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sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Oração do Dia - CARIDADE E VIOLÊNCIA
Queixo-me, Senhor, da violência que me cerca, e nem percebo que, muitas vezes, sou eu quem a provoca através de atitudes afoitas e palavras impensadas...
Sempre que esqueço do dever da caridade para comigo e com os outros, torno-me também violento, a perturbar o ambiente em torno e levando adiante vibrações negativas que açoitarão os outros quais pequeninos mas desagradáveis choques magnéticos, induzindo-os, por sua vez, igualmente, à irritação e ao nervosismo...
Sempre que levanto a voz, enfadado,
- alguém esquece igualmente os bons modos.
Sempre que desconsidero uma opinião ou conselho,
- alguém deixa de respeitar ou ajudar-me.
Sempre que desprezo um irmão em dificuldade,
- alguém passa a diminuir-me também.
Sempre que desrespeito normas e regulamentos,
- alguém sente-se à vontade para desrespeitá-las comigo.
Sempre que olvido que vivemos em interdependência,
- alguém fará isso igualmente.
É impossível, meu Deus, desejar a paz se a caridade não for leme e bússula para a jornada...
Para todos os atos menos fraternos, posso antepô-la como elixir seguro, e que me garantirá a saúde do espírito, esteja eu aonde estiver...
Posso pouco, mas se começar hoje a diminuir o mal, não aquele que impera no mundo, mas o mal que ainda viceja em mim, começarei a melhorá-lo de forma segura e irresistível, ganhando adeptos e simpatizantes a cada novo dia, e contribuindo para que a paz se dilate na Terra.
Se eu não me irritar tanto, se não gritar, se doar mais que exigir, se sorrir com espontaneidade, se criticar menos e auxiliar mais, se não zombar, não desmerecer, não julgar e não odiar, então já estarei contribuindo para que, ao menos hoje, a vida seja melhor...
Se eu deixar de queixar-me, valorizando o meu imenso potencial para obras úteis, terei feito muito em favor da harmonia e do equilíbrio social.
Se eu gostar de mim com menos ego e mais maturidade, me transformarei na pessoa ideal para estender auxílio e consolação ao mundo, em nome do Bem Maior que auxilia e consola, ininterruptamente...
Se eu me amar sem paixão, mas com consciência, terei tempo para perceber que meu próximo também merece e aguarda semelhante amor, para viver com mais alegria e confiança...
Se eu pacificar ao invés de induzir, se ignorar ao invés de propalar, se eu calar qualquer notícia menos digna, se eu barrar maledicências e ignorar a inquietação, terei feito muito para que a violência se mantenha ao largo e para que a paz seja a tônica a reger meu tempo, de forma harmônica e integral.
Senhor, ensinastes um dia o amor em sua mais bela forma, legando-nos valioso roteiro para um futuro pleno e feliz...
Que este amor seja a descoberta que me cabe, ao menos hoje, e que, convertida em mais pura caridade, para com o meu próximo e para comigo mesmo, seja força luminosa a desarmar o mal, em qualquer manifestação.
Que eu não contribua para a propagação de lágrimas e aflições, em circunstância alguma, recordando-me sempre que, para o meu e o alheio bem, a caridade tudo deve "sofrer, crer, esperar e suportar!..."
Assim seja!
André Luiz, Instituto André Luiz, 27.06.2003*
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