sexta-feira, 31 de agosto de 2012

HISTÓRIA DA IGREJA




                                             (063)- SANTO ANTÓNIO DE LISBOA !

            Ano 1232. No dia 30 de Maio, o papa Gregório IX canonizou Santo António de Lisboa (Pádua).
     
                     

                        Santo António de Lisboa marcou uma época na História da Igreja pelas suas virtudes, pela sua pregação e pelos seus milagres, que fizeram dele o Santo Milagreiro, pelo que ele conhecido ainda hoje como santo popular.

            Nasceu em Lisboa segundo uma velha tradição, no dia 15 de Agosto de 1195, dia da Assunção de Nossa Senhora, e no baptismo recebeu o nome de Fernando Martins.
            Todavia, não há uma certeza histórica e há factos que obrigam a recuar a data do seu nascimento para 1190 ou 1191.
            O dia e o mês deve-os ter imaginado a devoção popular, mas o ano saiu de cálculos não muito certos.
            Era filho de Martinho de Bulhões e de D. Teresa Taveira.
            Devia portanto chamar-se Fernando de Bulhões.
            A sua infância e juventude passou-as ele na casa abastada de seus pais junto à Sé de Lisboa, e a lenda polvilhou aqueles seus dias do pitoresco maravilhoso em que o povo afirma o culto muito humano que lhe presta.
            No pleno deflagrar da juventude arreceou-se das seduções do ambiente malsão, e a robusta fé cristã que lhe enchia a alma, levou-o a abraçar a vida religiosa entre os cónegos regrantes de S. Vicente de Fora.
            Desejoso ainda de mais segurança, aos 17 anos, alegando que as visitas da família e dos amigos lhe perturbavam a paz e o recolhimento,  passou-se depois para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde largos anos frequentou os estudos claustrais e meditou os caminhos de Deus, e ao fim foi ordenado sacerdote.
            O vasto saber que mais tarde iluminou sua prodigiosa eloquência e enche os escritos que nos legou, em Santa Cruz de Coimbra o aprendeu.
            A filosofia da Ordem mendicante cativou tanto Santo António que ele aos 26 anos resolveu aderir a ela e foi nessa altura que mudou o seu nome.
            Em 1217 começaram a frequentar o "hospital" do mosteiro revoadas de Franciscanos que passavam no seu apostolado original de pregação.
            Por eles se interessou o santo, e sobretudo pelo grupo que, exuberante de alegria, em 1219 se dirigiu a Marrocos à conquista dos Mouros para Cristo, e dali a um ano, nem tanto, voltou : voltaram os ossos deles trazidos pelo infante D. Pedro para o tesouro do Mosteiro, pois haviam sofrido o martírio, os Santos mártires de Marrocos.
            No entusiasmo daquela Cruzada nova de Paz e Bem, o santo pediu aos Franciscanos, que já então moravam no eremitério de Santo António dos Olivais, o admitissem na Ordem, para também se ir aos Mouros a pregar a fé cristã.
            E ainda naquele ano de 1220, já feito franciscano, se embarcou para Marrocos.
            Logo à chegada caiu doente; e tão doente continuou que, descorçoado, tentou regressar a Portugal, mas no caminho o barco, apanhado pela tempestade, levou-o à Itália.
            Refeitas as forças, em Julho de 1221 assistiu ao Capítulo Geral que S. Francisco reuniu em Assis quando voltou da sua missão no Egipto.
            A encantadora singeleza dos milhares de frades ali reunidos a louvar o Senhor e a planear conquistas de bondade confundiu-o, e então retirou-se para o eremitério de Montepaolo, para aí se entregar à meditação.
            Obrigado a pregar na cerimónia de ordenação de alguns frades, a sua eloquência assombrou o auditório.
            E dali a pouco, S. Francisco de Assis lhe escrevia a mandar que ensinasse aos outros frades, a santa Teologia, tão precisa para o ministério da pregação.
            E assim Santo António ensinou nas escolas de Bolonha e depois em Mompilher e Tolosa no Sul da França, por onde tinha alastrado a heresia dos Albigenses; e ao mesmo tempo, ia pregando às multidões a Palavra do Senhor.
            À morte de S. Francisco, em 1226, regressou a Itália para assistir em Assis ao Capítulo Geral da Ordem, e o Superior Geral que foi eleito, Fr. João Parente, que anos antes em Coimbra lhe vestira o burel de S. Francisco, mandou-o à Lombardia, para governar os frades e continuar o seu ministério de ensino e de pregação.
            Talvez com algum exagero alguns biógrafos dizem que o entusiasmo pelos seus sermões era tal que o povo corria em tanta quantidade que não cabia nas Igrejas.
            Santo António resolveu pregar nos campos para todos o poderem ouvir.
            Assistia o bispo, o clero e os religiosos.
            As lojas fechavam porque os comerciantes também o queriam ouvir.
            No derradeiro tempo da sua existência viveu em Pádua e aí veio a morrer em 13 de Junho de 1231.
            O seu funeral foi uma apoteose, e no seu túmulo foram tantos os milagres que logo em 30 de Maio de 1232, o papa Gregório IX o canonizou elevando-o à glória dos altares.
            Sobre o seu túmulo levantaram depois os crentes, a Basílica de Pádua, e por toda a Cristandade lhe foram dedicados Igrejas e Altares.
            A consagrar a sua doutrina e o seu saber, o Papa Pio XII o proclamou Doutor da Igreja em 16 de Janeiro de 1946 pela bula que começava com estas palavras : "Exulta, ó feliz Lusitânia"!
            Os Italianos chama-lhe Santo António de Pádua porque foi lá que ele morreu.
            Os portugueses chama-lhe Santo António de Lisboa porque foi em Lisboa que ele nasceu, mas o Papa Leão XIII chamou-lhe o Santo de todo o mundo..

                                                                                Johnhttp://1.bp.blogspot.com/-0JnCHwGNFns/TlRjkXOyaCI/AAAAAAAAAfQ/sASG7ol7Z4g/s1600/antonio-de-padua-8.jpg
                                                                        Nascimento

terça-feira, 28 de agosto de 2012


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  O Velho Carpinteiro


Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Ele contou a seu chefe os seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família.

Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma ultima casa como um favor especial.

O carpinteiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão de obra e matérias primas de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.

Quando o carpinteiro terminou seu trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e
entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente a você."

Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora ele teria de morar numa casa feita de qualquer maneira.

Assim acontece conosco.

Nós construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes nós não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nós olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos.

Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente. Pense em você como o carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente.

Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade. A placa na parede está escrito:

"A vida é um projeto de faça você mesmo."

Quem poderia dizer isso mais claramente? Sua vida de hoje é o resultado
de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o
resultado de suas atitudes e escolhas que fizer hoje.

Autor: Desconhecido

Efeito do Perdão


Dentre os ângulos do perdão, um existe dos mais importantes,
que nos cabe salientar: os resultados dele sobre nós mesmos,
quando temos a felicidade de desculpar.
Muito frequentemente interpretamos o perdão como sendo
simples ato de virtude e generosidade, em auxílio do ofensor,
que passaria a contar com a absoluta magnanimidade da vítima;
acontece, porém, que a vítima nem sempre conhece até que ponto
se beneficiará o agressor da liberalidade que flui do comportamento,
porquanto não nos é dado penetrar no íntimo mais íntimo dos outros
e, por outro lado, determina a bondade
se relegue ao esquecimento os detritos de todo mal.

Urge perceber, no entanto, que, quando conseguimos desculpar
o erro ou a provocação de alguém contra nós,
exoneramos o mal de qualquer compromisso para conosco,
ao mesmo tempo que nos desvencilhamos
de todos os laços suscetíveis de apresar-nos a ele.
Pondera semelhante realidade e não te admitas carregando
os explosivos do ódio ou os venenos da mágoa que destroem a existência
ou corroem as forças orgânicas, arremessando a criatura
para a vala da enfermidade ou da morte sem razão de ser.

Efetivamente, conhecerás muitas vezes
a intromissão do mal em teu caminho, mormente se te consagras
com diligência e decisão à seara do bem, mas não te permitas
a leviandade de acolhê-lo e transportá-lo contigo,
à maneira de lâmina enterrada por ti mesmo no próprio coração.
Ante ofensas quaisquer, defende-te, pacifica-te e restaura-te, perdoando sempre.
Nas trilhas da vida, somos nós próprios quem acolhe em primeiro lugar
e mais intensivamente os resultados da intolerância,
quando nos entrincheiramos na dureza de alma.

Sem dúvida, é impossível saber, quando venhamos a articular o perdão
em favor dos outros, se ele foi corretamente aceito
ou se produziu as vantagens que desejávamos; entretanto,
sempre que olvidemos o mal que se nos faça, podemos reconhecer,
de pronto, os benéficos efeitos do perdão conosco,
em forma de equilíbrio e de paz agindo em nós.

Chico Xavier / Emmanuel (espírito)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPÓREO


Estudo com base no O Livro dos Espíritos
Livro segundo, cap XI, questões de 456 à 472.
Obra codificada por Allan Kardec
Pesquisa: Elio Mollo

I - PENETRAÇÃO DE NOSSO PENSAMENTO PELOS ESPÍRITOS

Os Espíritos podem ver tudo o que nós fazemos, visto que nos rodeiam incessantemente. Todavia, cada um não vê senão as coisas sobre às quais dirige sua atenção, porque com aqueles que lhes são indiferentes, eles não se preocupam.
Freqüentemente, os Espíritos podem conhecer nossos mais secretos pensamentos, inclusive eles conhecem aquilo que queremos ocultar a nós mesmos; nem atos, nem pensamentos podem lhe ser dissimulados.
É mais fácil esconder uma coisa de uma pessoa viva que fazê-lo a essa mesma pessoa depois de sua morte. E quando acreditamos estar bem ocultos, freqüentemente, existe uma multidão de Espíritos, ao nosso lado, que nós vêem.
Depende muito da categoria dos Espíritos que estão ao nosso redor e, que nos observam, a análise que eles fazem de nós; por exemplo: Os Espíritos frívolos se riem dos pequenos aborrecimentos que nos suscitam e zombam das nossas impaciências. Os Espíritos sérios lastimam nossos defeitos e procuram nos ajudar.

II - INFLUÊNCIA OCULTA DOS ESPÍRITOS SOBRE OS NOSSOS PENSAMENTOS E SOBRE AS NOSSAS AÇÕES

A influência dos Espíritos sobre os nossos pensamentos e as nossas ações, é maior do que podemos acreditar, freqüentemente, são eles que nos dirigem.
Temos pensamentos que são nossos e outros que nos são sugeridos. Por exemplo: Somos Espíritos que pensamos, assim, não podemos ignorar que vários pensamentos nos alcançam, ao mesmo tempo, sobre o mesmo assunto e, freqüentemente, bem contrários uns dos outros; então, há sempre de nós e outros que nos são sugeridos pelos Espíritos e, é isso que nos coloca na incerteza, posto que temos em nós duas idéias que se combatem.
Quando um pensamento é sugerido, é como uma voz que nos fala. Os pensamentos próprios são, em geral, aqueles do primeiro momento. De resto, não há um grande interesse  para vós nessa distinção, e é freqüentemente útil não sabermos. O homem age mais livremente e, se ele se decide pelo bem, o faz mais voluntariamente; se toma o mau caminho, não tem nisso senão mais responsabilidades.
Algumas vezes, os homens de inteligência e de gênio haurem idéias de sua própria natureza íntima, porém, freqüentemente, elas lhes são sugeridas por outros Espíritos que os julgam capazes de as compreender e dignos de as transmitir. Quando eles não as encontram em si, apelam à inspiração; é uma evocação que fazem sem o suspeitar.
Se fosse útil que pudéssemos distinguir claramente nossos próprios pensamentos daqueles que nos sugeridos, Deus nos teria dado o meio, como ele nos deu o de distinguir o dia da noite. Quando uma coisa é vaga, é que assim deve ser para o bem.
Não é exato dizer que o primeiro impulso é sempre bom; pode ser bom ou mau, segundo a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom para aquele que ouve as boas inspirações.
Para distinguir se um pensamento sugerido vem de um bom ou de um mal Espírito, é necessário examinar o pensamento: os bons Espíritos só aconselham o bem; cabe a nós distinguir.
Os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal para nos fazer sofrer como eles. Eles fazem isso por inveja de verem criaturas mais felizes que eles. E normalmente a natureza dos sofrimento que eles querem nos fazer experimentar, e nos ver cair, para nos afastar de Deus.
Os Espíritos imperfeitos são instrumentos destinados a experimentar a fé e a constância dos homens no bem. O Espírito deve progredir na ciência do infinito e é por isso que passa pelas provas do mal para alcançar o bem. A missão dos Bons Espíritos é de colocarem os homens no bom caminho, e quando as más influências agem sobre o homem, é que ele as atrai sobre si pelo desejo de fazer o mal, quando ele tem vontade de praticá-lo. Os maus Espíritos não tem condição de ajudar alguém de fazer o mal, senão quando esse alguém desejar praticar o mal. Se uma pessoa tiver propensão ao homicídio, terá uma multidão de Espíritos que procurarão manter esse pensamento nessa pessoa; mas, também, terão outros que se esforçarão em influenciar essa pessoa a ter bons pensamentos, o que faz restabelecer a balança, e fazer com que essa pessoa decida por si mesma, de praticar o homicídio ou não.
É assim que Deus deixa à nossa consciência a escolha do caminho que devemos seguir, e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que exercem sobre nós.
A consciência é onde está escrita a lei de Deus, é ela que nos adverte para resistirmos de não praticarmos o  mal, inclusive, de não cometermos as mesmas faltas do passado ou ainda de não aceitarmos a influência de um mau espírito. Isto se dá segundo o grau de perfeição a que tenhamos chegado e conforme a nossa capacidade de conservar a lembrança intuitiva. Mas, se de alguma maneira desprezamos ouvir a nossa consciência, sempre há alguém ou um bom espírito, que nos adverte para ouvi-la, é o que faz com que se reequilibre a balança para que cada um de nós seja senhor de si. (ver in O Livro dos Espíritos da questão 621 em diante)
Pode-se libertar da influência dos Espíritos que nos solicitam ao mal, porque eles não se ligam senão aos que os solicitam por seus desejos ou os atraem por seus pensamentos.
Os Espíritos cuja influência é repelida pela vontade, renunciam as suas tentativas. Quando não há nada a fazer, eles cedem o lugar; entretanto, aguardam o momento favorável, como o gato espreita o rato.
O único meio de neutralizar a influência dos maus Espíritos é fazendo o bem e colocando toda a confiança em Deus, assim, se repele a influência dos Espíritos inferiores, e se destrói o império que eles querem tomar sobre nós. Deve-se evitar de escutar suas sugestões, ou seja, aquelas que suscitam os maus pensamentos, as discórdias e aquelas que excitam as más paixões. Deve-se desconfiar sobretudo, daqueles que exaltam o orgulho porque as tomam por nossa fraqueza. Eis porque Jesus nos faz dizer na oração dominical: “Senhor! não nos deixeis sucumbir à tentação, mas livrai-nos do mal”.
Nunca um Espírito recebe a missão de fazer o mal. Quando ele o faz é por sua própria vontade e, por conseguinte, lhe suporta as conseqüências. Deus pode deixá-lo fazer para nos experimentar, mas não lhe ordena, e está em nós a decisão de repeli-lo ou não.
Quando experimentamos um sentimento de angústia, de ansiedade indefinível ou de satisfação interior sem causa conhecida, são quase sempre, comunicações que temos inconscientemente, com os Espíritos, ou que tivemos com eles durante o sono.
Os Espíritos que querem nos excitar ao mal, aproveitam a circunstância, mas, freqüentemente, a provocam, compelindo-nos, inconscientemente, ao objeto da nossa cobiça. Assim, por exemplo, um homem encontra sobre seu caminho uma soma de dinheiro; não creiais que foram os Espíritos que levaram o dinheiro para esse lugar, mas eles podem dar ao homem o pensamento de se apoderar dele, enquanto outros lhe sugerem o de entregar esse dinheiro aquele a quem pertence. Ocorre o mesmo em todas as outras tentações.

sábado, 25 de agosto de 2012

HISTÓRIA DA IGREJA

  
  
                                                                  (062)- BEIJA - MÃO !
            Ano 1073-1085.
Pontificado de Gregório VII (Hildebramdo). Um papa de muita acção; levou por diante programas de reforma eclesiástica clerical e geral, lutou contra Henrique IV e outros governadores para pôr termo aos males da lei da investidura.
Introduziu a liturgia latina em Espanha e estabeleceu as datas definitivas para a observância das Têmporas.
    
http://pime.org.br/imagens/mjjef2003-f5b.jpg                   Beija Mão é uma expressão que pode ter o sentido de Ir Pedir Desculpa.
Isto pode acontecer entre duas quaisquer pessoas, mas aconteceu várias vezes entre a Igreja e o Estado, por litígios havidos ou por abuso de autoridade.
O mais conhecido beija-mão é o de Canossa.
O Imperador Henrique IV fez a sua famosa submissão, (isto é, foi ao beija-mão), ao papa S. Gregório VII (1073-1085), em Janeiro de 1077, numa cidade de Toscana, que se chamava Canossa, onde havia um castelo.
Por causa da simonia - compra e venda de prebendas eclesiásticas - e por causa da Investidura dos leigos, o papa resolveu iniciar um período de reforma, a bem da Igreja.
O Imperador Henrique IV, porém, que - mercê do título de defensor da religião, se considerava com poderes especiais como chefe da sociedade religiosa, procurou fazer fracassar a reforma e, não fazendo caso da proibição papal, quanto a Investiduras, nomeou alguns bispos, tanto na Alemanha como na Itália.
Admoestado pacientemente, Henrique IV, no seu orgulho, não aceitou as advertências, de modo que o papa, depois de muito enxovalhado na noite de Natal de 1075 na Missa de Santa Maria Maior e de ser insultado como herege, mago, adúltero, usurpador, besta feroz e sanguinária, por uma assembleia legislativa, teve que recorrer à excomunhão.
Os bispos atingidos submeteram-se e os grandes do Império decidiram a deposição do Imperador , caso se não arrependesse e se não reconciliasse com Roma.
Henrique IV, abandonado de todos, resolveu então atravessar os Alpes no rigor do inverno e dirigiu-se ao Castelo de Canossa, onde se encontrava o papa, que ia a caminho da Assembleia de Augsburgo, e era, portanto, hóspede da condessa Matilde.
Descalço, sobre a neve e grosseiramente vestido de penitente, bateu à porta do Palácio para implorar perdão, mas o papa, para lhe experimentar a sinceridade do arrependimento, só o recebeu ao fim de três dias, perdoando-lhe mediante a promessa de que se apresentaria na Assembleia que fora convocada, onde responderia às acusações que pesavam sobre ele e que, entretanto, não assumiria o governo do Império.
Perante este facto, Gregório exclamou :
- Na história do papado esplenderão dois episódios : Leão, ante o qual Átila, o terrível conquistador, se retira; e Gregório ante quem Henrique IV se ajoelha em hábito de penitência.
Não interessa agora o que aconteceu depois, mas sim a importância do facto, o beija-mão de Canossa.
Ainda hoje quando nos queremos referir a um acto de submissão importante, se diz que se vai a Canossa.
                                                                     Johnhttp://guerrasculturais.files.wordpress.com/2011/10/beija-mc3a3o.jpg?w=950
                                                                Nascimento

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A História do Templo de Borobudur

Domingo, 24 de abril, 2011, 08:19 | Templo | 0 comentário | 1.157 Visualizações
por Tiffany
Borobudur

História:

Borobudur foi construído em torno de 800 ou o século 9. Borobudur foi construído pelos seguidores do Budismo Mahayana durante o reinado de Wangsa Syailendra. Este templo foi construído no Syailendra dinastia vitorioso. O fundador do Templo de Borobudur, o rei Samaratungga proveniente dinastia Wangsa Syailendra. A possibilidade de este templo foi construído por volta do ano 824 e foi concluída por volta do ano 900, durante o reinado da rainha Pramudawardhani que é filha de Samaratungga. Enquanto os arquitetos que contribuíram para construir este templo de acordo com histórias transmitidas através de gerações nomeados Gunadharma.
Borobudur palavras próprias com base na primeira prova escrita que foi escrito por Sir Thomas Stamford Raffles, governador-geral do Reino Unido em Java , o que dá o nome deste templo. Não há nenhuma evidência escrita que mais que deu o nome deste templo de Borobudur. Apenas um dos documento mais antigo mostrando a existência deste templo é Nagarakretagama livro, escrito pelo Prapanca MPU no ano de 1365. No livro estava escrito que este templo foi utilizado como um local de meditação budista.
Significado da "abadia nas colinas" nome de Borobudur, que vem da palavra "carvão" (templo ou mosteiro) e "beduhur" (montanhas ou terreno elevado) em sânscrito. Portanto, de acordo com o significado do nome de Borobudur, então este lugar desde há muito tempo utilizado como um local de culto budista.
borobudur
Este templo durante séculos não é mais usado. Então, por causa de erupções vulcânicas, a maioria dos edifícios cobertos Borobudur solo vulcânico. Além disso, o prédio também é coberto com várias árvores e arbustos ao longo de séculos. Em seguida, a construção deste templo começou esquecido no tempo Islã chegou na Indonésia por volta do século 15.
Em 1814, quando os britânicos ocuparam Indonésia, Sir Thomas Stamford Raffles ouviu falar da descoberta de enormes objetos arqueológicos na aldeia de Magelang distrito Bumisegoro. Devido ao grande interesse da história do Java, em seguida, ordenou imediatamente Raffles HC Cornelius, um engenheiro holandês, para investigar a descoberta do local foi uma colina coberta de arbustos.
Cornelius assistido por cerca de 200 homens cortar as árvores e remover arbustos que cobriam o edifício gigante. Como o edifício já está frágil e pode entrar em colapso, em seguida, informar a invenção Cornélio Raffles inclui várias imagens. Desde a descoberta, o Raffles foi premiado como o homem que começou a restauração de Borobudur e chamou a atenção do mundo. Em 1835, toda a área do templo foi desenterrado. O templo é mantido restaurado no período colonial holandês.
Após a independência da Indonésia, em 1956, o governo indonésio pediu a ajuda da UNESCO para examinar os danos ao Borobudur. Então, em 1963, fora da decisão do governo oficial indonésio de realizar a restauração do templo de Borobudur, com a ajuda da UNESCO. No entanto, essa restauração foi realmente só começou a ser feito em 10 de agosto de 1973. Novo processo de renovação concluído em 1984. Desde 1991, Borobudur designado como Património Mundial ou Património Mundial pela UNESCO.
borobudur nascer do sol

Templo de Borobudur:

Borobudur templo está localizado no Magelang, Java Central , a cerca de 40 km de Yogyakarta . Borobudur tem 10 níveis que consistem em seis níveis de um quadrado, circulares nível 3 circular e uma stupa principal como um pico. Em cada nível há vários stupas. Ao todo são 72 stupas, além da stupa principal. Em cada stupa há estátuas de Buda. Dez níveis de filosofia budista que descreve os dez níveis de Bodhisattva que deve passar para atingir a perfeição do Buda no Nirvana. Esta perfeição simbolizada pela stupa principal no nível superior. Estrutura de Borobudur quando visto de forma acima de uma estrutura de mandala representando cosmologia budista e do pensamento humano.
No quarto lado do templo existe o portão e escadas para o nível acima dele como uma pirâmide. Isto ilustra a filosofia budista que toda a vida veio de rochas. Pedra mais tarde tornou-se a areia, em seguida, em plantas, em seguida, para o inseto, então tornar-se animais selvagens e animais de estimação, eo último ser humano. Este processo é conhecido como reencarnação. O último processo é ser a alma e, eventualmente, para o nirvana. Cada estágio de iluminação nesta vida processos baseados em filosofia budista é ilustrado em relevos e estátuas em todo o templo de Borobudur.
Este enorme edifício apenas uma pilha gigante de blocos de pedra que têm uma altura total de 42 metros. Cada pedra ligados sem a utilização de cimento ou adesivo. Essas pedras estão ligados somente por padrões e empilhados. A base de Borobudur é de cerca de 118 m de cada lado. As pedras que usaram cerca de 55 mil metros cúbicos. Todos os cálculos são tomadas a partir do rio em torno do Templo Borobudur. As pedras são cortadas e transportadas e conectado com um padrão de como o jogo de lego. Todos, sem utilização de cola ou cimento.
Enquanto isso, o alívio começou a ser feita após a conclusão das rochas empilhadas e conectado. Relevos encontrados nas paredes do templo. Borobudur tem diferentes relevos 2670. Alívio é lido no sentido horário. Este alívio ilustra uma história que eu li que começa e termina no portão ao leste. Isso mostra que o portão principal do templo de Borobudur de frente para o leste como a maioria dos outros templos budistas

'Nene' Ma, Toraja Ritual da Tribo Único


Sexta-feira, abril 29, 2011, 08:07 | Culturas , Destino | 0 Comentário | 323 Exibições
por Tiffany
Ma Nene Tana Toraja Tana Toraja, em Sulawesi do Sul tem sido famosa por suas belas montanhas naturais de rituais exclusivos e habitual. O mais famoso, claro, festa Solo Sinais de que foi realizada antes do funeral de uma figura respeitada. A cada ano a festa, que teve lugar em vários locais Toraja é sempre convidando a chegada de milhares de turistas.
Além de 'Rambu Solo', na verdade não é um costume ritual nan rara em Toraja, 'Nenê' nomeadamente Ma, ou seja, o ritual de limpeza e substituição de roupas de restos ancestrais. Este ritual é conhecido apenas para o público no interior de Toraja Baruppu Norte - um novo bairro. Normalmente, 'Nenê' Ma realizada todo mês de agosto.
Quando o progresso 'Nene' Ma, engradados antepassados ​​mortos, líderes e pais, são retirados dos túmulos e canal de pedra e colocados na arena da cerimônia. Lá, os parentes e os parentes estavam reunidos. Lentamente, eles levaram o cadáver (ou ainda intacta ou que viviam ossos) e substituir roupas embutido no corpo com um novo corpo.
Eles tratam o corpo como se ainda está vivo e continuam a fazer parte da família.
Ritual Ma 'Nene' pela sociedade Baruppu considerado como uma manifestação do seu amor por seus antepassados, figuras e parentes que tinham morrido. Eles continuam esperançosos, espíritos ancestrais para mantê-los da interferência maliciosa, pragas, bem como o infortúnio de viver.
Onde as origens do ritual Ma 'Nene' em Baruppu? A história transmitida através de gerações menção, no passado encontra-se o animal um caçador chamado Pong Rumasek. Quando a caça nas florestas da montanhas Balla, em vez de encontrar os animais da floresta, em vez disso ele descobriu o corpo de alguém que há muito tempo passou. O cadáver estava deitado sob as árvores, abandonado, vivendo ossos.
Sentindo pena, Pong Rumasek depois cuidar do cadáver podia. Ossos enrolou com as roupas que ele estava usando, então colocados em uma área espaçosa e viável. Depois disso, Pong Rumasek continuar a caçada.
Nenhum aviso, desde o incidente, toda vez Pong Rumasek caça, ele sempre obter grandes resultados. Os animais foram levados para a floresta como se ele fosse. Não só isso, quando chegou em casa, Pong Rumasek arroz encontrado em campos de arroz já estava amarelado, animado e pronto para ser colhido antes do tempo.
Pong relação Rumasek, toda a fortuna foi conquistada graças à compaixão que ele mostrou ao tratar corpos sem nome encontrados durante a caça.
Desde então, Pong Baruppu Rumasek e organismos comunitários para glorificar seus antepassados, figuras e parentes com uma cerimônia Ma 'Nene'.
No ritual Ma 'Nene', há também uma regra não escrita que liga os cidadãos. Por exemplo, se uma esposa ou marido morre, a esposa enlutada não deve se casar novamente antes de realizar 'Nene' Ma para ele.
Quando 'Nene' Ma foi realizada, os nômades origem Baruppu estão espalhados por todo o país vai voltar para casa em honra dos antepassados. Moradores Baruppu acreditar, se 'Nene' Ma não é mantido, então os ancestrais também será poupado para mantê-los. Desastres vai bater, a doença abateu sobre o povo, campos de arroz e jardim não vai produzir arroz que as plantas expressivas e exuberante.

Simplicidade


Era ele tão simples que nasceu sem a proteção das paredes domésticas.
Não encontrou senão alguns homens iletrados e rudes que lhe apoiaram o trabalho na construção da obra imensa.

Ensinava as revelações do Céu, nas praias e nos campos, quando não estivesse em casas e barcos emprestados.

Conversou com mulheres anônimas e algumas crianças esquecidas.

Todos os infelizes se lhe fizeram a grande família.

Valorizava a amizade, com tal devotamento, que chorou por um amigo morto.

Alimentou os que tinham fome.

Restaurou os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados pela injustiça.

Aconselhou o respeito para com as autoridades do mundo e a obediência perante as leis de DEUS.
Pregou sempre o amor e a concórdia, a solidariedade e o perdão, a paciência e a alegria.

Mas, porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele passou como sendo a de um malfeitor.

Entretanto, desde o extremo sacrifício, transformou-se no símbolo de paz e renovação para o mundo inteiro.

Esse herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo. Seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem, ainda hoje quanto sempre, é a esperança dos povos e a luz das nações.



Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre, tal é ¡ lei"
Allan Kardec.


O Umbral





Localiza-se em um universo paralelo que ocupa um espaço invisível aos nossos sentidos, que vai do solo terrestre até a algumas dezenas de metros de altura na nossa atmosfera.
O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde. À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.
É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A vegetação varia de acordo com a região do Umbral. Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem. Existem também áreas desertas, locais rochosos, e lugares de vegetação rasteira composta de ervas e capim. É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra.
Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras. Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes: chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc. São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.
Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes. Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos.
Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.
As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra. As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos. Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
Pode-se se perguntar: Porque é permitido que existam estes chefes e esta estrutura negativa de tanto sofrimento? Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre arbítrio. O homem tem total liberdade para fazer tudo de ruim ou tudo de bom. Quando faz ou constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos poucos, com o passar de anos ou de séculos vai aprendendo que o único caminho para a libertação do sofrimento e da felicidade plena é a prática do bem. A vida na Terra e no Umbral funcionam como grandes escolas onde aprendemos no amor ou na dor.
Ninguém vai para o Umbral por castigo. A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos. Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes. Os grupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas. Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales. Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceitos e nem levados para as cidades em volta. Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins. Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram. Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero. Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.
Existem os núcleos de drogados onde também existem pequenas cidades. Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral. Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas. Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei. Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais. Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
É comum a existência de núcleos de marginais. Locais onde estão reunidos assaltantes, assassinos, ladrões, traficantes e outros tipos de criminosos em sintonia mútua.
Nas regiões fora das cidades e longe dos núcleos encontramos andarilhos solitários, espíritos considerados inúteis até pelos povos de cidades e núcleos do Umbral.
Grandes tempestades de chuva e raios ocorrem em todo Umbral. Tem importante função de limpar os excessos de energias negativas acumuladas no solo e no ar, tornando o ambiente menos insuportável aos seus habitantes.
As cidades, tribos e vilarejos do Umbral normalmente possuem chefes ou lideres. São pessoas inteligentes com capacidade de liderança que costumam controlar, dominar e explorar as almas que nestas cidades residem. Como se pode ver não é muito diferente da vida aqui na Terra, onde temos exploradores e explorados. Exercem seu controle a partir do medo, das mentiras, da escravidão, de regras rígidas e violência. Algumas sabem que estão no Umbral e sabem que trabalham pelo mal das pessoas. Seu reinado não dura muito tempo já que espíritos superiores trabalham para convencer sobre o mal que faz a si mesmo fazendo o mal aos outros. É comum que estes “chefes” desapareçam inesperadamente destas cidades por terem sido resgatados por bons Samaritanos em suas missões. Em pouco tempo uma nova liderança acaba assumindo o posto de chefe nestas cidades.
As regiões umbralinas são as que mais se parecem com a Terra. Os espíritos, por estarem ainda muito atrelados à vida material, por lhe faltarem informação e conhecimento, acabam vivendo suas vidas como se realmente estivessem vivos. As necessidades básicas do corpo acabam se manifestando nestes espíritos. Sofrem por sentirem dores, sono, fome, sede, desejos diversos.
No Umbral encontramos grupos de pessoas que se consideram justiceiras. Coletam espíritos desorientados em hospitais, cemitérios, e no próprio umbral. Pessoas que fizeram muito mal a outras durante a vida ou em outras vidas, e pessoas que fizeram poucos amigos e por isto não tem quem as possa ajudar. Estes espíritos sedentos de vingança e de justiça feita pelas próprias mãos conseguem aprisionar e escravizar as pessoas que capturam. Acreditam que as pessoas que estão no Umbral só estão lá por merecimento. E isto não deixa de ser verdade. Mas no lugar de ajudar estas pessoas, eles a maltratam por vingança e ódio pelo mal que cometeram enquanto estavam vivas.
Somente quando estas pessoas se arrependem dos erros que cometem na Terra e esquecem os sentimentos negativos que ainda nutrem é que os espíritos mais elevados conseguem se aproximar para seu resgate.

Umbral, situado entre a Terra e o Céu, dolorosa região de sombras, erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.” (Do livro “Ação e Reação” - André Luiz / Chico Xavier)
* * *
Se milhões de raios luminosos formam um astro brilhante, é natural que milhões de pequeninos desesperos integrem um inferno perfeito. Herdeiros do Poder Criador, geraremos forças afins conosco, onde estivermos.” (Do livro “Libertação” - André Luiz / Chico Xavier)
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O estado de tribulação é pertinente ao espírito e não ao lugar. Esses lugares não são infelizes, de vez que infortunados são os irmãos que os povoam...” (Do livro “E a Vida Continua” - André Luiz / Chico Xavier)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

 

SUBDESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL
"Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o não em contendas de disputa." – Paulo.
(Romanos, 14:1.)

Quando a palavra subdesenvolvimento toma lugar na designação de grupos humanos menos dotados de mais amplos recursos, na ordem material da vida terrestre, não será impróprio referir-nos à outra espécie de carência – a carência de valores do espírito.
Isso nos conduz a reconhecer a existência de uma retaguarda enorme de criaturas empobrecidas de esperança e coragem, não obstante quase toda ela constituída de companheiros com destaque merecido na cultura e na prosperidade da Terra.
Abastece-te de suficiente amor para compreendê-los e auxiliá-los.
São amigos chamados a caminhar nas frentes da evolução, com áreas enormes de influência e possibilidade no trabalho do bem de todos, mas detentores de escassos recursos no campo do sentimento para suportarem, com êxito, as crises das épocas de mudança.
*
Esse encontrou diferenças de conduta nos descendentes fascinados pelas experiências passageiras de equipes sociais em transição e se marginalizou nas moléstias da inconformidade; aquele traumatizou-se com as provações coletivas em que grupos vários de pessoas se viram defrontadas pela desencarnação em conjunto e se refugiou nas instituições de repouso e tratamento mental; outro observou criaturas queridas a se desgarrarem do lar, para se realizarem livremente nos ideais próprios, e transformou-se em doente complexo; e outros muitos viram a morte dos entes mais caros, arrancados ao corpo nas engrenagens da própria civilização e mergulharam-se na dor que acreditam sem consolo.
*
Se podes enxergar os conflitos impostos ao mundo pelo materialismo que vem desfibrando o ânimo de tantas criaturas, enternece-te com os sofrimentos de quantos se encontram nas faixas do subdesenvolvimento espiritual e trabalhemos nas novas construções de fé.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ceifa de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Capítulo Sessenta e Quatro. Federação Espírita Brasileira.

* * * Estude Kardec * * *
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dia de Ação de Graças


Escrito por: Sandro Silva Araujo
Professor e Conferencista. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia.


Ação de Graças e gratidão fazem parte dos sentimentos e atitudes mais nobres cultivados ao longo de toda a história da humanidade. São também sentimentos e atitudes centrais presentes na orientação básica de todas as religiões. Quem ainda não fez a experiência de sentir-se grato por alguma coisa? Constantemente as pessoas agradecem pelo Dom da vida, pelo alimento recebido, por algum evento bem sucedido, por um presente recebido, por apoios e ajudas, por vitórias alcançadas ou por dificuldades e doenças superadas. Trata-se de um sentimento e de uma atitude que mobilizam permanentemente homens, mulheres, jovens, crianças, idosos e adultos, em todas as sociedades e em todas as culturas. Expressões de gratidão e de ação de graças à divindade ou às forças do alto estão presentes em todas as religiões ou tradições religiosas e fazem parte do seu cotidiano.
O “Dia Nacional de Ação de Graças” é uma tradição nascida nos Estados Unidos, com uma grande festa de gratidão a Deus, promovida pelos colonos fundadores de Plymouth, no estado de Massachusetts. Depois de dois anos de grandes tribulações sofridas, eles viram a sua situação melhorar em 1621 e, em função disso, por iniciativa do governador local, decidiram agradecer com uma grande festa. Para os peregrinos puritanos, que haviam chegado ao continente americano, fugindo da perseguição religiosa em sua terra natal, as novas condições tinham sido muito adversas e os que conseguiram sobreviver, tinham realmente todos os motivos para agradecer. O “Thanks-Giving Day”, ou dia de ação de graças, tornou-se mais tarde, o Dia Nacional de Ação de Graças, consagrando-se, para tal, a quinta-feira da quarta semana de do mês de novembro de cada ano.
No Brasil, a instituição do Dia Nacional de Ação de Graças deve-se ao embaixador brasileiro Joaquim Nabuco que ao participar em Washington (Estados Unidos), da celebração desta festividade, assim se expressou: “Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus”. O desejo do embaixador de então começou a efetivar-se no Brasil, com a aprovação pelo Congresso Nacional, da Lei 781, no governo do Presidente Eurico Dutra, estabelecendo a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças, posteriormente alterado para a quinta-feira da quarta semana do mês de novembro de cada ano, coincidindo assim com a data celebrada em outros países.
É uma comemoração um tanto quanto esquecida, lembro-me na minha infância, na cidade de Piracaia (SP) que neste dia reunia-se na Igreja Matriz da cidade, as autoridades civis, militares, judiciais e religiosas (padres e pastores), e no interior do templo com grande número de fiéis era celebrada a Eucaristia solene presidida pelo então padre local. Hoje, penso que raramente é lembrada tal data, mas independentemente dessa festa e da grande força simbólica que reside no desejo de congregar toda humanidade numa mesma data, mobilizada pelos mesmos sentimentos e atitudes, ao menos, lendo este artigo possamos agradecer e sentir que a esperança é a força motriz da mudança. Além disso, é sempre bom olharmos para trás e vermos que caminhamos, talvez nos mesmos caminhos... Mas tudo bem, a terra é redonda e o céu é sempre novo a cada dia, a cada instante, ele é sempre o mesmo ainda que outro. O labirinto mais perigoso é a linha reta. Portanto, revisar é importante. Mirar as estrelas, os sóis de todo o dia. Mas não seguir em linha reta. Tudo o que é vivo não é reto. Desviar, circundar, dar a volta, contornar, contemplar. Velocidade não combina com sensibilidade e lentidão não é defeito, é jeito de estar e sentir o mundo. A utopia está no horizonte. Caminhamos dois passos e o horizonte fica dez passos mais distante. Então para que serve a utopia? Para isso, serve para caminhar. Vivendo esta utopia, caminhando rumo a um horizonte, vendo, julgando, agindo e celebrando, semeando a esperança e agradecendo.
http://www.piracaia.com

terça-feira, 21 de agosto de 2012

RELAÇÃO CAUSA E EFEITO

Redação do Momento Espírita

Nas ocorrências da vida, nos afazeres da nossa existência, não raro nos imaginamos surpreendidos pelo acaso, por fatos aleatórios à nossa vontade ou ação.
Analisando superficialmente os cometimentos da vida, sempre julgamos que aquilo que nos ocorre foi fortuito ou apenas fruto do azar ou, algumas vezes, da sorte.
Imaginamos dessa forma que o desenrolar de nossa vida seja aleatório e imprevisível, sem relação com nossas ações.
Se um fumante de longos anos desenvolve um enfisema pulmonar, jamais diremos que ele teve azar na vida. Foi apenas consequência do vício a lhe destruir lentamente o aparelho respiratório.
Se um glutão desenvolve problemas no aparelho digestivo, ou ainda, se é acometido por problemas de colesterol ou pressão alta, logo veremos que é resultado dos seus maus hábitos alimentares.
Se essas são relações de causa e efeito, fáceis de se perceber, há outras, que nascem da mesma matriz, porém, que nos convidam a mais detidas reflexões.
Nos dias em que vivemos, a própria medicina já correlaciona hábitos emocionais com doenças que desenvolvemos.
Cada vez mais frequentemente, médicos e pesquisadores correlacionam o câncer, as disfunções psíquicas e outros males, com nossa postura emocional.
Outros estudiosos do comportamento humano apresentam claras relações entre nossa personalidade ou os valores que elegemos com os males que nos afligem, entendendo que as dificuldades do corpo são apenas o reflexo das doenças da alma.
Podemos perceber ainda, extrapolando o campo das ciências médicas, que outros males que nos acometem também são fruto de como nos comportamos.
Se o egoísmo é nossa pauta de conduta, não raro a solidão será nossa única companhia. Afinal, todo aquele que esquece do seu próximo, acaba não sendo lembrado por ninguém.
Se a inveja é a lente pela qual enxergamos as conquistas dos outros, o fracasso será o nosso destino. Afinal, quem perde tempo em olhar o terreno alheio, esquece de semear na própria gleba.
Se a mentira e a falsidade são valores que nos conduzem, a perturbação e o desequilíbrio serão companheiros inevitáveis a se instalarem em nossa casa mental. Isso porque aquele que envereda nos labirintos do engano, perde-se inevitavelmente a si mesmo.
Dessa forma, para que a saúde e a plenitude da vida se instalem em nós, analisemos mais detidamente por quais valores, emoções e comportamento estamos conduzindo nossa existência.
Ninguém na vida poderá se queixar de ser vítima de outrem, a não ser de si mesmo. Ainda que não nos apercebamos das armadilhas em que porventura caiamos, todas foram, direta ou indiretamente, armadas por nós mesmos.
* * *
Todo e qualquer tipo de sofrimento sempre constitui informação da vida a respeito de algo, no indivíduo, que está necessitando de revisão, de análise, de correção.
Vige, no Universo, a ordem, que se deriva de Deus, e toda vez que há uma agressão ao seu equilíbrio, aquela que a desencadeia sofre-lhe o inevitável efeito, que impõe reparação.
Quando nos disponhamos à renovação, alterando nossa conduta emocional, muitos sofrimentos podem ser amainados ou afastados.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com pensamentos do cap. 18, do livro Iluminação Interior, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 10.8.2012.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012




PERDÃO

"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." - Lucas, cap. 23 - v. 34

A falta de perdão, ou seja, o ressentimento acalentado é uma das maiores causas da
insanidade mental que acomete o homem.
O rancor é sentimento que acompanha o homem de vida em vida - é um espectro que
o assombra indefinidamente !
Perdoemos, entendendo que, de fato, os que nos ferem não sabem o que fazem.
Não fiquemos a ruminar vingança contra quem quer que seja.
Perdoar é esquecer e desejar que o outro seja feliz, mas desejar com toda a sinceridade.
Se for o caso, e na maioria das vezes é, tenhamos a humildade de pedir perdão a quem
magoamos.
Para seguir adiante, na direção da luz, o coração precisa estar livre.
Todo vínculo fora do amor é algema.
Não nos prendamos aos cipoais do caminho, nas infelizes questiúnculas nascidas do
amor-próprio exacerbado.
Quem se sente ofendido e magoado é magoado e ofendido em seu orgulho.
Toda pessoa que realmente se sente ofendida é porque estava necessitando de uma
quebra na coluna dorsal de sua vaidade.
Odiar é sempre a maneira de enlouquecer mais facilmente.
Sigamos, pois, adiante, não indiferentes e insensíveis, mas imperturbáveis ante os
obstáculos naturais de um orbe de provas e expiações.
Não esperemos ser ofendidos para perdoar, pois a árvore do perdão, o tempo todo,
deve estar sempre carregada de frutos.

(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)