quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Herdeiro de DEUS









Considerando-se a tua ascendência divina, já te destes conta de que és herdeiro de Deus?

Ele criou o Universo e a vida, enriqueceu a Sua Obra de sabedoria e beleza, colocando-te, por amor, como parte integrante dessas maravilhas e facultando-te fruí-las todas.

Por direito natural possuis tudo que é dEle, bastando somente que desenvolvas os dons em ti latentes, a fim de que possas desfrutar de toda essa opulência e grandeza.

Amado por Deus, és também herdeiro das idéias sublimes, que te proporcionam conquistar espaços, penetrar o mecanismo da vida e decifrar os enigmas desafiadores que te aguardam.

O teu dever é fazeres-te receptivo ao pensamento divino em tudo e em todos presente, de modo a captá-lo e pô-lo em ação à medida que o conquistes.

Dispões de todos os bens e poderes, que estão ao teu alcance. Todavia, são importantes, senão imprescindíveis para lográ-los, a confiança e a fé, bem como o esforço para desdobrares as capacidades adormecidas em ti, mediante as quais saberás usar esses tesouros com edificação e integridade.

Tudo que te falte, não é valioso, porquanto o essencial à vida é a sabedoria para conduzi-la, a fim de conseguires, não apenas coisas, senão lograres a plenitude e a abundância que o teu direito de herdeiro põe à tua disposição.

Se permaneces na infância espiritual não podes usufruir, por não saberes utilizar, de todos os bens; todavia, se adquires a maioridade, irás utilizando-te e felicitando-te com todos os tesouros da Criação, como filho de Deus, portanto, Seu herdeiro ditoso.


Joanna de Angelis

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Se tiveres paciência

Livro: Nós
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Se tiveres paciência, serás o sustentáculo do instituto doméstico, evitando conflitos e contendas entre aqueles que mais amas.

Se tiveres paciência, auxiliarás ao colega de trabalho na inexperiência que demonstre, amparando-lhe o espírito contra a inquietação do desemprego e angariando um amigo para o dia de tuas necessidades.

Se tiveres paciência com os amigos de teu grupo social, conseguirás vaciná-los contra o delírio da discórdia e contra o frio do desânimo.

Se tiveres paciência com o teu próprio corpo, abstendo-te dos desmandos da cólera e das extravagâncias da alimentação, resguardarás a própria saúde.

Se tiveres paciência, saberás cultivar a tolerância e a cortesia, nas vias públicas, sobrepondo-te, quase sempre, aos assaltos da delinqüência.

Se tiveres paciência, a paz em ti se te fará clima da esperança e do otimismo, que te sustentarão nos caminhos do Bem.
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NA SEMENTEIRA DE CADA DIA:

Observa o mundo ao redor de teus passos e perceberás, na desigualdade das situações, a Justiça Divina a expressar-se com a perfeição da sabedoria e do amor.



Lembra-te de que tudo nas horas de hoje decorre das criações do dia de ontem, tanto quanto a nossa conduta presente traçar-nos-á o amanhã infalível.



Tudo nasce e renasce, em função do aprimoramento que nos cabe atingir.



O usurário do pretérito, que subtraiu a bênção do ouro à circulação do progresso, agora é o mendigo esmolando a graça do pão.



O artista que ontem abusou da inteligência situando-a a serviço da imoralidade e do crime, passa hoje entre aqueles que lhe foram vítimas da insânia intelectual, na feição do demente necessitado de proteção e carinho.



A mulher que antigamente mobilizou a própria beleza, na exploração da crueldade e do vício, caminha na atualidade entre a angústia e a aflição da debilidade orgânica, em vigorosa luta contra o abatimento e a enfermidade.



O tirano das consciências que outrora movimentou a política e a autoridade na escravidão dos semelhantes para extorquir-lhes o sangue e o suor, transita agora na Terra, no corpo disforme dos mutilados que beijam o pó da terra, por muitos e muitos anos, a fim de compreender que só a humildade e o amor são bastante sábios para conferir-nos a luz da verdadeira felicidade.



Cada criatura constrói na própria mente e no próprio coração o paraíso que a erguerá a nível sublime da perfeita alegria, ou o inferno que a rebaixará aos mais escuros antros do sofrimento.

Emmanuel

extraída do livro "Alvorada do Reino" - Francisco C. Xavier

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