A mágoa é uma mancha na consciência que nos impede de crescer para onde queremos, pois ela aponta para um evento passado. É o não esquecimento da atitude de alguém a quem outorgamos inconscientemente a responsabilidade sobre nosso destino.
É o ressentimento que se tem de alguém por se considerar ofendido pela pessoa.
Sentir-se magoado, e não procurar resolver a situação com o outro, é adiar a possibilidade de avançar na vida. Só cresce e se liberta de seu passado quem compreende e perdoa o outro, esquecendo a mágoa sem humilhá-lo. Só cresce e é feliz quem sabe perdoar.
O remédio para a mágoa é a compreensão da atitude do outro considerando que também seria capaz de cometer o mesmo equívoco. Essa compreensão é o primeiro passo para o
perdão. Perdoar e esquecer o equívoco do outro só é possível quando se percebe que o erro cometido só prejudica a seu agente.
Permitir-se abrigar a mágoa na consciência, ou mesmo deixá-la livre no inconsciente, são formas de não olhar para a própria sombra, e de ampliar o complexo de superioridade.
Não olhamos para a própria sombra quando preferimos manter o sentimento de mágoa sem nos perguntar o que em nossa personalidade foi atingido e que necessita ser trabalhado. Por detrás da mágoa há o sentimento de orgulho ferido. A instalação desse sentimento permite a sedimentação da raiva e do desejo de desforra, que, muitas vezes, atinge pessoas que em nada contribuíram para o problema que gerou a mágoa. O sentimento de raiva aumenta o nosso desejo inconsciente de ser melhor do que somos, pois ele alimenta o ego em sua inflação. Devemos aprender a separar a pessoa de sua própria atitude; a atitude é o momento, a pessoa contém um conjunto de emoções, idéias e experiências, as quais extrapolam o momento.
O caminho para a dissolução da mágoa é o diálogo maduro com o outro sem o desejo do reconhecimento obrigatório de seu equívoco. Deve-se considerar que, às vezes, não houve a intencionalidade, ou as circunstâncias em que se deram os fatos não permitiam outra forma de atuação por parte da pessoa, além da possibilidade de, nós próprios, darmos uma dimensão superlativa a algo que pode não ter ocorrido. Muitas mágoas que guardamos se transformam em núcleos psíquicos de difícil erradicação e que contribuem para petrificar nossa maneira de ser no mundo. Quanto mais deixamos de resolver nossas mágoas, elas se acumulam vida após vida, tornando-nos pessoas anti-sociais e superficiais. O espírito acumula a cada encarnação os aspectos da personalidade experimentados nas anteriores, pois ninguém se liberta de si mesmo sem um trabalho efetivo de transformação.
Sair da mágoa, deixando o coração disponível para o amor em plenitude é libertar-se das amarras do orgulho e da insegurança. O equilíbrio psíquico do espírito requer liberdade para sentir, sem os vínculos negativos proporcionados pela mágoa.
Cada sentimento negativo que não resolvemos transforma-se em carma a ser experimentado. A morte não resolve nossos problemas, pois apenas nos transporta de uma realidade a outra.
Levamos para o outro lado da Vida, o que somos, que resume o que sentimos, o que pensamos e o que fazemos. Cada sentimento se constitui numa forma de percepção de uma experiência, da qual extraímos as leis de Deus.
É o ressentimento que se tem de alguém por se considerar ofendido pela pessoa.
Sentir-se magoado, e não procurar resolver a situação com o outro, é adiar a possibilidade de avançar na vida. Só cresce e se liberta de seu passado quem compreende e perdoa o outro, esquecendo a mágoa sem humilhá-lo. Só cresce e é feliz quem sabe perdoar.
O remédio para a mágoa é a compreensão da atitude do outro considerando que também seria capaz de cometer o mesmo equívoco. Essa compreensão é o primeiro passo para o
perdão. Perdoar e esquecer o equívoco do outro só é possível quando se percebe que o erro cometido só prejudica a seu agente.
Permitir-se abrigar a mágoa na consciência, ou mesmo deixá-la livre no inconsciente, são formas de não olhar para a própria sombra, e de ampliar o complexo de superioridade.
Não olhamos para a própria sombra quando preferimos manter o sentimento de mágoa sem nos perguntar o que em nossa personalidade foi atingido e que necessita ser trabalhado. Por detrás da mágoa há o sentimento de orgulho ferido. A instalação desse sentimento permite a sedimentação da raiva e do desejo de desforra, que, muitas vezes, atinge pessoas que em nada contribuíram para o problema que gerou a mágoa. O sentimento de raiva aumenta o nosso desejo inconsciente de ser melhor do que somos, pois ele alimenta o ego em sua inflação. Devemos aprender a separar a pessoa de sua própria atitude; a atitude é o momento, a pessoa contém um conjunto de emoções, idéias e experiências, as quais extrapolam o momento.
O caminho para a dissolução da mágoa é o diálogo maduro com o outro sem o desejo do reconhecimento obrigatório de seu equívoco. Deve-se considerar que, às vezes, não houve a intencionalidade, ou as circunstâncias em que se deram os fatos não permitiam outra forma de atuação por parte da pessoa, além da possibilidade de, nós próprios, darmos uma dimensão superlativa a algo que pode não ter ocorrido. Muitas mágoas que guardamos se transformam em núcleos psíquicos de difícil erradicação e que contribuem para petrificar nossa maneira de ser no mundo. Quanto mais deixamos de resolver nossas mágoas, elas se acumulam vida após vida, tornando-nos pessoas anti-sociais e superficiais. O espírito acumula a cada encarnação os aspectos da personalidade experimentados nas anteriores, pois ninguém se liberta de si mesmo sem um trabalho efetivo de transformação.
Sair da mágoa, deixando o coração disponível para o amor em plenitude é libertar-se das amarras do orgulho e da insegurança. O equilíbrio psíquico do espírito requer liberdade para sentir, sem os vínculos negativos proporcionados pela mágoa.
Cada sentimento negativo que não resolvemos transforma-se em carma a ser experimentado. A morte não resolve nossos problemas, pois apenas nos transporta de uma realidade a outra.
Levamos para o outro lado da Vida, o que somos, que resume o que sentimos, o que pensamos e o que fazemos. Cada sentimento se constitui numa forma de percepção de uma experiência, da qual extraímos as leis de Deus.
Adenauer Novaes
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