segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A CURA PELO AMOR






Interessa-te pelo teu doente. Prova-lhe que o ama, dedicando-lhe atenção, zelo e carinho. Transmite-lhe, pelos gestos e atitudes, tuas lições de serenidade, paciência e confiança em Deus. Dá-lhe o exemplo da fé viva e mostra-lhe que a resignação é anestésico para a dor e que o amor vale por todos os remédios.

Não há males que o amor não cure. Um simples copo d’agua dado com amor é tônus incomparável no refazimento do ânimo. Os medicamentos curam pelos elementos químicos contidos na sua composição. O amor cura a alma por seus compostos divinos constituídos dos sentimentos de solidariedade.

Uma injeção de amor pode salvar muitas vidas pelo seu efeito multiplicador. Numa casa em que todos se amam, a doença não faz morada, porque há um estoque de amor disponível nos corações! O doente amado não se expõe aos tóxicos do desespero. Mas o doente que ama é mais resistente ainda às investidas dos vírus do pessimismo. Ele é o próprio amor agindo na intimidade do enfermo, anulando todo o poderio das infecções do desânimo e predispondo-o à assimilação dos agentes da cura – a vontade, a fé e a esperança!

Se tens um doente à tua volta, irradia sobre ele a energia do amor. O amor é a poderosa tomada que liga o homem a Deus, que opera todas as curas. Não cura todas as doenças porque nem todos os doentes desejam a cura e há os que a desejam, mas nada fazem por merecê-la. Mas é Deus que manipula todas as substâncias geradoras do amor. É do amor divino que se extrai o amor inoculado nos corações dos homens.

Por isso, quando doamos do nosso amor, estamos doando, na verdade, porções do amor divino, doses das energias de Deus, em favor da saúde do próximo. E quando a alma está saudável, o seu estado se reflete sobre o corpo, operando as defesas do organismo. Se a alma adoece, si as potências inabaláveis do amor poderão rearmonizá-la com a saúde que verte de Deus.

Cuida do teu doente com amor. Não lhe dês a entender jamais que lhe assiste por obrigação, mas por amor; pelo amor renúncia que é capaz de curar os males sem cura. Uma palavra de amor é injeção que envivece. “Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa”, ordenou Jesus ao paralítico de Cafarnaum. (Marcus 2,11). É que o amor é um concentrado de virtudes celestes que transformam o homem, curando-o dos males sem conta. É “alimento das almas”, como aprende André Luiz em Nosso Lar. (Cap. 18).

Com as bênçãos de Jesus, Nosso Senhor e Mestre.


Joana

Pereira, Wanderley. Ditado pelo Espírito Joana.

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