segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

CIÚME E OBSESSÃO

O ciúme, assim como o ódio, são sentimentos que se auto-alimentam. Essa auto-alimentação se faz por intermédio dos pensamentos – formas. O ciumento lança suas dúvidas sobre o objeto amado, do qual ele se julga proprietário, e passa a idealizar situações que corroborem suas suspeitas. Ele plasma mentalmente situações em que o objeto amado o trai, zomba e escarnece dele, alimentando um ódio mesclado com um amor doentio.

Paira pelo mundo aglomerado de sentimentos das mais variadas espécies, de amor, ódio, vingança, rapinagens e toda a gama de sentimentos produzida pelo homem encarnado e desencarnado. Essas formas são alimentadas pelos pensamentos –formas. O ciumento ao desenvolver os pensamentos – formas cria um canal com essas energias. Essas energias também estão conectadas aos desencarnados que se alimentam delas dando vazão ao seu mundo ilusório de sofrimento, onde se faz presente uma forte dose de masoquismo e insegurança. Essa energia ao ser alimentada pelos pensamentos – formas, as repassa aos desencarnados abrindo um canal entres esses e o encarnado emissor da energia. O desencarnado se dirige ao encarnado acoplando-se a ele agora na qualidade de obsessor. O obsessor se alimenta das energias negativas e essas dos pensamentos – formas. O encarnado passa, então, a contar com um suplemento mais eficaz para alimentar seu ciúme.

Isso nos mostra um quadro em que o encarnado, acometido pelo ciúme cria os pensamentos – formas que vão alimentar as energias semelhantes e essas ligam ao encarnado o obsessor que viceja junto delas; o obsessor se dirige a fonte emissora e passa a interagir com ela. A vítima não é apenas o bsidiado mas, também ou principalmente o bjeto do seu ciúme. Esse arca com toda a gama dessa revolta, às vezes, completamente inocente (pelo menos no campo da matéria).

Não é raro, esse quadro acabar se desembocando numa separação ou mesmo no homicídio. O obsessor é um espírito que sofreu essas dores quando encarnado e ainda as sofre como desencarnado. A atitude que ele irá impingir à sua vítima é a titude que adotou quando enfrentou o mesmo quadro; se ele terminou por matar sua vítima, ele instigará o seu pupilo na mesma direção. Para o obsessor, o objeto do obsidiado é o seu objeto, ele o vê como se fosse o seu objeto quando encarnado.

Nenhum comentário: