sábado, 7 de julho de 2012

Penates


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Eneias e os penates, de um manuscrito do século IV
Na mitologia romana, os penates eram os deuses do lar, adorados tanto pelos romanos quanto pelos etruscos. Os penates eram deuses responsáveis pelo bem-estar e a prosperidade das famílias. O próprio nome penates vem da palavra penus (dispensa). Isto por que os bens, a dispensa, da família eram consagrados a eles. Os chefes de família eram os sacerdotes dos penates de sua própria casa [1]. O culto aos penates era ligado a Vesta e aos lares. Eles eram adorados no seio da família onde compartilhavam o altar da deusa Vesta localizado no centro da casa. A eles eram oferecidas suas partes nas refeições diárias[2]. Cada família romana adorava dois penates e quando uma família viajava, transportava consigo os seus penates[3].
Os penates não tinham nomes individuais, sendo conhecidos pelo nome genérico penates. Eles estavam associados aos Lares, outra espécie de divindade doméstica. No altar doméstico, a imagem do Lar era colocada entre as imagens dos dois penates.
Na casas em Pompeia, o relicário com as três figuras ficava às vezes na cozinha, às vezes nas salas. No final do Império Romano, ele era colocado atrás da porta de entrada da casa e uma vela ou lamparina ficava queimando diante da imagem. Mesmo quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do império, a adoração aos penates e aos lares continuou.
Os antigos romanos reuniam a família e os escravos e ofereciam um sacrifício matinal ao deuses familiares. Antes das refeições, a bênção dos deuses era pedida. Depois da refeição e antes da sobremessa, a família fazia um período de silêncio e uma pequena porção de comida era colocada no altar dos penates e queimada.
Nas festividades especiais romanas, nos aniversários, casamentos e retornos seguros de viagens, as imagens recebiam coroas e lhes eram oferecidos bolos, mel, vinho, incenso e às vezes um porco.
Assim como as famílias, o Estado romano também tinha seus penates públicos [4].

Referências


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