quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

NOS SERVIÇOS DE CURA

Não basta rogar ajuda para si.

É indispensável o auxílio aos outros.

Não vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos
de socorro. É preciso não reincidirmos nas faltas.

Não há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente. È necessário
desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.

Não há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na
residência dos vizinhos. È imprescindível acendê-las no próprio
coração.

Não nos sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem.
È imperioso cultiva-lo por nossa vez.

Não é serviço completo a ministração da verdade construtiva ao
próximo. Preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com
referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem
revolta.

Não é integral a medicação para as vísceras enfermas. É indispensável
que não haja ódio e desespero no coração.

Não adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se
preocupa em retê-lo. Antes de tudo é preciso purificar o vaso humano
para que se não perca a essência divina.

Não basta suplicar a intercessão dos bons. Convençamo-nos de que a
nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrada impositivo de vida.

Não basta restaurar simplesmente o corpo físico. É inadiável o dever
de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Taça de Luz. Ditado pelo Espírito
Bezerra de Menezes.

* * * Estude Kardec * * *

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