quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O PODER DA DETERMINAÇÃO





O garoto era o encarregado de chegar mais cedo, todos os dias, e acender o carvão no antiquado fogão, a fim de aquecer a sala antes
da chegada da professora e dos colegas.
Era uma escola rural e todos os dias, o menino atendia à sua obrigação.


Certa manhã, quando chegaram à professora e os meninos, a escola estava em chamas. O garoto foi retirado, inconsciente do prédio. Mais morto do que vivo.
Toda a parte inferior de seu corpo estava tomada por queimaduras sérias.
De sua cama, pôde ouvir o médico dizendo para sua mãe que ele não tinha chances de viver.


Segundo o médico, morrer seria uma bênção para o pequeno, pois o fogo
tinha arrasado toda a parte inferior do seu corpo.Mas o corajoso menino decidiu que iria viver. Tanto lutou que sobreviveu.Então, outra vez, ele ouviu o mesmo médico dizendo para sua mãe que ele
estava condenado a viver como um inválido.


Seus membros inferiores estavam inutilizados.
De novo, o garoto tomou uma decisão: ele voltaria a andar, não importa o que custasse.
Infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha controle motor. As suas pernas finas estavam ali penduradas, mas inúteis.Quando recebeu alta do hospital, sua mãe o levou para casa.


Todos os dias massageava as suas pernas. Mas ele não sentia nada.
Nem sensação, nem controle, nada. Contudo, não desistia. Ele queria voltar a andar.
Certo dia, a mãe o colocou na cadeira de rodas, e o levou para o quintal, para tomar sol.
Ele ficou ali, olhando a cerca, a poucos metros.



Então, se jogou no chão e se arrastou pela grama, até a cerca.Com esforço imenso agarrou-se à cerca e se levantou.
Começou a se arrastar, estaca após estaca, ao redor do quintal. Estava decidido a andar.
Fez isso em todos os outros dias, até ter aplainado um caminho junto à cerca. Ele queria andar. E andaria. Daria vida outra vez àquelas pernas.



Por fim, depois de massagens diárias e muita determinação, ele conseguiu a habilidade de ficar de pé, depois dar uns passos, embora vacilantes.
Finalmente, caminhar. Depois, correr.
Começou andando até a escola. Depois, decidiu que chegaria correndo.
Pelo simples prazer de correr.
Muitos anos depois, na faculdade, ele entrou para a equipe de atletismo.



Mais tarde, esse jovem que ninguém esperava que sobrevivesse, que diziam jamais voltaria a andar, muito menos correr, bateu o recorde
mundial de velocidade em uma corrida de uma milha, no Madison Square Garden.


Seu nome Glenn Cunningham.
Determinação tem a ver com vontade.
E vontade acionada é certeza de objetivo alcançado.Para isso, no entanto, se fazem necessários alguns fatores como o real
desejo de querer, a persistência na execução do programa que seja
estabelecido e o objetivo a alcançar.
Desta forma, se seu objetivo é nobre, persiga-o sem cansaço, guardando
a certeza de que o haverá de atingir, em algum momento.



Importante:

esqueça frases como não posso.
Ou não tenho grande força de vontade quanto gostaria.
Trata-se de querer, trabalhar pela conquista, perseverando até o fim.



Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. 4 do livro
O despertar do espírito, do Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo pereira franco, ed. Leal.

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