para mais, não aplicáveis à maioria dos cidadãos do planeta – que se orienta por calendários e datas diferentes, tão discutíveis e irrelevantes como as do chamado "calendário gregoriano".
Desde épocas as mais remotas, alguns dos nossos mais bem intencionados discípulos encarnados cometeram "erros" gravíssimos ao tentarem interpretar eventos cósmicos (recebidos em transmissões telepáticas de Shamballa e/ou da Hierarquia) em função dos efêmeros e imprecisos calendários em vigor na Terra nos diversos momentos históricos.
Por isso, ao enviar-vos agora esta mensagem, fazemo-lo unicamente com a intenção de marcar um momentum que pode ser aproveitado positivamente por uma grande fração da Humanidade e, por arrastamento, influenciar a restante.
Nesta passagem histórica impõe-se, necessariamente, que se faça um balanço do "Estado da Raça Humana" ao fim de (mais ou menos) 2.000 anos da vinda do último Grande Avatar Crístico. Para tanto, basta que se responda honestamente a duas perguntas fulcrais:
*
Soube ela (a Raça Humana) aproveitar a mensagem trazida por Ele?
*
É ela digna do Seu rápido regresso?
A Humanidade encontra-se já em pleno exercício da maioridade e, por isso, deve ser capaz de responder a estas duas perguntas por si própria e extrair de suas respostas as relevantes conclusões kármicas.
Embora esta virada de milênio seja, como se disse, aleatória, tanto em relação à idade do planeta, como em relação aos critérios da determinação histórica do momento da passagem pela Terra do último Grande Avatar Crístico, o certo é que ela corresponde aproximadamente (leia-se esta palavra com atenção) ao fechar de certos grandes e pequenos ciclos da carreira evolutiva da Raça Humana e, simultaneamente, ao abrir de outros ciclos planetários, sistêmicos e cósmicos.
Em conseqüência dessa mudança de ciclos é de esperar certas crises (esta palavra aplica-se tanto no sentido positivo como no negativo) que podem conduzir a certas mudanças um tanto mais bruscas do que tem sido habitual. Como é natural, tudo não acontece, mesmo assim, de um momento para o outro. O fechar e abrir de ciclos tem muitas áreas de sobreposição que, por vezes, se arrastam por muitos anos terrestres. Muitas das crises a que nos referimos (positivas e negativas, reforçamos), iniciaram-se já há vários anos, outras estão em pleno ápice, outras ainda já estão no final, outras havendo que ainda não se iniciaram. A complexidade é grande e não podemos ser mais claros do que estamos sendo.
Não queremos, porém, deixar de marcar esta data sem uma palavra de esperança para a Humanidade. A nova Idade de Ouro aproxima-se e, seja qual for o número de anos terrestres que o seu despontar ainda leve, muitos dos que se encontram hoje reencarnados na Terra hão-de vivenciá-la (convém não esquecer que, muito em breve, a ciência porá em prática meios de prolongar substancialmente a longevidade do Homem). A Paz e a Fraternidade voltarão a pautar os destinos da Humanidade e a Hierarquia de Mestres regressará ao plano visível.
É com os olhos e os corações postos nesta realidade que todos os homens e mulheres de boa vontade devem caminhar em direção ao Terceiro Milênio. Com a confiança dos justos. Com a fé dos crentes. Com a coragem dos bravos. Com o amor dos santos.
Deixamos assim a nossa benção à Humanidade.
Gautama (O Senhor do Mundo)
E todo o Conselho de Shamballa
Canalizado por José das Dores
(em 30/12/1999)
sábado, 17 de novembro de 2007
LIBERTEMO-NOS
O homem, na essência, é um espírito imortal, usando a vestimenta transitória da vida física.
A existência regular no corpo terrestre é uma série de alguns milhares de dias - átomos de tempo na Imortalidade – concedidos à criatura para o aprendizado de elevação.
A Crosta do Mundo é o campo benemérito, onde cada um de nós realiza a sementeira do próprio destino.
A ciência é o serviço do raciocínio, erguendo a escola do conhecimento.
Todos nós somos herdeiros da Sabedoria Infinita do Amor Universal.
Entretanto, sem o arado do trabalho, com que possamos adquirir os valores inalienáveis da experiência, prosseguiremos colados ao seio maternal do Planeta, na condição de lesmas pensantes.
Não repouses à frente do dia rápido.
Abre os ouvidos à sinfonia do bem, que se derrama em toda parte.
Abre os olhos à contemplação da verdade que regenera e edifica.
Abre a mente aos ideais superiores que refundem a existência.
Abre os braços ao serviço salutar.
Descerra o verbo à exaltação da bondade e da luz.
Abre as mãos à fraternidade, auxiliando ao próximo.
Abre, sobretudo, o coração ao amor que nos redime, convertendo-nos fielmente em companheiros do Amigo Sublime das Criaturas, que partiu do mundo, de braços abertos na cruz, oferecendo-se à Humanidade inteira.
Cada inteligência tocada pela claridade religiosa, nas variadas organizações da fé viva, é uma estrela que ilumina os remanescentes da ignorância e do egoísmo, no caminho terrestre.
Liberta-te e sobe à luz do píncaro, a fim de iluminares a marcha daqueles mais necessitados que tu mesmo, na jornada de aperfeiçoamento a libertação.
André Luiz
LIVRO: Apostilas da Vida - Francisco Cândido Xavier
LIVRO TERCEIRO - DA CONSOLAÇÃO INTERIOR - capítulo I
Da comunicação íntima de Cristo com a alma fiel
1. Ouvirei o que em mim disser o Senhor meu Deus (Sl 84,9). Bem-aventurada a alma que ouve em si a voz do Senhor e recebe de seus lábios palavras de consolação! Benditos os ouvidos que percebem o sopro do divino sussurro e nenhuma atenção prestam às sugestões do mundo! Bem-aventurados, sim, os ouvidos que não atendem às vozes que atroam lá fora, mas à Verdade que os ensina lá dentro! Bem-aventurados os olhos que estão fechados para as coisas exteriores e abertos para as interiores! Bem-aventurados aqueles que penetram as coisas interiores e se empenham, com exercícios contínuos de piedade, em compreender, cada vez melhor, os celestes arcanos. Bem aventurados os que com gosto se entregam a Deus e se desembaraçam de todos os empenhos do mundo. Considera bem isso, ó minha alma, e fecha as portas dos sentidos, para que possas ouvir o que em ti falar o Senhor teu Deus. Eis o que te diz o teu Amado:
2. Eu sou tua salvação, tua paz e tua vida. Fica comigo e acharás paz. Deixa todas as coisas transitórias e busca as eternas. Que é todo o temporal, senão engano sedutor? E de que te servem todas as criaturas, se o Criador te abandonar? Renuncia, pois, a tudo, entrega-te dócil e fiel a teu Criador, para que possas alcançar a verdadeira felicidade.
CAPÍTULO 2
Que a verdade fala dentro de nós, sem estrépito de palavras
1. Falai, Senhor, que o vosso servo escuta: Vosso servo sou eu, daí-me inteligência para que conheça os vossos ensinamentos. Inclinai meu coração às palavras de vossa boca; nele penetre, qual orvalho, vosso discurso (1Rs 3,10; Sl 118.36.125; Dt 32,2). Diziam, outrora, os filhos de Israel a Moisés: Fala-nos tu e te ouviremos; não nos fale o Senhor, para que não morramos (Êx 20,19). Não assim, Senhor, não assim, vos rogo eu; antes, como o profeta Samuel, humilde e ansioso, vos suplico: Falai, Senhor, que o vosso servo escuta. Não fale Moisés, nem algum dos profetas, mas falai-me de vós, Senhor, Deus, que inspirastes e iluminastes todos os profetas, porque vós podeis, sem eles, me ensinar perfeitamente, ao passo que eles, sem vós, de nada me serviriam.
2. Podem muito bem proferir palavras, mas não conseguem dar o espírito; falam com muita elegância, mas, se vós vos calais, não inflamam o coração. Ensinam a letra; vós, porém, explicais o sentido. Propõem os mistérios, mas vós descobris a significação das figuras. Proclamam os mandamentos, mas vós ajudais a cumpri-los. Mostram o caminho, mas vós dais força para segui-lo. Eles regam a superfície, mas vós dais a fecundidade. Eles clamam com palavras, mas vós dais a inteligência ao ouvido.
3. Não me fale, pois, Moisés, mas vós, Senhor meu Deus, Verdade eterna, para que não morra sem ter alcançado fruto algum, se só for admoestado por fora e não abrasado interiormente; e não seja minha condenação a palavra ouvida e não praticada, conhecida e não amada, criada e não observada. - Falai, pois, Senhor, que o vosso servo escuta; porque possuís palavras de vida eterna (1 Rs 3,10; Jo 6,69). Falai-me para consolação de minha alma e emenda de minha vida, também para louvor, glória e perpétua honra vossa.
CAPÍTULO 3
Como as palavras de Deus devem ser ouvidas com humildade e
como muitos não as ponderam
1. Jesus: Ouve, filho, as minhas palavras, palavras suavíssimas que excedem toda a ciência dos filósofos e sábios deste mundo. As minhas palavras são espírito e vida (Jo 6,64), e não se devem interpretar humanamente. Não devem ser abusadas para vã complacência, mas devem ser ouvidas em silêncio e recebidas com máxima humildade e grande afeto.
2. A alma: E disse eu: Bem-aventurado o homem a quem instruís, Senhor, e lhe ensinais a vossa lei, para suavizar-lhe os dias maus e dar-lhe consolo neste mundo (Sl 93, 12.13).
3. Jesus: Eu, diz o Senhor, desde o princípio ensinei aos profetas e ainda agora não cesso de falar a todos; mas muitos são insensíveis e surdos à minha voz. A muitos agrada mais a voz do mundo que a de Deus; mais facilmente seguem os apetites da carne que o preceito divino. O mundo promete apenas coisas temporais e mesquinhas e é servido com grande ardor; eu prometo bens sublimes e eternos, e só encontro frieza nos corações dos mortais. Quem há que me sirva e obedeça em tudo com tanto empenho como se serve ao mundo e aos seus senhores? Envergonha-te, Sidon, diz o mar (Is 23, 4). E se queres saber por que, ouve o motivo: Por um pequeno salário se empreendem grandes viagens, e pela vida eterna muitos nem dão um passo sequer. Busca-se o lucro vil; por um vintém, às vezes, há torpes brigas; por uma ninharia e promessa mesquinha não se teme a fadiga, nem de dia, nem de noite.
1. Mas que vergonha! Pelo bem imutável, pelo prêmio inestimável, para honra suprema e pela glória sem fim, o menor esforço nos cansa. Envergonha-te, pois, servo preguiçoso e murmurador, por serem os mundanos mais solícitos para a perdição que tu para a salvação. Procuram eles com mais gosto a vaidade que tu a verdade. Entretanto, não raro, sua esperança os engana; mas minha promessa a ninguém falta, nem despede com as mãos vazias ao que em mim confia. Darei o que prometi, cumprirei o que disse, contanto que se persevere fiel no meu amor até ao fim. Eu sou quem
2. remunera todos os bons e sujeita a provas duras todos os devotos.
1. Grava minhas palavras em teu coração e medita-as atentamente, porque te serão muito necessárias na hora da tentação. Coisas que agora não entendes quando lês, entenderás quando eu te visitar. De dois modos costumo visitar meus eleitos: pela tentação e pela consolação. E duas lições lhes dou cada dia: numa repreendo-lhes os vícios e noutra exorto-os ao progresso na virtude. Quem ouve a minha palavra e a despreza, por ela será julgado no último dia.
2. Oração para implorar a graça da devoção
4. A alma: Meu Senhor e meu Deus! Vós sois todo o meu bem. E quem sou eu para me atrever a falar-vos? Eu sou vosso paupérrimo servo, um vil vermezinho, muito mais pobre e desprezível do que sei e ouso dizer. Lembrai-vos, Senhor, de que sois bom, justo e santo; vós tudo podeis, tudo dais, tudo encheis, e só ao pecador deixais vazio. Lembrai-vos de vossas misericórdias (Sl 24,6) e enchei meu coração com a vossa graça, pois não quereis que sejam infrutuosas vossas obras.
5. Como poderei eu, nesta miserável vida, suportar-me a mim mesmo, se não me confortar vossa graça e misericórdia? Não desvieis de mim a vossa face, não demoreis a vossa visita, não me tireis o vosso consolo, para que não fique a minha alma diante de vós qual terra sem água (Sl 142, 6). Ensinai-me, Senhor, a fazer vossa vontade (Sl 142, 10), ensinai-me a andar em vossa presença, digna e humildemente; pois vós sois minha sabedoria, que em verdade me conheceis antes de ser feito o mundo, e antes de eu nascer na terra.
SERVE MAIS - Joana de Ângelis/Divaldo Franco
Sentes a angústia na alma como um parasito inútil encravado em
venerando carvalho a sugar-lhe a vitalidade. Procuras libertação do
vampirismo pertinaz, presa que te encontras do assédio demorado.
Trabalha e serve mais.
O trabalho em favor dos outros, em serviço ativo, converte-se em
alimento de paz mantenedor da vida.
*
Constatas a fragilidade das próprias forças ao impacto rude de mil
dilacerações. Distendes braços à cata de socorro e te debates sem amparo.
Trabalha e serve mais.
O serviço dirigido ao bem alheio, como trabalho digno, se
transforma em ancoradouro seguro para o coração desarvorado.
Examinas os quadros diários a se sucederem imprevisíveis e
verificas quão pouco te fascinam as cores da vida.
Recebes o desalento que fala na intimidade da alma e deixas que
ele consuma as vibrações de alento de que necessitas.
Trabalha e serve mais.
Trabalho é vida, e serviço aplicado à edificação é viga mestra da
felicidade.
*
Onde estejas, defrontarás a adversidade e a dor marchando
vitoriosas sobre vítimas e escombros...
Trabalha e serve mais.
O serviço alçado à categoria de dever cristão e o trabalho elevado
à condição humanitária se transformam em moedas de luz para a aquisição de
todas as utilidades reais da caminhada evolutiva.
Modifica as percepções negativas que entenebrecem a tua alma, e
procura penetrar racionalmente os problemas da vida.
Descobrirás fontes abençoadas onde apenas vês lamaçal, se
intentares remover o lodo que dificulta a jornada da água pura.
Encontrarás fertilidade onde se demora o excremento, se revolveres
o solo, facultando a manifestação da vida.
Surgirá a alegria onde permanece o tédio e a tristeza reside, se
acenderes a lâmpada do júbilo pessoal, propiciando a propagação da esperança
para a felicidade geral.
Trabalha e serve, pois, infatigavelmente.
Além, da nuvem escura brilha o sol.
Além das tormentas reina a paz nas camadas mais altas do Orbe.
Para quem se afeiçoa ao trabalho renovador e edificante, em forma
de serviço salutar, há sempre luz e alegria, embora tudo esteja sombrio em
redor, prenunciando borrasca...
Aprende a transformar as dificuldades que se acumulam em teus
dias, em oportunidades de trabalho e serviço.
E tem em mente Jesus Cristo, o Salvador Incansável, que, honrando
as horas que se diluíam, no momento do testemunho, não chamou somente o
ladrão ao trabalho renovador, como a todos os que se agregavam junto à Cruz,
ensinando, sem palavras, que o serviço na Terra é portal de felicidade para
o reino dos Céus.
(De "Messe de Amor", de Divaldo Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis
venerando carvalho a sugar-lhe a vitalidade. Procuras libertação do
vampirismo pertinaz, presa que te encontras do assédio demorado.
Trabalha e serve mais.
O trabalho em favor dos outros, em serviço ativo, converte-se em
alimento de paz mantenedor da vida.
*
Constatas a fragilidade das próprias forças ao impacto rude de mil
dilacerações. Distendes braços à cata de socorro e te debates sem amparo.
Trabalha e serve mais.
O serviço dirigido ao bem alheio, como trabalho digno, se
transforma em ancoradouro seguro para o coração desarvorado.
Examinas os quadros diários a se sucederem imprevisíveis e
verificas quão pouco te fascinam as cores da vida.
Recebes o desalento que fala na intimidade da alma e deixas que
ele consuma as vibrações de alento de que necessitas.
Trabalha e serve mais.
Trabalho é vida, e serviço aplicado à edificação é viga mestra da
felicidade.
*
Onde estejas, defrontarás a adversidade e a dor marchando
vitoriosas sobre vítimas e escombros...
Trabalha e serve mais.
O serviço alçado à categoria de dever cristão e o trabalho elevado
à condição humanitária se transformam em moedas de luz para a aquisição de
todas as utilidades reais da caminhada evolutiva.
Modifica as percepções negativas que entenebrecem a tua alma, e
procura penetrar racionalmente os problemas da vida.
Descobrirás fontes abençoadas onde apenas vês lamaçal, se
intentares remover o lodo que dificulta a jornada da água pura.
Encontrarás fertilidade onde se demora o excremento, se revolveres
o solo, facultando a manifestação da vida.
Surgirá a alegria onde permanece o tédio e a tristeza reside, se
acenderes a lâmpada do júbilo pessoal, propiciando a propagação da esperança
para a felicidade geral.
Trabalha e serve, pois, infatigavelmente.
Além, da nuvem escura brilha o sol.
Além das tormentas reina a paz nas camadas mais altas do Orbe.
Para quem se afeiçoa ao trabalho renovador e edificante, em forma
de serviço salutar, há sempre luz e alegria, embora tudo esteja sombrio em
redor, prenunciando borrasca...
Aprende a transformar as dificuldades que se acumulam em teus
dias, em oportunidades de trabalho e serviço.
E tem em mente Jesus Cristo, o Salvador Incansável, que, honrando
as horas que se diluíam, no momento do testemunho, não chamou somente o
ladrão ao trabalho renovador, como a todos os que se agregavam junto à Cruz,
ensinando, sem palavras, que o serviço na Terra é portal de felicidade para
o reino dos Céus.
(De "Messe de Amor", de Divaldo Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis
Crônica do Natal Irmão X (espírito)
Crônica do Natal Irmão X (espírito)
Desde a ascensão de Herodes, o Grande, que se fizera rei com o apoio dos
romanos, não se falava na Palestina senão no Salvador que viria, enfim...
Mais forte que Moisés, mais sábio que Salomão, mais suave que David,
chegaria em suntuoso carro de triunfo para estender sobre a Terra as leis do
Povo Escolhido.
Por isso, judeus prestigiosos, descendentes das doze tribos, preparavam-lhe
oferendas em várias nações do mundo.
Velhas profecias eram lidas e comentadas, na Fenícia e na Síria, na Etiópia
e no Egito.
Dos confins do Mar Morto às terras de Abilena, tumultuavam notícias da
suspirada reforma...
E mãos hábeis preparavam com devotamento e carinho o advento do Redentor.
Castiçais de ouro e prata eram burilados em Cesaréia, tapetes primorosos
eram tecidos em Damasco, vasos finos eram importados de Roma, perfumes raros
eram trazidos de remotos rincões da Pérsia... Negociantes habituados à
cobiça cediam verdadeiras fortunas ao Templo de Jerusalém, após ouvirem as
predições dos sacerdotes, e filhos tostados do deserto vinham de longe
trazer ao santuário da raça a contribuição espontânea com que desejavam
formar nas homenagens ao Celeste Renovador.
Tudo era febre de expectação e ansiedade.
Palácios eram reconstruídos, pomares e vinhas surgiam cuidadosamente
podados, touros e carneiros, cabras e pombos eram tratados com esmero para o
regozijo esperado.
Entretanto, o Emissário Divino desce ao mundo na sombra espessa da noite.
Das torres e dos montes, hebreus inteligentes recolhem a grata notícia...
Uma estrela rutila no firmamento.
O enviado, porém, elege pequena manjedoura para seu berço de luz.
E porque as vozes do Céu se fazem ouvir, cristalinas e jubilosas, cantam
eles também...
- " Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens
!... "
Ali, na estrebaria singela, estão Ele e o povo...
E o povo com Ele inicia uma nova era...
É por isso que o Natal é a festa da bondade vitoriosa.
Lembrando o rei Divino que desceu da Glória à Manjedoura, reparte com teu
irmão tua alegria e tua esperança, teu pão e tua veste.
Recorda que Ele, em sua divina magnificência, elegeu por primeiros amigos e
benfeitores aqueles que do mundo nada possuíam para dar, além da pobreza
ignorada e singela.
Não importa sejas, por enquanto, terno e generoso para com o próximo somente
um dia.
Pouco a pouco, aprenderás que o espírito do Natal deve reinar conosco em
todas as horas de nossa vida.
Então, serás o irmão abnegado e fiel de todos, porque, em cada manhã,
ouvirás um voz do Céu a sussurrar-te sutil:
Jesus nasceu ! Jesus Nasceu !...
E o Mestre do Amor terá realmente nascido em teu coração para viver contigo
eternamente.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
NO SILÊNCIO DA PRECE
Em ti, no silêncio da prece mental, sem que tenhas necessidade de ver ou perceber, em sentido direto, o coração bate sem cessar na cadência admirável da vida.
Movimenta-se o sangue, por mil canalículos diversos.
Intestinos trabalham independentes de tua vontade sustentando-te a nutrição.(...) Miríades e miríades de unidades de vida microscópica palpitam na concha da boca.
Em torno de ti, no silêncio de tua prece, os átomos se agitam em vórtices intermináveis na estrutura material da roupa que te veste e dos sapatos que te calçam.
A eletricidade vibra esfuziante por quilômetros e quilômetros de fios, transformando-se, não longe de ti, em força, luz e calor.(...)
O planeta faz giros velozes carregando-te, em paz e segurança, sem que tomes qualquer conhecimento.
Igualmente, no silêncio de tua prece, acionas vasto mecanismo de auxílio e socorro na atmosfera que te rodeia, comparável a imenso laboratório invisível.
O teu influxo emocional dirige-se além de teus sentidos para onde te sintonizes, através de insondáveis elementos dinâmicos.
Não descreias da oração por não lhe marcares fisicamente os resultados imediatos.
O firmamento não é impassível porque te pareça mudo. No silêncio de tua prece mental, podes expressar até mesmo com mais veemência do que um discurso de mil palavras, o hino vibrante do amor puro, a ecoar pelo Infinito, assimilando no âmago do ser a Divina Luz, que te sublimará todos os anseios e esperanças, na renovação do destino.
André Luiz
Livro: Opinião Espírita - Waldo Vieira
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
AMENIDADE
Emmanuel
"Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a Terra.
" - JESUS - MATEUS, 5: 5.
"A benevolência para com as seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se." Cap. 9: 6.
Surgem, sim, as ocasiões em que todas as forças da alma se fazem tensas, semelhando cargas de explosivos, prestes a serem detonadas pelo gatilho da boca...
Momentos de reação, diante do mal, em que a fagulha da, mágoa, assoma do intimo, aviventada pelo sopro do desespero, Entretanto, mesmo que a indignação se te afigure justificada, reflete para falar.
A palavra, não foi criada, para converter-se em raio da morte.
Imagina-te no lugar do interlocutor.
Se houve deficiência no concurso de outrem, recorda os acontecimentos em que o erro impensado te marcou a presença; se algum companheiro falhou, involuntariamente, na obrigação, pensa nas horas difíceis, em que não pudeste guardar felicidade ao dever.
Em qualquer obstáculo, pondera que a cólera é bomba de rastilho curto, comprometendo a estabilidade e a elevação da, vida onde estoura.
Indiscutivelmente, o verbo foi estabelecido para que nos utilizemos dele.
O silêncio é o guardião, da serenidade, todavia, nem sempre consegue tomar-lhe as funções.
Isso, porém, não nos induz a transfigurar a cabeça num vulcão em movimento, arremessando lavas de azedume e inquietação.
Conquanto se nos imponha dias de franqueza e esclarecimento, é possível equacionar, harmoniosamente, os mais intrincados problemas sem adicionar o fogo da violência As parcelas da lógica.
Dominemo-nos para que possamos controlar circunstâncias, chefiemos as nossas emoções, alinhando-as na estrada do equilíbrio e do discernimento, de modo a que nossa frase não resvale na intemperança.
Guardar o silêncio, quando preciso, mas falar sempre que necessário, a desfazer enganos e a limpar raciocínios, entendendo, por6m, que Jesus não nos confiou a verdade para transformá-la numa pedra sobre o crânio alheio e sim num clarão que oriente aos outros e alumie a nós.
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
"Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a Terra.
" - JESUS - MATEUS, 5: 5.
"A benevolência para com as seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se." Cap. 9: 6.
Surgem, sim, as ocasiões em que todas as forças da alma se fazem tensas, semelhando cargas de explosivos, prestes a serem detonadas pelo gatilho da boca...
Momentos de reação, diante do mal, em que a fagulha da, mágoa, assoma do intimo, aviventada pelo sopro do desespero, Entretanto, mesmo que a indignação se te afigure justificada, reflete para falar.
A palavra, não foi criada, para converter-se em raio da morte.
Imagina-te no lugar do interlocutor.
Se houve deficiência no concurso de outrem, recorda os acontecimentos em que o erro impensado te marcou a presença; se algum companheiro falhou, involuntariamente, na obrigação, pensa nas horas difíceis, em que não pudeste guardar felicidade ao dever.
Em qualquer obstáculo, pondera que a cólera é bomba de rastilho curto, comprometendo a estabilidade e a elevação da, vida onde estoura.
Indiscutivelmente, o verbo foi estabelecido para que nos utilizemos dele.
O silêncio é o guardião, da serenidade, todavia, nem sempre consegue tomar-lhe as funções.
Isso, porém, não nos induz a transfigurar a cabeça num vulcão em movimento, arremessando lavas de azedume e inquietação.
Conquanto se nos imponha dias de franqueza e esclarecimento, é possível equacionar, harmoniosamente, os mais intrincados problemas sem adicionar o fogo da violência As parcelas da lógica.
Dominemo-nos para que possamos controlar circunstâncias, chefiemos as nossas emoções, alinhando-as na estrada do equilíbrio e do discernimento, de modo a que nossa frase não resvale na intemperança.
Guardar o silêncio, quando preciso, mas falar sempre que necessário, a desfazer enganos e a limpar raciocínios, entendendo, por6m, que Jesus não nos confiou a verdade para transformá-la numa pedra sobre o crânio alheio e sim num clarão que oriente aos outros e alumie a nós.
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Quando você estiver pensando:
Quando você estiver pensando:
nas hostilidades do mundo...
nas aflições capazes de surgir...
nos erros das pessoas queridas...
na desorientação de algum parente...
nos críticos que lhe observam a estrada...
na angústia que lhe ensombra o coração...
no desprezo de que se crê vítima...
nas ingratidões que supõe haver sofrido...
na deserção de algum ente amado...
nos seus próprios desejos desatendidos...
Não se admita em doença grave, nem julgue que você esteja querendo socorrer o mundo ou melhorá-lo.
Com semelhantes problemas você apenas demonstra que se cansou de estar unicamente em si mesmo, na concha do "eu", em que se isola.
Quando isso estiver acontecendo consigo, você tão-somente sofre de cansaço emocional e, para curar-se, basta uma indicação:
— Busque esquecer-se, fuja de si mesmo, reflita nos problemas dos companheiros em dificuldades maiores do que as nossas e procuremos trabalhar.
(Francisco Cândido Xavier por André Luiz. In: Respostas da Vida)
(texto recebido de Cristiano de Almeida)
nas hostilidades do mundo...
nas aflições capazes de surgir...
nos erros das pessoas queridas...
na desorientação de algum parente...
nos críticos que lhe observam a estrada...
na angústia que lhe ensombra o coração...
no desprezo de que se crê vítima...
nas ingratidões que supõe haver sofrido...
na deserção de algum ente amado...
nos seus próprios desejos desatendidos...
Não se admita em doença grave, nem julgue que você esteja querendo socorrer o mundo ou melhorá-lo.
Com semelhantes problemas você apenas demonstra que se cansou de estar unicamente em si mesmo, na concha do "eu", em que se isola.
Quando isso estiver acontecendo consigo, você tão-somente sofre de cansaço emocional e, para curar-se, basta uma indicação:
— Busque esquecer-se, fuja de si mesmo, reflita nos problemas dos companheiros em dificuldades maiores do que as nossas e procuremos trabalhar.
(Francisco Cândido Xavier por André Luiz. In: Respostas da Vida)
(texto recebido de Cristiano de Almeida)
MÃOS ESTENDIDAS
Estende a tua mão. E ele a estendeu
e foi-lhe restituída a sua
mão, sã como a outra" - (MARCOS, 3:5.)
Em todas as casas de fé religiosa, há crentes de mãos estendidas, suplicando socorro...
Almas aflitas revelam ansiedade, fraqueza, desesperança e enfermidades do coração.
Não seremos todos nós, encarnados e desencarnados, que algo rogamos à Providência Divina, semelhantes ao homem que trazia a mão seca?
Presos ao labirinto criado por nós mesmos, eis-nos a reclamar o auxílio do Divino Mestre...
Entretanto, convém ponderar a nossa atitude.
É justo pedir e ninguém poderá cercear quaisquer manifestações da humildade, do arrependimento, da intercessão.
Mas é indispensável examinar o modo de receber.
Muita gente aguarda a resposta materializada de Jesus.
Esse espera o dinheiro, aquele conta com a evidência social de improviso, aquele outro exige a imediata transformação das circunstâncias no caminho terrestre...
Observemos, todavia, o socorro do Mestre ao paralítico.
Jesus determina que ele estenda a mão mirrada e, estendida essa, não lhe confere bolsas de ouro nem fichas de privilégio. Cura-a. Devolve-lhe a oportunidade de serviço.
A mão recuperada naquele instante permanece tão vazia quanto antes.
É que o Cristo restituía-lhe o ensejo bendito de trabalhar, conquistando sagradas realizações por si mesmo; recambiava-o às lides redentoras do bem, nas quais lhe cabia edificar-se e engrandecer-se.
A lição é expressiva para todos os templos da comunidade cristã.
Quando estenderes tuas mãos ao Senhor, não esperes facilidades, ouro, prerrogativas... Aprende a receber-lhe a assistência, porque o Divino Amor te restaurará as energias, mas não te proporcionará qualquer fuga às realizações do teu próprio esforço.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 20a edição. Lição 174. FEB, 1999.
Uma reflexão
"Se estamos sobrecarregados com dificuldades
para as quais não temos soluções factíveis,
seremos impotentes para ajudar outros
que tenham problemas similares. Não podemos
esperar auxílio satisfatório dos que têm
limitações similares às nossas. O melhor que
geralmente podemos fazer nessas circunstâncias
é identificar e compartilhar nossas limitações
e sofrimentos em comum.
Para nos livrarmos de questões prementes ou
frustrações, devemos procurar outros que não
apenas vivenciaram, mas superaram, nosso
problema em particular. Compartilhar um
coração pesado com alguém que tem a
sabedoria, força e conhecimento para
carregá-lo nos liberta de seu peso por
tempo suficiente para nos focalizarmos
em soluções.
HOJE percebo que não posso auxiliar os
outros de maneira efetiva enquanto não
ajudar a mim mesmo. Admitirei que
necessito do auxílio de alguém mais sábio
e forte do que eu, não importa o quanto
isso fira o meu orgulho. Estarei aberto
às sugestões dessa pessoa."
Liane Cordes
"O Lago da Reflexão"
Editora Best Seller
para as quais não temos soluções factíveis,
seremos impotentes para ajudar outros
que tenham problemas similares. Não podemos
esperar auxílio satisfatório dos que têm
limitações similares às nossas. O melhor que
geralmente podemos fazer nessas circunstâncias
é identificar e compartilhar nossas limitações
e sofrimentos em comum.
Para nos livrarmos de questões prementes ou
frustrações, devemos procurar outros que não
apenas vivenciaram, mas superaram, nosso
problema em particular. Compartilhar um
coração pesado com alguém que tem a
sabedoria, força e conhecimento para
carregá-lo nos liberta de seu peso por
tempo suficiente para nos focalizarmos
em soluções.
HOJE percebo que não posso auxiliar os
outros de maneira efetiva enquanto não
ajudar a mim mesmo. Admitirei que
necessito do auxílio de alguém mais sábio
e forte do que eu, não importa o quanto
isso fira o meu orgulho. Estarei aberto
às sugestões dessa pessoa."
Liane Cordes
"O Lago da Reflexão"
Editora Best Seller
PAZ E SEGURANÇA
Emmanuel
Dentre as boas obras a que nos inclinemos, não nos esqueçamos de uma delas,
ao alcance de todos: asserenar o ânimo daqueles que nos cercam,
Tanto quanto possas, extingue as labaredas da hostilidade e da discórdia, no
silêncio da prece. E dissolve na fonte viva da compreensão o fel do azedume
ou o ácido do pessimismo que te alcancem por resíduos de contatos com as
ocorrências infelizes.
Neste mesmo instante de nosso entendimento, milhares de criaturas jazem à
beira do colapso nervoso, aguardando uma frase de otimismo e de esperança da
parte de alguém que lhes apóie o esforço de auto-superação e sobrevivência.
Aproxima-te dos semelhantes a fim de auxiliá-los.
Aqui, temos corações quase sufocados de angústia, ante a falta de seres
queridos, contando com uma palavra de fé viva que lhes restaure a confiança
no futuro.
Ali, surpreendemos os quase desanimados, à face das provas que lhes
enxameiam na existência, necessitando de um tique verbal
De coragem, de modo a que o desalento não se lhes transforme em moléstia
destruidora.
Ali, surpreendemos os quase desanimados, à face das provas que lhes
enxameiam na existência, necessitando de um toque verbal de coragem, de modo
a que o desalento não se lhes transforme em moléstia destruidora.
Além, surgem os quase suicidas, conturbados por tribulações que se afiguram
superiores às próprias forças, na expectativa de uma conversação
esclarecedora que lhes suprima o impulso de autodestruição.
Mais adiante, aparecem os quase delinqüentes, vítimas de idéias envenenadas
por situações caluniosas, à espera de algum diálogo amigo, capaz de
induzi-los ao reequilíbrio e à serenidade.
Mais adiante ainda, vemos os quase obsessos, entre a insatisfação e a
ansiedade, suspirando por algum apontamento reconfortante que os afaste da
queda na insanidade.
Compadeçamo-nos uns dos outros e pratiquemos a campanha do pensamento e da
palavra que auxiliem a vida.
A Terra já possui número suficiente de quantos se fazem geradores de
inquietações e fabricantes de lágrimas.
Sustentar a tranqüilidade alheia é garantir a nossa própria segurança.
Convençamo-nos de que a paz dos outros é o apoio de nossa paz.
Do livro Momentos de Ouro. Psicografia de Frâncico Cândido Xavier.
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