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As ondinas (undina em latim, de unda, onda; ondine ou undine em inglês, undine em alemão) seriam os elementais da água, segundo o Tratado sobre os Espíritos Elementais, de 1566, do médico e alquimista Paracelso.
As ondinas são imaginadas com as características sedutoras das nixes do folclore alemão e também de outros espíritos d'água do folclore europeu, como as janas portuguesas e espanholas. Em português, a palavra "ondina" é freqüentemente usada como tradução para o alemão nixe. Assim, os contos dos irmãos Grimm Die Wassernixe e Die Nixe im Teich são geralmente traduzido como A Ondina e A Ondina do Lago (título também de um poema e uma antologia do português Teófilo Braga, de 1866).
Em Ondina (no original, Undine), romance fantástico de 1811 do alemão Friedrich de la Motte Fouqué, uma dessas entidades se casa com um cavaleiro e assim ganha uma alma, mas o marido a abandona por outra mulher. A ondina volta à água, mas no casamento do marido com a segunda esposa, reaparece e tira-lhe a vida com um beijo.
Em outras versões, a ondina sacrifica a imortalidade para se casar com um cavaleiro e dar-lhe um filho, mas então envelhece e encontra o marido adormecido no estábulo com uma amante. Ela então o acorda e amaldiçoa - continuará a respirar enquanto estiver acordado, mas morrerá quando voltar a dormir.
Por causa dessa lenda, uma forma de apnéia noturna - síndrome que priva certas pessoas de respiração durante o sono - é também conhecida como "maldição de Ondina".
Além disso, a palavra "Undinismo" foi cunhada pelo sexólogo Havelock Ellis como eufemismo para o fetiche por urina (que ele tinha). Nesse sentido, é sinônimo de urofilia.
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