segunda-feira, 17 de setembro de 2007

INFLUÊNCIA OCULTA




Há tempos as pessoas vêm fugindo de assumir a responsabilidade sobre suas
vidas, de encarar a realidade e o pior, culpando os outros pelos seus
desencontros e suas decepções. Um dos bodes expiatórios mais populares são os
espíritos. Coitado deles!
São responsabilizados por tudo; da dor nas costas à queda de cabelos, é mole?
Mas é verdade gente! Ninguém quer encarar a realidade de que são elas próprias
que constroem o próprio destino.
A espiritualidade não nos deixa duvidas, as influencias espirituais são regidas
pela lei de sintonia e afinidade, que somos nós, com as nossas atitudes mentais
e comportamentais que atraímos os espíritos evoluídos ou atrasados para junto de
nós, e que como tudo na vida, isso tem conseqüências e as quais não poderemos
fugir. Pois como diz o espírito de Joana de Angelis, no seu livro "Plenitude"
somente há obsessão e sofrimento, por que se elegem os comportamentos doentios
em detrimentos daqueles outros positivos.
Não são eles que trazem os vícios e as paixões, mas somos nós que, com nossos
vícios e paixões atrairmos as companhias espirituais desequilibradas.
Termos livre-arbítrio e ninguém, seja espírito encarnado ou desencarnado,
conseguirá nos influenciar a fazermos uma coisa a qual não queiramos. Culpar os
espíritos pelas nossas falhas é fugirmos de encarar a realidade e a necessidade
de dirigirmos a nossa própria existência.
"Você sempre continuará sendo o que você faça de você" A influencia espiritual
existe e existirá de acordo com o que voce é, e não determinando o que voce
será. Portanto, não culpe os espíritos pelo seu desequilíbrio que, na maioria
das vezes, eles são meros coadjuvantes e voce a estrela principal, pois é voce
quem escolhe as atitudes e quem desencadeia os fatos.
Reflita antes de culpar os espíritos, porque se voce for investigar a origem e
a causa das obsessões as encontrará em voce mesmo. É você quem abre a fresta e
dá espaço a influência negativa ou quem eleva os pensamentos e sintoniza com a
espiritualidade maior, agindo sempre da melhor maneira possível. É hora de
mudarmos a postura e entendermos as verdades básicas da vida. "Você está onde
você se põe". Só quando assumirmos o compromisso de cuidarmos de nós mesmos é
que conseguiremos viver a felicidade que tanto sonhamos.
Felicidade que não é privilégio nem dádiva.
Felicidade é conquista de quem escolheu ser feliz. Escolha ser feliz, se
desfaça do lixo mental acumulado na mente; reveja o comportamento, postura,
ações, atitudes. A natureza na dá saltos.


Extraído da Revista Cristã de Espiritismo.

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UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA - Joana de Ângelis
Nestes tormentosos dias, em que as Instituições nobres, tais como o lar, a família, o matrimônio e outras, são consideradas decadentes pela alucinação que medra nos mais diversos segmentos da sociedade terrestre, torna-se tão urgente quão inadiável um esforço generalizado para serem restaurados os valores ético-morais, culturais e espirituais da Humanidade, que têm sofrido acirrados combates de extermínio.
O homem da tecnologia e da biônica, da cibernética e da física quântica, da engenharia genética e da biologia molecular, ensoberbecido pelas conquistas da inteligência derrapa, lamentavelmente, nos tormentos psicológicos característicos da perda da direção de si mesmo e dos objetivos essenciais da vida.
Fascinado pelas conquistas de fora, não se dá conta dos prejuízos internos que o consomem, por falta de estrutura emocional para suportar as pressões desencadeadas pelo fatores degenerativos por ele próprio gerados.
Nestes dias, há glórias do intelecto e aberrações do sentimento, aguardando orientação.
O Espiritismo chega, no momento próprio, para convidá-lo a uma revisão de conceitos, bem como a um aprofundamento consciente e sério da realidade de si mesmo, na condição de ser imortal que é, ao invés de apenas factótum orgânico, que ruma sem destino, perdido na própria incúria.
Preocupado, em seu tempo, com as futuras sociedades, esta que estamos experienciando, assim como aquela que logo mais surgirá, o insigne Codificador da Doutrina Espírita, considerando a problemática da velhice, no que diz respeito ao trabalho e ao repouso, considerou, com propriedade, que ..`.Há um elemento, que se não acostuma fazer pesar na balança, e sem a qual a ciência econômica não passa de simples teoria. Esse elemento é a EDUCAÇÃO, não a educação intelectual, mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros, e sim à que consiste na ARTE DE FORMAR OS CARACTERES, à que INCUTE HÁBITOS, porquanto a EDUCAÇÃO É O CONJUNTO DOS HÁBITOS ADQUIRIDOS...
Mais adiante, prosseguindo com as suas reflexões profundas, comentou o nobre educador: A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar. Esse ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da segurança de todos (*)
Tendo em vista o pensamento do eminente mestre de Lyon, saudamos neste livro " Um Desafio Chamado Família", uma proposta séria e oportuna para a construção da família dignificada pelo exemplo e pelo reto cumprimento dos deveres que devem viger entre pais e filhos, cônjuges ou parceiros, e todos aqueles que constituem o conjunto doméstico.
Temos certeza que, aqueles que lerem a presente Obra com interesse, desejosos de contribuir com algo nobre e elevado em favor da sociedade futura, rica de paz e de progresso legítimo, encontrarão as respostas aos inúmeros quesitos que permanecem desafiadores, aguardando solução.

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