sexta-feira, 27 de julho de 2012

TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO !

                TEOLOGIA  MORAL !
                     TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO !
       
http://img.cancaonova.com/noticias/noticia/274901.jpg          É um movimento teológico contemporâneo que surgiu em 1973 com a publicação de um Padre Jesuíta peruano, Gustavo Gutiérrez, chamado Teologia da Libertação : História, Política e Salvação.
            Num sentido lato, Gutiérrez deu orientação e expressão às conclusões do encontro histórico dos representantes da Conferência Episcopal da América Latina, que se realizou em Medellín, na Colômbia em 1968.
            Nesse encontro, tornado possível apenas num clima de colaboração episcopal gerada pelo Concílio Vaticano II, os líderes de várias conferências deram uma ênfase importante ao comprometimento histórico da Igreja para aliviar a enorme lista de problemas dos pobres.
            O livro de Gutiérrez deu ao movimento um nome e estimulou imediatamente um imenso número de trabalhos teológicos de autores de renome, e ficou conhecido como "Teologia da Libertação".
            Todavia, a diversidade de pontos de vista levantou algumas dificuldades na sua descrição geral.
            Por um lado, este movimento, pluralístico como é, em si mesmo é um reflexo da renovação geral da Igreja pós-conciliar e a renovação do comprometimento dos seus recursos para assistir a Sociedade, especialmente os pobres, e os que lutam contra a pobreza.
            Por outro lado, a Teologia da Libertação tornou-se um veículo popular de expressão para todos os grupos da minoria ou da desvantagem, ultrapassando de longe a América Latina, e tem influenciado o pensamento de muitos, dentro e fora da Igreja Católica, especialmente na África e na Índia.
            A análise das causas da pobreza e da falta de saúde, o uso de categorias classistas (divisão da sociedade em "categorias"), a advocacia da violência como um catalítico necessário para uma mudança, a asserção da existência duma "mega-sociedade" (estruturas do pecado), e a teocracia implícita na íntima motivação para induzir uma reforma política e económica, como foi directamente apontada por Cristo "O Libertador", tudo isto são pontos de contestação que podem estar dentro ou fora do movimento da Teologia da Libertação.
            Não obstante este endossamento entusiástico dos direitos dos pobres, o papa João Paulo II encarregou a Congregação da Doutrina da Fé de fazer um estudo compreensivo da Teologia da Libertação.
            Os resultados deste estudo foram publicados em dois Documentos :
                        * Um em 1984 - Instrução sobre Certos aspectos da Teologia da Libertação.
                        * Em 1986 - Instrução sobre a Liberdade Cristã e a Libertação.
            O Primeiro Documento apresenta certas reservas da Santa Sé, especialmente a respeito da aceitação de muitos elementos de análise da classe Marxista, como alguns expoentes da Teologia da Libertação.
            O Segundo dá ênfase, de uma maneira positiva da natureza fundamental da Libertação como tema essencial da Teologia e da Fé Judeo-Cristã, e não como um monopólio de um simples grupo de pensadores ou de teólogos.
            À luz destes Documentos da Santa Sé, torna-se claro que "uma", e não "a" Teologia da Libertação é critica para a Igreja, tendo em conta que a redenção, a graça e o perdão divino são inexplicáveis sem uma referência à Libertação que pertence àqueles a quem ela será dada.
            Além disso, além dos grandes motivos Bíblicos exemplificados no acontecimento do Êxodo, o Nvo Testamento dá ênfase à compaixão do Senhor para com os pobres, e a própria ressurreição, são variantes dos caminhos em que a Sagrada Escritura repetidamente assinala como importantes para a Libertação da vida cristã.
            Como o movimento assinala a respeito da justiça social, tal como o entende a Santa Sé, o imenso e importante corpo de doutrina contido nas Encíclicas sociais dos últimos cem anos, têm tido isso em mente.
            Longe de perdoar a injustiça ou a inacção, o Magistério tem incessantemente chamado a atenção para a insdispensabilidade do sentido claro da justiça social para a Ortodoxia Católica.
(cf. Rerum Novarum (Leão XIII. 1891); Quadragésimo Anno (Pio XI, 1931); Mater  et Magistra  (João XXIII. 1963); Populorum Progressio (Paulo VI. 1967); Octogésima Adveniens (Paulo VI, 1971); Evangelii Nunctiandi (Paulo VI, 1976); Laborem Exercens (João Paulo II, 1981); Centesimus Annus (João Paulo II, 1991).

                                                                        JohnTeologiaDaLibertacao
                                                                   Nascimento


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