"Ai de vós, quando todos os homens de vós disserem bem, porque
assim faziam seus pais aos falsos profetas." - Jesus. (LUCAS, capítulo
6, versículo 26.)
Indubitavelmente, muitas pessoas existem de parecer
estimável, às quais podemos recorrer nos momentos oportunos, mas que
ninguém despreze a opinião da própria consciência, porqüanto a voz de
Deus, comumente, nos esclarecerá nesse santuário divino.
Rematada loucura é o propósito de contar com a aprovação geral ao nosso esforço.
Quando Jesus pronunciou a sublime exortação desta
passagem de Lucas, agiu com absoluto conhecimento das criaturas. Sabia o
Mestre que, num plano de contrastes chocantes como a Terra, não será
possível agradar a todos simultaneamente.
O homem da verdade será compreendido apenas, em tempo
adequado, pelos espíritos que se fizerem verdadeiros. O prudente não
receberá aplauso dos imprudentes.
O Mestre, em sua época, não reuniu as simpatias comuns.
Se foi amado por criaturas sinceras e simples, sofreu impiedoso ataque
dos convencionalistas. Para Maria de Magdala era Ele o Salvador; para
Caifás, todavia, era o revolucionário perigoso.
O tempo foi a única força de esclarecimento geral.
Se te encontras em serviço edificante, se tua consciência te aprova, que te importam as opiniões levianas ou insinceras?
Cumpre o teu dever e caminha.
Examina o material dos ignorantes e caluniadores como
proveitosa advertência e recorda-te de que não é possível conciliar o
dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 80. |
* * * Estude Kardec * * *
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