HISTÓRIA DA IGREJA
(060) INVESTIDURA
!
Ano 1122.
A Concordata
de Worms (Pactum Caliixtinum) foi
formulada e aprovada pelo papa Calisto II (1119-1124) e o Imperador Henrique V para arrumar a
controvérsia sobre a investidura dos prelados.
Nesta
Concordata ficou estabelecido que o Imperador podia investir prelados com
símbolos de autoridade temporal, mas não tinha direito de os investir com
autoridade espiritual, a qual é reservada à Igreja, e o Imperador não pode
interferir na eleição papal.
Foi esta a
primeira Concordata da História.
Ano 1123.
Realizou-se
o Concílio Ecuménico de Latrão I, (Calisto
II) o primeiro deste género no Ocidente. Estiveram presentes cerca
de 300 bispos; fizeram-se sessões
entre 18 de Março e 6 de Abril.
Foram
aprovadas as condições da Concordata de Worms a respeito da lei da investidura
dos prelados e foram também aprovadas as medidas de reforma em 25 Cânones ou Decretos.
INVESTIDURA
Falando de maneira geral a Investidura era, nos século XI e XII,
o processo regular e legal (e às
vezes com muita pompa) pelo qual um superior tomava o controlo sobre um
subordinado.
Todavia o problema da Investidura apareceu quando certos
Bispos ou Abades assumiam os seus ofícios sagrados, envolvendo algumas vezes a
administração de grandes quantidades de terras.
Muitas vezes este aspecto temporal do seu mister estava no
controlo de senhores leigos.
Com o tempo, estes senhores leigos exigiam o direito de
apontar e nomear os religiosos para os ofícios ligados às terras com o
indesejável resultado de que os ofícios dos religiosos não ficavam
espiritualmente bem qualificados, mas antes se prendiam à família e aos amigos
dos senhores.
Vários métodos foram propostos para proteger os direitos da
Igreja na escolha e nomeação dos seus chefes, satisfazendo ao mesmo tempo os
pedidos e as regras dos senhores leigos.
Estes problema da Investidura existiu sobretudo da parta
dos reis, que se queriam impor à Igreja no direito de escolher os bispos, às
vezes com alguma violência.
Isto durou até à Concordata de Worms, também chamada Pactum Callixtinum, que foi negociado
intensamente durante várias semanas entre a Santa Sé e o Santo Império Romano,
sobre o direito de eleger os bispos para certos
territórios.
Em Setembro de 1122,
a Concordata de Worms foi conseguida entre o papa Calisto II (1119-1124) e Henrique V, e assim
os papas ficaram com o direito de eleger os bispos sem interferência do
Estado.
PACTUM CALLIXTINUM
Expressão Latina que se refere a uma Concordata entre o Imperador Romano
Henrique IV e o papa Calisto II (1119-1124), em que se pôs termo à Lei
da Investidura, isto é, do controlo do Estado sobre a nomeação de ofícios
eclesiásticos.
Foi feito em Setembro de 1122 e
confirmado pelo 1° Concílio de Latrão em
Março de
1123.
Esta concordata é normalmente conhecida por Concordata de
Worms.
-- Direito de Investidura e Reforma
Gregoriana.
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