sexta-feira, 29 de maio de 2009

Desespero Injustificável

Pensas: "Aceitei, confiante, a fé e a luta
me parece mais rude. A fadiga me segue e o
desespero me cerceia. Tenho a impressão de
que forças tiranizantes me amesquinham,
comprazendo- se com os meus tormentos."

Analisas: "Abracei o Cristianismo Redivivo
no Espiritismo, guardando a esperança de
esclarecido, repousar, e edificado pelo
esclarecimento, viver em paz. No entanto,
com a dilatação do conhecimento, parece-me
que problemas com os quais eu não contava
repontam multiplicados e dissabores me
assinalam as horas."

Comentas: "Que ocorre comigo? Não desejava
melhoras econômicas ao aceitar a Doutrina
renovadora, todavia, surpreendo-me com tantos
insucessos.. . Não aguardava um paraíso entre
os companheiros, mas, por que a animosidade? "

Concluis: "Desisto — eis a solução. Talvez,
quem sabe? — imaginas — eu esteja deixando
consumir-me pelo excesso do ideal... Vejo
outros companheiros com ares felizes, bem
postos, joviais... Algo, comigo, está errado"

Sim, algo está errado: a conclusão a que
chegaste.

Todo compromisso elevado exige esforço no
empreendimento, luta na execução, força no
ideal.

Quem pretende fruir antes de produzir conserva
infantilidade mental.

O homem velho para despojar-se do manto
característico não consegue fazê-lo sem uma
grande revolução íntima.

O passado de cada espírito em luta, na Terra,
é todo um amontoado de escombros a retirar para
reconstruir, reaparelhar.

Enquanto alguém se demora em charco pestilento
acostuma-se ao recender da podridão.

O horizonte visual é maior de quanto mais alto
o contemplamos.

É, pois, compreensível que, desejoso de uma
vida melhor sejam concedidas às tuas possibilidades
atuais as lutas redentoras para mais altos vôos.

Com as percepções espirituais desenvolvidas e
sintonizadas com as Esferas da Luz, teus inimigos
desencarnados, na retaguarda, redobram a vigilância
junto aos teus movimentos e, de paixões açuladas
ante a perspectiva de perderem o comensal de antigas
loucuras, atiram-se, desordenadamente, "dispostos a
tudo"...

Ora, porfia, estuda e ama.

A oração elevar-te-á além das sombras densas.

A porfia retemperará tuas forças.

O estudo dilatará a tua faculdade de discernir.

E o amor te concederá as láureas da paz,
oferecendo-te os tesouros inalienáveis da felicidade
sem jaça.


Em "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec, o
Embaixador das Cortes Celestes, registrou: "Sob
a influência das idéias carnais, o homem, na
Terra, só vê das provas o lado penoso..." "Na vida
espiritual, porém, compara esses gozos fugazes e
grosseiros com a inalterável felicidade que lhe é
dado entrever e desde logo nenhuma impressão mais
lhe causa os passageiros sofrimentos terrenos..."
" Não é possível, no estado de imperfeição em que
te encontra, gozar de uma vida isenta de amarguras.
Ele o percebe e, precisamente para chegar a frui-
la, é que trata de se melhorar."

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Dimensões da Verdade]
[Editora LEAL]

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A Compaixão

Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o
sentimento da compaixão.

Habituando-se aos próprios problemas e aflições,
o homem passa a não perceber os sofrimentos do
seu próximo.

Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio
às do seu irmão, às vezes, resguardando- se numa
couraça de indiferença, a fim de poupar-se a
maior soma de dores.

Deixando de interessar-se pelos outros, estes
esquecem-se dele, e a vida social não vai além
das superficialidades imediatistas,
insignificantes.

Empedernindo o sentimento da compaixão, a
criatura avança para a impiedade e até para o
crime.

Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores,
tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção
domina com arbitrariedade.

Movimentando- se, na multidão, o indivíduo que foge
da compaixão, distancia-se de todos, pensando e
vivendo exclusivamente para o seu ego e para os
seus. No entanto, sem um relacionamento salutar,
que favorece a alegria e a amizade, os
sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida
perdem a sua alta significação tornando-se mais
estreitos e egotistas.

A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando
o sentimento que avança em socorro e o que retorna
em aflição.

é o primeiro passo para a vigência ativa das
virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o
bem-estar pessoal.

O individualismo é-lhe a grande barreira, face a
sua programação doentia, estabelecida nas bases
do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das
colossais potencialidades da vida, jacentes em
todos os indivíduos.

A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por
fazer que se reflexione em torno das ocorrências
que atingem a todos os transeuntes da experiência
humana.

É possível que esse sentimento não resolva grandes
problemas, nem execute excelentes programas. Não
obstante, o simples desejo de auxiliar os outros
proporciona saudáveis disposições físicas e mentais,
que se transformarão em recursos de socorro nas
próximas oportunidades.

Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende
a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir
o coração.

Pouco importa se o outro, o beneficiado pela
compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer
venha a identificá-la. O essencial é o sentimento
de edificação, o júbilo da realização por menor que
seja, naquele que a experimenta.

Expandir esse sentimento é dar significação à vida.

A compaixão está cima da emotividade desequilibrada
e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza
o socorro, na razão em que a última apenas se apieda.

Quando se é capaz de participar dos sofrimentos
alheios, os próprios não parecem tão importantes e
significativos.

Repartindo a atenção com os demais, desaparece o
tempo vazio para a s lamentações pessoais.

Graças à compaixão, o poder de destruição humana
cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na
Terra.

Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o
teu próximo, o mundo, e, compadecendo- te das suas
limitações e deficiências, cresce em ação no rumo
do Grande Poder.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Responsabilidade]
[Editora LEAL]

A sós com os outros

Não te creias a sós, embrulhando os sonhos que acalentavas nos pesados
tecidos da revolta.

Há tantos solitários que não se resolvem a arrebentar as amarras
do egoísmo para serem úteis a alguém!...

Sê tudo quem consiga esse fanal.

O lago plácido e sonhador, que reflete o céu de astros pulverizado
qual espelho precioso, desfaz-se ante o batráquio que nele se arremessa,
apagando a ilusão da beleza.

Desejarias felicidade contemplativa cercado de carinhos, inútil,
refletindo sonhos impossíveis.

No entanto, enquanto te crês solitário e triste, frustrado nos anseios que
acalentavas, perdes os olhos nas tintas carregadas do pessimismo e não
vês aqueles olhos que te fitam inquietos, desejando acercar-se de ti,
sem oportunidade de fazê-lo.

A semente, que se sente desventurada numa arca de mogno e bronze valiosos,
desdobra-se em bênçãos para muitos quando acolhida pelo solo que lhe
oferece destino.

A água morta entre sombras alimenta a vida, se vai depurada.

O monturo desprezível enriquece-se de perfume quando agasalho os bulbos do
lírio.

O coração ao teu lado, na vida diária, é a sublime meta da tua oportunidade
no corpo.

Mata a solidão, asfixiando-a nos tecidos leves da cordialidade para
com os outros.

Não creias que haja um abismo entre ti e os outros.

Se o vês ou o sentes, lança a ponte da afabilidade e atapeta-a da doçura.
Escorregarão muitos seres imersos no personalismo atormentado das vacuidades
da Terra, que se aconchegarão ao país da tua alma, sedentos, necessitados e
amigos teus, dando carinho também.

Compreenderás que o receber é efeito do dar, tanto quanto o colher é o
resultado do plantar.

A lagarta que teme a metamorfose jamais plainará como borboleta leve,
no azul do ar.

A flor que receia o desgaste nunca atingirá a semente que a perpetua.

O amor que se enclausura não amadurecerá em dádivas renovadoras.


Aparecendo à pecadora de Magdala, após a Ressurreição, o Mestre premiou o
esforço de quem tanto deu à causa da Mensagem Viva da Fé, a ponto de,
vencendo-se a si mesma, oferecer-se entre tormentos íntimos de paixões sem
nome que sublimou, para renascer dos escombros qual Circe de luz... E Maria
o mereceu, pois que, esquecida do próprio eu, cindiu a casca da
autopiedade e da falsa solidão a que muitos a si se impõe, para atirar-se
à glória do serviço ao próximo sem fronteira nem limite por amor a Ele.


[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Dimensões da Verdade]
[Editora LEAL]

Você tem

Quando alguém o busca com frio, é porque você tem o cobertor.

Se a tristeza empurra alguém para perto de você, é porque você tem o sorriso.

Se alguém chega com lágrimas, é porque você tem o lenço.

Se a dor impulsiona alguém em sua direção, é porque você tem o curativo.

Quando alguém se acerca com fome, é porque você tem o alimento.

E se o desânimo lhe aproxima um ser, é porque você tem o estímulo necessário.

Quando alguém chega em desespero, é porque você tem a serenidade.

Se alguém foge do tumulto e lhe busca a presença, é porque você tem a tranquilidade.

Quando alguém o procura com medo, é porque você tem a segurança.

Quando vem ao seu encontro um coração aflito, é porque você tem a calma.

E se alguém o busca com palavras, é porque você tem a capacidade de ouvir.

Quando lhe chega uma alma em conflitos, é porque você tem a temperança.

Se alguém se aproxima com ódio, é porque você tem o amor.

Se alguém lhe confidencia segredos, é porque você possui a discrição.

Se a mágoa lhe traz alguém, é porque você tem o perdão.

Se lhe apresentam a fantasia, é porque você tem a realidade.

Quando lhe trazem versos, é porque você tem a melodia.

Quando lhe estendem as mãos sangrando, é porque você tem o remédio.

Quando alguém lhe chega com a indecisão, é porque você conhece o rumo certo.

Quando alguém lhe chega com carências, é porque você tem a ternura.

E se alguém o busca com dúvidas, é porque você tem a fé.

Quando alguém se aproxima com passos vacilantes, é porque você tem a firmeza.

Se alguém se apresenta com a vontade paralisada, é porque você tem o dinamismo.

Quando alguém chega com a mente confusa, é porque você tem a lucidez.

E se alguém se aproxima com os braços abertos, é porque você tem o abraço.

E, por fim, quando alguém lhe apresenta um frasco vazio, é porque você tem o perfume.

Por todas essas razões, nunca deixe alguém que o busca partir sem uma resposta, pois ninguém chega até você por acaso.

Ainda que você pense que nada possui para oferecer, isso não é verdade. Se alguém lhe apresenta uma necessidade qualquer, mesmo que velada, é porque você tem algo para oferecer.

Pense nisso!

* * *

De tudo o que Deus criou e que existe no mundo, o mais importante está dentro de você.

São as suas virtudes de esperança, otimismo, coragem, confiança e amor.

Essas qualidades devem brilhar para fazer a sua vida diferente.

Do desabrochar dessas virtudes latentes em seu íntimo, depende a felicidade de muitos.

Deixe-as fluir de dentro de você como um pássaro livre, e perceberá que essa força divina espargirá paz ao seu redor, alcançando a todos aqueles que cruzam o seu caminho.


Autor:

Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Suspeita

Suspeita é a "crença desfavorável, acompanhada
de desconfiança" , referente a alguma coisa
ou a alguém. Mau juízo decorrente de idéia
vaga, sem apoio legítimo, que, no entanto, se
transforma em urze calamitosa, espraiando-se
no campo mental e culminando por asfixiar os
nobres ideais em que se devem sustentar as
aspirações humanas.

De maleável contextura, a suspeita, semelhante
ao miasma sutil, se adensa e se avoluma,
logrando vencer quem a cultiva.

Normalmente, reflete o estado espiritual
daquele que a agasalha.

A consciência reta não lhe dá guarida, enquanto
o sentimento atormentado padece-lhe a
constrição, o estigma.

Necessário cercear-lhe o avanço, porquanto,
de fácil aceitação corrói as melhores
estruturas, conseguindo exteriorizar- se em
maledicência vinagrosa, que numa frase decepa
uma existência digna e, num sorriso de mofa,
ceifa as mais elevadas expressões de
jovialidade e de progresso.

A suspeita é a genitora do ciúme, que dela
se nutre, passando de simples idéia leviana
a obsessão tormentosa, geradora de alucinação
e impulsionadora de crimes.

Ninguém está imune à suspeita do próximo.

Cada um vê uma paisagem conforme a cor das
lentes que tem sobre os olhos. Assim, muitos
fatos parecem o que melhor convém aos
espectadores ou às suas personagens.

Coarctado pela insidiosa suspeita dos levianos
e maliciosos, não sintonizes os teus com os
seus pensamentos enfermos.

Insiste na perseverança das realizações a que
te vinculas, sem permitir-te diminuir a
intensidade que lhe conferes.

Muitas vezes o que parece ser, verdadeiramente
tem outra significação, que não pode ser
apreendida de relance. Mesmo em acurada
observação, fatos e coisas se expressam mais
de acordo com o observador do que com a sua
própria estrutura.

Abre, assim, o espírito à tranqüilidade e
não estaciones nos degraus da mágoa que a
suspeita dos outros coloca à tua frente, nem
te facultes a leviandade de suspeitar de
ninguém.

Quem erra, faz-se escravo do gravame que
comete.

O culpado, embora se disfarce, conhece a face
do engano ou do crime perpetrado.

Ninguém se evade da província da consciência
culpada, antes de conseguiu o ônus da auto-
recuperação.

Não poucas vezes, no Colégio Galileu, quando
medravam suspeitas e maledicências, o Mestre
Irrepreensível conclamou ao amor integral e
à confiança ilimitada.

Por essa razão, toda a mensagem da Boa Nova
está estruturada no perdão e na humildade,
com que o cristão deve pavimentar o caminho
da sua ascensão espiritual.

E apesar de seguir sob a perniciosa suspeita
de quase todos que O cercavam, Jesus permaneceu
integérrimo, edificando o Reino de Deus, até
mesmo quando traído e sacrificado, atestando
do alto da Cruz ser o símbolo perene da
suprema vitória do Espírito ilibado, como
estímulo para os caminhantes da retaguarda,
que somos todos nós.

Guarda-te, portanto, na paz, sem suspeitar
de ninguém.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Celeiro de Bênçãos]
[Editora LEAL]

SUBA MAIS ALTO

Não lhe fira a calúnia. viva de modo que ninguém possa acreditar no caluniador.

Não se atrase, em face da perturbação. Siga seu caminho, atendendo aos objetivos superiores da vida, porque os perturbadores são inumeráveis.

Não lhe doa a acusação indébita. Você pode realizar muitos planos valiosos, em contraposição aos acusadores gratuitos.

Não se incomode pela desconfiança descabida. Em qualquer lugar, você pode empregar a boa consciência no serviço honesto.

Não desanime, em razão da crítica. Se a censura é serviço cabível a qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.

Não se aborreça em virtude de pareceres desfavoráveis. Se você permanece consagrado ao bem, a aprovação da própria consciência prepondera acima de qualquer opinião por mais respeitável.


Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do Livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Objurgatórias

Explicas a rebeldia atual e a debandada das
trilhas luminosas da fé, porque a decepção
marcou as experiências religiosas em que te
envolveste, povoando-te de aflição e ralando-
te o coração de dor.

Pedias paz e encontraste somente lutas.

Esperavas tranqüilidade e achaste inquietude.

Desejavas saúde e enfrentaste enfermidades.

Aguardavas solicitude do Alto e os Ouvidos
Cerúleos pareciam-te moucos às rogativas.

É natural, justificas, que a revolta se
instalasse no coração.

Formulavas, a respeito do Espiritismo,
conceitos diferentes; e a decepção,
inevitavelmente, foi o amigo que te atendeu.

Todavia, és o único responsável.

Fé é lâmpada que clareia interiormente.
Roteiro, e não transporte; estrada, e não
porto de repouso.

O Espiritismo não equaciona dificuldades,
consoante o engano de observação a que
estás afeiçoado, na Terra.

Para muitos a Misericórdia divina deveria
ser uma escrava às ordens de todas as
paixões.

Todavia, o melhor remédio para determinadas
baciloses é o bacilo-vacina.

Para muitas necessidades o socorro é, ainda,
a necessidade em forma de aguilhão.

Deus nos ajuda, não como desejamos, mas
consoante nossas reais necessidades.

Para certas feridas, o cautério com ferro
em brasa é o melhor método curador...

Por que, então fazer do Nosso Pai ou da fé,
nossos servos, transformando a justiça da Lei
que nos conduz ao resgate, em preferencialismo
para conosco, de maneira negativa e danosa?

Devem receber mais os que mais pedem ou
aqueles que mais trabalham?

Abandona, portanto, objurgatórias e
reclamações injustas, e serve.

Compromisso espiritista é ligação com deveres
maiores.

Os Amigos Espirituais não te atenderão as
comezinhas apelações, solucionando os problemas
que deves resolver; no entanto, dar-te-ão, em
colóquios sem palavras e estímulos sem nome, a
harmonia que é o caminho da paz legítima e da
felicidade real, longe de toda dor, agonia e
morte, no formoso labor que se manifesta na
luta de cada dia.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Messe de Amor]
[Editora LEAL]

PRIVILÉGIOS CRISTÃOS

Manter suprema fidelidade a Deus.
Olvidar os próprios desejos, atendendo aos Superiores Desígnios.
Humilhar-se para que a mão do Senhor seja exaltada.
Conquistar a si mesmo.
Renunciar com alegria, em benefício dos outros.
Retirar lucros eternos de perdas temporárias.
Trabalhar na construção do Reino Divino.
Esperar quando outros desesperam.
Penetrar o templo do silêncio em meio do vozerio.
Guardar a fé, acima da tormenta de dúvidas.
Calar a tempo, de modo a não ferir.
Falar com proveito.
Ouvir o Divino Amigo em plena solidão.
Servir sem recompensa.
Suportar com valor a própria cruz.
Sofrer, aprendendo e aproveitando.
Amar sem exigências.
Ajudar em segredo.
Semear com o Cristo, desapegando-nos dos resultados.
Encontrar irmãos em toda parte.
Cultivar o prazer de ser útil.
Discernir o justo valor das causas e das coisas.
Santificar o mal.
Amparar com sinceridade os que erram.
Perdoar quantas vezes for necessário.
Superar os obstáculos.
Conservar a jovialidade e a doçura.
Sustentar o bom ânimo.
Desprender-se dos enganos do mundo, antes que o mundo nos desengane.
Perseverar no bem até o fim.

Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

sábado, 23 de maio de 2009

O Brasil dos budas



Foto: STEIN/PAPA LUZ


A religião budista se expande no País em várias correntes e atrai brasileiros ocidentais de diferentes idades e classes sociais



GISELE VITÓRIA

Eles crescem em silêncio. Diferente da cortês catequese dos católicos ou da pregação barulhenta dos evangélicos, essa doutrina não se preocupa em alardear a fé nem tem como missão arrebanhar fiéis. Quantos são no Brasil, pouco lhes parece importar. Sem nenhuma inquietação contábil, eles estimam números que atingem até um milhão de praticantes. A dificuldade vem justamente da fragmentação de inúmeras correntes, resultado da pródiga ramificação de uma árvore plantada na Índia há 2,5 mil anos. Do início do século até os anos 50, os budistas eram restritos aos imigrantes e descendentes japoneses, mas nos últimos anos ganharam uma extraordinária legião de brasileiros de origem ocidental. E, silenciosamente, continuam avançando. Para todas as escolas do budismo, a prática do silêncio é reconfortante e poderosa. Numa comparação oportuna, se o cristianismo nasceu das palavras de Cristo, o budismo surgiu de um silêncio de Buda. Calmo e concentrado, promete abrir portas para o autoconhecimento, dando clareza à mente, aos sentidos e aos sentimentos. Talvez por isso a filosofia budista esteja conquistando tantos admiradores num país de tradição cristã. Dispostas a compreender e a distinguir melhor o que acontece com elas mesmas e ao seu redor, pessoas de diferentes idades, formações e classes sociais vêm encontrando na paz budista um caminho para atenuar seus sofrimentos e, através da prática milenar da meditação, aproximar-se do que chamam um estado iluminado.

Um dos reflexos dessa expansão foi a recente mudança de endereço para o Brasil de três importantes mestres estrangeiros do budismo tibetano. A presença deles no País certamente vem motivando o interesse pela religião. Com seus mantras, thankas (pinturas sobre tecido) e adornos coloridos, a escola tibetana ganhou força nos últimos cinco anos, especialmente depois da vinda ao Brasil do 14� Dalai-Lama para a Rio-92. Ao mesmo tempo, percebe-se que os praticantes de origem ocidental tornaram-se maioria em várias seitas budistas japonesas. Em Ibiraçu, no Espírito Santo, o mosteiro zen Morro da Vargem é visitado por quatro mil pessoas anualmente e ainda recebe sete mil crianças do Estado, que aprendem educação ambiental. Procura semelhante também movimenta o mosteiro zen Pico de Raios, em Ouro Preto, Minas Gerais. O interesse dos brasileiros motivou o reverendo budista Murilo Nunes Azevedo, 76 anos, diretor de um templo da seita japonesa Jodo Shinshu no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, a traduzir para o português o Buda Dharma. A obra tem 200 volumes. "O budismo dá a possibilidade de o homem ser seu próprio Deus. É isso que procura o homem contemporâneo", resume Azevedo.

Um conto tibetano sobre a origem do mundo talvez explique a diferença entre o budismo e as religiões cristãs. Segundo o mito, o universo não teria sido criado, mas nascido de um princípio feminino, chamado a Grande Mãe. Diferente do Deus cristão, ela não teve a intenção de construir e impor leis ao mundo. Enquanto Deus precisou se distanciar para criá-lo, a Grande Mãe lhe deu vida espontaneamente, como se fossem um só elemento. Na verdade, essa história explica o preceito budista sobre a unidade e interdependência de todas as coisas, inclusive a do ser humano com suas divindades. Mostra ainda que a sua filosofia não depende de dogmas nem de fidelidade religiosa. Tampouco há o medo do fogo do inferno ou a crença no perdão dos pecados. Cada um é discípulo de si e único responsável por sua salvação. A palavra Buda significa supremo iluminado, aquele que está liberto do sono da ignorância e inundado de sabedoria.

O príncipe hindu Sidarta Gautama, o Buda, nasceu no Norte da Índia no século VI a.C. Sacerdotes o predestinaram a ser um grande homem que libertaria a humanidade dos sofrimentos. Impressionado, o pai do Sidarta o criou numa área confinada do palácio, alheio às misérias e dores do mundo. Um dia ele viu um moribundo e resolveu procurar a saída para o sofrimento humano. Renunciou à vida de prazeres e partiu pelo mundo em busca da verdade. Foi venerado enquanto viveu, mas nunca proclamou sua divindade. Deixou discípulos que difundiram seus ensinamentos. Só muitos séculos depois de sua morte, surgiram representações divinas dele. Das mil imagens do Buda, a que primeiro vem à cabeça dos brasileiros leigos é a do Buda gordo. Na verdade, Buda nunca foi gordo. Essa imagem é apenas a que mostra a sua generosidade. A base do budismo é levar o indivíduo à correta compreensão da vida, o que o conduz às quatro nobres verdades: reconhecer a existência do sofrimento, a sua causa, o caminho que leva ao estancamento da dor - que é o chamado caminho do meio -, e a eterna felicidade - o nirvana. Como alcançá-lo é um desafio para todos os devotos. Para entender o avanço do budismo no Brasil, é preciso mapear as diversas faces da sua doutrina. Mesmo que as diferenças entre as linhagens sejam de método e também de adaptação à cultura de cada país, é como se fossem várias religiões dentro de uma só.

Parece estranho que uma religião nascida na Índia no século VI a.C. vista o fascinante véu da novidade. Embora algumas seitas japonesas tenham chegado ao Brasil no início do século junto com os imigrantes japoneses, só nos últimos dez anos o budismo ganhou popularidade entre brasileiros de origem ocidental. Pelo menos a metade das 16 correntes existentes no Japão tem comunidades fixadas de Norte a Sul do País. Alguns praticantes costumam dizer que a religião entrou no País pela porta dos fundos, e, devido à falta de respaldo acadêmico, teria demorado tanto tempo para se fazer notar. Mas, não há dúvida, a ausência de um perfil envangelizador deixou o budismo anos e anos fechado nos redutos orientais. Curiosamente, enquanto boa parte da colônia nipo-brasileira foi se afastando da prática budista ao longo de meio século - seduzida pela crescente ocidentalização de sua cultura -, os brasileiros não só se aproximaram como aderiram a ela.

"Hoje as pessoas estão mais preocupadas com a auto-realização e com uma busca interna. Por isso o budismo cresce", acredita o monge Gyoshin Gain, nome zen-budista do engenheiro civil Paulo Melo, 45 anos. Gain é abade do mosteiro zen Pico de Raios, erguido a 1,5 mil metros de altitude em meio às serras de Ouro Preto, em Minas Gerais. O coordenador de jovens da seita japonesa Brasil Soka Gakkai Internacional (BSGI), Júlio China, garante que o aspecto prático do budismo explica essa expansão. "Converter a fé em ação é beneficiar as pessoas e amenizar o próprio carma", diz China. Para tanto, os adeptos da Soka Gakkai dedicam parte do seu tempo a atividades beneficentes, como doação de alimentos e cultivo de hortas comunitárias. Hoje, só 20% dos seus 250 mil praticantes brasileiros são de origem oriental. "Dos 200 integrantes do nosso coral, apenas 15 são japoneses", diz o administrador de empresas Marcelo Assunção, 29 anos, analista de desenvolvimento da Cobansa e integrante da BSGI desde os sete. A família Assunção buscava no budismo forças para enfrentar o alcoolismo do pai, Jorge. "Encontramos o equilíbrio, curamos a doença e demos a volta por cima", conta. A Soka Gakkai também conquistou os corações dos atores Edson Celulari e Cláudia Raia, que se casaram em um de seus templos. Por causa deles o ator Diogo Vilela e a atriz Beth Faria converteram-se ao budismo. Vilela não se converteu oficialmente. "Rezo em casa no meu oratório. O budismo lida com o bem e o mal de uma forma não moralista." Beth Faria conheceu o budismo há oito anos e garante que a religião lhe provocou uma revolução interna: "Sempre tive mau gênio e me tornei mais calma, alegre e concentrada."

O mergulho no Dharma - a doutrina budista - vem trazendo transformações na vida de muitos brasileiros. Na sua juventude, o capixaba Cristiano Bitti estudava medicina e direito, mas vivia sob a influência da contracultura, uma das portas do budismo para o Ocidente. Tornou-se o monge Kogaku Daiju, que há 15 de seus 44 anos atua como abade do mosteiro zen Morro da Vargem, nas montanhas de Ibiraçu, no Espírito Santo. No início, enfrentou a hostilidade daqueles que desconheciam o zen-budismo. "Nos cuspiam na rua e diziam que éramos da religião do diabo. Isso por causa das roupas pretas e da cabeça raspada", lembra-se hoje com bom humor. "Aos poucos foram se acostumando aos nossos hábitos." Agora, frequentemente recebem em seus retiros personalidades como o cantor Ney Matogrosso. Lá, o astro da MPB come em silêncio, lava pratos, dorme num tatame e toma banho quente, imerso numa tina japonesa conhecida como furô. Outros visitantes assíduos são os freis Betto e Leonardo Boff, as atrizes Lucélia Santos e Odete Lara e o governador do Espírito Santo,Vítor Buaiz. "Ter o autoconhecimento melhora as relações humanas, o que é essencial também na política", explica Buaiz. Os hábitos budistas do governador mudaram até a rotina palaciana: em vez do uísque oferecido pelo seu antecessor aos convidados, serve-se chá.

Em julho, o mosteiro capixaba ordenará monja a ex-costureira cearense Maria Goretti Menezes Pereira, 40 anos. Desde 1995, ela é a noviça Daien. "Sou hoje uma pessoa muito feliz. Esse é o tipo de vida que eu quero", diz. Simples e disciplinada, ela possui apenas uma tijela, dois trajes e raspa a cabeça diariamente, como reza a tradição zen. Depois da ordenação, seguirá para se aperfeiçoar no Japão. "Penso que minha sensação de ser ordenada monja é a mesma de alguém que, em poucos meses, receberá o diploma de médico." E assim como Daien descobriu sua vocação, várias crianças em São Paulo despertam para o universo budista. No templo Soto Zenshu Busshinji, no bairro da Liberdade, em São Paulo, Nicholas Stahel, 11 anos, descobriu o fascínio do zazen, a meditação sentada. "É só relaxar e pensar que você é o Buda", explica. Flávia de Macedo Davis, 12 anos, desfrutou de um bem-estar parecido. "É uma vibração que me deixa segura", diz.

O budismo tibetano começou mesmo a atrair os brasileiros há dez anos, com a vinda do Gangchen Rimpoche, o primeiro lama a visitar o País. Mas o encanto cresceu ainda com a chegada, em maio, de um importante mestre. O lama Chagdug Tulku Rimpoche é o mais ilustre morador do bucólico município de Três Coroas, no Rio Grande do Sul. Chagdug se transferiu dos Estados Unidos para cá, com a tarefa de difundir os ensinamentos na América Latina. Recentemente, Chagdug ordenou lama o físico gaúcho Alfredo Aveline, 47 anos. Especialista em física quântica, Aveline diz que foi buscar na religião explicações que não encontrou na ciência. "O cientista constrói a realidade que ele investiga. Já o budismo examina a realidade como ela é." Antes de Chagdug, mudou-se também para o Brasil a lama americana Tsering Everest, que, junto com o marido - igualmente lama -, comanda o centro tibetano Chagdug Gonpa Brasil, em São Paulo. Foi depois de conhecê-la que a matemática Celina Vasconcelos Porto, 37 anos, superintendente de produtos de câmbio de um grande banco, decidiu assumir-se budista. "Aqui não existe a fé cega. Ela é adquirida em cima de questionamentos." Embora o marido e os dois filhos não sejam adeptos da religião, Celina abraçou o budismo como filosofia de vida. "Consigo lidar melhor com as pessoas. Minha relação com a ambição também mudou. Quando fui promovida, me senti mais responsável do que vaidosa."

Em qualquer de suas escolas, o budismo ensina que existe uma felicidade duradoura e estável. E ainda que todos têm potencial para experimentá-la. "A doutrina é muito fácil. Sua prática traz calma, vigilância, atenção e harmonia para se alcançar o equilíbrio. As pessoas levam uma vida muito estressada por aqui e no budismo se encontram tranquilas e felizes", afirma o monge hinayana Puhulwelle Vipassi, do Sri Lanka, em seu aconchegante templo em Santa Teresa, no Rio, onde vive há oito anos. As razões dessa felicidade estariam dentro da mente, e os meios para atingi-la podem ser praticados por qualquer pessoa, em qualquer lugar e a qualquer hora. "É a paz interior. Mas se engana quem pensa que a paz é um processo passivo. Ela é um estado energético e ativo. Você pode estar ocupadíssimo, em alta velocidade e ter paz interna. Essa tranquilidade traz dinamismo e ação", explica Isabel César, do Centro de Dharma Tibetano Shi De Choe Tsog, mãe do lama adolescente Michel.

As propostas de Buda foram feitas para ser aplicadas em vida e a principal delas é a de que o homem seja responsável por tudo o que faz, traçando a rota de seu destino. "As religiões aprisionam as pessoas pelas instituições. Para nós importa trabalhar muito para não sermos gurus. As pessoas devem ter autonomia, não procurar depender do monge nem do budismo. Devem depender de si próprias", reforça o monge zen Daiju, do mosteiro capixaba. "Se um católico considera que sua religião é o estudo de si mesmo então ele também é um budista. E estudar a si mesmo, paradoxalmente, é esquecer-se de si, integrando-se a tudo o que o cerca. Padres que foram iniciados na disciplina budista me disseram que, depois disso, entenderam melhor a Bíblia", conta Daiju. O monge reforça que o budismo não tem a intenção de disputar fiéis nem de converter. "As pessoas se desarmam porque não estamos disputando nada. Apenas fortalecendo a fé do povo brasileiro."

Colaboraram: André Jockyman, de Porto Alegre; Valéria Propato, do Rio; e Ivan Padilla, de Belo Horizonte

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Eclesiastes 1

1 Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
2 Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?
4 Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
5 Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.
7 Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.
8 Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
9 O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
11 Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.
12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.
13 E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
15 Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular.
16 Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento.
17 E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito.
18 Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.

Todo Homem Sábio é Sereno

"Serenidade é conquista que se consegue a esforço pessoal e passo a passo.



Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada, desajustes emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada, são experiências para aquisição da serenidade.



Um Espírito sereno, já se encontrou consigo próprio, sabendo o que, exatamente deseja da vida.



A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circundantes.



O homem sereno já venceu grande parte da luta.



Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco

Assuntos

É verdade.
Por mais que silencies e por mais que a prudência te assinale as manifestações, a vida te exige relacionamento.
E o relacionamento te pede falar.
Surgem aqueles que se referem ao tempo e às dificuldades do mundo.
Outros se reportam aos fatos da época em que vives, comentando ocorrências que a imprensa divulga.
E, em muitas ocasiões, anotas a inconveniência e a infelicidade dos apontamentos expostos.
Quando isso acontecer, respeita as qualidades e os créditos daqueles que comandam as notas que o boato acalenta e modifica a situação.
Todo diálogo assemelha-se à estrada de que se pode retirar esse ou aquele ramal para determinados fins.
À vista disso, quando a conversação ambiente se te mostre indesejável,usa tato e caridade e improvisa um ramal para o trânsito de novas idéias.
Feito isso, tanto quanto possível e se possível, auxilia aos circunstantes, falando de Jesus.


Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier

O Pensamento

"O que se pensa sempre responde pelo clima emocional onde se vive. Mede-se, pois, a psicosfera de alguém pela incidência freqüente do seu pensamento, no que elege.


A inteireza moral é uma defesa para qualquer tipo de agressão, difícil de atingida; a conduta digna irradia forças contrárias às investidas perniciosas; o hábito da prece e da mentalização edificante aureola o ser de força repelente que dilui as energias de baixo teor vibratório; a prática do bem fortalece os centros vitais do perispírito que rechaça, mediante a exteriorização de suas moléculas, qualquer petardo portador de carga danosa; o conhecimento das leis da Vida reveste o homem de paz, levando-o a pensar nas questões superiores sem campo de sintonia para com as ondas carregadas de paixão e vulgaridade".

Autor: Manoel Philomeno de Miranda
Psicografia de Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Loucura e Obsessão

sábado, 16 de maio de 2009

MENSAGEM DE PAI BENEDITO DOS CRUZEIROS






Amados filhos e filhas
Que Olorum nosso Pai de Amor, Luz e Bondade nos cubra com Seu manto de paz
Na manhã de 14 de maio de 1888 meus olhos se encherem de lágrimas.
Pude divisar de onde me encontrava uma multidão de irmãos e irmãs "cativos" cantarem em suas senzalas e comemorarem sua libertação, que foi escrita por anjo branco chamado Isabel.
Na manhã de 14 de maio de 1888, muitos irmãos e irmãs saíram para caminhar nas ruas, alguns meio tímidos, pois ainda não podiam acreditar que a "liberdade" que tanto almejavam mesmo diante dos olhares desaprovadores dos senhores de engenho e seus capatazes havia acontecido e meus olhos se encheram de lágrimas.
Na manhã de 14 de maio de 1888 novos rumos e novas expectativas nossos irmãos e irmãs mulatos e mulatas, traçavam em suas vidas, mas algo ainda estava errado.
A liberdade foi escrita somente do lado exterior do homem, pois seu interior ainda carregava a intolerância religiosa, moral, racial o que se estende até estes 121 anos de alforria e meus olhos se enchem de lágrimas ao constatarem isso.
Filhos, sofrer dentro de um cativeiro não foi tarefa fácil para nenhum negro, mas a dor maior que podemos sofrer é dentro do cativeiro de nossas próprias almas.
Desejo que no dia de hoje 121 anos depois da libertação dos escravos que cada um possa libertar-se do cárcere que criou em suas vidas.

*
Libertar-se da arrogância
*
Libertar-se do preconceito
*
Libertar-se da incapacidade de perdoar seu semelhante
*
Libertar-se de sua falta de fé e de sua intolerância
*
Libertar-se de seu orgulho pessoal
*
Libertar-se do ódio e da avareza

Que neste dia filhos possamos quebrar nossas correntes da alma e nos apegarmos as mãos de Oxalá
Na manhã de 14 de maio meu coração chorou em ver meus irmãos e irmãs libertos, como chora hoje em ainda poder constatar que muitos estão presos dentro de si.

De um negro que pouco sabe da vida, mas que o pouco que sabe converteu em amor incondicional

PAI BENEDITO DOS CRUZEIROS

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Libertação da Consciência




Não aguardemos que o aplauso do mundo coroe as nossas expectativas.
Não esperemos que as alegrias nos adornem de louros ou que uma coroa de luz desça sobre a nossa cabeça, vestindo-nos de festa.


Quem elegeu Jesus, não pode ignorar a cruz da renúncia.

Quem O busca, não pode desdenhar a estrada áspera do Gólgota.

Quem com Ele se afina, não pode esquecer que, Sol de primeira grandeza como é, desceu à sombra da noite, para ser o porto de segurança luminosa, no qual atracaremos a barca de nosso destino.


Jesus é o nosso máximo ideal humano, Modelo e Guia seguro.

Aquele que travou contato com a Sua palavra nunca mais O esquece.

Quem com Ele se identifica, perdeu o direito à opção, porque a sua, passa a tornar-se a opção d’Ele, sem o que, a vida não tem sentido.


Não é esta a primeira vez que nos identificamos com o Seu verbo libertador. Abandoná-lo é infidelidade, que O troca pelos ouropéis e utopias do mundo, de breve duração.

Não é esta a nossa experiência única no santuário da fé, que abraçamos desde a treva medieval, erguendo monumentos ao prazer, distantes da convivência com a dor.


Voltamos à mesma grei, para podermos, com o Pensamento Divino vibrando em nós, lograr uma perfeita identificação.

Lucigênitos, procedemos do Divino Foco, para o qual marchamos.


Seja, pois, a nossa caminhada assinalada pelas pegadas de claridade na Terra, a fim de que, aquele que venha após os nossos passos, encontre as setas apontando o caminho.


Jesus não nos prometeu os júbilos vazios dos tóxicos da ilusão. Não nos brindou com promessas vãs, que nos destacassem no cenário transitório da Terra. Antes, asseverou, que verteríamos o pranto que precede à plenitude, e teríamos a tristeza e a solidão que antecedem à glória solar.


Não seja, pois, de surpreender que, muitas vezes, a dificuldade e o opróbrio, o problema e a solidão caracterizem a nossa marcha. Não seja de surpreender, portanto, que nos vejamos em solidão com Ele, já que as

Suas, serão as mãos que nos enxugarão o pranto, enquanto nos dirá, suavemente: Aqui estou!


Perseveremos juntos, cantando o hino da alegria plena na ação que liberta consciências, na atividade que nos irmana e no amor que nos felicita.




Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Psicografia de Divaldo Franco. Da obra: Momentos Enriquecido

terça-feira, 12 de maio de 2009

Trabalhando,
o coração empolgado pelo desânimo,
pode converter, de imediato,
as trevas da amargura em claridades
imperecíveis de alegria e esperança.


Émmanuel

CHAVES LIBERTADORAS

DESGOSTO

Qualquer contratempo aborrece.

No entanto, sem desgosto, a conquista de experiência é impraticável.

OBSTÁCULO

Todo empeço atrapalha.

Sem obstáculo, porém, nenhum de nós consegue efetuar a superação das próprias deficiências.

DECEPÇÃO.

Qualquer desilusão incomoda.

Todavia, sem decepção, não chegamos a discernir o certo do errado.

ENFERMIDADE

Toda doença embaraça.

Sem a enfermidade, entretanto, é muito difícil consolidar a preservação consciente da própria saúde.

TENTAÇÃO

Qualquer desafio conturba.

Mas, sem tentação, nunca se mede a própria resistência.

PREJUÍZO

Todo o golpe fere.

Sem prejuízo, porém, é quase impossível construir segurança nas relações uns com os outros.

INGRATIDÃO

Qualquer insulto à confiança estraga a vida espiritual.

No entanto, sem o concurso da ingratidão que nos visite, não saberemos formular equações verdadeiras nas contas de nosso tesouro afetivo.

DESENCARNAÇÃO

Toda morte traz dor.

Sem a desencarnação, porém, não atingiríamos a renovação precisa, largando processos menos felizes de vivência ou livrando-nos da caducidade no terreno das formas.

Compreendamos, à face disso, que não podemos louvar as dificuldades que nos rodeiam, mas é imperioso reconhecer que, sem elas, eternizaríamos paixões, enganos, desequilíbrios e desacertos, motivo pelo qual será justo interpretá-las por chaves libertadoras, que funcionam em nosso espírito, a fim de que nosso espírito se mude para o que deve ser, mudando em si e fora de si tudo aquilo que lhe compete mudar.

André Luiz
(De “Paz e Renovação”- Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)

No Álbum da Compaixão

Observa: toda a Natureza, por livro de Deus, em qualquer parte, parece um cântico de louvor ao auxílio.
Ignoro se já pensaste nas primeiras árvores da Terra, inclinando-se para as aves fatigadas, a fim de que aprendessem a entretecer os próprios ninhos, nos braços fortes que lhes estendiam.
Nem sei se já meditaste na piedade das flores primitivas do mundo para com as abelhas cansadas e famintas, convidando-as pelo próprio perfume, a lhes retirarem as pequeninas sobras de alimento nas corolas acolhedoras, a fim de que não tombassem na exaustão, quando à procura de recursos que lhes facultassem o fabrico do mel. Até hoje as árvores não se queixam dos pássaros que lhes deixam os ramos menos limpos e as flores não protestam contra as abelhas quando lhes aparecem, através de sucessivos enxames, a lhes dilapidarem as pétalas nutrientes.
Árvores e abelhas sabem, instintivamente, que a Divina Providência não lhes faltará com a chuva a lavar-lhes todas as folhas e com o acréscimo de seiva, destinadas a reajustar-lhes o sustento.
Não será semelhante lição dos agentes simples da natureza determinada mensagem da vida, concitando-nos à prática da bondade, de uns para com os outros? Onde estiveres, compadece-te de teus irmãos.
Esse precisa apoiar-se em teus ombros para a caminhada difícil, aquele te aguarda o concurso fraterno, de modo a manter-se de pé, na marcha dos dias.
Abençoa e socorre sempre.
Em muitas ocasiões, penso que o ensinamento do Cristo, acerca do perdão, se revestiu de outras derivações no campo das atitudes.
Algum dos companheiros haverá perguntado ao Senhor:
- Mestre, quantas vezes, devo auxiliar meus irmãos?
E, decerto, Jesus terá respondido:
- Não te digo que auxilies uma vez, mas setenta vezes sete vezes.

(Francisco Cândido Xavier por Meimei. In: Sentinelas da Alma)

COMECE POR VOCÊ

Para quem tem olhos de ver, em toda parte ensinamentos se fazem presentes.

No túmulo de um bispo anglicano, que está na cripta da Abadia de Westminster, na praça do Parlamento, em Londres, pode-se ler o seguinte:

Quando eu era jovem, livre, e minha imaginação não tinha limites, eu sonhava em mudar o mundo.

À medida que me tornei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não ia mudar. Reduzi, então, meu campo de visão e resolvi mudar apenas meu país.

Mas acabei achando que isso, também, eu era incapaz de mudar.

Envelhecendo, numa última e desesperada tentativa, decidi mudar apenas minha família, os mais próximos, mas, ai de mim, eles não estavam mais ali.

Agora, no meu leito de morte, de repente percebo: se eu tivesse primeiro me empenhado apenas em mudar a mim mesmo, pelo meu exemplo eu teria mudado minha família.

Com a inspiração da família e encorajado por ela, teria sido capaz de melhorar meu país e, quem sabe, poderia até ter mudado o mundo.

* * *
Quase sempre, pensamos e agimos exatamente assim. É comum lermos um trecho do Evangelho e logo pensarmos como aquelas frases seriam muito importantes para alguém da nossa família.

Quando ouvimos uma palestra edificante, que concita ao bem, logo nos vem à mente o pensamento de que seria muito bom se determinada pessoa estivesse ali para ouvir.

Isso faria muito bem para ela! É o que dizemos para nós mesmos.

Como esta informação a poderia modificar, mudar sua forma de agir.

Quando estamos vinculados a uma determinada religião, o pensamento não é diferente.

Ficamos a desejar que nossos parentes, nossos amigos, colegas professem a mesma crença, comunguem dos mesmos ideais.

Por vezes, chegamos a nos tornar um pouco inconvenientes, ou talvez até em demasia, mandando recados, frases escolhidas para os amigos.

Tudo nesse intuito de que eles as leiam, as absorvam e coloquem em prática.

São frases que se referem aos bons costumes, à ética, à moral e quem as recebe, com certeza, pensará também:

Seria muito bom que o remetente colocasse em prática essas fórmulas. Ele precisa disso.

Por isso é que o Mundo ainda não é esse local especial que tanto ansiamos: um oásis de compreensão, com aragem de paz e fontes cantantes de fraternidade.

Porque cada um de nós deseja, pensa, anseia por mudar o outro. Por fazer que o outro se revista de compreensão, de polidez.

Contudo, o Modelo e Guia da Humanidade estabeleceu que cada um deve dar conta da sua própria administração.

Administração da sua vida, dos seus deveres, da sua missão.

O mundo é a somatória de todos nós, das ações de todos os homens.

Cabe-nos pois a inadiável decisão de nos propormos à própria melhoria.

E hoje, hoje é o melhor dia para isso. Nem amanhã, nem depois.

Hoje. Comecemos a pensar em que poderemos nos melhorar.

Quem sabe, um gesto de gentileza? Que tal um Bom dia? Um Obrigado, um sorriso?

Pensemos nisso.

(Redação do Momento Espírita. - www.momento.com.br)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

AUTOCONSCIENTIZAÇÃO

Os dias atuais, caracterizados pelos conflitos psicológicos, em face do tumulto que domina o pensamento da sociedade e as ambições de cada indivíduo, exigem profundas reflexões, a fim de que a harmonia permaneça nos sentimentos humanos e na conduta pessoal em relação a si mesmo.

As admiráveis conquistas da Psicologia profunda, contribuindo para a solução dos muitos distúrbios que se apresentam perturbadores, convidam à meditação em torno da realidade que se é, para que sejam superados os condicionamentos em que se encontra, de forma a situar-se com equilíbrio ante os desafios e as injunções, não raro, penosos, que se apresentam em toda parte exigindo decisões inadiáveis.

Atordoando-se ante o volume das atividades que defronta, o indivíduo percebe-se desequipado de valores que lhe facultem uma boa administração das injunções em que se encontra, não sabendo o rumo que deve seguir.

Convidado, porém, à auto-reflexão, à autoconscientização mediante as quais poderá descobrir a sua realidade essencial, recusa-se por automatismo, receando penetrar-se em profundidade, em razão do atavismo castrador a que se submete.

A sombra que o condiciona ao aceito e determinado ameaça-o de sofrimento, caso busque iluminar o seu lado escuro, permitindo-lhe a autoidentificação que se encarregará de libertá-lo das aflições e conflitos de comportamento, que são heranças ancestrais nele prevalecentes.

Vitimado pelo jogo das paixões sensoriais, anula a própria alma que discerne, e procura não se deixar vencer pelos desejos infrenes que o arrastam ao jogo ilusório do prazer desmedido.

Apresentando-se incapaz, no entanto, de lutar pela libertação interior, permite-se arrastar mais facilmente pelo tumulto dos jogos da sensualidade, naufragando nas aspirações de enobrecimento e de cultura, de beleza e de espiritualidade, temendo perder a oportunidade que a todos é oferecida de desfrutar as facilidades e permissões morais que constituem a ordem do dia.

A estrutura psicológica do ser humano é trabalhada por mecanismos muito delicados, sofrendo os golpes violentos da ignorância, do prazer brutalizado, dos vícios inveterados. Não suportando a alta carga de tensões que esses impositivos lhe exigem, libera conflitos e temores primitivos que estão adormecidos, desequilibrando as emoções, cujos equipamentos sutis geram distonias e depressões.

O desvario do sexo, que se tornou objeto de mercado, transformando homens e mulheres em coisas de fácil aquisição, é também instrumento de projeção social, de conquista econômica, de exaltação do ego, despertando nas mentes imaturas psicologicamente ânsias malcontidas de desejos absurdos, nele centralizando todas as aspirações, por considerá-lo indispensável ao triunfo no círculo em que se movimenta.

Incompleto, por não saber integrar os seus conteúdos psicológicos da anima à sua masculinidade e do animus à sua feminilidade, conseguindo a realização da obra-prima que lhe deve constituir meta, o ser humano deixa-se arrastar pelas imposições de um em detrimento do outro, afligindo-se sem saber por qual motivo.

Procura, então, agônico e insatisfeito, recuperação na variedade dos prazeres, identificando-se mais confuso, a um passo de transtorno sempre mais grave, qual ocorre a todo instante no organismo social e nos relacionamentos inter-pessoais.

A sombra governa-o, e ele se recusa à luz da libertação.

O Apóstolo Paulo afirmou: "Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse eu faço." (Romanos, 7-19.)

Nesse auto-reconhecimento, o nobre servidor do Evangelho de Jesus denunciava a existência do seu lado escuro, impulsionando-o a atitudes que reprovava e não conseguia impedir-se de praticar. Mediante, porém, esforço perseverante e autoconscientização da própria fragilidade psicológica, o arauto da Era Nova conseguiu atingir a culminância do seu apostolado, quando proclamou: "(...) E vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim... (Gálatas, 2:20.)"

Somente através da coragem para encontrar a consciência mediante uma análise tranqüila das possibilidades de que dispõe é que a criatura humana logrará liberar-se da situação conflitiva que a domina, facultando-se selecionar os valores reais daqueles ilusórios aos quais se atribui significados, mas que sem-pre deixam frustração e vazio existencial.

A experiência física tem objetivos bem delineados que se apresentam acima da vacuidade dos interesses imediatistas que dominam na moderna sociedade consumista. Esse seu consumismo exterior resulta dos obscuros conflitos internos que projetam para fora e para outrem sua imagem de inquietação, transferindo-a do eu profundo, como necessidade de agitação para fugir de si mesmo.

Sucede que, nessa ansiosa projeção, o ser se torna consumido pelos demais, e por sua vez, destituído dos sentimentos profundos de amor, procura consumir os outros, utilizando dos seus recursos e qualidades reais ou imaginárias para saciar a sede de prazer em que se aturde, e seguir adiante.

Não saciado, porque essas experiências somente mais afligem, surge a necessidade das extravagâncias, pelas libações alcoólicas, pelo uso de substâncias químicas alucinantes, pelas aberrações sexuais intituladas de variedades para o prazer, pela agressividade, pela violência, ou pela queda nos abismos da depressão, da loucura, do suicídio...

A única alternativa disponível, portanto, para o ser humano de hoje, qual ocorreu com o de ontem, é o mergulho interior, a autodescoberta, a conscientização da sua realidade de Espírito imortal em viagem transitória pelo corpo, a fim de adquirir novas realizações, reparando males anteriores e conseguindo harmonia íntima, para que possa desfrutar de todas as concessões que se lhe encontram à disposição, premiando-o pelo esforço de autoconquista e autolibertação.

Naturalmente que, ao ser ativado o mecanismo de identificação do ser real, o hábito da fuga dos compromissos superiores induz à projeção, para poupar-se à dor, o que constitui um grande erro, porquanto o sofrimento se tornará ainda mais penoso.

É óbvio que somente a claridade vence as sombras, e a autoconscientização é o foco de luz direcionado à escuridão que predomina no comportamento psicológico do ser humano.

Jesus asseverou com propriedade ser a luz do mundo, porque a Humani-dade se encontrava em profunda escuridão, qual ocorre nos dias presentes.

A Sua é a mensagem de responsabilidade pessoal perante a vida, e de serviço constante em favor de si mesmo e da coletividade.

Trazendo aos homens e mulheres o Seu exemplo de amor e de abnegação, não se propôs carregar o fardo do mundo, a fim de liberá-los de suas responsabilidades, mas ensinou a todos como conduzirem os seus problemas e angústias, solucionando-os com o amor a Deus, a si mesmos e ao próximo, por ser esse sentimento de amor a perene luz de libertação de toda a sombra existente no mundo íntimo e na sociedade em geral.

Joanna de Ângelis

Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 11 de julho de 2000, em Paramirim, Bahia. Extraído da Revista Reformador, Junho de 2001.

A HARMONIA DO UM FLUINDO EM UM RIO DE LUZ DIAMANTE

CANALIZAÇÃO "A. A. MIGUEL"

As Energias para Maio de 2009


* Através de Celia Fenn *

Queridos Trabalhadores da Luz, vocês estão entrando na mais poderosa fase de sua Transformação e Ascensão Planetária. Depois das Reconexões com os reinos Naturais e com os Sagrados Ancestrais que ocorreram em Março no Equinócio, o solo foi preparado para a ativação dos Portais da Ascensão, ambos, dentro de seus Corpos de Luz individuais e dentro do Corpo de Luz Cristalino do Planeta Terra.

À medida que os vórtices são trazidos “on line”, uma conexão direta com o Coração Cósmico da Fonte se abriu, e um rio de Luz Diamante esta fluindo do Coração Cósmico e através dos Portais da Ascensão. Esta Luz Diamante é Radiante e Pura e carrega a “assinatura” do Coração Cósmico – Amor Incondicional Puro e Radiante. Quando a Luz Diamante é ativada em seu Corpo de Luz vocês se tornam um Espelho Puro para o Amor Cósmico. Seu Corpo de Luz se torna um Diamante Cristalino através do qual as partículas Diamante rodopiam em um vórtice de luz cintilante. Neste estado, tudo que vocês experienciam é um espelho de Luz do Coração Cósmico, tudo é Amor Puro e Radiante, tudo é sagrado. Tudo jorra do Coração de Deus e tudo esta retornando ao Coração de deus. Pois a Luz Diamante e suas partículas Diamantinas carregam a mais forte “carga” de atração magnética que chega do coração de Deus Mãe e atrai tudo de volta ao coração de Deus Pai para ser re-criada e re-formada no Amor e Alegria mais Elevados.

E, enquanto a Luz Diamante rodopia através dos Portais da Ascensão, ela eleva tudo em luz. Quando vocês, como Trabalhadores da Luz, fazem a jornada juntos como grupos dentro do Coração Único, unindo seus Corpos de Luz Diamante através do Portal Diamante em seus Corações, então puxam o Planeta para cima através da irresistível atração do Amor. Seus corações expandem-se em direção ao Coração Cósmico, e vocês são “estimulados” em Puro Amor, e a pureza de seu Amor ajuda a levantar o Planeta e ajudá-lo em sua jornada. Porque vocês agora são Um, e como criam a Harmonia e Paz, então abrem um caminho para o Coração do Cosmos e para as Jornadas do Planeta em direção àquele Coração de Luz em espirais e freqüências de Luz cada vez mais refinadas. Pois a Luz Diamante é uma Espiral de partículas Diamantinas como estrelas da Divina essência que cria uma “passagem” para a Ascensão do Planeta. E, ela chega do Coração do Cosmos, de um ponto da “origem” de todas as coisas, e ela se conecta com seus Corações na Grade Cristalina do Coração e com o Coração do Planeta, porque vocês são Um no Amor do Criador.

Queridos Trabalhadores da Luz, esta é com certeza o momento de sua Vitória! O Planeta esta Ascendendo e vocês estão Ascendendo. Em termos muito literais, o Planeta esta se movendo através do hiper-espaço quântico junto com todos seus habitantes e criando um novo destino que é baseado apenas no Amor e Alegria. Os velhos programas de desastres e catástrofes estão sendo deixados para trás enquanto o Planeta se move através de um corredor quântico de Amor Divino criado pelas partículas de Luz Diamante. Este movimento através do hiper-espaço ativa transformações da consciência em um passo acelerado.

Querida Família de Luz, não temam, não há necessidade. Esta é uma grande dádiva e uma benção milagrosa. Cada pessoa no Planeta, cada ser no Planeta, se responsabilizou por participar neste processo e fazer parte da jornada, vocês todos estão a bordo da Nave Terra enquanto ela retoma sua jornada para o Coração de Luz! Mas, as energias Diamante são poderosas, e aquele que não estiverem despertos e equilibrados e não souberem como fluir com a Luz estarão resistindo à luz e criando medo e confusão para si mesmos, de acordo com os velhos padrões de sofrimento, de falta e dor. Queridos, vocês não podem resistir a estas poderosas mudanças, vocês precisam somente deixar ir o controle e permitir a si mesmos fluírem com o Rio de Amor e receberão Suporte e Bênçãos. Pois a longa noite de separação acabou e vocês estão retornando para o Coração de Deus dentro de seus próprios Corações.

Queridas Crianças Diamante, vamos explicar a vocês como a separação do Grande Coração começou e vocês entenderão este processo de cura. No tempo da Lemuria, a Humanidade vivia em perfeita Harmonia com todas as Coisas, e como Um Coração. Mas, se percebeu que estas Crianças de Luz tinham o potencial para evoluir como uma consciência humana individual e ainda ser capaz de retornar a uma consciência do Um, e viver como Um dentro da consciência individual. E assim o “grande experimento” foi permitido como parte do plano divino. Foi decidido permitir a ilusão da separação para que a consciência individual pudesse ser desenvolvida, e depois, na hora certa, trazida de volta á harmonia a fim de que a Humanidade pudesse ser Co-Criadores Conscientes com o Espírito, e ainda Espírito ao mesmo tempo. As novas espécies de Anjos humanos que conheceriam o eu individual e ainda conheceriam o Eu Divino de uma maneira Consciente e Poderosa.

E assim a ilusão da separação foi permitida para fazer desenvolver estas habilidades. Meus Queridos, por favor, compreendam que esta foi uma escolha difícil que fizeram como um Coletivo, para permitir a si mesmos separarem-se da Unidade do Um, e explorar os reinos do esquecimento, escuridão e separação para que pudessem retornar ao Coração de Deus sabendo que nada, não importa o quão escuro, nada poderia separá-los do amor do grande Coração, e que sempre encontrariam seu caminho para casa, não importa o que acontecesse a vocês em sua Jornada.

Queridos, o processo aconteceu na época de Atlântida, quando vocês evoluíram o tanto quanto puderam com a Consciência que tinham, mas ainda temiam a encarnação em um corpo e ficarem “presos na armadilha” em um plano material sem acesso a Luz, e que seriam abandonados pela Fonte em sua Jornada. E assim, estes temores começaram a se manifestar em seu Coletivo. Os Corações da Humanidade perderam sua Pureza e Radiância quando a separação foi permitida.

Isto foi visto especialmente naqueles que guardam a energia para os imensos cristais que foram programados para conter a Essência Divina como energia para o Planeta e manter o Planeta em rota com sua Jornada em direção a Luz. Lentamente os grandes cristais perderem força e esmaeceram, e então quando eles não eram mais fortes o suficiente para manter a Terra em sua viagem, eles se quebraram. E as grades da Terra se quebraram, e o próprio Planeta se quebrou, e houve o caos e sofrimento e morte.

E à medida que a enorme civilização de Atlântida se quebrou e foi destruída, a sabedoria e luz que ainda estava lá foi “congelada” dentro do Akasha ou registros do Planeta, até a hora em que vocês poderiam estar prontos para recebê-la e abraçá-la de novo. E assim, para aqueles que ficaram, a separação correspondeu a sentimentos de trauma, culpa, desastre e sofrimento e abandono pelo Espírito.

E assim, Meus Queridos, vocês continuaram a interpretar os dramas de separação com sentimentos de escuridão e medo e raiva, tanto como indivíduos quanto como um Coletivo. Mas agora isso acabou. O experimento de separação terminou e vocês estão re-conectados ao Coração Cósmico. A ilusão esta se fragmentando e as pessoas estão despertando da longa noite de sofrimento.

Amados Trabalhadores da Luz, vocês são os lideres, vocês são os mostradores do caminho. Estejam despertos, estejam Conscientes, saibam que nunca estão separados do Coração de Deus.

E saibam que a Divina Luz Diamante novamente flui ao Planeta. O Amor esta contido não nos Cristais desta vez, mas no Coração da cada Alma Consciente e Desperta. A Grandiosa Grade do Coração que tem sido criada por vocês no Planeta esta conectada ao Coração do Planeta e esta movendo vocês todos em direção ao Coração de Todas as Coisas em Radiância e Verdade.

Queridos, sua separação acabou e estão novamente em um Planeta de Amor e Conexão. Está feito! Não fiquem no medo, não há nada a temer, apenas bênçãos a receber.

Meus Queridos, fluam com o Rio Diamante, deixem o amor do Coração Cósmico ser seu guia para o amor e bênçãos infinitas. Enquanto terminam com a ilusão da separação vocês também finalizam as ilusões de carência, sofrimento, dificuldades e abandono. Permitam-se serem apoiados e amados em todas as horas. Pois, na verdade, vocês nunca estão sozinhos.

AS ENERGIAS PARA MAIO DE 2009

A Lua Cheia cai no dia 10 de Maio. Esta é também a hora de Wesak e celebração da Iluminação de Buda e da radiância da Compaixão de Kwan Yin. Queridos, nesta poderosa Lua Cheia, por favor, celebrem a reconexão e a luz que entra. Nos meses que seguem este festival, a Luz do despertar ativará o Planeta e muitas almas despertarão pela torrente de Luz Diamante que será transmitida de Coração a Coração. Como Trabalhadores da Luz vocês serão chamados para manter a Luz e manter seu centro e transmitir essas poderosas e altas freqüências na Rede do Coração. Na Lua Cheia de Wesak, a Luz será transmitida de uma maneira excepcionalmente poderosa, enquanto cada coração iluminado e desperto se torna um transmissor para a Luz.

A Lua Nova cai no dia 25 de Maio, e esta em Gêmeos, o signo da Chama Gêmea. Mas agora, as Chamas Gêmeas evoluíram para os “Dançarinos Diamante”… Shiva e Shakti dançando pelo Cosmos na dança continua da Criação Cósmica. E aqui na Terra, esta Lua Nova permitirá que as sementes desta Consciência sejam entregues a todas as Chamas Gêmeas na Terra nesta hora, e todos que guardam a consciência da Chama Gêmea em seus corações.

Esta e com certeza uma época poderosa e estimulante para estarem vivos. Queridos, desejamos a vocês Alegria e Paz e Abundância em sua Jornada ao Coração da Luz!


* fonte original: www.starchildglobal.com (em inglês) e www.starchildglobal.com/portuguesa (em português)
© 2009-10 Celia Fenn e Starchild Global – Este trabalho é licenciado sob a Creative Commons License. Você está livre para copiar, distribuir, exibir e executar a obra, sob as seguintes condições: Você deve dar crédito ao autor, não poderá utilizar este procedimento para fins comerciais, e você não pode alterar, transformar ou basear-se neste trabalho. Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro para outros os termos da licença deste trabalho. Qualquer uma destas condições podem ser derrogadas se você obter permissão do detentor dos direitos autorais. Qualquer outra finalidade de utilização deve ser concedida autorização pelo autor.

* tradução: Silvia Tognato Magini (e-mail: silvia.tm@uol.com.br)


Maio/2009 – Lua Espectral da Serpente do Ano Tormenta Elétrica Azul

Permitida a reprodução em qualquer meio, desde que citada a fonte e mantidos integralmente todos os créditos.
Honre o Divino em você, honrando o Divino nos outros.

domingo, 10 de maio de 2009

EL CAMINO DEL MEDIO

Rahda Burnier





En la manifestación hay desarmonía. Es la situación casi constante entre varias personas, entre una persona y las circunstancias en las que se encuentra, etc. Pero la armonía es uno de los deberes que hemos de aprender para poder vivir correctamente. Esto significa no llegar a ninguna conclusión rápida y dura, algo que hemos de practicar para poder comprender las cosas. Normalmente acabamos emitiendo juicios respecto a varias cosas, pero hemos de llegar a conseguir no emitir ninguno. Tal vez tengamos un punto de vista determinado, pero al mismo tiempo deberíamos darnos cuenta de que ese punto de vista puede estar equivocado o, en muchos casos, muy limitado y por eso sólo tiene un valor temporal. Todos podemos descubrir, por nosotros mismos, si nuestro juicio es correcto o no, si hay que tomarlo más a la ligera o abandonarlo del todo.

La Voz del Silencio dice: “Después de haber llegado a la indiferencia hacia los objetos de la percepción, el discípulo tiene que descubrir el Raja de los sentidos, el productor del pensamiento; el que despierta la ilusión.” Lo que nos ocurre a este nivel más inferior de la manifestación, al nivel físico, es que no nos damos cuenta de que la opinión que tenemos de las cosas puede ser correcta sólo hasta cierto punto; podemos decir “no” a algo o parcialmente “no” a algo y “sí” a otra cosa, pero esa opinión puede ser errónea. ¿Seríamos capaces de mantener la mente en una actitud que no nos hiciera valorar nuestra opinión como algo definitivo? Hacemos más difíciles las experiencias que tenemos porque nos aferramos fuertemente a ellas y pensamos que está bien hacerlo. Actuar de acuerdo con lo correcto, o con lo que nos parece correcto en ese momento, sin aferrarnos demasiado, es difícil.

Pensemos un poco en todo esto. Es muy difícil actuar sin motivos debido al sentimiento del “yo”. Pero si no hay “yo” o si el “yo” no es fuerte, el motivo también será menos fuerte. Así pues, podemos hacer lo que consideramos correcto, pero creemos que es una respuesta final. Es como preguntar: ¿Estamos libres de atracciones y repulsiones, de afinidades y antipatías? Hay personas cuyas acciones parecen equivocadas y no nos gustan; creemos que no son bien intencionadas, pero ¡quien somos nosotros para juzgar! No necesitamos atribuir las acciones a la persona en cuestión, sino mirarlo de forma distinta. Esta es una de las lecciones que aprendemos del Nuevo Testamento. Jesucristo consideraba incluso a la gente más depravada, a los que no sabían qué hacer, como amigos suyos. Es una actitud que tendríamos que cultivar.

¿Podemos nosotros adoptar esa actitud benevolente hacia todo aquél que lo necesite? El sentido de la compasión, del afecto, de querer ayudar a una persona: estas cosas son el sello de aquella persona que está libre de motivaciones, de atracciones y de repulsiones. Sabe que hay un elemento divino en todas partes. Los objetos existen, los sentidos están vivos, la mente percibe, pero sin movimientos, sin trayectoria ni movimiento en ninguna parte; todo esto forma parte del yoga.

El yoga no nos dice que tengamos que sentir indiferencia por los objetos. Éstos siguen existiendo, los sentidos están vivos, la mente percibe, pero no hay movimiento. Viajar sin movimiento es una parte importante del aprendizaje, porque el movimiento viene del yo. Os podéis poner en la posición de cualquier persona sin desplazaros de un lugar a otro. Tal vez necesitemos meditar todo esto y aprender a conocer la naturaleza

del movimiento. El camino del medio nos lleva a un orden superior que nos posibilitará el vivir de forma diferente.

También se le llama el sendero del filo de la navaja, porque el filo es afilado hasta que aprendemos a hollarlo; entonces resulta fácil. En las escrituras cristianas se dice “angosta es la puerta y estrecho el camino”. Ese es el camino que tenemos que hollar. Parece difícil cuando lo miramos desde la personalidad, pero aparece la austeridad por sí sola cuando empezamos a hollar el sendero. Viene de forma natural, no como algo que se ha aprendido y practicado. Muchos de nosotros sufrimos de una auto-complacencia; vemos algo muy bonito y nos apetece conseguirlo. ¿Somos capaces de llevar una vida donde no exista ni la austeridad ni la auto-complacencia? Nos gusta comer una cosa determinada o nos apetece consumirla aun cuando no nos convenga. Indudablemente, debemos prestar atención al cuerpo para mantenerlo limpio y útil, pero si le prestamos demasiada atención, como hacen algunas personas, eso no es bueno.

Es a través de la observación como podemos llegar a un estado de equilibrio. La memoria puede hacer mucho daño a los seres humanos. ¿Puede la mente permanecer imperturbable? Ver que la mente funciona sólo cuando es necesario es hacerse consciente y conocer de verdad. En una carta, el Maestro le escribió a Sinnett: “Recuerda que tener un ansia desmesurada de expectativas no es solamente algo grave, sino peligroso. Cada movimiento y latido del corazón despierta las pasiones. Los afectos no tienen que encadenar a la persona que realmente quiere conocer.”

A veces hay personas que dicen que quieren conseguir este y aquel nivel en la vida espiritual, pero desearlo no tiene nada que ver con hacerlo. Es mejor no desear con demasiado apasionamiento o con demasiado interés los objetos que queremos conseguir. El deseo mismo podría ser un obstáculo para poder alcanzarlos. Consideremos por nosotros mismos cuál es el camino del medio, no desde un punto de vista sectario o budista, sino claramente de acuerdo con nuestro juicio actual. Una de las cosas que nos lo pone difícil es la presión que nos impone la sociedad, la familia y los amigos. Ellos creen que nosotros tenemos que actuar del mismo modo que ellos. ¿Somos capaces de permanecer libres internamente, sin estar ligados a una religión o a las circunstancias sociales en las que nos encontramos?





Ayuda a la Naturaleza y con ella trabaja, y la Naturaleza te considerará como uno de sus creadores y te prestará obediencia (H.P.B.)

Controle Emocional

Livro: Via Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco



Mantém o teu controle emocional em todas as situações.
Sistema nervoso alterado, vida em desalinho.

Se dificuldades ameaçarem o teu equilíbrio, utiliza-te da oração.
A prece é medicamento eficaz para todas as doenças da alma.


Livro: Via Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco



Mantém o teu controle emocional em todas as situações.
Sistema nervoso alterado, vida em desalinho.

Se dificuldades ameaçarem o teu equilíbrio, utiliza-te da oração.
A prece é medicamento eficaz para todas as doenças da alma.

Diante do Cristo

Livro: Vozes do Grande Além
Alexandre Melo Morais & Francisco Cândido Xavier

Com imensa alegria fomos visitados, na noite de 8 de dezembro de 1955, por novo mensageiro da Espiritualidade Superior. Esse mensageiro foi o Dr. Alexandre Melo Morais (Espírito) que, controlando as possibilidades mediúnicas, pronunciou a brilhante alocução que prazerosamente reproduzimos neste capítulo.

Diante do Cristo encontra-se o homem à frente da luz do mundo.

Antes dele, embora a ciência de Hermes, a filosofia de Sócrates e a religião de Buda, que lhe foram excelsos mensageiros, a vida no mundo era a absoluta dominação da conquista.

Tenebrosa noite envolvendo o sentimento, rios de sangue afogando a celebração...

Ei-lo, no entanto, que se manifesta no trono da humildade, convidando as Nações à glória da sabedoria e do amor..

Seu programa divino, a espelhar-se no Evangelho que lhe reúne as boas-novas da salvação, preconiza a fraternidade ao invés do egoísmo, a renúncia edificante em vez da posse inútil, o perdão em lugar da vingança, o trabalho com a supressão da inércia, a liberdade, com

o olvido da escravidão, e o auxílio à felicidade dos outros, como garantia da própria felicidade.

Defendendo-lhe o código de luz, de Tibério a Diocleciano, milhares e milhares de criaturas sofrem a flagelação e a morte no decurso de quase trezentos anos.

Além disso, desde a conversão de Constantino, em 312, até a morte de Isaac II, em 1204, do ocidente ao oriente todas as gerações de príncipes e guerreiros senhorearam a casta dos sacerdotes, oprimindo as lições do Senhor.

E desde a perseguição ordenada por Inocêncio III contra os albigenses, em 1209, até a Revolução Francesa, a casta dos sacerdotes, através de todos os processos da imposição inquisitorial, senhoreou as gerações de príncipes e guerreiros, deturpando os ensinamentos do Divino Enviado.

Durante quinze séculos sucessivos, os religiosos e os políticos, com justas exceções, empenharam-se ao dogmatismo e à violência, à crueldade e à devassidão, à vindita e ao banditismo coroado.

Eis, porém, que, na atualidade, com a evolução do Direito, acalentado ao sol dos princípios cristãos, culminando na extinção do cativeiro organizado, no seio de todos os povos cultos da Terra, temos no Espiritismo o Cristianismo renascente, concitando-nos, de novo, ao reinado do amor e da sabedoria.

Qual aconteceu ao próprio Evangelho, a Doutrina que o revive nasce sem guerras de sangue e lágrimas. . .

A fonte da Verdade e do Bem sulca o terreno moral do mundo, ao alcance de ignorantes e sábios, felizes e infelizes, justos e injustos.

Até ontem, à face da aventura política dominando tribunais e escolas, casernas e santuários, era de todo impraticável a experiência cristã na vida individual.

Hoje, entretanto, com o avanço da idéia religiosa que nos cabe preservar nobre e livre, pela dignificação e excelência de nossa conduta, conseguimos empreender o nosso reencontro com Jesus, elegendo-o Mestre incomparável de nossos destinos, podendo reverenciá-Lo cada dia em nosso próprio espírito, repetindo a antiga saudação dos primeiros seguidores da Boa-Nova – “Salve Cristo!” - não mais com o objetivo de empunhar, de imediato, a palma do martírio e da morte, mas, a fim de viver e servir com, o nosso Mestre e Senhor para a eternidade. .

O psiquismo dos lares e ambientes

O psiquismo do ambiente induzindo atitudes e emoções

Toda energia tem uma vibração. A identidade desta vibração é a freqüência em que ela vibra. Um ambiente apresenta, mesmo de forma invisível e sutil, uma freqüência característica.

As emoções, pensamentos e atitudes das pessoas que ali vivem se somam às vibrações características dos materiais de construção, móveis, utensílios, bem como a geobiologia do local.

A soma disso tudo gera um produto único, uma resultante. Sendo que o psiquismo é a influência de maior peso nessa soma.

O psiquismo local é uma energia invisível aos olhos físicos, mas totalmente ativa nos níveis mais sutis. Ele fica gravitando sobre as pessoas que ali vivem, estimulando-as a ter atitudes condizentes a essa vibração. Por isso é um forte indutor de comportamentos. Ele tem poder de fazer verter emoções e pensamentos específicos nas pessoas.

Esse é o segredo! Compreender o psiquismo local de cada ambiente e aprender a modificá-lo positivamente, tornando-o elevado. Assim, mesmo que um dia você chegue em casa, cansado, estressado, irritado, basta que você fique por algum tempo presente nessa atmosfera (que você já teve o cuidado de preparar), e ela o ajudará a mudar sua vibração, fazendo com que se sinta melhor, pois teve sua freqüência alterada, o que quer dizer, influenciada pelo próprio psiquismo.
Essa é a meta, (principalmente, em nossos lares) fazer com que os ambientes se tornem verdadeiras fontes de energia benéfica.

Já o psiquismo de dor, doença e depressão, quando instalados em um ambiente, vão produzir, mesmo nas pessoas mais saudáveis e felizes, vibrações (entenda como sensações) intensas de infelicidades e dores físicas.

A pergunta a ser feita é: Como está o psiquismo do seu lar ou trabalho? E do seu carro?

Isso é importante, porque o psiquismo é essa energia que gravita em todos os ambientes, mesmo que você não enxergue, ele está presente, ditando a freqüência vibratória do local. Cada lar, cada escritório de trabalho, cada prédio comercial, hospital, delegacia, penitenciária ou escola, têm seu psiquismo próprio, totalmente moldável, plástico.

Lembre-se, o psiquismo denso de um local pode fazer você agir de uma maneira a qual você não gostaria!

Seu lar no plano espiritual

Tudo que existe no plano físico tem um reflexo na dimensão espiritual. Assim como nosso corpo físico apresenta uma extensão espiritual, os ambientes também apresentam. Esses diferentes estados vibráteis estão interligados. Tudo que acontece no físico reflete no espiritual e vice-versa.

Fazendo uma analogia, podemos dizer que uma casa tem sua alma, que é uma estrutura espiritual, moldada com um fluido energético que formata uma definida construção espiritual.

O psiquismo local influencia diretamente essa forma espiritual. A casa espiritual é uma extensão do psiquismo local, porque como dissemos anteriormente, tudo está interligado.

Esse molde espiritual repete aproximadamente o mesmo formato da casa no plano físico, mas é o grande responsável pela aproximação ou distanciamento das energias das dimensões espirituais. Isso quer dizer, que se uma casa tiver seu molde espiritual condensado com um psiquismo elevado, "portas estarão abertas" para as bênçãos divinas. Caso o psiquismo for denso, nefasto, com moral deturpada, "portas estarão abertas" para dimensões também densas do plano espiritual. Nesse último caso, as conseqüências podem ser desastrosas.

Contudo, nossa missão é elevar ao máximo a qualidade do psiquismo de nossos lares, para que possam ser convidativos às forças sutis e angelicais. O plano espiritual utiliza nossas casas como portais de irradiação de energia. Se essas energias serão positivas ou negativas, cabe a nós escolher.
Existem muitos ambientes em que seus moldes espirituais estão repletos de dispositivos de obsessão, parasitas energéticos e refletores extra-físicos de energias densas. Sendo o agente causador principal a negligência às atitudes cristãs e atos falhos desprovidos de consciência espiritual.

Texto revisado por: Cris


por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br
Escritor autor de 3 livros. Criador da Fitoenergética, palestrante, mestre de Reiki, Karuna Reiki e Sechim(Cura Egípcia).É graduado em Química industrial e Black Belt em Seix Sigma É co-fundador do Portal Luz da Serra. www.luzdaserra.com.br
Nunca te amedrontes diante dos problemas que te apareçam...
Na maioria das circunstâncias, eles significam mudança e mudança pede adaptação à realidade para o bem de todos e mais acentuada felicidade para cada um, no nível em que cada um se coloque.
À frente de qualquer desafio, recordemos que todo problema é um convite da vida, em nome de Deus, para que venhamos a compreender mais amplamente, melhorar sempre e servir mais.



(Obra: Encontro Marcado - Chico Xavier/Emmanuel)

CORAÇÃO MATERNAL

Meimei

Mãe, que te recolhes no lar, atendendo à Divina Vontade, não fujas à renuncia que o mundo te reclama ao coração.

Recebeste no templo familiar o sublime mandato da vida.

Muitas vezes, ergueste cada manhã, com o suor do trabalho, e confiaste à noite, lendo a página branca das lagrimas que te emanam da alma ferida.

Quase sempre, a tua voz passa desprezada, com vazio rumor o alarido das discussões domestica, e as tuas mãos diligentes servem com sacrifício, sem que ninguém lhes assinale o cansaço...

Lá fora, os homens guerreiam, entre si, disputando a posse efêmera do ouro ou da fama, da evidencia ou da autoridade...Além, a mocidade , em muitas ocasiões,grita festivamente, buscando o mentiroso prazer do momento rápido...

Enquanto isso, medita e esperas, na solidão da prece,com que te elevas ao Alto, rogando a felicidade daqueles de quem te fizeste o gênio guardião.

Quando o santo sobe às eminências do altar, ninguém te vê nas amarguras da base, e quando o herói passa, na rua, coroado de louros, ninguém se lembra de ti, na retaguarda de aflição.

Deste tudo e tudo ofereceste, entretanto, raros se recordam de que teus olhos jazem nevoados de pranto e de que padeces angustiosa fome de compreensão e carinho.

No entanto, continuas amando e ajudando, perdoando e servindo...

Se a ingratidão te relega à sombra na Terra, o Criador de tua milagrosa abnegação vela por ti dos Céus, através do olhar cintilante de milhões de estrelas.

Lembra-te de que Deus a fonte de todo o amor e de toda a sabedoria, é também o Grande Anônimo e o Grande Esquecido entre as criaturas.

Tudo passa no mundo...

ajuda e espera sempre.

Dia virá em que o Senhor, convertendo os braços da cruz de teus padecimentos em grandes asas de luz, transformará tua alma em astro divino e iluminar para sempre a rota daqueles que te propuseste socorrer.

(Meimei, do livro “Cartas do Coração” – Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)



Realização:
Instituto André Luiz
http://www.institutoandreluiz.org
http://www.institutoandreluiz.com.br

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Convite ao trabalho

Na hora do desespero, exclamas: "é demais!"

Acoimado pelo sofrimento, descarregas:
"Não suporto mais."

Vitimado pela incompreensão, gritas:
"Ninguém me compreende."

Dominado pelo cansaço, proferes: "Irei
parar por aqui."

Sob o açodar do desânimo, afirmas:
"Faltam-me forças."

Malsinado pela ingratidão, desabafas:
"Nunca mais."

Ante as injunções da época, explicas:
"Não serei eu a sacrificar-me. "

Há outras expressões constantes, que
atestam os momentos infelizes, em que,
não raro, cristãos e espíritas lúcidos
saturados das relações habituais e dos
contínuos insucessos desta ou daquela
natureza, permitem revelar o estado de
ânimo, gerando desalinho interior e
fomentando o desequilíbrio nos demais
companheiros, que deles esperam a lição
da segurança e da harmonia, em qualquer
circunstância das atividades evolutivas
nas quais te encontras empenhado.

Mister retificar a conceituação, quando
clarificado pelo Evangelho de Jesus Cristo.
Consubstanciá -lo nos atos diários é tarefa
inadiável, que não se pode procrastinar.

O trabalho é sempre veículo de renovação,
processo dignificante, em cujo exercício o
homem se eleva, elevando a humanidade com ele.

Sejam quais forem as tuas possibilidades
sociais ou econômicas, trabalha!

Se necessitas armazenar moedas, com finalidade
previdenciária, trabalha sem desânimo.

Se projetas a aquisição honrosa da paz e do
pão, trabalha com proficiência.

Se és independente, trabalha pelo bem comum,
convertendo a hora da ociosidade em bênção
para os outros.

Trabalhando, estarás menos vulnerável à
agressão dos males ou à leviandade dos maus.
O trabalho é mensagem de vida, colocada na
direção da criatura para construir a
felicidade que todos perseguimos.

Recorda o apelo do Mestre: "Trabalhai não
pela comida que perece, mas pela comida que
permanece para a vida eterna, a qual o Filho
do Homem vos dará", e não desfaleças, porque
o trabalho contínuo e nobre falará pelos
teus pensamentos e palavras em atos que te
seguirão até além das fronteiras da vida
orgânica.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Convites da Vida]
[Editora LEAL]

terça-feira, 5 de maio de 2009

Indulgência Permanente

Escasseia, cada vez mais, no
comportamento humano, a indulgência.

Relevante para o êxito da criatura em
si mesma e em relação ao próximo,
o pragmatismo negativo dos interesses
imediatos vem, a pouco e pouco,
desacreditando- a, deixando-a à margem.

Sem a indulgência no lar, diante das
atitudes infelizes dos familiares
ou em referência aos seus equívocos,
instala-se a malquerença; na oficina de
atividades comerciais, produz a
desconfiança; no trato social propicia o
desconforto moral e responde pelo
competição destrutiva.. .

Tentando substituí-la, as criaturas
imprevidentes colocam nos lábios a
mordacidade no trato com o semelhante, a
falsa superioridade, a ofensa freqüente,
a hipocrisia em arremedos de tolerância.

A indulgência para com as faltas alheias
é perfeita compreensão da própria fragilidade,
a refletir-se no erro de outrem, entendendo
que todos necessitam de oportunidade para
recuperar-se, e facultando-a sem assumir rígido
comportamento de censor ou injustificável
postura de benfeitor.

A indulgência é um sentimento de humanidade
que vige em todas as pessoas, aguardando
desdobramento e vitalidade que somente o
esforço de cada qual logra realizar.

É calma e natural, fraterna e gentil,
brotando como linfa cristalina alcance do
sedento.

Generosa, não guarda qualquer ressentimento,
olvidando as ofensas a benefício do próprio
agressor.

A indulgência é um ato de amor que se
expande e de caridade que se realiza.

Mede-se a conquista moral de um homem pelo
grau de indulgência que possui em relação aos
limites e erros alheios.

Ninguém que jornadeie, no mundo, sem errar
e que, por sua vez, não necessite da
indulgência daqueles a quem magoa ou contra
os quais se levanta.

A indulgência pacifica o infrator, auxiliando-
o a crescer em espírito e abre áreas de
simpatia naquele que a proporciona.

Virtude do sentimento, a indulgência revela
sabedoria da razão

Agredido pela ignorância do poviléu, ou pela
astúcia farisaica, ou pela covardia dos amigos,
ou pela pusilanimidade de Pilatos, Jesus foi
indulgente para com todos, não obstante jamais
houvesse recebido ou necessitasse da
indulgência de quem quer que fosse.

Lecionando o amor, toda a Sua vida é um
hino à indulgência e uma oportunidade de
redenção ao equivocado.

Sê, pois, tu também, indulgente em relação
ao teu próximo, quão necessitado te encontras
da indulgência dos outros assim como da Vida.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Viver e Amar]
[Editora LEAL]

O Pi e o Phi

Todos nós já ouvimos falar em número PI.
É o irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão constante entre o perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro (equivale a 3.14159265358979323 8462643383279502 884197169399375. .. e é conhecido "vulgarmente" como 3,1416 ).

Não confundir com o número Phi que corresponde a 1,618.

O número Phi (letra grega que se pronuncia "fi") apesar de não ser tão conhecido, tem um significado muito mais interessante.

Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal.

Os gregos criaram então o rectângulo de ouro. Era um rectângulo, do qual havia-se proporções... do lado maior dividido pelo lado menor e a partir dessa proporção tudo era construído.

Assim eles fizeram o Pathernon... a proporção do rectângulo que forma a face central e lateral. A profundidade dividida pelo comprimento ou altura, tudo seguia uma proporção ideal de1,618.

Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides cada pedra era 1,618 menor do que a pedra de baixo, a de baixo era 1,618 maior que a de cima, que era 1,618 maior que a da 3a fileira e assim por diante.

Bom, durante milénios, a arquitectura clássica grega prevaleceu O rectângulo de ouro era padrão, mas depois de muito tempo veio a construção gótica com formas arredondadas que não utilizavam rectângulo de ouro grego.

Mas em 1200... Leonardo Fibonacci um matemático que estudava o crescimento das populações de coelhos criou aquela que é provavelmente a mais famosa sequência matemática, a Série de Fibonacci. A partir de 2 coelhos, Fibonacci foi contando como eles aumentavam a partir da reprodução de várias gerações e chegou a uma sequência onde um número é igual a soma dos dois números anteriores: 1 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89... (1, 1+1=2, 2+1=3, 3+2=5, 5+3=8, 8+5=13, 13+8=21, 21+13=34 e assim por diante)

Aí entra a 1ª "coincidência" ; proporção de crescimento média da série é... 1,618.

Os números variam, um pouco acima às vezes, um pouco abaixo, mas a média é 1,618, exactamente a proporção das pirâmides do Egipto e do rectângulo de ouro dos gregos.

Então, essa descoberta de Fibonacci abriu uma nova ideia de tal proporção que os cientistas começaram a estudar a natureza em termos matemáticos e começaram a descobrir coisas fantásticas.

-A proporção de abelhas fêmeas em comparação com abelhas machos numa colmeia é de 1,618;

-A proporção que aumenta o tamanho das espirais de um caracol é de 1,618;

-A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de um girassol é de 1,618;

A proporção em que se diminuem as folhas de uma árvore a medida que subimos de altura é de 1,618;

-E não só na Terra se encontra tal proporção.

Nas galáxias as estrelas se distribuem em torno de um astro principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618 também por isso, o número Phi ficou conhecido como A DIVINA PROPORÇÃO.

Porque os historiadores descrevem que foi a beleza perfeita que Deus teria escolhido para fazer o mundo?

Bom, por volta 1500 com a vinda do Renascentismo à cultura clássica voltou à moda... Michelangelo e, principalmente, Leonardo da Vinci, grandes amantes da cultura pagã, colocaram esta proporção natural em suas obras.

Mas Da Vinci foi ainda mais longe; ele, como cientista, pegava cadáveres para medir a proporção do seu corpo e descobriu que nenhuma outra coisa obedece tanto a DIVINA PROPORÇÃO do que o corpo humano... obra prima de Deus.

Por exemplo:
- Meça sua altura e depois divida pela altura do seu umbigo até o chão; O resultado é 1,618.
- Meça seu braço inteiro e depois divida pelo tamanho do seu cotovelo até o dedo; O resultado é 1,618.
- Meça seus dedos, ele inteiro dividido pela dobra central até a ponta ou da dobra central até a ponta dividido pela segunda dobra. O resultado é 1,618;
-Meça sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu joelho até o chão. O resultado é 1,618;
-A altura do seu crânio dividido pelo tamanho da sua mandíbula até o alto da cabeça. O resultado 1,618;
- Da sua cintura até a cabeça e depois só o tórax. O resultado é 1,618;

(Considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são objectos acurados de medição).

Tudo, cada osso do corpo humano é regido pela Divina Proporção.

Seria Deus, usando seu conceito maior de beleza em sua maior criação feita a sua imagem e semelhança?

Coelhos, abelhas, caramujos, constelações, girassóis, árvores, arte e o homem;

São coisas teoricamente diferentes, todas ligadas numa proporção em comum.

Então até hoje essa é considerada a mais perfeita das proporções.

Meça seu cartão de crédito, largura / altura, seu livro, seu jornal, uma foto revelada.

(Lembre-se: considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são objectos acurados de medição).

Encontramos ainda o número Phi nas famosas sinfonias como a 9ª de Beethoven e em outras diversas obras.

Então, isso tudo seria uma coincidência? ...ou seria o conceito de Unidade com todas as coisas sendo cada vez mais esclarecido para nós?

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Postado por Felipe Argüello no Felipe Argüello em 5/05/2009 07:41:00 PM